Crowdfunding ganha destaque entre os investimentos em startups

Como já falamos em outros textos aqui no blog, o aporte financeiro em startups é uma alternativa para os investimentos tradicionais, ainda mais nestes tempos de tantas incertezas no cenário econômico. Nesse contexto, uma modalidade que vem se destacando é o chamado equity crowdfunding, ou investimento coletivo, como veremos abaixo. 

As plataformas digitais dessa modalidade estão sob regulamentação desde 2017 pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sob a Instrução CVM 588. Ela é resultado de dois anos de alinhamento entre a CVM e as principais plataformas de equity crowdfunding do mercado, com o objetivo de estruturar uma norma para esse tipo de investimento. Essa modalidade de investimento consiste na troca de participação societária por aporte de recursos, onde o capital mínimo acaba sendo menor que os valores tradicionais. Um dos diferenciais desse modelo (falaremos um pouco mais abaixo), é que este permite que mais pessoas possam investir naquela empresa a partir de cotas financeiras com valores menores – o investimento individual anual nesse tipo de oferta é de R$ 20 mil. 

Além disso, uma  nova resolução, a CVM 88, deve beneficiar as chamadas open startups – empresas que estão dispostas a interagirem com corporações em movimentos de open innovation. A partir do aumento do limite de captação para R$ 15 milhões por oferta, (antes era R$ 5 milhões),  a mesma startup poderá fazer novas rodadas subsequentes de crowdfunding, permitindo que as plataformas e os investidores possam acompanhá-la de maneira mais próxima – e por  um período maior. 

De acordo com relatório da CVM no ano passado foram captados R$ 188 milhões via equity crowdfunding de investimentos – 123% a mais do que em 2020. Nesse cenário, o crescimento no número de investidores na modalidade em 2021 foi de 139% com relação ao anterior – abaixo vamos detalhar um pouco mais como funciona  essa modalidade de investimento.

E como funciona o engajamento por meio de equity rowdfunding?

Quando uma startup abre uma nova rodada de crowdfunding, deve ser definido um valor-alvo de captação. Por sua vez, o valor mínimo de captação é calculado em dois terços do valor-alvo estabelecido naquela rodada. Quando o índice mínimo de aportes não é atingido, a operação é cancelada e os investidores recebem seu dinheiro de volta. 

Assim como em outros tipos de aporte financeiro, o investidor também espera ter lucro vendendo a sua participação no negócio. No caso desse modelo de financiamento coletivo de startups, em específico, os exits (expressão que se refere ao ponto de saída de uma startup), poderão ocorrer de três maneiras. 

A primeira forma é quando a empresa investida é adquirida por uma outra organização, sendo que a segunda pode ocorrer caso o investidor venda sua participação naquela startup. Por último, o exit pode se dar ainda por meio de uma oferta pública inicial (IPO) daquela startup na bolsa de valores. 

E quais as diferenças com relação aos outros tipos de investimento? 

Os investidores são estratégicos para a consolidação de uma startup, pois eles são a base de apoio do empreendedor. Por isso a escolha correta dos parceiros é tão importante para que sua empresa alcance o crescimento desejado. No entanto, existem diferenças entre os tipos de investimentos com relação ao equity crowdfunding, como veremos abaixo: 

Corporate Venture Capital (CVC)

Essa modalidade de inovação aberta tem crescido consideravelmente nos últimos anos, e têm possibilitado a criação de novos modelos de negócio. O engajamento por meio de CVC pode se dar através da aquisição de participação minoritária, onde o controle permanece com os empreendedores, ou ainda por meio da aquisição de controle parcial/total da organização.

Investidores-anjo

Investem seu capital em startups em estágio inicial, atuando de maneira ativa para agregar valor estratégico para esses negócios. Seu foco principal é nos empreendedores e quais são as chances daquela startup ter sucesso. 

Venture Capitals (VCs)

Investem em startups que já aprovaram seu modelo de receita. Também com foco nos fundadores, de forma geral, os VCs analisam de maneira mais criteriosa o desempenho daquela empresa e optam por negócios em estágios mais avançados.

Private Equity

Essa modalidade diz respeito aos fundos que investem diretamente nas empresas. Nesse modelo, além da de receita, são consideradas principais métricas financeiras, incluindo o EBITDA, que são os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, fluxo de caixa, e a taxa de retorno que aquele negócio pode alcançar.

E porque investir com a VENTIUR?

A VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil e está sediada no polo tecnológico da Unisinos, o Tecnosinos, em São Leopoldo/RS – nosso processo de aceleração potencializa a atitude empreendedora, estimulando a capacidade de execução, experimentação e co-criação. A Aceleradora aposta em startups multimercado, com foco em empreendedores diferenciados, alta capacidade de execução e resiliência, e com brilho nos olhos.

Em mais de nove anos de atuação, a VENTIUR contabiliza até o momento um total de oito exits – expressão que se refere ao ponto de saída de uma startup. Isso acontece quando o empreendimento é adquirido por outra empresa/organização de maior porte. Além disso, a aceleradora já investiu em mais de 75 negócios inovadores, avaliados em mais de R $300 milhões. Oferecemos diferentes níveis de serviço, sendo que alguns destes têm focos de atuação e condições de investimento específicas. 

Se você quer conhecer mais sobre investimentos em startups, aqui mesmo no blog preparamos um pequeno guia prático, onde você poderá esclarecer eventuais dúvidas e conhecer os modelos de aporte financeiro disponíveis no mercado Quer conhecer mais sobre os programas de investimento e aceleração de novos negócios da VENTIUR? Entre em contato com nossa equipe.

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