VENTIUR promove evento voltado ao empreendedorismo feminino
A VENTIUR em parceria com o SEBRAE X e o LAB Fecomércio-RS, promove no próximo dia 11 de agosto um evento voltado ao empreendedorismo feminino. O evento ‘Empreender é Coisa de Mulher’ marca o primeiro ano de vida do Instituto Ladies In Tech – iniciativa que tem como objetivo fomentar e fortalecer o cenário do empreendedorismo feminino na tecnologia. O evento acontece entre 15h e 18h, no Lab da Fecomércio, em Porto Alegre, e também será transmitido ao vivo pelo YouTube. A atividade será composta por painéis como ‘Saindo da Ideação até os primeiros Clientes’, ‘Se preparando para receber os primeiros investimentos’ e ‘Mulheres CEO’. Empreendedoras, principalmente ligadas aos setores de inovação e tecnologia, estarão conduzindo as discussões. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no link. A Head de Pessoas da VENTIUR, Cris Pellegrin, comentou que a aceleradora criou o evento com o objetivo de fomentar o protagonismo feminino no ecossistema de inovação. Para ela, apesar de ser um ambiente (ecossistema) bastante diverso, a presença de mulheres a frente de startups, por exemplo, ainda é muito restrita. “Sabemos que no Brasil, historicamente, ainda temos poucas mulheres empreendendo e quando falamos do ecossistema de inovação, percebemos que esse número de empreendedoras de startups é ainda menor”, observou Cris. Nesse contexto, segundo ela, o evento ‘Empreender é Coisa de Mulher’, nasce como um ambiente onde a mulher possa se sentir confortável em fazer parte de um espaço, que hoje ainda é majoritariamente masculino. “Queremos, com o nosso evento, criar esse espaço para que nós mulheres possamos falar sobre empreendedorismo e negócios, e mostrar para outras mulheres que há espaço no ecossistema para nós mulheres empreendermos, investirmos e co-criarmos juntas e de maneira colaborativa”, enfatizou Cris. VENTIUR fechou parcerias importantes para realização do evento Para desenvolver esse projeto a VENTIUR procurou parceiros estratégicos dentro do ecossistema – LAB Fecomércio, Ladies In Tech e Sebrae X abraçaram o desafio. Para a gestora de comunidade do LAB Fecomércio-RS, Camila Tubin, é fundamental a voz da mulher em ambientes de negócios. “Estamos muito felizes em contribuir com o evento, pois ele é de grande importância para nós, uma vez que estamos em busca do fomento destes movimentos que permeiam as temáticas de inovação, empreendedorismo e transformação digital dos negócios”, observou Camila. Já para Danielle Cosme, que juntamente com as empreendedoras Aline Busch, Aline Poulsen e Marceli Brandenburg, fundou o Instituto Ladies In Tech, em 2021, eventos como o dessa semana servem para fortalecer a presença feminina no mercado de tecnologia. “O evento vem para celebrar este um ano do Instituto e dar visibilidade ao empreendedorismo feminino na tecnologia e que sim, a mulher pode comandar startups de qualquer segmento e, sim, sentar na cadeira de CEO e fazer um trabalho excelente”, destacou Danielle. Sobre o Instituto, ela ressaltou que a iniciativa surgiu da necessidade que ela e as demais fundadoras tinham de falar com outras mulheres sobre negócios e tecnologia. O Ladies In Tech conta hoje com mais de 70 empreendedoras, cerca de 55 startups fundadas ou comandadas por mulheres em 15 segmentos da tecnologia. O Instituto se constitui com uma rede de apoio, participação e fortalecimento do ecossistema feminino no mercado de startups. Em Curitiba, VENTIUR promoveu “Investir é Coisa de Mulher” Dentro do processo de expansão da VENTIUR em nível nacional, no começo da semana foi realizado em Curitiba, o evento “Investir é Coisa de Mulher”. O evento teve como objetivo abordar os tipos de investimento em startups disponíveis no mercado. Destinado ao público feminino, sua intenção é dar maior visibilidade e multiplicar as mulheres que investem, empreendem, mentoram e lideram no ecossistema de startups. Segundo a Venture Partner da VENTIUR, Andrea Bigaiski, que foi a mediadora do evento, o debate contou com a participação de empreendedoras, mentoras e investidoras de startups, dentre elas a executiva Kika Ricciardi. Kika possui vasta trajetória executiva no mercado financeiro, com passagens pelo Citi Bank e Deutsche Bank. Ela também é investidora anjo e conselheira em diversos boards, sendo que recentemente assumiu também uma posição no conselho da VENTIUR. Além da larga experiência no setor financeiro, Kika é investidora em diversas startups. Empreendedorismo feminino cresceu durante a pandemia Dados do Linkedin indicam que houve crescimento no número de mulheres que começou a empreender ao redor do mundo durante a pandemia. O aumento pode estar relacionado aos desafios que as mulheres enfrentam em suas trajetórias profissionais – a pandemia fez com que muitas tivessem que assumir a dupla responsabilidade de trabalhar e cuidar de casa ou da família, e precisassem buscar atividades laborais mais flexíveis. No Brasil o percentual de novas empreendedoras aumentou 41% em 2020, em comparação com crescimento de 22% em relação aos homens que começaram a empreender no período. O levantamento aponta que a representação da liderança feminina no país é de 27%, coloca o Brasil na 27ª posição dos países mencionados na pesquisa. No entanto, a representação da liderança feminina ainda está abaixo da média global, que é de 31%. E então, gostou do tema? Quer ficar atualizado sobre as notícias e tendências sobre empreendedorismo e inovação? Siga a Ventiur nas redes sociais. Criada em 2013, a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil e está sediada no polo tecnológico Tecnosinos, em São Leopoldo/RS. Nosso processo de aceleração potencializa a atitude empreendedora, estimulando a capacidade de execução, experimentação e co-criação.
