Bioeconomia: Conheça o potencial da chamada economia verde

Em um mundo ameaçado pelas mudanças climáticas, a busca por uma economia mais ecológica vem se tornando uma obrigação. Assim, a bioeconomia é uma forma de produção baseada no conhecimento e uso de recursos, processos e métodos biológicos, visando fornecer bens e serviços de forma sustentável.

Sua base principal é aliar biodiversidade com tecnologia e, nesse sentido, o Brasil demonstra forte potencial de fomento às ações sustentáveis – sobretudo, na região amazônica, o grande berço da vida no planeta.

Para saber mais sobre a bioeconomia e seu contexto no Brasil, benefícios e expectativas futuras, acompanhe este artigo imperdível.

O que é a economia verde?

A economia verde – ou bioeconomia – é uma forma de produção sustentável que está recebendo grande destaque nos últimos anos. Ela envolve a geração de renda e riqueza a partir dos recursos biológicos, por meio de tecnologia e inovação, com a sustentabilidade como base de todos os processos.

Em suma, trata-se de um conjunto de atividades econômicas que utilizam recursos biológicos renováveis, como plantas, animais e micro-organismos, como matéria-prima para a produção de bens e serviços. Aliás, convém trazer a definição da Confederação Nacional da Indústria (CNI) a respeito da bioeconomia:

“A bioeconomia surge como resultado de uma revolução de inovações na área das ciências biológicas. Está relacionada à invenção, desenvolvimento e uso de produtos e processos biológicos nas áreas da biotecnologia industrial, da saúde humana e da produtividade agrícola e pecuária”.

Nesse sentido, nota-se que ela atua em diferentes vertentes do mercado e se trata de uma atividade econômica que desenvolve produtos e processos biológicos em variados segmentos. Alguns outros exemplos são a Tecnologia da Informação (T.I.), robótica, nanotecnologia e biociências.

Qual é o verdadeiro potencial da bioeconomia no Brasil?

O Brasil hospeda uma enorme diversidade biológica. Isso nos traz a seguinte pergunta: como desenvolver processos de produção de inúmeros produtos com menos energia, menos perturbação ao meio ambiente e menos resíduos?

Nas palavras do professor Carlos Nobre, grande especialista em mudanças climáticas e Amazônia, a natureza é uma economia circular, ou seja, nada se perde e tudo se transforma. Assim, o mundo da sustentabilidade aposta na economia circular – ou convergente – em que tudo pode ser reciclado.

Aliás, muitos países já perceberam o potencial que existe de conhecimento na biologia e têm expectativas ousadas referentes à economia verde. No Brasil, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a bioeconomia já é uma realidade desde a década de 70.

Porém, o século XXI intensificou a produção de novos conhecimentos científicos e tecnológicos  – que tendem a contribuir muito com a megabiodiversidade do país. Assim, conforme a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI), nos próximos 20 anos, a Biotecnologia deve somar em torno de R$53,5 bilhões anuais à economia. Isso poderia gerar cerca de 217 mil novos postos de trabalho no mesmo período.

O impacto da bioeconomia na economia local e na criação de empregos

A Amazônia é o grande celeiro da economia do futuro. Por esse motivo, o Brasil tem um grande potencial na criação de soluções sustentáveis – que surtem efeitos na economia e na geração de empregos.

De acordo com a OCDE, a bioeconomia é responsável por movimentar 2 trilhões de Euros e gera cerca de 22 milhões de empregos no mercado mundial. Até 2030, a expectativa é de que ela responda por 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) dos seus países membros (Fonte).

Assim, em se tratando de Brasil – considerando a grande biodiversidade disposta e as políticas públicas – espera-se que o percentual do PIB seja ainda mais significativo. A consequência disso será um aumento das ofertas de trabalho e geração de renda para a população.

Um bom exemplo disso é o programa Inova Amazônia, criado em novembro de 2021. A partir do desenvolvimento de soluções inovadores e com potencial de crescimento, a iniciativa visa fomentar a geração de empregos e renda na região amazônica.

Leia também: Bioeconomia E Inovação Marcam A Primeira Edição do Amazônia Summit.

Alguns importantes benefícios da bioeconomia

Entre os benefícios ofertados pela bioeconomia, incluem-se:

  • Redução da dependência de fontes de energia fósseis e aumento da segurança energética;
  • Desenvolvimento de fontes de energia limpa e renováveis;
  • Melhoria da eficiência e sustentabilidade dos processos industriais;
  • Criação de novos empregos e oportunidades econômicas em áreas rurais;
  • Melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e preservação do meio ambiente;
  • Contribuição para a mitigação das mudanças climáticas através da redução das emissões de gases de efeito estufa;
  • Promoção de uma alimentação saudável e segura;
  • Melhoria na imagem do Brasil diante do mundo;
  • Mais investimentos no país.

Em conjunto com iniciativas, a VENTIUR vem apostando na bioeconomia

Entre os biomas brasileiros, a Amazônia é uma região em que o mercado da sustentabilidade possui enorme potencial. Assim, entidades recentemente apostaram em algumas ações para estimular o desenvolvimento de produtos e serviços sustentáveis por startups e pequenos empreendimentos.

O Inova Amazônia é uma iniciativa do Sebrae que visa fomentar ações para colocar o Brasil em boa posição no quesito “negócios sustentáveis”. Com o apoio da VENTIUR, o Inova Amazônia visa impulsionar a bioeconomia local da região amazônica, oferecendo incentivo e suporte a centenas de negócios inovadores.

Confira: VENTIUR Lidera Processo De Aceleração De Startups Na Região Amazônica.

Criada em 2013, a VENTIUR tem como propósito apoiar negócios inovadores, fortalecendo e desenvolvendo seus processos internos e estratégias. Se você possui um negócio inovador e acredita que chegou o momento de colocá-lo à prova, recebendo o melhor suporte de uma aceleradora, fale conosco!

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