De olho nas edtechs, VENTIUR e Grupo +A Educação firmam parceria

Uma parceria entre a VENTIUR Aceleradora e o Grupo +A Educação, visando às edtechs, resultou na criação de um fundo de Corporate Venture Capital (CVC) – modalidade de inovação aberta que tem crescido consideravelmente nos últimos anos. O objetivo desse CVC é acelerar startups do setor educacional, as edtechs. 

A parceria prevê que a VENTIUR ficará responsável pela seleção das startups, e, posteriormente, pelo processo de aceleração. Critérios como inovação, equipe, estágio e modelo de negócio, dentre outros aspectos do negócio, deverão ser analisados durante a seleção. Após a escolha, começa o processo de aceleração das novas startups que inclui, além dos aportes financeiros, o acompanhamento dos mentores da VENTIUR.

Os novos empreendedores deverão participar de bootcamps, reuniões de acompanhamento e eventos de capacitação com foco no desenvolvimento do time. Por sua vez, o Grupo + A Educação será responsável pelos aportes financeiros e irá escolher, dentre as selecionadas pelas Aceleradora, quais serão contempladas com o investimento.

O head de Inovação e Corporate Venture da VENTIUR, Leonardo Mezzomo, comentou que a Aceleradora sempre olhou com atenção para tecnologias na educação, já tendo investido com sucesso neste setor anteriormente.

“Firmar parceria com um líder de mercado como a +A é, em primeiro lugar, uma satisfação e a consolidação do nosso objetivo de compartilhar propósitos e resultados e sempre entregar a melhor rede para as nossas startups aceleradas”,  ressaltou Mezzomo. 

Já  o CEO do Grupo +A, Celso Kiperman, revelou que a expectativa é ter as primeiras startups escolhidas já no início do segundo semestre deste ano.

“Estamos procurando empresas que façam sentido dentro do nosso negócio, que é educação e saúde, mas essa parceria também vai nos ajudar a trabalhar mais ativamente dentro do conceito de inovação aberta”, comentou Kiperman. 

O Grupo +A Educação é uma das principais empresas do segmento educacional brasileiro, tendo sido fundada na década de 1970. O negócio, que iniciou como uma livraria, ao longo dos anos foi ampliado e se tornou uma editora líder na área acadêmica, em especial pelo selo Artmed. Nos últimos anos também agregou ao negócio uma plataforma de educação online, por meio de uma parceria com a empresa Blackboard. O Grupo +A Educação também constitui sua própria plataforma de conteúdo, e investiu em tecnologias educacionais, o que inclui aquisições de startups. 

Mercado de edtechs cresceu durante a pandemia

As edtechs acompanham o crescimento cada vez mais maior de soluções tecnológicas inovadoras em diversos segmentos da sociedade. Essas aplicações têm facilitado a nossa vida, em especial nestes tempos de pandemia da Covid 19. De acordo com levantamento da plataforma de inovação aberta Distrito, as edtechs brasileiras receberam cerca de US$ 22,5 milhões em investimentos no ano passado – aumento de 770% em relação a todo o montante arrecadado em 2020.

Atualmente existem no País 566 edtechs ativas – número 26% superior ao registrado em 2019. Também conhecidas como edutechs, essas empresas desenvolvem soluções inovadoras para a área de educação. Por meio de plataformas virtuais de ensino, aplicativos para dispositivos móveis, objetos de aprendizagem, cursos online, dentre outras ferramentas, estas startups também ganharam destaque durante a pandemia. 

Isso se deve, em especial, à migração das aulas presenciais para ambiente virtual – um dos principais entraves para a educação em tempos de Covid (e as medidas restritivas de circulação de pessoas) foi justamente a comunicação. Para facilitar o processo de ensino, estas plataformas reúnem realidade virtual, inteligência artificial e gamificação. 

Sobre este último item, em especial, o uso da técnica de gamificação consiste em aplicar características presentes em jogos eletrônicos em situações fora do ambiente eletrônico. Para especialistas do setor essa experiência auxilia no processo de ensino, motivando o aluno de uma forma inovadora. Aplicações como esta tem possibilitado, inclusive, a criação de soluções com foco em educação corporativa. Cada vez mais empresas têm buscado iniciativas inovadoras que contribuam para o desenvolvimento profissional de seus colaboradores. 