VENTIUR promove curso para investidores em startups
A Aceleradora VENTIUR está promovendo um curso voltado ao mercado de investimentos em startups. A segunda edição do ‘VENTIUR Investors Experience’, inicia no próximo dia 03 de agosto e se estende até o dia 31, e será ministrado por mentores experientes em processos de investimentos em startups no país. Quem tiver interesse em saber mais sobre esse promissor mercado, pode conferir algumas informações sobre o curso acessando o site do Investors Experience: https://ventiur.net/academy/curso_de_investidores/ Segundo o diretor de operações da VENTIUR, Guilherme Kudiess, que também será o facilitador do VENTIUR Investors Experience, os conteúdos são destinados tanto para quem já investe em startups (e quer potencializar seu método de análise e fazer a gestão do portfólio), quanto para quem está interessado em começar a investir em empresas inovadoras. Ele explica que durante a capacitação o investidor, dentre outras questões, irá aprender como atrair oportunidades, fazer a análise de startups, negociar com empreendedores, e multiplicar seu capital. A capacitação também deverá abordar os tipos de investimento em startups disponíveis no mercado, bem como questões práticas que envolvem esse processo, o que inclui os aspectos jurídicos desse mercado. “O curso foi preparado tanto para o investidor iniciante, que ainda não conhece esse universo das startups, quanto para aquele que já conhece e para ele o curso poderá lhe auxiliar em seu aperfeiçoamento”, destacou Kudiess. Ele revelou também que a capacitação foi criada a partir das experiências que a aceleradora tem ao receber novos investidores. Guilherme ainda observou que muitos investidores chegam até a VENTIUR com pouco conhecimento sobre como investir em startups e de que forma poderiam agregar valor a essas empresas por meio de sua mentoria. Aulas ao vivo e cases práticos A Aceleradora VENTIUR está promovendo um curso voltado ao mercado de investimentos em startups. A segunda edição do ‘VENTIUR Investors Experience’, inicia no próximo dia 03 de agosto e se estende até o dia 31, e será ministrado por mentores experientes em processos de investimentos em startups no país. As aulas serão transmitidas ao vivo e terão como característica principal a abordagem de cases práticos relacionados ao setor. Além disso, serão oferecidas rodadas de networking entre os investidores, facilitando o aprendizado colaborativo e a identificação de padrões e particularidades. Sobre os conteúdos abordados, são quatro módulos: ‘Porque, quando e como investir em startups’, ‘Criando sua tese e começando na prática’, ‘Do primeiro contato ao Fechamento’, e ‘Acompanhamento e gestão de portfólio’. Ao final da capacitação será realizado ainda um Pitch Day teste para avaliação de três startups. Nessa oportunidade o investidor pode questionar e interagir com as startups e demais investidores, tendo a possibilidade de colocar em prática alguns dos aprendizados e temas abordados durante o curso. Como bônus, os investidores ainda acompanham ao vivo um pitch day oficial da VENTIUR. Nessa ocasião 10 ou mais startups apresentam e concorrem para receber aportes financeiros que podem variar entre R$ 200 mil e R$ 1 milhão com os atuais investidores da aceleradora. Curso é ministrado por investidores experientes do mercado A capacitação desta segunda edição, contará com investidores experientes do ecossistema de inovação, dentre eles a executiva Kika Ricciardi. Ela possui uma vasta trajetória executiva no mercado financeiro, com passagens pelo Citi Bank e Deutsche Bank. Ela também é investidora anjo e conselheira em diversos boards, sendo que recentemente assumiu também uma posição no conselho da VENTIUR. Além dela, a capacitação contará com outros nomes como o de Anderson Diehl – investidor anjo que acumula em seu portfólio 73 startups e cinco exits. Diehl também foi finalista por quatro anos seguidos (2018 a 2021) na categoria investidor anjo do prêmio Top 10 Startups Awards da Associação Brasileira de Startups (ABStartups). Os alunos também terão aulas com o Head de Corporate Venture Capital (CVC) da Meta Ventures, Márcio Flores. Ele possui longa trajetória em empresas de Software como Meta, HP, Nextcode e Zup, e é conselheiro de startups. O aumento dos investimentos em startups nos últimos anos pode estar relacionado a diversos fatores, dentre eles a volatilidade do mercado e a queda da taxa de juros. Esse último ponto leva muitos investidores a buscarem ativos mais arriscados, porém mais rentáveis, como é o caso dos aportes financeiros em negócios inovadores. Sobre a VENTIUR Criada em 2013, a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil e está sediada no polo tecnológico Tecnosinos, em São Leopoldo/RS. Seu processo de aceleração potencializa a atitude empreendedora, estimulando a capacidade de execução, experimentação e co-criação. A VENTIUR já investiu em mais de 75 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 400 milhões. Esses empreendimentos pertencem aos segmentos de tecnologia, serviços, saúde, agronegócio, dentre outros. Além dos negócios que receberam aporte, outros cinco mil foram avaliados pela aceleradora ao longo destes nove anos de atuação.A VENTIUR ainda contabiliza um total de oito exits – expressão que se refere ao desinvestimento de sucesso da participação nas startups. Isso acontece quando o novo negócio é adquirido por outra empresa/organização de maior porte. Para saber mais sobre os programas de aceleração e investimento em startups da VENTIUR, acesse o site www.ventiur.net.
Conheça o processo de aceleração da VENTIUR
Como diz nosso manifesto, nascemos para apoiar empreendedores diferenciados e com brilho nos olhos, auxiliando-os a transformar seus sonhos em negócios de crescimento exponencial. Nesse contexto, o processo de aceleração da VENTIUR potencializa a atitude empreendedora, estimulando a capacidade de execução, experimentação e co-criação. Mas você sabe como funciona o processo de aceleração da VENTIUR? Preparamos um conteúdo especial detalhando todas as etapas que envolvem a jornada das startups que compõem nosso portfólio. Para realizar o processo de aceleração de startups, a VENTIUR desenvolveu sua própria metodologia de propulsão de negócios inovadores, chamada de #GoHard. Seu objetivo é fortalecer processos internos das empresas, com foco no desenvolvimento de estratégias eficazes de vendas e crescimento do negócio como um todo. exponencial desses novos empreendimentos. “O processo de aceleração da VENTIUR vem sendo aperfeiçoado há mais de nove anos é construído para potencializar as habilidades do empreendedor e apoiar nas eventuais fraquezas”, destacou o Head de Inovação e Corporate Venture da VENTIUR, Leonardo Mezzomo. O head comentou também que o plano de aceleração é dividido em dois grandes momentos – o primeiro de aceleração e o segundo de pós-aceleração. “A aceleração foca em produto, mercado, marketing, vendas e equipe. A pós-aceleração trabalha governança e captação de novas rodadas de investimento com o apoio da VENTIUR”, revelou Leonardo o head de Inovação e Corporate Venture (falaremos mais sobre essa questão