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Como funciona o processo de seleção para startups em aceleradoras?

Como funciona o Processo de Seleção para Startups e 5 dicas para o seu negócio se destacar

Startups passam por inúmeros desafios em todos os estágios desde sua concepção e, segundo estatísticas, 90% delas não conseguem sobreviver. Um dos motivos é a falta de recursos para que os resultados sejam impulsionados e, assim, participar de processos de seleção é fundamental para aumentar as chances do negócio ganhar tração. O processo de seleção para startups é realizado por aceleradoras, um modelo inovador  que surgiu para ajudar os empreendedores a desenvolverem e consolidarem suas empresas. Assim, para atingir alto potencial, elas auxiliam esses profissionais por meio de investimento, mentoria e capacitação. Existe uma barreira inicial chamada “breakeven point”, que se trata de uma métrica importante para entender quando uma empresa dará lucro. Nesse sentido, para quebrar essa barreira, ter acesso aos recursos necessários e empreender uma jornada de sucesso, pode ser fundamental  a busca do auxílio de uma aceleradora. Para entender como evitar a estagnação, eliminar gargalos e garantir o crescimento exponencial do seu negócio, leia este conteúdo sobre como funciona um processo de seleção para startups. Como funciona o processo de seleção para startups? Todo empreendedor tem o objetivo de avançar e tornar sua marca amplamente reconhecida, porém, um empecilho sofrido é a dificuldade na atração dos recursos. Por esse motivo, é importante conhecer modelos de processo de seleção para startups e saber como se destacar entre as empresas inscritas. As etapas do processo de seleção que trouxemos são as utilizadas no processo da VENTIUR. Em geral, consiste nos 5 passos que você vai acompanhar:: 1. Formulário online Para participar de um programa de aceleração, o primeiro passo é fazer a inscrição da startup através do formulário online. É nesta etapa que você fornece as informações sobre a empresa para que a aceleradora avalie se ela está apta para seguir os próximos passos. O formulário de inscrição da VENTIUR é denso e prioriza empreendedores que estão realmente engajados em receber apoio em seus negócios. Por isso, a VENTIUR – assim como as aceleradoras em geral – costumam trabalhar com um limite de startups que serão selecionadas para as próximas etapas. Leia também: Conheça o processo de aceleração da VENTIUR. 2. Entrevista remota com o time da aceleradora Se a startup foi chamada para a entrevista remota, significa que ela despertou a atenção da aceleradora e demonstrou uma ideia valiosa de inovação – além de certas habilidades de entrega do produto. Aquelas que não foram chamadas recebem um retorno com feedback. Na entrevista remota, a aceleradora vai buscar entender com mais clareza como funciona a startup, esclarecer dúvidas e conhecer as pessoas por trás do projeto. Aliás, o foco principal desta etapa é estabelecer esse contato pessoal com os empreendedores e equipe. A entrevista tem duração de cerca de 30-45 minutos e, após esta etapa do processo de seleção para startups, o número de empresas participantes tende a cair consideravelmente; 3. Warmup / Fast Track O Warmup é uma etapa do processo de seleção para startups que visa estabelecer uma conexão mais profunda entre os empreendedores e a aceleradora. A partir da proposta de desafios e dinâmicas com a equipe da aceleradora – bem como com os mentores e investidores –, é possível capacitar, avaliar e validar hipóteses. A fase dura de 30-45 dias, é considerada um momento de pré-aceleração e as startups com melhor desempenho são selecionadas para o Pitchday. Agora, vamos considerar as startups cujas hipóteses já foram validadas e seus processos definidos. Na VENTIUR, elas passam pelo Fast Track, que dura cerca de 15-20 dias, etapa alternativa que consiste em reuniões para conhecer o negócio em detalhes, determinando se a startup está apta para seguir avançando no processo. Obs.: Depois de passar pela entrevista, a VENTIUR fica responsável por avaliar e sinalizar ao empreendedor se ele irá seguir no Warmup ou Fast Track. 4. Pitchday O Pitchday é o evento em que o empreendedor deve encantar o grupo de investidores com o projeto e mostrar que está apto para receber o investimento. Durante a apresentação do pitch no processo de seleção para startups da VENTIUR, os investidores têm acesso a um relatório com as validações feitas no Warmup. A etapa do Pitchday é decisiva e pode ser um divisor de águas na história da startup que deseja ser acelerada. 5. Negociação e contrato A etapa de negociação consiste no fechamento dos termos da negociação, isto é, a alocação de investimento, ajuste de equity e termos finais. Já o contrato estabelece o estudo de Due Diligence e assinatura do Acordo de Investimento. Após este passo final do processo de seleção para startups – negociação e contrato –, a empresa está oficialmente apta a participar do processo de aceleração. Como se destacar no processo de seleção de uma aceleradora de startups? 5 dicas para ter sucesso Agora que você já conhece as 5 etapas comuns do processo de seleção para startups em aceleradoras, chegou a hora de saber como ter sucesso no processo. Diferentemente do que alguns empreendedores talvez possam imaginar, cada uma das etapas é extremamente relevante para demonstrar o valor do negócio. E tudo já começa no ato da inscrição! Veja: 1. Fazer uma inscrição que impressiona A inscrição serve para que a aceleradora entenda os empreendedores, a equipe e sua visão de negócio. O modelo de negócio em si não é o mais importante – ou pelo menos não por enquanto, porque a aceleradora poderá ajudar nesse ajuste posteriormente. Além de qualificação, a aceleradora busca equipes que tenham visão de futuro, conhecimento do mercado em que estão inseridas e, claro, poder de execução. As dicas a seguir vão te ajudar a fazer uma boa e impressionante inscrição: 2. Descrever o que a empresa faz Seja na inscrição ou no pitch, o empreendedor precisa ser capaz de dar uma boa visão sobre o produto da empresa. Para se destacar aqui, é preciso esquecer os diferenciais da startup um pouco e focar mais em como o produto funciona e fazer a aceleradora e investidores enxergarem essa execução prática com clareza. 3. Explicar os problemas que ela

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Abertura do Rio Innovation Week 2022 - FOTO: Rafael Torres / M&E

Por que você deve vir para o Rio Innovation Week 2022, o maior evento de tecnologia da América Latina?

