Por Priscilla Mella | Fotos: Priscilla Mella
Recentemente a Ventiur convidou seus investidores para uma sessão de design thinking com o intuito de estruturar, cocriativamente, o novo modelo de clube de investidores da aceleradora. A prática é muito eficaz e pode ser usada em empresas de todos os portes, algumas das diretrizes de como usar e quando usá-la será trazida aqui. Se sua empresa tiver problemas como falta de planejamento, ideias desestruturadas e dificuldades para inovar é uma boa hora de pensar na técnica para ela.
É muito comum encontrar organizações que carecem de estratégias bem delineadas, o que acaba causando todos os problemas citados anteriormente. A solução encontrada por algumas dessas empresas é a aplicação do conceito de design thinking.
HISTÓRIA
A palavra foi usada em 2009 para explicar o sucesso da Ideo. O CEO da empresa, Tim Brown, usou um caminho diferente do normal e hoje a empresa é uma das dez mais inovadoras do globo. O design thinking é uma ferramenta de inovação poderosa e aborda problemas comuns de negócio sob diversas perspectivas. Antes disso, o design era usado apenas para desenhar novos produtos e agora está sendo aplicado na criação e no desenvolvimento de soluções de negócios inéditos – levando sempre em consideração como produtos são usados ou qual o valor que representam para os usuários. No conceito, houve uma migração do design do nível tático e operacional para o estratégico.
ONDE APLICAR
O grande trunfo do design thinking é ser aplicável em empresas de qualquer porte, já que lida com questões de gestão e de problemas enfrentados em todos os tipos de organizações. O design thinking é aplicado predominantemente na gestão e no uso de algumas técnicas que designers usam há muito tempo para resolver problemas relacionados a sua área. Ao mesmo tempo que designers trabalham com restrições e como solucioná-las, os design thinkers desenvolvem soluções com criatividade. Isso só é possível porque com a técnica o foco é desviado do problema em si para um projeto.
COMO FUNCIONA
A técnica consiste em trabalho em grupo e talvez não (exatamente) como você deve estar imaginando. As ideias devem ser geradas em conjunto, mas com as pessoas são impactadas por elas. Uma boa maneira de fazer isso é desenvolvendo protótipos e testando-os durante todo o processo. A busca não pode ser por uma solução certa, definitiva e que não possa ser substituída, mas o próprio caminho conduz os participantes a encontrarem a solução ideal com foco em pessoas, acima de tudo. O ingrediente para o sucesso de produtos desenvolvidos sob o conceito é a participação do futuro consumidor na concepção do novo produto – seja ele desenvolvido do zero ou aprimorado. Esse trabalho não é fácil e exige do profissional o pensamento integrativo, que seja capaz de contemplar todos os lados da questão, mesmo que aparentemente opostos.
INVESTIMENTO NECESSÁRIO
O design thinking não exige investimentos altos. O foco é a geração de ideias sem juízo de valor, a experimentação, a prototipagem rápida e o processo de cocriação. O investimento maior será treinar os colaboradores para usar as ferramentas e incutir na equipe a ideia de que todas as ideias são válidas – desde que criativas.
Se você quer implementar o conceito de design thinking na sua empresa precisa primeiro saber se ele é compatível com a cultura organizacional. Implementar o conceito exige trabalho árduo de toda a equipe e precisa se tornar rotina na resolução de problemas.
Por meio das ferramentas do design thinking a empresa tende a encontrar soluções mais assertivas e com isso aumentar a retenção de clientes e o valor da marca diante dos concorrentes.
Pronto para aplicar o conceito na sua empresa? Entre em contato!
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