abaixo). Depois da Seleção, Warm Up e Pitch Day Concluída a fase de seleção da VENTIUR, a qual consiste em uma análise criteriosa das startups, as escolhidas passam para a etapa seguinte, chamada de Warm Up. Esse período de ‘aquecimento’ tem como objetivo aproximar empreendedores e investidores, e serve também para testar os modelos de negócios apresentados a partir da análise da equipe de mentores da aceleradora. Nessa etapa os investidores podem avaliar com profundidade os negócios, bem como o perfil dos empreendedores selecionados. As startups também se beneficiam com uma pré-aceleração, tendo a oportunidade de conhecer os potenciais investidores para o seu negócio. Esse processo proporciona ainda novas oportunidades de negócios e possibilidades de aportes investimentos para as startups selecionadas. Ao final dessa fase, algumas startups são escolhidas para participarem do ‘Pich day’ – momento que reúne startups e investidores. Nessa oportunidade os empreendedores poderão apresentar suas ideias em formato de pitch, e recebem feedbacks relevantes dos jurados. Na Aceleração, empreendedores têm agenda cheia Concluídas as etapas anteriores, os empreendedores terão uma agenda cheia com foco na qualificação de suas startups e de seus times. Durante o processo de aceleração, que terá a duração de nove meses, as empresas serão acompanhadas pela VENTIUR, e por seus mentores, e pelo gestor de aceleração, agregando conhecimento e experiência de mercado. Esse processo contribui para que as empresas possam alavancar seu crescimento no setor. Além do investimento, os empreendedores recebem mentorias com foco em resultados práticos, que é o chamado smart money. “Ao entrar para o nosso programa, os empreendedores passam por um rigoroso diagnóstico em diversas áreas. Passando por avaliações técnicas, de negócio, e humanas e a partir de resultados obtidos, elabora-se um plano de trabalho personalizado para cada startup”, revelou Leonardo Mezzomo. Cabe aos mentores da VENTIUR, a partir do compartilhamento de suas experiências, orientar os empreendedores e indicar as melhores alternativas e oportunidades de crescimento. Essas mentorias têm como foco o desenvolvimento dos empreendedores e de seus times, sempre com a utilização de metodologias práticas e eficazes, visando o crescimento da startup no mercado. Palestras, workshops e capacitações dos empreendedores Além das iniciativas que falamos acima, as atividades previstas na fase de aceleração incluem ainda palestras para transferência de conhecimento e workshops com exercícios práticos. Nesses momentos são abordadas diversas temáticas como liderança, inovação, aspectos jurídicos, customer success, governança para startups, contabilidade, vendas, marketing digital, gestão, finanças, recursos humanos, canais de aquisição de clientes, desenvolvimento de produto, captação de recursos, dentre outros relevantes para a qualificação dos novos empreendimentos. As novas empresas serão preparadas até o chamado Demoday – evento que marca o encerramento do ciclo de aceleração. O Demoday também é uma oportunidade para que os empreendedores possam apresentar os resultados do trabalho desenvolvido até o momento junto com a VENTIIUR, além de proporcionar a troca de experiências e muito networking. Além da explanação dos cases, o Demoday serve ainda para que as startups compartilhem os aprendizados e os desafios vividos durante o ciclo de aceleração. Ao final dessa etapa, as empresas serão apresentadas ao mercado e poderão participar, inclusive, de novas rodadas de investimento. #Gohard! Novos mercados e projeto de expansão A VENTIUR está em processo de expansão para outras regiões do País. Recentemente foram selecionadas posições para comporem os times de seleção de startups e marketing nos estados do Paraná, Tocantins, Maranhão e Amapá. Além disso, também chegamos recentemente a São Paulo, onde nosso escritório na capital paulista começou a funcionar em abril junto à sede de nossa parceira de investimento, a Stefanini. Além das iniciativas das quais falamos acima, a VENTIUR, também está liderando outros importantes projetos na área de inovação e aceleração de novos negócios em diversos segmentos da economia nacional. Um exemplo disto é a parceria com o Sebrae, que tem como objetivo incentivar o empreendedorismo na Amazônia. Através do O processo de aceleração está sendo conduzido pela VENTIUR no âmbito do programa Inova Amazônia – iniciativa do Sebrae que visa a fomentar a bioeconomia, buscamos. O projeto contemplar empreendedores dos estados do Tocantins, Amapá e Maranhão, que receberão aportes financeiros do Sebrae, por meio de uma bolsa de estímulo à inovação. VENTIUR já investiu em mais de 75 negócios inovadores Criada em 2013 a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil. e está sediada no polo tecnológico da Unisinos, o Tecnosinos, em São Leopoldo/RS. Até o momento investimos em mais de 75 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 300 milhões, além de já termos qualificado e avaliamos mais de cinco mil startups de diversas regiões brasileiras. A Aceleradora contabiliza até agora um total de OITO EXITS – expressão que se refere ao ponto de saída de uma startup. Isso acontece quando o empreendimento
CVC Comunitá seleciona startups para receber aceleração e investimentos
A VENTIUR mobiliza uma rede de conexões qualificada formada por investidores e empreendedores através de seus veículos de investimento. Neste texto vamos falar de um deles em especial, o CVC Comunitá powered by Ventiur – que é uma parceria com as cooperativas de crédito Sicredi Pioneira e Sicredi Caminho das Águas, e que foi lançado em abril deste ano durante o Gramado Summit, na serra gaúcha. Esse novo veículo de investimento vai operar em modelo de Corporate Venture Capital (CVC) – modalidade de inovação aberta que tem crescido consideravelmente nos últimos anos (falaremos um pouco mais desse modelo abaixo). Segundo o head de Inovação e Corporate Venture da VENTIUR, Leonardo Mezzomo, os empreendedores que tiverem interesse em inscrever sua startup podem acessar o site do programa. Podem participar da seleção startups de qualquer região do País, porém estas devem seguir alguns requisitos específicos. Conforme Mezzomo, critérios como inovação, equipe, estágio e modelo de negócio, dentre outros aspectos do negócio, estão sendo analisados durante o período de seleção. Também serão analisadas questões como maturidade do negócio, trajetória do empreendedor, complementaridade da equipe, dentre outros. Nesse contexto, o CVC Comunitá powered By Ventiur está em busca de startups em early stage ou em tração, com validação de mercado e preferencialmente gerando receita com clientes em um modelo escalável. “O CVC Comunitá também busca startups que o Sicredi possa alavancar o seu crescimento”, observou o head da VENTIUR. A página do programa disponibiliza um FAQ (perguntas e respostas) bastante completo e intuitivo, que poderá guiar os interessados em participar do programa durante o processo de inscrição. Após a conclusão dessa etapa, a qual deverá ser feita via formulário, serão agendadas entrevistas com os empreendedores. Comunitá