Você sabe como investir em uma startup? Nós podemos te ajudar!

Se perguntar hoje, você saberia como investir em uma startup? Saiba que, apesar de todas as incertezas causadas pela pandemia da Covid-19, estes negócios inovadores estão entre os investimentos preferidos pelos brasileiros. Essa tendência pode ser explicada por fatores como a volatilidade do mercado e a queda da taxa de juros, o que levou investidores a buscarem ativos mais rentáveis, ainda que estes mais arriscados que os tradicionais para aportarem suas reservas financeiras. Mas afinal: você sabe quais são as vantagens de investir em uma startup? E, especialmente, como investir em uma startup? Vamos detalhar um pouco mais sobre essa tendência de mercado nesse artigo e quais suas vantagens.

Como já falamos aqui mesmo no blog, os investidores iniciais são estratégicos para a consolidação de um novo negócio, pois eles são a base de apoio do empreendedor. Além do aporte financeiro, eles entregam à startup o chamado smart money, que são seus conhecimentos especializados em gestão de negócios. Essa expertise é fundamental para capacitar os empreendedores em áreas como administração, marketing, finanças, dentre outras relacionadas à inteligência estratégica de um negócio. 

Em muitos casos, o ‘dinheiro inteligente’ é fundamental para consolidar o modelo de negócio dessa nova organização, pois o investidor agrega mentoria e experiência de mercado, além de networking qualificado. No entanto, quem for investir em uma startup precisa ter em mente que a principal característica desse modelo é a rentabilidade de futuro, a médio/longo prazo – essa é a principal diferença com relação aos investimentos tradicionais como é o caso da renda fixa. 

Especialistas do setor estimam que os primeiros resultados em investimentos de risco como como é o caso do aporte em startups possa surgir somente após um período entre seis e oito ano depois dos aportes iniciais. Abaixo vamos falar um pouco mais sobre as formas de investimento existentes no mercado para este segmento.

E quais são as formas de investir em uma startup?

Como falamos acima os aportes em negócios inovadores estão em alta. No entanto para que você possa investir em startups, é preciso conhecer primeiramente cada um dos modelos disponíveis no mercado, e verificar qual está mais aderente ao seu perfil de investidor. Inclusive nós da VENTIUR podemos te auxiliar nessa questão. Isso porque existem diferenças entre os tipos de aportes financeiros que você poderá fazer como veremos a seguir: 

Corporate Venture Capital (CVC)

Esse modelo pode ocorrer por meio da aquisição de participação minoritária, onde o controle permanece com os empreendedores (falaremos um pouco mais desse modelo ainda nesse texto).

Venture Capitals (VCs)

Investem em startups que já aprovaram seu modelo de receita e optam por negócios em estágios mais avançados.

Private Equity

Essa modalidade diz respeito aos fundos que investem diretamente nas empresas, considerando métricas financeiras, como o EBITDA (sigla em inglês para Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization) – indicador que mede a geração de recursos brutos de uma empresa, sem contar o desconto de eventuais impostos e lucros de investimentos.

Crowdfunding (investimento coletivo)

Consiste na troca de participação societária por aporte de recursos, onde o capital mínimo acaba sendo menor que os valores tradicionais, e permite que mais pessoas possam investir. Inclusive a Raks, startup acelerada pela VENTIUR, está em nova rodada de captação por meio deste tipo de investimento.  

Investidores-anjo 

Investem seu próprio capital em startups em estágio inicial, atuando de maneira ativa para agregar valor estratégico para esses negócios.

CVC aposta na inovação corporativa para incentivar a investir em startups

O Corporate Venture Capital pode ser feito ainda por meio da aquisição de controle parcial/total da organização. Cabe salientar que existem CVCs especializados em investimento para startups de estágio inicial e aqueles destinados a empresas mais avançadas.

Outra particularidade deste modelo de investimento em capital de risco, é que este é passível de falhas no processo. Nesse contexto é preciso mitigar o risco e definir estratégias para contornar eventuais problemas durante a trajetória. Porém, é preciso ter clareza que apenas algumas das apostas poderão trazer resultados relevantes – e são justamente essas que irão compensar o desempenho não tão satisfatório das demais que estão sendo investidas.

Como investir em uma startup?
Relação entre investidores e startups são mais próximas, estabelecendo conexões que geram impacto financeiro e intelectual nos negócios.