O Rio Innovation Week 2022, maior evento de tecnologia da América Latina em sua 2ª edição, vai ocorrer do dia 8 a 11 de novembro. Sediado no Rio de Janeiro, o evento é uma grande ferramenta de desenvolvimento no setor de inovação, permitindo criar novas conexões que geram novos negócios, networking e aprendizados. O RIW é um evento voltado para players do varejo, inovação e empreendedorismo, que contam com um espaço para compartilhar conhecimentos, experiências e debater novas estratégias que impulsionam negócios, ideias e startups. Esta edição reunirá 800 palestrantes convidados, 2.000 startups e mais de 250 expositores. Além disso, no encontro vão ser realizados bootcamps, mentorias, workshops e muito networking – visando despertar e encorajar inovações e soluções para os setores. Bastante coisa, não? Caso não tenha se convencido da importância do evento, reunimos outras informações para contextualizar sobre a novíssima edição do RIW 2022 e ainda trouxemos boas vantagens por que você deveria participar. Acompanhe! O que é o Rio Innovation Week? O Rio Innovation Week é um hub de projetos que, neste ano, reunirá diversos eventos de variadas áreas da inovação e tecnologia durante quatro dias. Esse ambiente servirá para o desenvolvimento de inovações tecnológicas e para a troca de conhecimento para diversos setores, empreendedorismo e serviços. Fazer parte de um circuito que fomenta novas ideias e negócios é desejo das grandes cidades do mundo. Desse modo, os encontros mundiais que promovem as principais transformações tecnológicas e científicas, ao serem aplicados aos negócios e na vida das pessoas, são capazes de transformar o presente e o futuro. Com seus 50.000m² de evento, o objetivo do Rio Innovation Week é transformar o Brasil em referência em inovação e empreendedorismo tecnológico. Para isso, o ambiente oferece espaços de exposições, laboratórios, mentoria, bootcamps, robótica aplicada ao varejo, IoT, rodadas de negócios internacionais, entre outros. Programação do Rio Innovation Week 2022 A 2ª edição do Rio Innovation Week traz uma programação mais que especial para os amantes da inovação tecnológica e do empreendedorismo. Por isso, trouxemos alguns highlights do que nos espera nesses quatro dias. Agro Riw Tech A consultoria 360 Research & Reports tem a expectativa de que o mercado global de agricultura digital tenha um crescimento médio de 15,9% ao ano até 2026. Assim, considerando que o PIB agregado do agronegócio alcança participação de mais de 20% do PIB brasileiro, é útil debater sobre suas soluções tecnológicas. No Rio Innovation Week 2020, o espaço AgroRiw Tech se propõe a ser um ambiente interativo e inovador, com temáticas como drones, tratores autônomos, metaverso e blockchain. Além de um espaço exclusivo para experiências tecnológicas imersivas, renomados palestrantes do mundo do agronegócio estarão presentes: Palco Varejo O mercado de varejo no Brasil passa por transformações que vão dos modelos de negócios, atendimento ao cliente e processos organizacionais. Sobretudo depois da pandemia, em que o “consumo sem contato” era a principal opção dos clientes, o varejo precisou se reinventar para se manter competitivo. Nesse sentido, o RIW 2022 vai abrir um espaço para conectar os participantes com as principais soluções e tendências tecnológicas para o varejo. Além de mostrar que a transformação digital está ao alcance do nosso mercado, esse espaço visará simplificar a implementação de ferramentas para o desenvolvimento de empresas. O espaço vai abranger os setores de supermercados, farmácia, food service, padaria, hotelaria, entre outros. O Palco Varejo vai contar com sessões de palestras e tem o objetivo de fomentar negociações entre expositores, investidores e visitantes, com foco principal na transformação digital do setor varejista. Sebrae Like a Boss Desde 2012, o Sebrae atua apoiando iniciativas com o objetivo de desenvolver e fortalecer pequenos negócios inovadores. A iniciativa do Sebrae Like a Boss, em especial, é de capacitar empreendedores com negócios de base tecnológica early stage e potencializar conexões para fortalecer o ecossistema de inovação. Marcando presença no Rio Innovation Week 2022, o Sebrae Like a Boss vai contar com a presença de 300 startups apoiadas pelo projeto. Seu palco exclusivo tem foco nos empreendedores, micro e pequenos empresários e pretende levar experiências únicas e encantadoras para esse público. Sociedade 5.0 O período da pandemia trouxe grandes lições para a humanidade. Muitas das lições estão relacionadas com avanços tecnológicos e comportamentais que, antes do Covid-19, poderíamos pensar que levariam muitos anos para acontecer. Assim, a Sociedade 5.0 converge as inovações e possibilita maior qualidade de vida para a sociedade, com foco em cidades inteligentes, mobilidade, desenvolvimento humano e social e ações que vão de acordo com a responsabilidade ambiental. Grandes nomes foram convidados para conversar sobre este importante tema no Rio Innovation Week 2022: Bônus: outros nomes que vão marcar presença no evento O Rio Innovation Week 2022 ainda vai receber outras mentes brilhantes do setor de tecnologia e inovação, como Bruce Dickinson (vocalista do Iron Maiden), Spike Lee, (cineasta e roteirista), Steve Forbes (presidente e editor da Forbes), Camila Farani (empreendedora, investidora-anjo e embaixadora do RIW), entre muitos outros. Se você quiser conferir o line-up com a programação completíssima, acesse o site oficial do evento através deste link. Por que participar do Rio Innovation Week 2022? Empreendedores e pessoas que desenvolvem soluções inovadoras entendem cada vez mais a importância de frequentar eventos de tecnologia e inovação. Seja nas reuniões, nos workshops ou até mesmo nos bate-papos despretensiosos e informais, há sempre coisa nova para aprender. Fazer conexões Para crescer e expandir os horizontes, é preciso se conectar. Por isso, eventos como o Rio Innovation Week são espaços que acolhem empresas experientes e iniciantes para gerar novas oportunidades para elas. Hoje, tudo acontece de forma muito rápida e dinâmica, portanto, sem conexões, um negócio pode desaparecer. Ser percebido Eventos como o Rio Innovation Week são ambientes que dão uma visibilidade muito valiosa para quem deseja apresentar a sua ideia e gerar parcerias e clientes. Pensar fora da sua bolha Circuitos de eventos de inovação estabelecem novas formas de entender a tecnologia e o próprio negócio. Como são diversificados e envolvem a participação de pessoas de outras áreas, geram relacionamentos e

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Desafios de mulheres no ecossistema de startups

Os desafios e obstáculos das mulheres no ecossistema de startups, captação no Venture Capital e iniciativas de diversidade