procura startups focadas em demandas das cooperativas Mezzomo observou também que o CVC Comunitá, como o nome já diz “comunidade”, do italiano, está em busca de startups que possam contribuir com as matrizes econômicas das regiões nas quais as cooperativas do Sicredi estão inseridas. Nesse cenário deverão ser selecionadas, prioritariamente, startups com foco na resolução de problemas reais do mercado, que agreguem soluções para setores como turismo, indústria, comércio, serviços e agronegócio. Sobre este último segmento, em especial, cada vez mais a tecnologia está presente nas propriedades rurais, auxiliando o produtor a reduzir custos e aumentar sua produtividade. “O Comunitá busca identificar e acelerar startups que possam contribuir também com o crescimento dos cooperados do Sicredi, na entrega de soluções qualificadas pelo seu cotidiano”, observou o Head de Inovação e Corporate Venture da VENTIUR. Com sede em Nova Petrópolis (RS), o Sicredi Pioneira atua na região da Serra Gaúcha e Vale do Sinos, enquanto a atuação do Sicredi Caminho das Águas compreende 34 municípios dos Vales do Sinos e Paranhana, e Litoral Norte. A sede da cooperativa está localizada em Rolante. Além das questões que falamos acima, a intenção do programa é que as startups selecionadas possam contribuir para alavancar o crescimento das cooperativas Sicredi Pioneira e Sicredi Caminho das Águas. Nesse contexto a parceria terá foco em empresas de base tecnológica, especialmente de setores como open finance, omnichannel humanizado, ESG, novos meios de pagamento, moedas digitais, comportamento de consumo e cibersegurança. Após serem selecionadas, startups recebem aceleração Conforme Mezzomo após o processo de seleção inicia o período de aceleração das novas startups. Além dos aportes financeiros, nessa fase os empreendedores terão o acompanhamento dos mentores da VENTIUR. Eles devem participar de bootcamps, reuniões de acompanhamento e eventos de capacitação com foco no desenvolvimento de seus times. Esse processo contribui para que as empresas possam alavancar seu crescimento no mercado. E em alguns desses casos, é justamente durante essa etapa que os empreendedores aprimoram seu produto, e consolidam seu modelo de negócio. Além do investimento, os empreendedores recebem da Aceleradora mentoria qualificada, com foco em resultados práticos, que é o chamado smartmoney. O período de aceleração terá a duração de nove meses, porém a VENTIUR segue acompanhando as startups até o desinvestimento, o chamado exit, que é quando a empresa é vendida a outra organização. Investimento por CVC permite criação de novos modelos de negócio O Corporate Venture Capital (CVC) tem possibilitado a criação de novos modelos de negócio. Na prática, o CVC pode se dar através da aquisição de participação minoritária, onde o controle permanece com os empreendedores. Cabe salientar que existem Corporate Venture Capitals especializados em investimento para startups de estágio inicial e aqueles destinados a empresas mais avançadas. Nesse contexto, o investidor, além do aporte financeiro, entrega à startup o chamado smart money, que são seus conhecimentos especializados em gestão, os quais incluem administração, marketing e estratégia de negócios. Além de focar nos objetivos financeiros, o CVC, pode estar atrelado aos objetivos estratégicos da organização investidora, tendo em vista que ao estreitar o relacionamento com iniciativas inovadoras, se colocando em posição de vantagem no mercado. O CVC permite ainda que as organizações já estabelecidas possam ter acesso às tendências de inovação presentes no mercado. modalidade de investimento, além de diversificarem seus investimentos e aumentarem suas fontes de renda. A combinação desses resultados gera maior retorno aos investidores. VENTIUR investe em negócios inovadores desde 2013 Criada em 2013, a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil e está sediada no Tecnosinos, em São Leopoldo/RS. Por meio de nossa rede de parceiros e investidores, já aportamos recursos financeiros e smartmoney em mais de 70 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 400 milhões. Até o momento já contabilizamos um total de oito exits – expressão que se refere ao ponto de saída de uma startup do portfólio de aceleração. Isso acontece quando o empreendimento é adquirido por outra empresa/organização de maior porte. A VENTIUR oferece diferentes níveis de serviço, sendo que alguns destes têm focos de atuação e condições de investimento específicas. O suporte qualificado de uma Aceleradora poderá fazer toda a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma startup, a qual busca um modelo de negócio repetível e escalável. Nesse contexto, o processo de aceleração de novos negócios da VENTIUR contribui para que as empresas possam alavancar
Tendências de inovação que impactam o mercado em 2022
Você que trabalha com tecnologia ou está inserido nesse contexto, já conhece as tendências de inovação para este ano? Cada vez mais a inovação está presente no mundo dos negócios. Independentemente de qual seja o segmento econômico, essas soluções estão transformando a maneira como as organizações desenvolvem suas soluções e interagem com seu público. Para especialistas do setor, essas transformações devem gerar novas oportunidades que vão desde investimentos em startups até novas experiências de venda multicanal, como veremos abaixo. Quando falamos de investimentos em startups, em especial, uma das tendências de inovação que deve se consolidar ainda mais em 2022 é o chamado equity crowdfunding, ou investimento coletivo. Essa modalidade de aporte financeiro consiste na troca de participação societária por aporte de recursos, onde o capital mínimo acaba sendo menor que os valores tradicionais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) indicam que no ano passado foram captados R$ 188 milhões via crowdfunding de investimentos – 123% a mais do que em 2020. Nesse cenário, o crescimento no número de investidores na modalidade em 2021 foi de 139% com relação ao anterior. Um dos diferenciais desse modelo, é que este permite que mais pessoas possam investir naquela empresa a partir de cotas financeiras com valores menores – o investimento individual anual nesse tipo de oferta é de R$ 20 mil. Nesse caso, quando uma startup abre uma nova rodada de crowdfunding, deve ser definido um valor-alvo de captação. Por sua vez o valor mínimo de captação é calculado em dois terços do valor-alvo estabelecido naquela rodada. Quando o índice mínimo de aportes não é atingido, a operação é cancelada e os investidores recebem seu dinheiro de volta. Para ser ter uma ideia da relevância de engajamento dessa modalidade, em 2021 a startup gaúcha Trashin, acelerada pela VENTIUR, captou, em apenas quatro horas, a R$ 1 milhão via CapTable – tempo recorde para a modalidade de financiamento coletivo no Brasil. Metaverso impulsiona novos negócios e consolida tendências de inovação Você já deve ter ouvido falar muito do Metaverso ultimamente – a realidade paralela que mais parece ter saído de filmes de ficção científica como Matrix, está cada vez mais presente em nosso cotidiano. Essa