A boa performance dessas startups têm chamado não apenas a atenção de investidores, mas também de outros setores da sociedade. Em março deste ano três municípios dos estados do Piauí, Ceará e Pernambuco assinaram pela primeira vez um contrato com edtechs utilizando o Marco Legal previsto na Lei Complementar nº 182, de 1º de junho de 2021. O processo foi conduzido pelo Programa Impulsionar, que tem como objetivo apoiar secretarias e escolas municipais no desenvolvimento de estratégias para prevenção e redução de problemas de aprendizagem dos alunos. 

O que é e como funciona o CVC na prática? 

O engajamento por meio de CVC pode se dar através da aquisição de participação minoritária, onde o controle permanece com os empreendedores, ou ainda por meio da aquisição de controle parcial/total da organização. Cabe salientar que existem Corporate Venture Capitals especializados em investimento para startups de estágio inicial e aqueles destinados a empresas mais avançadas.

Nesse contexto, o investidor, além do aporte financeiro, entrega à startup o chamado smart money, que são seus conhecimentos especializados em gestão, os quais incluem administração, marketing, finanças, dentre outros temas relacionados à inteligência estratégica de um negócio. Em muitos casos, o ‘dinheiro inteligente’ é fundamental para consolidar o modelo de negócio dessa nova organização, pois o investidor agrega mentoria e experiência de mercado.

Além disso, o investidor que optar por esse tipo de investimento precisa ter em mente que a principal característica desse modelo é a rentabilidade de futuro, a médio/longo prazo. Especialistas do setor estimam que os resultados podem surgir somente após um período entre seis e oito ano depois dos primeiros investimentos. Além de focar nos objetivos financeiros, o CVC, pode estar atrelado aos objetivos estratégicos da organização investidora, tendo em vista que ao estreitar o relacionamento com iniciativas inovadoras, esta se coloca em posição de vantagem no mercado. 

Quando está alinhado estrategicamente, esse investimento poderá impactar de forma direta ou indireta na performance da empresa, aumentando suas vendas e lucros. A combinação desses resultados gera maior retorno aos investidores. Nesse contexto, além de diversificar seus investimentos e aumentar sua fonte de renda, ela permite que as organizações já estabelecidas possam ter acesso às tendências de inovação presentes no mercado.

E por que investir com a VENTIUR?

Criada em 2013 a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil e está sediada no Tecnosinos, em São Leopoldo/RS. Por meio de nossa rede de parceiros e investidores, já aportamos recursos financeiros e smartmoney em mais de 70 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 400 milhões. Até o momento já contabilizamos um total de quatro exits.

Oferecemos diferentes níveis de serviço, sendo que alguns destes têm focos de atuação e condições de investimento específicas. Se você quer conhecer mais sobre investimentos em startups, aqui mesmo no blog preparamos um pequeno guia prático, onde você poderá esclarecer eventuais dúvidas e conhecer os modelos de aporte financeiro disponíveis no mercado. 

Para mais informações sobre nossos programas de aceleração e investimento em startups, entre em contato com nossa equipe. Para ficar atualizado sobre as notícias e tendências sobre empreendedorismo e inovação, siga a VENTIUR nas redes sociais.

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Aclamadas pela comunidade científica, as Deep Techs estão sob o mesmo guarda-chuva de empresas criadas a partir de disrupções em áreas como biotecnologia, engenharia e arquitetura de dados, genética, matemática, ciência da computação, robótica, química, física e tecnologias mais sofisticadas e profundas. São startups que propõem inovações significativas para enfrentar grandes problemas que afetam o mundo.

 

Por mais que tentar chegar a uma definição possa parecer um exercício bastante ousado, quando falamos de uma área de tamanho conhecimento e aplicação, negócios que se enquadram dentro deste conceito, tratamos de soluções com alto valor agregado, que irão impactar positivamente não só um grupo determinado específico de pessoas, mas que podem mudar o mundo.

 

Para fomentar ainda mais o setor e auxiliar nesse crescimento, o Delta Capital abriu inscrições para selecionar Deep Techs. A chamada inicia dia 22/11 e vai até 10/12, não perca tempo e inscreva-se aqui!

 

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