Ser mulher significa lidar com os desafios impostos por uma rotina que vai dos cuidados pessoais até a família e carreira. Quando trazemos a pauta ao contexto das mulheres no ecossistema de startups, alguns números espantam: apesar de 46,2% das empresas tradicionais serem fundadas por mulheres, quando falamos em ecossistema de inovação, esse número cai para 4,7%, de acordo com o Distrito. Com o recente amadurecimento das startups brasileiras, houve um boom de investimento privado nessas empresas – o chamado Corporate Venture Capital. Porém, ainda conforme o relatório, os investimentos de risco destinados a negócios encabeçados por mulheres ainda representam apenas 7% do total. Acreditamos na importância de promover um ambiente mais inclusivo, em que empreendedoras, investidoras e líderes se sintam confortáveis em participar e levantar seus debates. Por isso, vamos discutir os principais obstáculos enfrentados pelo público feminino no ecossistema de startups e conhecer as iniciativas que podem beneficiá-las. Mulheres no ecossistema de startups e as principais barreiras enfrentadas Apesar do Brasil ter desenvolvido um ambiente de empreendedorismo nos últimos anos, esse ambiente ainda é pouco inclusivo com as mulheres. Para se ter uma ideia, o Female Founders Report 2021 divulgou que o número de empresas inovadoras com apenas fundadores homens é quase 20 vezes maior do que aquelas fundadas exclusivamente por mulheres. Para trazer uma reflexão sobre o assunto, elencamos importantes tópicos que podem explicar por que mulheres ainda são minoria no ecossistema de startups. Cultura A barreira de entrada de mulheres no ecossistema de startups – como em outros empreendimentos – é menor em razão da cultura. Como sabemos, a mulher ainda é enxergada como a pessoa responsável pelo cuidado com a casa e dos filhos, o que a impede, muitas vezes, de pensar fora da caixa e tirar uma ideia do papel. Formação Nem sempre uma mulher começa um empreendimento com segurança e conforto. Pelo contrário, muitas vezes o negócio se trata de uma saída para que ela consiga pagar as contas – o que se soma à falta de educação feminina sobre como empreender, se associar a outros profissionais e gerar escala através de investimentos. Ainda sobre a formação, podemos falar sobre a pouca participação feminina na tecnologia. O relatório Women in Tech 2022 se baseou em uma análise de 1 milhão de candidaturas, no período de 2015 até 2021, para entender sobre a participação das mulheres nos cargos da área de tecnologia. Com recorte na América Latina – região com 45% dos candidatos –, este estudo realizado pela BairesDev mostrou que, somente no Brasil, essa participação teve um aumento de 16% para 40% no mesmo período. Apesar disso, ainda fica claro que muito pode ser melhorado para que mulheres se engajem em negócios de base tecnológica e que tenham a inovação como centro. Desconfiança Já quando a mulher consegue se inserir no ecossistema de startups, uma das dores relatadas em discussões é a desconfiança. A desconfiança costuma vir por parte de investidores homens que, embora reconheçam a responsabilidade delas em relação às finanças, acredita que ainda são pouco destemidas para enfrentar certas dificuldades que se impõem. Apesar de dados mostrarem que empresas que possuem um quadro societário com participação feminina costumam ter resultados 25% melhores, o percentual de startups femininas que recebem investimentos é de apenas 2,2%. Como a participação feminina em startups evoluiu nos últimos 10 anos? As lideranças femininas geram impacto positivo no ecossistema de inovação – no quadro societário e na empregabilidade de outras mulheres. No entanto, ainda de acordo com o Female Founders Report 2021, o crescimento de startups fundadas e cofundadas por mulheres é lento e com pouca escala. No gráfico, entre os anos de 2014 a 2020, podemos observar que o crescimento foi mais considerável nas startups fundadas por homens e mulheres. Enquanto isso, o número de empresas fundadas exclusivamente por mulheres, entre 2015 a 2020, teve um aumento de apenas 0,8%. É um fato que o empreendedorismo das mulheres no ecossistema de startups ainda é recente, o que explica certas direções e tendências nos dados. Porém, os preconceitos arraigados têm sua parcela de responsabilidade nos resultados que trouxemos, que culminam em desfavorecimento a essas profissionais. Mulheres no ecossistema de startups e desafios na captação no Venture Capital O relatório da Distrito apresentou um dado muito interessante no que se refere aos VCs: 74% dos fundos são destinados aos negócios liderados exclusivamente por homens, enquanto apenas 3% são destinados aos negócios exclusivamente liderados por mulheres. Na pesquisa, 60% das mulheres relataram já ter sofrido algum tipo de assédio moral, sendo indagadas por questões referentes ao gênero ou à maternidade. As perguntas mais comuns se alinham à desconfiança que citamos lá atrás, colocando em cheque a capacidade da mulher de conduzir o negócio. Outro dado indicou que o primeiro contato com investidores e o pitch são as fases mais desafiadoras. A investigação mostrou que, em geral, os investidores dão preferência aos empreendedores em detrimento das empreendedoras. Diversidade na tecnologia pode ajudar a alavancar mulheres no ecossistema de startups O acesso às tecnologias tende a ser um grande motor da inclusão de mulheres no ecossistema de startups. Com sua visão de mundo diferente, elas podem beneficiar o mercado com mais criatividade e competência – apenas alguns dos vários ganhos que são possíveis. Para reduzir as disparidades, empreendedoras maiores já se engajaram em ajudar a criar mentes femininas protagonistas no mundo digital. Iniciativas como processos seletivos com cotas são alguns dos incentivos de inclusão adotados por elas. Porém, como sociedade, talvez precisamos pensar em outras iniciativas que antecedem a vida adulta. Uma possibilidade é instruir as meninas a se lançarem nos games e na lógica, de modo que entendam, desde cedo, que tecnologia também é para mulher. Além disso, é importante oferecê-las a visão do empreendedorismo, mostrando que elas também podem deixar sua veia criativa pulsar no desenvolvimento de soluções disruptivas, tornando mais intensa sua participação no ecossistema de startups. A VENTIUR promove a inclusão do público feminino nesta discussão Um tempo atrás, investidoras e mulheres no nosso time notaram

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Mercado de healthtechs e investimentos no setor

Conheça as healthtechs, confira como estas startups estão revolucionando o setor da saúde e seu panorama de investimentos