Ainda quando falamos de estratégia para as empresas, quando estas realizam um aporte financeiro deste tipo, buscam identificar sinergia com o seu novo investimento. Essa conexão permite que a organização estabelecida busque na startup alternativas para eficientizar seu processo e, dessa maneira, ampliar seu volume de negócios e/ou ramo de atuação.

Projeções da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), indicam que a indústria de CVC deve crescer ainda mais no País nos próximos anos. “Isso acontecerá porque as iniciativas de CVC irão equilibrar o desejo de grandes empresas por resultados imediatos e estratégias de longo prazo”, comentou Rosario Cannata, coordenador do Comitê de CVC da ABVCAP.

Startups devem seguir na preferência dos investidores 

Em 2021 os investimentos em startups atingiram recorde histórico – US$ 9,4 bilhões foram investidos em startups do País, segundo relatório Inside Venture Capital, da plataforma Distrito. Esse montante é mais do que o total recebido nos cinco anos anteriores somados. O levantamento indica que grande parte desse montante se deve ao aumento do interesse de grandes gestoras globais de capital de risco pela América Latina, em especial pelo Brasil. 

Por aqui o setor de fintechs foi o que recebeu o maior volume de investimentos de Venture Capital (VC) no ano passado – US$ 3,7 bilhões foram aplicados em startups de serviços financeiros. Nesse contexto, ocorreram os chamados mega rounds  (investimentos acima de US$ 100 milhões em startups), tendo o Nubank recebido a cifra de US$ 1,15 bilhão em aportes financeiros.

No ano passado se destacaram os chamados ‘unicórnios’ – startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. Hoje o Brasil tem 20 unicórnios, sendo que entre os mais conhecidos estão, além do próprio Nubank, IFood, 99 Pop, Loggi, Gympass e PagSeguro. E as projeções para os próximos anos seguem bastante otimistas. 

Expectativa da Associação Brasileira de Startups (ABStartups) é que o Brasil possa alcançar o número de 100 unicórnios (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão) até 2026. Em todo o mundo, o volume de aportes financeiros em startups em 2021 chegou a US$ 621 bilhões – aumento de de 111% em relação ao ano anterior. 

VENTIUR já investiu em mais de 70 startups!

A VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil e está sediada no polo tecnológico da Unisinos, o Tecnosinos, em São Leopoldo/RS – nosso processo de aceleração potencializa a atitude empreendedora, estimulando a capacidade de execução, experimentação e co-criação. Carregamos a inovação em nosso DNA e buscamos mais do que bons negócios, ótimos empreendedores dispostos a impactar o mercado. 

Desde 2013 já investimos em mais de 70 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 300 milhões, e avaliamos mais de 3,5 mil startups de diversas regiões brasileiras – também contabilizamos um total de quatro exits até o momento (processo que ocorre quando uma startup é vendida a outra empresa). Atualmente estamos com processo de seleção em curso, o #GoHard15, onde iremos selecionar novas startups para receberem aportes financeiros.

Ainda falando em números, já captamos e investimos R$ 25 milhões, e contamos com mais de 200 investidores e 80 mentores. Para obter mais informações sobre os programas de aceleração e investimento em startups da VENTIUR, pode entrar em contato com nossa equipe. Para ficar atualizado sobre as notícias e tendências sobre empreendedorismo e inovação, siga a Ventiur nas redes sociais.

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Aclamadas pela comunidade científica, as Deep Techs estão sob o mesmo guarda-chuva de empresas criadas a partir de disrupções em áreas como biotecnologia, engenharia e arquitetura de dados, genética, matemática, ciência da computação, robótica, química, física e tecnologias mais sofisticadas e profundas. São startups que propõem inovações significativas para enfrentar grandes problemas que afetam o mundo.

 

Por mais que tentar chegar a uma definição possa parecer um exercício bastante ousado, quando falamos de uma área de tamanho conhecimento e aplicação, negócios que se enquadram dentro deste conceito, tratamos de soluções com alto valor agregado, que irão impactar positivamente não só um grupo determinado específico de pessoas, mas que podem mudar o mundo.

 

Para fomentar ainda mais o setor e auxiliar nesse crescimento, o Delta Capital abriu inscrições para selecionar Deep Techs. A chamada inicia dia 22/11 e vai até 10/12, não perca tempo e inscreva-se aqui!

 

 Em breve conheceremos as iniciativas selecionadas.