nova camada da realidade que conecta mundo real e virtual, a partir de um ambiente totalmente imersivo constituído através de tecnologias como realidade virtual e aumentada, possibilita que as pessoas possam interagir umas com as outras por meio de avatares. E o nível de interação entre os usuários da plataforma vai além de reuniões de trabalho ou shows musicais. Construída em blockchain, já existe até mesmo uma economia do Metaverso com produtos e serviços. No caso do markerting digital, por exemplo, com a plataforma uma campanha publicitária pode ser realizada tanto no mundo real, quanto no virtual, oferecendo uma experiência transmídia. A realidade paralela tem suscitado novos negócios também em outros setores, como é o caso do varejo, por exemplo. No caso das lojas virtuais, em específico, ao migrarem para a realidade paralela, estas poderão ampliar a experiência multicanal do cliente (falaremos um pouco mais sobre ominichannel abaixo). Mas nem tudo são boas notícias para os lados do Metaverso – no final de junho, o Ministério da Justiça e da Segurança Pública executou pela primeira vez, um mandado de busca e apreensão na realidade paralela. A operação, realizada no âmbito da quarta edição da Operação 404, teve como alvo a pirataria digital. O termo Metaverso se popularizou em 2021 nas empresas do Vale do Silício e mais recentemente com Marc Zuckerberg, proprietário do conglomerado de mídias sociais Facebook Instagram e Whatsapp, que anunciou sua própria versão dessa realidade, a Meta. No entanto, encontramos a origem do termo no livro de ficção científica “Snow Crash”, publicado em 1992. De autoria do escritor Neal Stephenson, a obra narra a história de um entregador de pizza que no mundo virtual (chamado de Metaverso) assume a figura de um samurai. Open banking já é uma realidade Antes do open banking, a possibilidade de compartilhamento de dados de clientes entre instituições financeiras até então não existia, ficando as informações restritas ao banco ou fintech de origem. No entanto, a medida em vigor desde o ano passado permite que todo o histórico financeiro de um consumidor, seja ele pessoa física ou jurídica, construído ao longo de anos, esteja disponível a todas as instituições financeiras. Mais inovador que o sistema de pagamentos instantâneos, o já conhecido PIX, esse modelo permite que os clientes possam compartilhar seus dados cadastrais entre diferentes financeiras autorizadas pelo Banco Central. Com esse compartilhamento, as instituições poderão realizar uma análise mais criteriosa, o que deve contribuir para a diminuição do spread bancário – diferença entre o custo que o banco paga para captar recursos e o quanto ele cobra nas operações de crédito feitas pelas empresas. Essas tendências de inovação podem gerar ótimas oportunidades de crescimento para as fintechs – startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais. Nesse contexto, empresas que desenvolvam produtos e serviços focados em entender as necessidades do cliente, deverão ter sucesso. O ESG chegou mesmo para ficar! Já falamos em outros textos aqui no blog sobre a relevância do Environmental, Social and Governance (ESG), da sigla em inglês, para o mercado corporativo – inclusive alguns fundos de investimento ao redor do mundo optam por aportarem recursos somente em negócios responsáveis com o meio ambiente, a sociedade e a sua própria gestão. Porém, mais do que uma tendência, o tema já entrou na pauta de muitas organizações. Atualmente há uma série de iniciativas globais com foco em garantir que as empresas sigam práticas mais sustentáveis de gestão, algumas delas lideradas pela ONU, como a Agenda 2030. Paralelo à essa tendência do mercado corporativo, cresce também o número de profissionais, em especial os mais jovens, que procuram empresas que cultivam as boas práticas de ESG para trabalharem. Pesquisa realizada pela consultoria Eureca sobre a percepção da ética pelos jovens, em especial no mercado de trabalho, indicou que organizações que adotam o ESG estão entre as
VENTIUR e Sebrae for Startups aproximam empreendedores dos fundos de investimentos
A VENTIUR e o Sebrae for Startups desenvolveram durante o mês de junho o chamado Open VC – iniciativa que tem como objetivo aproximar as startups participantes do programa Delta Capital dos principais fundos de investimento em Venture Capital (VC) do País. O programa, que iniciou em setembro de 2021, deve capacitar de forma gratuita, por um período de dois anos, ao menos mil empresas para receberem aportes dos principais fundos de investimento brasileiros. Segundo o head de Inovação e Corporate Venture da VENTIUR, Leonardo Mezzomo, que durante o Open VC os empreendedores (e seus times) participaram de meetups com empreendedores e investidores, além de workshops e eventos especiais. Nessas oportunidades foram abordados temas relacionados a Venture Capital, Corporate Venture Capital (CVC), empreendedorismo e inovação, como forma de aproximarem startups e fundos de investimento. Participaram desses momentos um total de 12 fundos e 180 startups. “Nestes eventos (os meetups), os fundos de investimento se apresentaram para as startups, contando sua trajetória, cases, aprendizados, teses de investimento, portfólio de empresas investidas, e o que estão buscando em uma startup”, revelou Mezzomo. Ele comentou também que os representantes desses fundos ainda revelaram aos empreendedores como funcionam seus processos de aporte financeiro e responderam dúvidas relacionados a esta modalidade de investimento – falaremos mais sobre o tema Venture Capital abaixo. Para auxiliar os empreendedores nessa jornada o programa conta com uma rede de parceiros qualificados ligados a fundos de investimentos: Astella, Honey Island, Soft Bank, KPTL, Domo Invest, SP Ventures, ABSeed Ventures, Headline, Indicator Capital e Invisto. Eles foram responsáveis pela condução dos meetups junto às startups. E o que vem agora? Além dos aportes financeiros o Delta Capital deverá oferecer ferramentas importantes para que os empreendedores possam criar a cultura de inovação em seus negócios. Conforme Mezzomo a intenção é contribuir para que as empresas se fortaleçam no mercado, e possam atrair investimentos. Os empreendedores selecionados para esta segunda etapa recebem uma capacitação completa, que inclui desde a estruturação de processos internos até a formatação do processo de vendas. Esse trabalho passa ainda pelo desenvolvimento de estratégias eficazes de marketing e a criação das chamadas redes de parceria, além de mentorias individuais. Durante essa fase devem ser identificados – e propostos pontos de melhoria – para que as startups estejam prontas para se conectarem com investidores dos principais fundos de investimento do País. O trabalho está sendo conduzido pela equipe de mentores da VENTIUR, os quais deverão agregar conhecimento e experiência de mercado aos empreendedores. Além de terem contato direto com os fundos de investimento como falamos acima, o programa proporciona ainda visibilidade e a troca de conhecimento entre as startups. “Nosso programa Delta Capital é hoje o melhor apoio que uma startup em fase de captação de