Tanto o mercado privado como o poder público estão cada vez mais de olho no empreendedorismo tech no setor da saúde. Sobretudo depois da crise pandêmica que surgiu em 2020, este setor se viu diante da necessidade de inovar e se reinventar. Assim, o aquecido mercado brasileiro – carente de certas soluções – recentemente ofereceu ainda mais espaço às healthtechs. As healthtechs (“saúde” + “tecnologia”) são empresas que contam com a tecnologia para desenvolver soluções inovadoras para o setor da saúde. Informações do Distrito dão conta que 60% das startups brasileiras foram fundadas de 2016 para cá, o que torna claro que o segmento de healthtechs ainda é recente no Brasil. O setor de saúde no Brasil tem um gasto anual maior que R$ 200 bilhões. Destes, cerca de 70% são consumidos pela saúde suplementar que atende cerca de 25% da população e 30% são destinados ao SUS que atende 75% da população. Esta disparidade faz do setor de saúde um dos mais promissores para inovações.  Ainda de acordo com o report, o volume de investimentos nesse mercado da saúde sofreu um “boom” em 2021, com US$ 552,6 milhões – mais de 4x seu período anterior, 2020. Convidamos você a continuar conosco para conhecer melhor sobre as healthtechs, suas soluções e principais tendências. Confira! O que é uma healthtech? A tecnologia está moldando todos os setores, independentemente do trabalho que os envolvem – e isso não poderia ser diferente no setor da saúde. O mercado de healthtech é um segmento que, a partir de soluções disruptivas, define tendências e promove mudanças tecnológicas nesse setor, muitas vezes até moldando o comportamento do consumidor. As healhtechs trazem novas  soluções em segmentos diversos como vacinas, medicamentos, procedimentos, acesso à saúde, bem-estar, gestão, entre outros. As healthtechs no enfrentamento da Covid-19 A incerteza e a necessidade de gerar novas respostas rápidas, provocadas pela pandemia, criou um ambiente favorável à adoção de tecnologia, abrindo um grande espaço para as healthtechs. Apesar da curva de amadurecimento das startups desse setor ser maior do que a dos demais, devido às dificuldades relacionadas à regulação, essa grande demanda por novas soluções no enfrentamento da pandemia impôs maior agilidade e impulsionou o segmento. Se formos considerar o período entre 2019 e 2022, o número de healthtechs cresceu quase 16% no Brasil, de acordo com o Medicina S/A. De fato, as empresas de tecnologia correram contra o tempo e contaram com o apoio do setor público, implementando tecnologias que melhoraram as rotinas de saúde, com mais praticidade e otimização dos atendimentos. Como as healthtechs estão revolucionando o mercado de saúde? As healthtechs vêm revolucionando o mercado de saúde de várias formas, com o único objetivo de fornecer uma alternativa mais fácil aos pacientes, hospitais e profissionais. Ao mesmo tempo, tecnologias como dispositivos que antecipam diagnósticos laboratoriais e simplificam a realização de testes, vêm contribuindo com mais agilidade na coleta, registro e monitoramento dos resultados e informações do paciente.  Além disso, alguns aplicativos garantem avaliação médica e psicológica, por meio da telemedicina.  Tudo isso, no fim do dia, se traduz em: redução dos gastos aumento na eficiência  prevenção de epidemias; redução de mortes; novos medicamentos; novos tratamentos; novos procedimentos. Cenário de investimentos em healthtechs no Brasil Conforme o Distrito Healthtech Report 2022, o interesse dos investidores em healthtechs explodiu com a pandemia, quase dobrando em 2020 em relação ao ano anterior. Já em 2021, o aumento foi 4x superior – seguindo positivo ritmo de crescimento. Embora esse aumento tenha se dado em razão da pandemia de Covid-19, em apenas seis meses deste ano, os investimentos atingiram quase os mesmos valores de todo o ano de 2020. As categorias de Gestão e PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente) e Acesso à Saúde foram as que mais receberam investimentos, considerando o ano de 2017 para cá – período em que houve saltos mais significativos. Se formos considerar todo o período de 2013 a 2022, temos quase R$ 1 bilhão investidos em healthtecs.  Principais tendências das healthtechs para os próximos anos Considerando as novas soluções, tecnologias e o crescimento exponencial do setor, trouxemos as principais tendências no segmento da saúde para os próximos anos. São inovações como serviços e procedimentos médicos que certamente impactarão a população. Confira! Digital Twin Realizar testes em saúde no ambiente real são caros e geram muitos riscos.  Nesse sentido, o termo Digital Twin (ou Gêmeo Digital, na tradução literal) remete a uma tecnologia capaz de, por meio de dados, criar representações virtuais dos nossos corpos. Com ajuda da Inteligência Artificial, essa solução permite realizar testes e análises no elemento virtual – sem precisar fazê-lo no “mundo real”, reduzindo custos e riscos de simulações. De acordo com a Gartner Inc., há uma previsão de que, até 2025, 25% das organizações de serviços de saúde incluirão iniciativas de Digital Twin em suas estratégias de transformação. Saúde Preventiva Hoje em dia, a saúde preventiva vem sendo cada vez mais incentivada pelos profissionais, bem como o acompanhamento regular dos pacientes. Para se ter uma ideia, no contexto norte-americano, do orçamento total para a saúde, cerca de apenas 5% deles é voltado à prevenção – enquanto os outros 95% são destinados aos tratamentos. Nesse sentido, as inovações das startups desafiam o status quo e prometem ser o futuro dos cuidados preventivos. No fim do dia, além de beneficiar a população geral, essas iniciativas promovem redução de custos governamentais e privados no setor da saúde. Telemedicina A pandemia impulsionou novas discussões a respeito de um marco regulatório para teleatendimentos na medicina. Dessa forma, a telemedicina com suas variantes promove os  pré-diagnósticos, telemonitoramentos, teleconsultas, entre outras possibilidades que antes não eram muito comuns e, hoje, emergem como uma forte tendência.  Fato é que, na pandemia, cerca de metade dos médicos adotou a telemedicina, conforme estudo divulgado pela Associação Médica Brasileira (ABM). Nesta nova fase “pós-pandêmica”, as normas e regulamentações continuam sendo pauta nessas discussões, visando promover novos avanços e qualidade aos pacientes. Femtechs As femtechs são startups que buscam promover novas tecnologias de saúde para o

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Rio Innovation Week 2022: Parceria entre Sebrae e Ventiur

Sebrae e Ventiur selecionam 300 startups para exposição na Rio Innovation Week 2022, de forma gratuita

