Você está por dentro do ecossistema de inovação do Rio Grande do Sul? Em 2022, o estado teve muito a comemorar: pelo segundo ano consecutivo, conquistou a primeira posição no ranking de inovação dos estados brasileiros, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP).
Lançado em setembro, o relatório visa gerar diagnósticos e direcionamentos para a atuação de líderes públicos estaduais. Assim, o RS despontou na primeira posição com base em cinco indicadores: Investimentos Públicos em P&D, Patentes, Bolsa de Mestrado e Doutorado, Empreendimentos Inovadores e Pesquisa Científica.
Com enorme potencial na inovação, o RS vem atraindo muitos olhares – sobretudo depois de sediar o importante evento South Summit. Assim, para que essa conquista não passe despercebida, reunimos informações importantes para trazer mais contexto sobre o atual ecossistema de inovação gaúcho.
Um contexto do ecossistema de inovação do RS
Todo grande ecossistema de startups no mundo possui um grande evento. Assim, o South Summit – um dos maiores eventos globais de inovação – chegou para ajudar a difundir a cultura do empreendedorismo no Rio Grande do Sul.
Considerado até mesmo um programa de política pública para o estado, ele traz mais do que conhecimento, mas conexões. Na última edição, o evento oportunizou mais de 70 fundos de investimentos, fazendo do South Summit mais do que um ambiente de destino de empreendedores, mas uma bandeira que atrai olhares de investidores de todo o país.
De acordo com o startupbase, ambiente da Abstartups que divulga conteúdos completos sobre startups e universo de inovação, atualmente o Rio Grande do Sul possui 1.146 startups – em diferentes estágios de maturidade. Conforme o relatório, isso significa um avanço de 73% em 2022 em relação ao ano anterior.
Com uma fatia de 5,1% entre todas as startups brasileiras, o estado segue atrás apenas de São Paulo (22%) e Minas Gerais (6,57%). Isso consolida o RS como o terceiro maior ecossistema brasileiro, conforme informações do GZH.
Como o RS se tornou o estado mais inovador do país?
A visão que traz a inovação gaúcha é resultado do que chamamos de quádrupla hélice: a cooperação entre poder público, empresas, sociedade civil organizada e universidades. De acordo com o Secretário de Estado de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, Alsones Balestrin, os frutos colhidos resultam dos intensos esforços colaborativos entre as instituições – sobretudo nos últimos quatro anos.
Ainda segundo Balestrin, em entrevista concedida ao podcast Diálogo.RS, “as modernas sociedades exigem ambientes vibrantes de inovação”, onde exista uma aproximação forte entre governo, academia e empresas. Embora isso seja recente no Brasil, o estado do Rio Grande do Sul é um case de sucesso nessa seara.
Uma das iniciativas do poder público gaúcho é o Inova RS, projeto que atua em oito regiões para fomentar a capacidade de articulação entre sociedade, academia e governo. Este último, por sua vez, atua na construção de uma mesa de governança em que todas as figuras agem a partir de uma visão conjunta e compartilhada em prol dos avanços pretendidos.
Alsones Balestrin acredita que os ecossistemas de inovação permitem aos jovens do interior desenvolverem negócios e produtos mesmo habitando as pequenas cidades do estado – sem precisarem, dessa forma, migrar para as capitais. Nesse sentido, ele completa explicando que os empreendedores de hoje têm muito mais oportunidades do que se tinha há trinta ou quarenta anos atrás.
Ecossistema de inovação do RS e um olhar para o futuro
Ao ganhar relevância no setor público, a inovação vem colhendo ótimos resultados e as expectativas para o futuro são positivas. Aliás, recentemente ainda surgiu uma novidade: o avanço da Rede RS Startup, plataforma que visa aproximar instituições que têm papel relevante na criação, atração e desenvolvimento de startups.
Na cerimônia de inauguração, houve a leitura do Manifesto Rede RS Startup. A declaração anunciou o objetivo de o RS se tornar líder nacional de destaque em inovação e startups em dez anos – mirando alto em se tornar uma Startup Nation.
De acordo com Balestrin, nos últimos 18 meses, o estado investiu mais de R$ 112 milhões – o maior investimento histórico promovido ao ecossistema de empreendedorismo e inovação. Ele explica que os resultados devem começar a aparecer após os primeiros 24 meses, o que leva a crer que o próximo ciclo de quatro anos trará consideráveis resultados dos investimentos.
Atualmente, o governo gaúcho coloca a inovação no centro do desenvolvimento, o que fortalece a estratégia de desenvolvimento econômico e social. Além disso, a vinda do South Summit nos próximos anos é uma segurança de que o assunto startups e inovação continuará na pauta, atraindo os melhores olhares para o estado.
A VENTIUR se orgulha de fazer parte dessa revolução
Criada há quase 10 anos em São Leopoldo/RS, a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil. Focada em startups multimercado e empreendedores diferenciados, já avaliamos mais de três mil startups dos quatro cantos do país.
Recentemente, contamos com a parceria de empresas (em programas de Corporate Venture Capital) como a Panvel, +A Educação e o Sicredi, com o desafio de identificar, selecionar e impulsionar startups para ajudar essas empresas a ampliar seus serviços. Aliás, tais empresas mencionadas são ativas no ecossistema do Instituto Caldeira – um hub de inovação que inspira tendência e tecnologia e se destaca no cenário gaúcho.
Ademais, a Ventiur possui parcerias com instituições como a Tecnosinos, Tecnopuc, Pradotech, Instituto Hélice, entre outras, para programas de aceleração e investimentos em startups.
Se você tem um negócio inovador e gostaria de impulsioná-lo, entre em contato com a VENTIUR para conhecer os nossos programas de aceleração e investimentos em startups. E se deseja conferir outros conteúdos, acompanhe a @ventiur nas redes sociais.