investimento pode receber. Dentro do programa a startup ainda recebe todo apoio da Aceleradora e do Sebrae for Startups para estarem aptos a captar recurso financeiro de maneira mais inteligente, rápida e estratégica”, destacou o head de Inovação e Corporate Venture da VENTIUR. Pesquisa do Sebrae em parceria com a Finep apontou que 58% das startups não sabem quais são as formas de captação de recursos para seus empreendimentos, como investidor-anjo, capital semente, venture capital, investimento coletivo (crowdfunding), subvenções e editais de fomento. No entanto, foi apurado que 55% delas necessitavam de crédito na pandemia de Covid 19 para o desenvolvimento de produto, serviço ou processo novo, e acabaram não sabendo como captar tais recursos. A intenção do programa é justamente orientar esses empreendedores a buscarem esses aportes. Startup acelerada pela VENTIUR participou do programa Uma das startups que participou de programa Capital Empreendedor, do Sebrae, e já recebeu aporte financeiro, é a healtech SYN Saúde. A startup foi acelerada pela VENTIUR na modalidade fastrack (processo que ocorre quando uma startup está praticamente pronta para captar investimento). E o aporte foi de R$ 300 mil. A solução desenvolvida pela empresa permite que pessoas que não possuem plano de saúde – e que também não podem esperar para realizar o procedimento na rede pública – tenham acesso a cirurgias na rede particular. As chamadas healthtechs, que são aquelas startups que desenvolvem soluções tecnológicas para o setor da saúde, registraram crescimento em todo o mundo durante a pandemia de Covid 19. O Delta Capital é a primeira ação de uma série de iniciativas voltadas para o fomento da inovação financeira e para o acesso a capital promovidas pelo Sebrae for Startups. Ele é um braço de outro programa de fomento à inovação do Sebrae for Startups, o Delta Fintech. Durante a execução do trabalho, os participantes estão sendo capacitados em três categorias distintas: eventos, conteúdo e mentorias. O lançamento oficial do programa ocorreu em setembro de 2021. E como é o investimento por Venture Capital? Os chamados Venture Capitals (VCs) investem em startups que já aprovaram seu modelo de receita. Com foco nos fundadores dessas empresas, de forma geral, os VCs analisam de maneira mais criteriosa o desempenho daqueles negócios e optam por aportar naqueles que se encontram em estágios mais avançados. Não é regra, mas geralmente esses fundos de VC investem em empresas de médio porte, as quais já possuem um faturamento expressivo, mas que ainda necessitam alavancar seu crescimento. Com o aporte financeiro, o objetivo é ajudar essas empresas a expandir e alcançar o seu potencial máximo, e atingindo a escalabilidade de produto. Os investimentos de VCs alcançaram R$ 53,8 bilhões no ano passado, aumento de 128% em relação a 2020. Os setores que mais receberam aportes foram serviços financeiros, TI, comunicação, saúde e varejo. Para saber mais sobre os programas de aceleração e investimento em startups da VENTIUR, entre em contato com nossa equipe. Somos uma das principais aceleradoras de startups do Brasil e estamos sediados no polo tecnológico da Unisinos, o Tecnosinos, em São Leopoldo/RS. Desde 2013 a VENTIUR já investiu em mais de 70 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 300 milhões – e esse número não para de crescer, pois estamos em novo processo de seleção de novas startups,
Solar Social: startup recebe investimento e aceleração da VENTIUR
Conectar doadores, voluntários e empresas a ongs e causas sociais – esse é o objetivo da startup Solar Social, que está em processo de aceleração pela VENTIUR. A startup, que atua há mais de 10 anos com causas sociais, já impactou a vida de milhares de pessoas em todo País – e deve ampliar sua atuação a partir do segundo semestre com o lançamento de uma nova plataforma, como veremos neste texto. Segundo o fundador e CEO, Leandro Pato, a Solar Social é uma plataforma online de solidariedade que conecta doadores e voluntários com ONGs e causas sociais, tudo de forma simples e transparente. A página possui um buscador de causas sociais para que o usuário possa descobrir quem poderá ajudar conforme suas preferências, perfis das causas para que o usuário possa conhecê-la antes de ajudar, formas de doação variadas, processos de transparência, dentre outras funcionalidades. As doações podem ser feitas tanto em valores financeiros, quanto em serviços/produtos (até o final do ano também poderá ser feito por meio de criptomoedas). O CEO ressaltou que apesar de toda a interação ocorrer no ambiente digital, a plataforma também oferece atendimento humanizado, caso o usuário precise de suporte para fazer uma doação. Ele comentou que através destes movimentos, a startup tem conseguido mudar a vida de muitas pessoas. Lembrou da história de um menino de origem humilde de Belo Horizonte (MG), que tem a doença rara Arnold Chiari, e que precisava fazer uma cirurgia de alto custo para não ficar tetraplégico. Por meio da plataforma, um doador repassou a quantia necessária para o procedimento. “No caso desse menino, além do impacto na vida dele, que recuperou o movimento das pernas, o doador se sentiu motivado a ajudar também outras pessoas que enfrentam problemas de saúde”, observou o empreendedor. Doações já impactaram mais 100 mil pessoas Em 2020, em meio à pandemia da covid-19, uma parceria com a empresa Unilever permitiu que esta viabilizasse a doação de cerca de 20 mil produtos de higiene para oito instituições sociais das cidades paulistas de Franca, São Paulo, Taubaté e Guaratinguetá. Ao todo, mais de quatro mil pessoas em situação de vulnerabilidade social e com deficiência foram beneficiadas com essa iniciativa. Pato observou também que as ações desenvolvidas pela startup também permitem que as empresas possam melhorar suas práticas de ESG (Environmental, Social and Governance), da sigla em inglês, pois estas poderão divulgar e ampliar suas ações sociais. Isso poderá ser feito após o lançamento da nova plataforma (falaremos mais sobre essa questão abaixo). A iniciativa também auxilia as causas sociais a terem uma maior visibilidade, transparência e meios inovadores de captar doações para seus projetos. “Hoje existem muitas pessoas e empresas que desejam fazer o bem, de diferentes maneiras, mas tem dificuldades ou desconfianças para fazer uma doação. E do outro lado, existem muitas pessoas que precisam de ajuda, passando fome, frio, doenças, na educação, entre outros problemas. E a falta de conexão entre as partes, impedem que milhões de pessoas sejam ajudadas todos os dias, no Brasil e no mundo. Por isso nosso propósito é ajudar pessoas e empresas que desejam fazer o bem, proporcionando a melhor experiência possível de doação e voluntariado. Desta forma, podemos gerar impacto em escala e mudar a vida de milhões de pessoas, tanto quem doa como que recebe a doação”, enfatizou o empreendedor. Até o momento a tecnologia desenvolvida pela Solar Social já realizou mais de 150 mil doações, atingindo mais de 300 ONGs e entidades sociais brasileiras que atuam em diversos segmentos, o que inclui trabalho com crianças carentes, pessoas