O Sebrae, em parceria com a aceleradora Ventiur, iniciou a seleção de startups de todo país para que recebam, gratuitamente, estandes para exporem seus negócios na Rio Innovation Week (RIW) – maior evento de inovação da América Latina. O evento vai ocorrer de 8 a 11 de novembro no Píer Mauá, no Rio de Janeiro (RJ). Trata-se de uma oportunidade para que empreendedores digitais mostrem suas soluções, conheçam benchmarks internacionais, participem de rodadas de negócio e se conectem com investidores anjo e fundos de investimento. Como a RIW vai funcionar? A iniciativa vai permitir que as startups ocupem um estande no Espaço Sebrae, livrando-as de um gasto de aproximadamente R$ 12 mil que teriam caso fossem alugar um estande próprio no evento. Startups formalizadas com CNPJ, de estágios iniciais até mais maduras, desde que com faturamento anual menor do que R$ 4,8 milhões, podem se candidatar. Cada empreendimento poderá indicar dois membros para que recebam as credenciais que darão acesso livre ao evento. Na seleção, serão priorizadas startups que tenham alinhamento tecnológico aos segmentos trabalhados na RIW, estejam em níveis sólidos de desenvolvimento do negócio e que comprovem capacidade técnica e gerencial da equipe. Além disso, serão priorizadas as que tenham participação junto a atores do ecossistema de inovação de seus Estados e algum histórico de participação em programas do Sebrae. Você pode conferir a programação de cada um dos dias, que vai contar com mesas de debate, palestras e pílulas de inovação, no site da Rio Innovation Week 2022. Inscrições para a Rio Innovation Week 2022 As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de outubro no site https://sites.rj.sebrae.com.br/inscricao/rioinnovationweek Os resultados da seleção serão divulgados no dia 13 de outubro no site das inscrições e também por e-mail aos selecionados. Como incentivo adicional à participação de startups de Norte e Nordeste do país, as 25 melhores colocadas destas regiões terão as despesas de hospedagem custeadas pelo Sebrae. O edital com o detalhamento das regras pode ser encontrado neste link.

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Corporate Venture Capital (CVC): Como funciona?

Saiba o que é o Corporate Venture Capital (CVC), como funciona na prática e conheça o cenário atual dessa inovação estratégica

Em tempos de rápidas mudanças no mercado, a inovação aberta vem atraindo cada vez mais empresas. Nesse modelo, que consiste na inovação promovida por pessoas e organizações externas à companhia, até o tradicional empresário da velha economia se permite abrir patentes ou fazer parcerias. Um bom exemplo de estratégia de inovação aberta é o Corporate Venture Capital (CVC). Com prosperidade nas alturas, foi preciso apenas o primeiro semestre de 2021 para superar o recorde do ano de 2020 inteiro, com valores de investimento no Brasil na casa dos US$ 622 milhões, de acordo com um report divulgado pelo Distrito. Por isso, não é exagero dizer que CVC é um assunto atual e que anda despertando bastante interesse em diversos segmentos. Assim, pensando em manter você informado, reunimos neste material tudo o que você precisa saber sobre Corporate VC, explicando como ele funciona e como pode colaborar com os seus negócios, na prática. Além disso, também investigamos alguns dados do mercado para te atualizar sobre o assunto. Vem conosco! Afinal, o que significa Corporate Venture Capital (CVC)? Corporate Venture Capital (“CVC”, ou em português, “Capital de Risco Corporativo”) é um modelo de inovação que consiste no investimento em novos negócios de base tecnológica (startups) que desenvolvem alguma solução para o corporate ou cliente do corporate. Nesse tipo de investimento, a corporação aporta seus recursos financeiros e expertise de mercado em soluções disruptivas visando obter benefícios estratégicos e financeiros com essas soluções. O CVC é uma estratégia para as corporações expandirem suas fronteiras, buscando maior impacto, agilidade e efetividade. Nesse sentido, muitas companhias têm enxergado, sobretudo nas startups em fases early stage – etapa inicial em que a startup está finalizando suas validações e se preparando para tracionar – a motivação para os seus investimentos. No entanto, cabe dizer que também existem Corporate Venture Capitals que atuam com investimentos em empresas em fases mais avançadas. Confira também: O que é Corporate Venture Capital e como impacta o setor de investimentos. O Corporate Venture Capital na prática Na prática, o engajamento no modelo Corporate Venture Capital pode acontecer com participação minoritária, com os empreendedores se mantendo no controle, e com aquisição de controle parcial ou total da companhia. Porém, vale dizer que, em qualquer um dos casos, o investimento não se encerra no aporte financeiro. Além dele, o investidor também oferece iniciativas estruturadas de marketing, business development, matchmaking e, em alguns casos, mentoria e conexões com o ecossistema. Trata-se do chamado “smart money” (dinheiro inteligente), afinal, dinheiro sozinho não é capaz de fazer milagre, certo? Com o chamado smart money, o investidor oferece insights e complementa o time da startup com sua expertise, oferecendo apoio a quem vive o dia a dia do negócio. Na prática, ele não fica presente na rotina diária, mas contribui constantemente como boa fonte de conhecimento. Vale destacar: empresas que apostam no Corporate Venture Capital para investir em inovações disruptivas não contam com o curto ou médio prazo, mas com o longo prazo. Inclusive, especialistas estimam que, após os primeiros investimentos, os resultados tendem a aparecer somente em alguns anos. As motivações por trás da busca pelo Corporate Venture Capital Sabe aquele mercado tradicional, onde o crescimento das empresas se baseava exclusivamente na confiança de suas capacidades internas? Quando os departamentos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) se deram conta da necessidade de melhorar suas soluções a partir de novos modelos de negócio, surgiram novas formas de promover o crescimento. Para permanecerem inovadoras e competitivas, as empresas precisam manter um olhar atento para o futuro. Essa atenção se baseia em uma visão mais descentralizada, que permite às companhias se apoiarem em colaborações externas, visando agregar valor ao mercado e ao próprio negócio. Uma dor que move muitos desses investidores é o da disrupção. Só para ilustrar, vamos pensar no caso da Kodak. Essa empresa do setor de fotografias criou as primeiras câmeras digitais, mas não foi capaz de inovar e avançar no momento certo e, com medo do produto ameaçar o comércio de filmes – mercado em que esta também atuava com força –, acabou ficando para trás e se tornou obsoleta. Não é muito difícil concluir que ninguém deseja ser a próxima Kodak ou Blockbuster (antiga maior rede de locadoras de filmes e videogames), certo? Então, sabendo que inovar por conta própria demanda muito mais tempo e recursos, as empresas vêm sendo motivadas a buscar tendências de inovação de forma externa. O cenário atual do mercado na indústria de Corporate Venture Capital  Os investimentos em CVC no mercado atual vêm acontecendo com mais cautela. Entre janeiro a junho de 2022, foram US$ 2,92 bilhões investidos em 327 deals – volume -44% menor do que o ano anterior, de acordo com números trazidos pelo Bexs Banco. O cenário atual ainda traz desafios, principalmente em razão das taxas de juros e da insegurança trazida pelas eleições, que forçam um perfil mais conservador na tomada de decisão dos investidores. Apesar disso, um estudo da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap) mostrou que 13 empresas do Ibovespa fundaram CVCs apenas no primeiro semestre de 2022. Em todo 2021, foram apenas 8 empresas. Embora haja certa instabilidade, muitas startups ainda são capazes de se mostrar sustentáveis e geradoras de caixa. Enquanto se mantêm sem captação de aportes, elas seguem no propósito de se manterem na construção de soluções inovadoras. Por que lançar um programa de CVC? Elencamos algumas vantagens que uma companhia tem ao lançar um programa de Corporate Venture Capital (CVC) e expandir seu mercado de atuação. Confira! 1. Retorno estratégico Com mais previsão, a companhia tem a capacidade de liderar grandes mudanças do seu mercado e, assim, evitar a disrupção da indústria. Ao tomar a inovação para si, ela corre na frente dos players concorrentes. 2. Retorno financeiro A companhia obtém retorno financeiro na medida em que, através do Corporate Venture Capital,  acessa novos canais e novas fontes de receita. 3. Posicionamento Ao promover sua cultura de inovação e empreendedorismo, a empresa ganha reconhecimento como player inovador

