Startup unicórnio: o que é isso que toda startup quer ser?

Startup Unicórnio, o que será isso? Será que há relação com aquele animal semelhante a um cavalo, que segundo a mitologia contava com um cifre e era muito raro de ser encontrado? Bem, no mundo dos negócios, quando falamos de uma startup unicórnio, nos referimos a uma outra mitologia, ainda rara, mas que é a do sucesso.

A verdade é que o ecossistema das startups não para de crescer, evoluir e criar novos conceitos. Se você ainda não ouviu falar dos “unicórnios”, continue lendo e descubra mais sobre esse conceito de negócio moderno e lucrativo. Conheça sua definição, origens, características e como investir em uma startup. Boa leitura!

O que é startup unicórnio?

Uma startup unicórnio é aquela empresa que alcançou uma avaliação de mercado maior do que US$ 1 bilhão mesmo antes de abrir o seu capital na bolsa de valores, ou seja, o IPO (Initial Public Offering).. E sua principal característica é a inovação no segmento em que atua.

Esse tipo de empresa baseia-se em um novo modelo de negócios, com significativa participação de mercado, o que permite que a startup unicórnio se torne uma grande potência internacional, sem que sua estrutura esteja ainda totalmente consolidada.

De acordo com a empresa de pesquisas americana CB Insights, há 531 unicórnios no mundo atualmente. Desses, 147 surgiram entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2021. Durante esse período, três novos unicórnios nasceram em território brasileiro.

Origem do nome unicórnio para startups

Em novembro de 2013, Aileen Lee, fundadora da Cowboy Ventures, foi a primeira pessoa a usar o termo. Ela se referia a uma empresa de tecnologia que atinge o valor de um bilhão de dólares em algumas etapas do seu processo de captação. 

De acordo com Aileen, esses “unicórnios” costumavam ser um mito ou uma fantasia. No entanto hoje, essa mitologia já faz parte do cenário econômico mundial.

Unicórnios brasileiros

A realidade desse modelo de negócio no Brasil vem crescendo. Segundo a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), no país existem 13.182 startups, divididas entre 77 comunidades. Um aumento percentual de 31% se comparado a 2018, quando eram 10 mil empresas. Desse montante, até  Jan/2021 dezesseis startups brasileiras se tornaram bilionárias, veja quais são:

99

A 99 é um aplicativo de mobilidade criado em São Paulo em 2012. Tornou um unicórnio em janeiro de 2018, quando foi comprada por US$ 1 bilhão pelo grupo chinês Didi Chuxing. O pagamento total foi de US$ 600 milhões, pois a empresa chinesa já contava com participações na startup antes de comprá-la.

PagSeguro

Do grupo UOL, a PagSeguro é uma empresa de meios de pagamento. Se transformou em um unicórnio em janeiro de 2018, quando abriu seu capital na bolsa de valores de Nova York. Para se ter uma ideia do tamanho do negócio, no fim do primeiro dia de mercado, a PagSeguro estava avaliada em US$ 9,2 bilhões. Atualmente vale US$ 15,44 bilhões.

Nubank

Considerada um “decacórnio”, que é uma startup que vale mais de US$ 10 bilhões, funciona na prática como um banco, mas é uma instituição virtual de pagamentos.A Nubank passou da marca de US$ 1 bilhão em março de 2018, depois de receber investimentos de fundos da China e da Rússia. Transformou-se no primeiro decacórnio brasileiro em julho de 2019.

Stone

Também atua no ramo das maquininhas de cartão e abriu espaço em um setor controlado pelas empresas a Rede e Cielo. Em 2018, quando abriu seu capital na bolsa de valores de Nova York, tornou-se um unicórnio.