com deficiência, idosos, moradores de rua, dependentes químicos, pessoas com problemas de saúde, dentre outros. Essas ações já beneficiaram mais de 100 mil pessoas, e auxiliaram mais de 500 doadores e 200 empresas a fazerem o bem – cada uma do seu jeito. Startup Solar Social prepara lançamento de nova plataforma Os aportes financeiros que a startup irá receber da VENTIUR durante o processo de aceleração (na ordem de R$ 400 mil), já têm destino certo. O CEO revelou que serão implementadas novas ações visando a expansão da Solar Social, o que inclui o lançamento de sua nova plataforma, previsto para julho. “Queremos aperfeiçoar nossa plataforma para que a iniciativa alcance outras pessoas, tornando o processo de doação mais fácil e transparente”, enfatizou Pato. Ele observou que a intenção é que essa nova versão da plataforma de solidariedade possa ser lançada para multiplicar o potencial de doações no País e no mundo. Comentou que a plataforma irá possibilitar que a Solar Social desenvolva uma rede social de solidariedade, onde pessoas físicas e jurídicas poderão realizar doações e atividades de voluntariado para as entidades cadastradas, de forma simplificada, transparente e personalizada. Essa iniciativa deve contribuir também para que as empresas organizem, divulguem e ampliem suas ações de responsabilidade social e ESG com maior transparência e eficácia. “A nova plataforma permitirá, por exemplo, que o usuário possa encontrar com facilidade uma causa para ajudar, através de um buscador de causas com vários filtros avançados de busca, como se fosse um Google de Causas Sociais. Poderá fazer uma doação com facilidade, através de vários formatos, e verificar como sua doação foi utilizada, através de relatórios enviado pelas Causas, e ganhará medalhas sociais para cada doação ou voluntariado feito, podendo compartilhar nas redes sociais e listá-las em um perfil de responsabilidade social dentro da plataforma”, adiantou o CEO. A iniciativa contará com diversos recursos gratuitos e personalizados para doadores, voluntários e causas sociais, além de recursos pagos (destinados às empresas por meio de um serviço de assinatura). Pato comentou ainda que a falta de conexão entre as partes (doador e beneficiado), impede que milhões de pessoas sejam impactadas diariamente, e não consigam satisfazer desde as necessidades mais básicas diárias, como alimentação e higiene, até necessidades de afeto, autoestima e autorrealização, problemas que ele enxerga que a nova plataforma da Solar Social poderá ajudar a solucionar. Além do investimento financeiro, a VENTIUR está aportando na Solar Social mentoria e conhecimento de mercado,
De olho nas edtechs, VENTIUR e Grupo +A Educação firmam parceria
Uma parceria entre a VENTIUR Aceleradora e o Grupo +A Educação, visando às edtechs, resultou na criação de um fundo de Corporate Venture Capital (CVC) – modalidade de inovação aberta que tem crescido consideravelmente nos últimos anos. O objetivo desse CVC é acelerar startups do setor educacional, as edtechs. A parceria prevê que a VENTIUR ficará responsável pela seleção das startups, e, posteriormente, pelo processo de aceleração. Critérios como inovação, equipe, estágio e modelo de negócio, dentre outros aspectos do negócio, deverão ser analisados durante a seleção. Após a escolha, começa o processo de aceleração das novas startups que inclui, além dos aportes financeiros, o acompanhamento dos mentores da VENTIUR. Os novos empreendedores deverão participar de bootcamps, reuniões de acompanhamento e eventos de capacitação com foco no desenvolvimento do time. Por sua vez, o Grupo + A Educação será responsável pelos aportes financeiros e irá escolher, dentre as selecionadas pelas Aceleradora, quais serão contempladas com o investimento. O head de Inovação e Corporate Venture da VENTIUR, Leonardo Mezzomo, comentou que a Aceleradora sempre olhou com atenção para tecnologias na educação, já tendo investido com sucesso neste setor anteriormente. “Firmar parceria com um líder de mercado como a +A é, em primeiro lugar, uma satisfação e a consolidação do nosso objetivo de compartilhar propósitos e resultados e sempre entregar a melhor rede para as nossas startups aceleradas”, ressaltou Mezzomo. Já o CEO do Grupo +A, Celso Kiperman, revelou que a expectativa é ter as primeiras startups escolhidas já no início do segundo semestre deste ano. “Estamos procurando empresas que façam sentido dentro do nosso negócio, que é educação e saúde, mas essa parceria também vai nos ajudar a trabalhar mais ativamente dentro do conceito de inovação aberta”, comentou Kiperman. O Grupo +A Educação é uma das principais empresas do segmento educacional brasileiro, tendo sido fundada na década de 1970. O negócio, que iniciou como uma livraria, ao longo dos anos foi ampliado e se tornou uma editora líder na área acadêmica, em especial pelo selo Artmed. Nos últimos anos também agregou ao negócio uma plataforma de educação online, por meio de uma parceria com a empresa Blackboard. O Grupo +A Educação também constitui sua própria plataforma de conteúdo, e investiu em tecnologias educacionais, o que inclui aquisições de startups. Mercado de edtechs cresceu durante a pandemia As edtechs acompanham o crescimento cada vez mais maior de soluções tecnológicas inovadoras em diversos segmentos da sociedade. Essas aplicações têm facilitado a nossa vida, em especial nestes tempos de pandemia da Covid 19. De acordo com levantamento da plataforma de inovação aberta Distrito, as edtechs brasileiras receberam cerca de US$ 22,5 milhões em investimentos no ano passado – aumento de 770% em relação a todo o montante arrecadado em 2020. Atualmente existem no País 566 edtechs ativas – número 26% superior ao registrado em 2019. Também conhecidas como edutechs, essas empresas desenvolvem soluções inovadoras para a área de educação. Por meio de plataformas virtuais de ensino, aplicativos para dispositivos móveis, objetos de aprendizagem, cursos online, dentre outras ferramentas, estas startups também ganharam destaque durante a pandemia. Isso se deve, em especial, à migração das aulas presenciais para ambiente virtual – um dos principais entraves para a educação em tempos de Covid (e as medidas restritivas de circulação de pessoas) foi justamente a comunicação. Para facilitar o processo de ensino, estas plataformas reúnem realidade virtual, inteligência artificial e gamificação. Sobre este último item, em especial, o uso da técnica de gamificação consiste em aplicar características presentes em jogos eletrônicos em situações fora do ambiente eletrônico. Para especialistas do setor essa experiência auxilia no processo de ensino, motivando o aluno de uma forma inovadora. Aplicações como esta tem possibilitado, inclusive, a criação de soluções com foco em educação corporativa. Cada vez mais empresas têm buscado iniciativas inovadoras que contribuam para o desenvolvimento profissional de seus colaboradores. A boa performance dessas startups têm chamado não apenas a atenção de investidores, mas também de outros setores da sociedade. Em março deste ano três municípios dos estados do Piauí, Ceará e Pernambuco assinaram