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VENTIUR firma novas parcerias e amplia sua presença nacional

A VENTIUR está em processo de expansão para outras regiões do País –  com presença mais forte no  Rio Grande do Sul, estado que concentra 62% das startups do nosso portfólio e boa parte das parcerias com universidades e grupos de investimento. No entanto, buscando a inserção em outros ecossistemas de inovação, iniciamos operações em outras regiões do Sul, Sudeste e Nordeste, como veremos ao longo do texto.  Mobilizamos uma rede de conexões qualificada, formada por investidores e empreendedores através de veículos de investimento e rede ativa de mentores e parceiros. Nesse contexto, o Head de Comunidades e Ecossistemas da VENTIUR, Júnior Rodrigues, disse que a Aceleradora está buscando a inserção em outros ecossistemas de inovação. Além disso, também lideramos importantes projetos na área de inovação e aceleração de novos negócios em diversos segmentos da economia, por todo país.  Para realizar esse movimento a VENTIUR está se inserindo em ecossistemas ‘maduros’, com o objetivo de auxiliar na formação da nova geração empreendedora. “Além de gerar novos negócios, estamos entregando aceleração e firmando parcerias estratégicas para fomentar o empreendedorismo”, observou Rodrigues. Este é o caso de Recife (PE), que conta com importantes de hubs voltados à startups do agronegócio (Agtechs) e saúde (Healthtechs).  Nessa região está prevista a realização de diversos eventos, que vão de meetups à bootcamps para transferência de conhecimento. Nestes encontros são abordados temas como validação de MVP (Mínimo Produto Viável), um dos principais critérios utilizados pelos investidores de startups para aportes de recursos.  Aliado a outros fatores importantes, como plano de negócio bem estruturado e diferenciais competitivos, ele pode ser decisivo para que uma startup receba o famoso, smart money.  “Tanto Recife, quanto Curitiba são ecossistemas maduros, nossa entrega está relacionada dentro da jornada empreendedora e o trabalho está sendo focado naquelas startups que estão em fase de ideação”, observou o Head de Comunidades e Ecossistemas da VENTIUR – abaixo vamos falar um pouco mais da operação em Curitiba.  Em Curitiba, VENTIUR iniciou operação em agosto Com relação à capital paranaense, a operação da VENTIUR iniciou em agosto.  E para marcar o começo do trabalho, foi realizado o evento “Investir é Coisa de Mulher” – iniciativa que teve como objetivo abordar os tipos de investimento em startups disponíveis no mercado.  A atividade contou com a participação de empreendedoras, mentoras e investidoras de startups, dentre elas a executiva Kika Ricciardi. Kika possui vasta trajetória executiva no mercado financeiro, com passagens pelo Citi Bank e Deutsche Bank. Ela também é investidora anjo e conselheira em diversos boards, sendo que recentemente assumiu também uma posição no conselho da VENTIUR. Rodrigues comentou também que para outubro estão previstos para Curitiba outros eventos para entrega de conteúdo, em especial para empreendedores dos segmentos de varejo e indústria. Além das ações que falamos acima, também chegamos recentemente a São Paulo, onde nosso escritório na capital paulista começou a funcionar junto à sede de nossa parceira de investimento, a Stefanini,  e ainda em Piracicaba, no interior paulista. Na região amazônica, VENTIUR incentiva projetos da bioeconomia A VENTIUR também está presente na região amazônica, sendo que recentemente começou uma operação no estado do Amapá. A abertura do escritório consolida a presença da Aceleradora na região,  tendo em vista que desde novembro do ano passado já desenvolve em parceria com o Sebrae um projeto que visa incentivar o empreendedorismo na Amazônia.  O processo de aceleração está sendo conduzido pela VENTIUR no âmbito do programa Inova Amazônia – iniciativa do Sebrae que visa a fomentar a bioeconomia. O projeto contempla empreendedores dos estados do Tocantins, Amapá e Maranhão, que recebem aportes financeiros do Sebrae, por meio de uma bolsa de estímulo à inovação. O processo de aceleração vai até dezembro deste ano, e durante esse processo as empresas contam com o acompanhamento da VENTIUR e de seus mentores.  O programa teve início em novembro passado, com a fase de pré-aceleração, que teve a duração de dois meses. Nessa etapa selecionamos 30 startups que estão sendo aceleradas. Júnior Rodrigues também destacou a relevância das soluções apresentadas pelos empreendedores. “Temos soluções em diversos segmentos da bioeconomia e que devem deixar um legado importante para o país”, ressaltou o head de Comunidades da VENTIUR.  A iniciativa tem como objetivo incentivar o empreendedorismo na Amazônia, em especial pelo grande potencial que a região possui para gerar negócios inovadores, sustentáveis e que primam pela preservação dos recursos naturais. Além de desenvolver novos negócios em bioeconomia, o Sebrae, com o apoio da VENTIUR, quer promover o desenvolvimento territorial por meio da geração de negócios.  Essas ações têm como foco colocar o Brasil em posição de fomentador de negócios sustentáveis, e contemplam os mais diversos segmentos econômicos, com destaque para as áreas de cosméticos, alimentos e bebidas, fármacos e químicos, tecnologia e ecodesign. A bioeconomia é um modelo de produção que consiste no melhor aproveitamento dos recursos biológicos, com foco na proteção do meio ambiente e da biodiversidade. Nós já investiu em mais de 75 negócios inovadores Criada em 2013, a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil. Nosso processo de aceleração potencializa a atitude empreendedora, estimulando a capacidade de execução, experimentação e co-criação. Até o momento investimos em mais de 75 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 700 milhões. E já passaram por nossa avaliação mais de três mil startups de diversas regiões brasileiras. Apostamos em startups multimercado, com foco em empreendedores diferenciados, alta capacidade de execução, resiliência e que tenham brilho nos olhos. Até o presente momento já contabilizamos um total de oito exits – expressão que se refere ao ponto de saída de uma startup. Isso acontece quando o empreendimento é adquirido por outra empresa/organização de maior porte (apenas no primeiro semestre deste ano a VENTIUR contabilizou dois novos exits). Se você também tem um negócio inovador e gostaria de impulsioná-lo, nós da VENTIUR podemos te ajudar. Para mais informações sobre nossos programas de aceleração e investimento em startups, entre em contato com nossa equipe. Quer ficar atualizado sobre as notícias e tendências sobre empreendedorismo e inovação? Então siga

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5g

Como o 5G vai impactar o mundo dos negócios – e a sua vida!