Arco Educação

A Arco oferece um sistema educacional presente em 1.400 escolas pelo Brasil, trazendo diversos elementos de ensino a distância, como videoaulas e livros digitais.Começou a expandir em 2014, com a chegada do fundo americano General Atlantic, que detém um quinto da empresa. Na bolsa eletrônica Nasdaq, a Arco captou R$780 milhões, vendendo 25% de suas ações.

iFood

O iFood, aplicativo de delivery, recebeu um aporte de US$ 500 milhões dos fundos Naspers e Innova Capital. A startup tornou-se um unicórnio e a Movile, sua dona, foi no mesmo embalo tornou-se outro. Uma curiosidade é que a Movile, também investe em startups como Sympla e a Playkids.

Loggi

A Loggi é uma empresa de entregas que contou com um aporte de US$ 150 milhões do grupo japonês Softbank. O montante fez com que a startup chegasse ao nível bilionário em junho de 2019.

Gympass

 A Gympass oferece um plano de assinatura em academias, e hoje atua em 14 países. Tudo começou uma semana depois da Loggi, com mais um aporte do SoftBank e do General Atlantic, um fundo americano. O valor investido foi de US$ 300 milhões, transformando o negócio em um unicórnio em junho de 2019.

QuintoAndar

O QuintoAndar atua atendendo o setor de aluguéis de imóveis, prometendo um serviço sem burocracia, fiador ou caução. Presente em 25 cidades brasileiras e fecha 4,5 mil contratos por mês. Em setembro de 2019, a empresa recebeu US$ 250 milhões do SoftBank e do fundo americano Dragoneer.

Ebanx

A Ebanx permite que empresas estrangeiras como Spotify, Airbnb e Aliexpress vendam produtos e serviços no Brasil, cobrando em moeda local. Criada em 2012, tornou-se um unicórnio em outubro de 2019, quando recebeu um aporte do fundo de private equity FTV, do Vale do Silício.

Wildlife

 A startup produz jogos eletrônicos gratuitos para smartphones. Em dezembro de 2019 ganhou o selo de unicórnio após o aporte de U$$ 1,3 bilhão do fundo americano Benchmark Capital. Hoje a Wildlife tem escritórios em quatro países, e seus jogos estão entre os mais baixados para os sistemas Android e IOS.

Loft

No ramo de compra e venda de imóveis, a Loft tornou-se um unicórnio com apenas 16 meses de operação. Graças a um investimento feito por fundos estrangeiros.

VTEX

Oferece uma plataforma de e-commerce onde qualquer empresa pode construir sua loja virtual. O negócio contou com uma expansão de 43% nos últimos 5 anos e um faturamento de R$180 milhões. Em setembro de 2020, recebeu um aporte de US$ 225 milhões, atingindo o valor de mercado de US$ 1,7 bilhão.

C6 Bank

O C6 Bank é uma fintech que oferece conta digital sem a cobrança de taxas, com abertura via aplicativo. Em dezembro de 2020, o negócio tornou-se unicórnio com valor de mercado avaliado em US$ 2,1 bilhões.

Creditas

Startup de serviços financeiros, fornece crédito com garantia imobiliária e automotiva e taxas reduzidas. Em dezembro de 2020, recebeu aporte de US$ 255 milhões na rodada liderada pelo LGT Lightstone e acompanhada pelo Softbank e Kaszek Ventures, sendo avaliada em US$ 1,75 bilhão.

MadeiraMadeira

E-commerce de móveis e decoração, já recebeu investimento da Monashees, Kaszek Ventures, E.bricks Ventures e FlybridgeCapital Partners. Em janeiro de 2021, a startup anunciou um aporte de US$ 190 milhões liderado por SoftBank e Dynamo, o que deixou a empresa avaliada em mais de US$ 1 bilhão.

 

Startups brasileiras que podem virar unicórnios 

Ainda no cenário nacional, há algumas startups para ficar de olho. Aspirantes a tornarem-se unicórnio, a lista envolve negócios  como as fintechs, empresas de e-commerce, área da saúde, marketing  e transporte. Confira a relação:

Buser

Oferece serviços de compras de passagens de ônibus para viagens intermunicipais. O aporte de R$ 300 milhões, liderado pelo Softbank, pode transformar a startup em um unicórnio.