Como já falamos em outros textos aqui no blog, cada vez mais a inovação está presente no mundo dos negócios. Independente do segmento, essas soluções têm impactado o ambiente econômico – e a vida de todos de uma maneira geral. Sobre as Tecnologias de Informação e Telecom (TICs), um levantamento do IBGE indica um avanço de 12,3% no último ano, puxado principalmente pela internet. Nesse contexto, o advento da telefonia 5G já está revolucionando a comunicação por meio de dados entre dispositivos móveis, como veremos neste texto. Quando falamos de Brasil, até o momento a tecnologia 5G está disponível em cinco capitais brasileiras:  Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), João Pessoa (PB) e Brasília (DF), sendo que a capital federal foi a primeira a contar com a novidade. As próximas capitais a receber o 5G devem ser Rio de Janeiro, Curitiba (PR), Goiânia (GO e Salvador (BA). A previsão é que a conexão esteja disponível em todos os municípios brasileiros com mais 30 mil habitantes até 2029. Sua velocidade de conexão e download de dados é maior, variando de 600 Mb/s a 2 Gb/s, o que significa, por exemplo, uma melhor qualidade de resolução de imagens, sons e vídeos – ainda nesse texto vamos falar um pouco mais sobre as principais características dessa tecnologia. Esse avanço permitirá também um tempo mais curto de resposta entre a informação enviada pelo aparelho e aquela retorna ao servidor (a estimativa é de que seja até 20 vezes mais rápido do que a rede atual).  Tecnologia deve impulsionar novos modelos de negócio Para especialistas do setor de tecnologia, a popularização do 5G deve impactar consideravelmente a vida de todos, gerando novas oportunidades em diversas áreas do mercado, o que inclui negócios, finanças, serviços, educação, saúde, dentre outras. Nesse cenário, novos modelos de negócios e inovação devem surgir nos próximos anos.  Segundo estudo da IDC Brasil e Instituto IT Mídia, entre as novas aplicações estão autenticação biométrica, reconhecimento facial e de voz, realidade aumentada e realidade virtual, além de robôs inteligentes. “O 5G é muito importante para países emergentes, que têm barreiras de conectividade maiores do que os países desenvolvidos”, observou o gerente de pesquisa e consultoria em Telecomunicações da IDC Brasil, Luciano Saboia. Nesse contexto, a tecnologia agrega conectividade inteligente, possibilitando às empresas obterem vantagem competitiva.  No que se refere à indústria, a nova rede irá garantir operações mais seguras e eficientes da perspectiva operacional, contribuindo para a redução de custos e a eficientização de processos.  Embalados por esse cenário promissor, 71% dos executivos brasileiros em posição de C-Level afirmam que suas companhias pretendem usar tecnologia 5G em até cinco anos. Ainda falando de oportunidades de mercado, o impacto inicial será já na implementação da tecnologia, com a necessidade de instalação de novas antenas – elas devem ser menores, mas terão que ser em maior quantidade para garantir o funcionamento do serviço. Diferente da transição do 3G para o 4G, com o 5G há necessidade de mudanças significativas na arquitetura tecnológica.  Mas como funciona a tecnologia 5G? Além de aumentar a velocidade de conexão, o 5G diminui a latência (resposta da conexão) – esse fator contribui para que os dispositivos móveis tenham uma conexão que permita aplicações em tempo real ou que demandam trocas de informação de maneira rápida. Dessa maneira a conexão 5G pode chegar a até cem vezes mais potência que sua antecessora, a 4G, possibilitando uma quantidade maior de dispositivos conectados de forma síncrona e alterando completamente o padrão de internet móvel que tínhamos até então.  Enquanto há alguns anos o 2G permitiu o envio de SMS e e-mails sem a necessidade de um computador, e o 3G endereçou o compartilhamento de fotos e vídeos. Até o primeiro semestre tínhamos apenas o 4G que já aliava esses fatores à velocidade para execução de atividades online. No entanto, a quinta geração de internet irá permitir uma sociedade mais conectada, aumentando a relação entre as pessoas e a tecnologia.  Na prática o 5G aumenta a velocidade de conexão e permite o consumo de serviços mais complexos, mas com menor dificuldade, o que inclui transferência de arquivos, consumo de vídeos e áudios em tempo real (streaming) e jogos eletrônicos. Em termos técnicos, enquanto a latência (diferença na resposta na transmissão de dados) era de 60-98 milissegundos no 4G, no 5G ela será reduzida para menos de 1 milissegundo. Novas conexões para um mundo em transformação A estimativa é de que a tecnologia permita a conexão de um milhão de equipamentos por metro quadrados, diminuindo a latência como vimos acima. De acordo com a Agência Brasil, a União Internacional de Telecomunicações (UIT), em documento sobre o tema, destaca que o 5G poderá auxiliar as pessoas a aproveitarem os benefícios de uma “economia digital avançada e intensiva em dados”.  Com uma melhor conexão, o 5G irá impulsionar o desenvolvimento das chamadas smarts cities (cidades inteligentes), com suas casas conectadas, carros autônomos, drones de delivery, dentre outras aplicações.  E é justamente essa a principal vantagem do 5G, que permitirá a utilização ainda maior de tecnologias como a Internet das Coisas, a chamada IoT do inglês.  Em se tratando de IoT, é provável que cada vez mais vejamos equipamentos conectados utilizando a nova tecnologia. Isso inclui desde os chamados dispositivos vestíveis, como é caso dos já populares smartwatches, até as grandes máquinas utilizadas na indústria.  Antes do 5G, principal desafio ainda é levar a internet para todos  Apesar dessa nova geração de internet estar cada vez mais próxima de nossa realidade, ainda convivemos com um imenso abismo digital no País. Isso porque quando 80% da população brasileira acima de 10 anos não tem conexão de qualidade na internet, a popularização da tecnologia ainda é um dos principais desafios.  Somado a esse cenário, o número de pessoas sem qualquer acesso à internet no Brasil chega a 35,5 milhões, conforme levantamento do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), o que só aumenta a necessidade de facilitar o acesso à tecnologia. Além dessas barreiras