Cargo X

A startup promove viagens mais eficientes conectando empresas e caminhoneiros. A transportadora, que tem entre seus investidores a Goldman Sachs e Valor, planeja um crescimento de 20% no ano investindo em marketplace e serviços financeiros.

Conta Azul

Realizando serviços de gestão financeira na nuvem para empresas de pequeno e médio porte, a startup recebe investimentos desde sua fundação, em 2008,  do Ribbit Capital, Monashees, Valar Ventures e Tiger Global Management.

Dr. Consulta

Realiza atendimentos médicos e exames a preços populares. Entre seus acionistas estão  Jorge Paulo Lemann e Nizan Guanaes. Possui um grande mercado, pois apenas 25% da população conta com planos de saúde.

Neon

Fintech brasileira que oferece abertura e movimentação de contas-correntes digitais, emissão de cartões de créditos e investimento em plataforma digital. Contou com R$ 400 milhões do fundo General Atlantics e do Banco Votorantim. Seu ritmo acelerado de crescimento é um indicativo de que logo poderá atingir a cifra dos bilhões. 

Olist

Atuando com e-commerce e marketplace, tem como plano passar de 7 mil para 100 mil lojistas nos próximos dois anos. SoftBank, Redpoint eventures e Valor Capital Group já investiram no negócio.

Resultados Digitais

Propõe soluções em marketing digital para pequenas e médias empresas atraírem e fidelizarem clientes. Teve aporte de R$ 200 milhões do fundo norte-americano Riverwood Capital, e atrai atenção de muitos investidores pelo potencial de mercado..

Como investir em uma startup?

Investir em uma startup é como qualquer outro tipo de investimento. Ou seja, é preciso analisar quanto investir, qual o retorno esperado e qual o risco que isso implica. Assim, a possibilidade de fazer parte do próximo ‘hype’ tecnológico não deve ser um palpite.

No entanto, não há como saber se a startup escolhida virará de fato um  unicórnio. Mas por razões óbvias, o investimento pode ser muito mais lucrativo quando o negócio ainda não está na casa dos bilhões. 

Por isso a Ventiur analisa os grandes talentos desse ecossistema de inovação e reúne aqueles mais promissores. Assim, um investidor que decide entrar para esse universo, contará com uma participação em cada um desses negócios, que dispõem de amplo suporte na gestão através da aceleradora.

A Ventiur tem como objetivo apoiar empreendedores diferenciados,  auxiliando-os a transformar suas ideias em negócios de crescimento exponencial. A aceleradora mobiliza uma qualificada rede de investidores, que aporta recursos financeiros e smart money, apoiando empreendedores com mentorias e conexões de negócios.

Por isso, ao decidir investir com a Ventiur, você conta com autonomia para valorizar seu investimento, além de riscos reduzidos a partir de um processo de governança, controles administrativos e suporte legal. 

Isso somado a um grande potencial de rentabilidade, uma vez que as startups passam por um minucioso processo de seleção, capacitação e acompanhamento constante até o desinvestimento.

Quer saber sobre oportunidades de investimento em startups? Fale com a gente, estamos te esperando!

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Aclamadas pela comunidade científica, as Deep Techs estão sob o mesmo guarda-chuva de empresas criadas a partir de disrupções em áreas como biotecnologia, engenharia e arquitetura de dados, genética, matemática, ciência da computação, robótica, química, física e tecnologias mais sofisticadas e profundas. São startups que propõem inovações significativas para enfrentar grandes problemas que afetam o mundo.

 

Por mais que tentar chegar a uma definição possa parecer um exercício bastante ousado, quando falamos de uma área de tamanho conhecimento e aplicação, negócios que se enquadram dentro deste conceito, tratamos de soluções com alto valor agregado, que irão impactar positivamente não só um grupo determinado específico de pessoas, mas que podem mudar o mundo.

 

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