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Agtechs

VENTIUR anuncia seu segundo Grupo de Investidores em AgTechs na Expointer 2022

Na 42ª edição da Expointer em 2019 a VENTIUR aceleradora de startups, anunciou seu primeiro Grupo de Investidores focado em Agtechs (startups com soluções para o agronegócio). Foram R$ 5 Milhões levantados e investidos entre 2019 e 2021. Hoje a VENTIUR já conta com 16 Agtechs em seu portfólio, de segmentos variados, mas sempre dentro do agro. Desde sistemas de gestão (lavoura, gado, hortifruticultura, dentre outros), além de crédito agrícola, comercialização de commodities, defensivos biológicos, sensoriamento remoto, logística, manejo fitossanitário, pagamentos, predição de doenças e reaproveitamento de resíduos agrícolas. Algumas dessas startups a Feira nesta 45ª edição com soluções já validadas no mercado e prontas para expandir suas vendas, a exemplo a Raks, que utiliza sensores para medir a umidade do solo de uma forma precisa e dispõe uma plataforma para auxiliar a tomada de decisão do produtor sobre o manejo da irrigação. A Raks foi investida em 2019 e depois deste investimento recebeu o reconhecimento com um dos 5 melhores sensores de umidade do mundo, além de recém captar nova rodada de investimento com valores acima de R$ 1 Milhão. Outra startup é a Leigado, também investida em 2019, que traz um sistema de gestão para propriedades de gado leiteiro. Hoje já atua em 6 países com mais de 293 mil animais gerenciados. Das 16 Agtechs investidas, 9 já captaram novos investimentos e todas apresentaram crescimento relevante nesse período. Para esta edição da Expointer a VENTIUR retornou com mais uma novidade, anunciando um novo Grupo de Investimento de R$ 10 Milhões, também para startups exclusivamente com soluções para o agro, mas com segmentos de atuação mais nichados. A iniciativa se dá a partir da estratégia de expansão da VENTIUR, que abriu operação em São Paulo em 2021 e mais recentemente em Recife/PE e Curitiba/PR. Este novo Grupo de Investidores será baseado em Lucas do Rio Verde no Mato Grosso, mas terá como principal objetivo, atrair startups para atuarem na maior fronteira agrícola do País para culturas como soja, milho, algodão e pecuária de corte.  “O Mato Grosso é um celeiro de oportunidades, pois o agronegócio opera de forma extensiva, mas com muitas dificuldades e gargalos. Dentre os 50 municípios com os maiores valores de produção agrícola no Brasil, 20 estão no MT, mas o número de startups e empresas de base tecnológica são pouquíssimas. Desta forma a VENTIUR expande atuação para o coração do Mato Grosso para estudar mercado e estabelecer conexões para lançar seu segundo veículo de investimento focado em AgTechs” afirma Guilherme Kudiess, Sócio e Head AgTech da VENTIUR.  Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), o mundo terá de produzir 70% a mais de alimentos até 2050 e o Brasil é o país que tem maior potencial de crescimento para suprir esta demanda. Atualmente o país possui a maior disponibilidade global de terra e água, além de um grande potencial no aumento de produtividade através da tecnologia. Kudiess explica: “O mundo hoje vive um momento macroeconômico complexo, porém mesmo passando por eventos como pandemia, guerra Rússia-Ucrânia, alta de juros, o agronegócio brasileiro segue apresentando crescimento. O setor segue saudável e apresenta alta perspectiva de crescimento a médio/longo prazo, com uma inelasticidade da demanda e é muito inserido e competitivo na cadeia global. A inovação e tecnologia são fatores essenciais para esse crescimento e serão propulsores para que o Brasil seja o principal celeiro da alimentação mundial”. Entre os dias 16 e 19 de agosto, o sócio da VENTIUR participou de reuniões com empresários e executivos de Sorriso, Lucas do Rio Verde e Cuiabá, e também de uma banca de avaliação para auxiliar empreendedores através do programa StartupLabs, promovido pela Unilasalle em Lucas do Rio Verde. “Esta região tem muito potencial e está muito carente quanto a soluções inovadoras desenvolvidas localmente. O StartupLabs tem justamente o intuito de promover a criação de tecnologias para as dores e problemas do município e estado”, afirma Vitor Righi, Head de Inovação do Inova La Salle. Kudiess complementa: “Buscamos, não somente estimular e incentivar a criação de novos negócios na região, mas também trazer novas startups para solucionar as dores do mercado local, gerar mais empregos, pesquisa e tecnologia”. Guilherme e três gerações de sua família também são produtores rurais e complementa: “Me criei na fazenda e entendo muito as dores e problemas no campo. E o Mato Grosso é uma das melhores fronteiras agrícolas para adoção de tecnologias, pois muitos produtores aqui tem mente aberta e buscam recorrentemente formas de incrementar sua produtividade”. Com este novo grupo de investidores, anunciado na Expointer e que posteriormente será lançado no Mato Grosso, a VENTIUR pretende dobrar o número de AgTechs investidas nos próximos dois anos e além dos R$ 10 Milhões para investimento, contará com a parceria da Unilasalle de Lucas do Rio Verde, onde além de gerar e compartilhar conhecimento, também visa estreitar o relacionamento com produtores, executivos atuantes no setor e empresários mato-grossenses. 

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Aclamadas pela comunidade científica, as Deep Techs estão sob o mesmo guarda-chuva de empresas criadas a partir de disrupções em áreas como biotecnologia, engenharia e arquitetura de dados, genética, matemática, ciência da computação, robótica, química, física e tecnologias mais sofisticadas e profundas. São startups que propõem inovações significativas para enfrentar grandes problemas que afetam o mundo.

 

Por mais que tentar chegar a uma definição possa parecer um exercício bastante ousado, quando falamos de uma área de tamanho conhecimento e aplicação, negócios que se enquadram dentro deste conceito, tratamos de soluções com alto valor agregado, que irão impactar positivamente não só um grupo determinado específico de pessoas, mas que podem mudar o mundo.

 

Para fomentar ainda mais o setor e auxiliar nesse crescimento, o Delta Capital abriu inscrições para selecionar Deep Techs. A chamada inicia dia 22/11 e vai até 10/12, não perca tempo e inscreva-se aqui!

 

 Em breve conheceremos as iniciativas selecionadas.