pela primeira vez um contrato com edtechs utilizando o Marco Legal previsto na Lei Complementar nº 182, de 1º de junho de 2021. O processo foi conduzido pelo Programa Impulsionar, que tem como objetivo apoiar secretarias e escolas municipais no desenvolvimento de estratégias para prevenção e redução de problemas de aprendizagem dos alunos. O que é e como funciona o CVC na prática? O engajamento por meio de CVC pode se dar através da aquisição de participação minoritária, onde o controle permanece com os empreendedores, ou ainda por meio da aquisição de controle parcial/total da organização. Cabe salientar que existem Corporate Venture Capitals especializados em investimento para startups de estágio inicial e aqueles destinados a empresas mais avançadas. Nesse contexto, o investidor, além do aporte financeiro, entrega à startup o chamado smart money, que são seus conhecimentos especializados em gestão, os quais incluem administração, marketing, finanças, dentre outros temas relacionados à inteligência estratégica de um negócio. Em muitos casos, o ‘dinheiro inteligente’ é fundamental para consolidar o modelo de negócio dessa nova organização, pois o investidor agrega mentoria e experiência de mercado. Além disso, o investidor que optar por esse tipo de investimento precisa ter em mente que a principal característica desse modelo é a rentabilidade de futuro, a médio/longo prazo. Especialistas do setor estimam que os resultados podem surgir somente após um período entre seis e oito ano depois dos primeiros investimentos. Além de focar nos objetivos financeiros, o CVC, pode estar atrelado aos objetivos estratégicos da organização investidora, tendo em vista que ao estreitar o relacionamento com iniciativas inovadoras, esta se coloca em posição de vantagem no mercado. Quando está alinhado estrategicamente, esse investimento poderá impactar de forma direta ou indireta na performance da empresa, aumentando suas vendas e lucros. A combinação desses resultados gera maior retorno aos investidores. Nesse contexto, além de diversificar seus investimentos e aumentar sua fonte de renda, ela permite que as organizações já estabelecidas possam ter acesso às tendências de
VENTIUR irá acelerar startups através do Grupo de Investidores Biopark
Incentivar o empreendedorismo por meio da aceleração de novos negócios no oeste Paranaense – esse é o objetivo do Grupo de Investidores Biopark, iniciativa liderada pela VENTIUR em parceria com a Fiasul e a Beagle Participações (veículo que viabiliza o investimento dos sócios da empresa Prati Donaduzzi). Os aportes financeiros do Grupo, que terá como foco investimentos em startups dos segmentos de saúde, TI e agronegócio e o volume financeiro total do Grupo soma um montante de R$ 5 milhões. O chamado kickoff do projeto (o pontapé inicial) ocorreu no dia 19 de maio em um café da manhã realizado no Biopark, e que reuniu mais de 20 investidores que participam do grupo. Na oportunidade ocorreu o lançamento oficial do Grupo de Investidores e do processo de seleção das startups. Inicialmente os recursos deverão ser aportados em empresas que já estejam no mercado com seu modelo de negócio validado e pelo menos já com alguns clientes. Segundo o diretor de operações da VENTIUR, Guilherme Kudiess, cada nova startup receberá em média um aporte na faixa de R$ 500 mil, podendo chegar até R$ 1 Milhão com co-investimento da rede. Os novos empreendimentos passarão por um processo seletivo, o qual já está acontecendo nestes meses de junho e julho, sendo que as principais empresas passarão para a etapa de aceleração. Paralelamente ao processo de escolha dessas startups, a equipe da Aceleradora conduzirá um curso voltado aos investidores. “Além de aportar recursos nas startups da região oeste paranaense, a intenção é atrair negócios de outras regiões para desenvolver o ecossistema local”, observou Kudiess. Dando continuidade ao cronograma de trabalho, em agosto está previsto o início da primeira turma de aceleração e o aporte inicial de investimentos. Já para setembro, está prevista nova seleção de negócios e a continuidade do processo de aceleração com as startups já selecionadas nas etapas anteriores. Biopark: Novas startups receberão aporte financeiro e smartmoney Além do aporte financeiro, o modelo de aceleração conduzido pela VENTIUR entrega à startup o chamado smartmoney, que são seus conhecimentos especializados em gestão, os quais incluem administração, marketing, vendas, finanças, dentre outros temas relacionados à inteligência estratégica de um negócio. Em muitos casos, o ‘dinheiro inteligente’ é fundamental para consolidar o modelo de negócio dessa nova organização, pois o investidor agrega mentoria e experiência de mercado. Para Guilherme Kudiess apenas o recurso financeiro muitas vezes não é suficiente para auxiliar o empreendedor – é preciso agregar à gestão de sua startup conhecimentos técnicos de mercado, o que é justamente o papel da VENTIUR por meio de sua rede de conexões. O investimento em startups é de longo prazo e pode demorar para gerar liquidez aos investidores, mas a estimativa é um retorno de dez vezes o valor do investimento entre cinco e sete anos. “Além dos investidores principais, temos outros 20 empresários da região que se uniram para investir em startups”, revelou Kudiess. Ao aportar recursos em um negócio inovador, o investidor também se conecta diretamente ao propósito dos empreendedores. Esse movimento auxilia os novos empresários a estruturar melhor seus processos, conectando com potenciais clientes, e se transformar em negócios de crescimento exponencial. Parceria com o Biopark vinha sendo estruturada desde 2020 Guilherme Kudiess, lembrou que antes mesmo do lançamento do Grupo de Investidores, desde 2020 a parceria entre VENTIUR e Biopark já vinha sendo estruturada. Em outubro do ano passado foi aprovado pelo conselho do parque tecnológico a criação do grupo de investidores. “Esse grupo é um marco para àquela região, que até então não possuía muitas iniciativas locais para investimentos em startups. O apoio da Fiasul, Prati Donaduzzi e Biopark e reforçam a credibilidade para atrair boas startups e assim termos sucesso nos negócios investidos”, enfatizou o diretor de operações da VENTIUR. Criado em 2016 o Biopark está localizado em uma área de mais de 5 milhões de metros quadrados na cidade paranaense de Toledo. Além do parque tecnológico, a iniciativa abriga setores planejados para áreas residenciais, comerciais e industriais. “O Biopark, desde o início, tem um objetivo que eu diria que é maternal, abraçando o empreendedor e dando o suporte para que ele cresça. Empreender no Brasil é muito difícil, é quase impossível, as empresas quebram por uma série de problemas e a gestão é o maior deles”, comentou o fundador do Biopark, Luiz Donaduzzi. O Grupo Biopark se soma a outros veículos de investimento ativos da Aceleradora – VENTIUR Hélice (iniciativas inovadoras da serra gaúcha; VENTIUR Fundo 20 (tecnologia global no Vale dos Sinos), VENTIUR AgTech (soluções para o agronegócio), Comunitá e PradoTech. Se quiser conhecer melhor cada um deles acesse nosso site. VENTIUR está ampliando sua operação em nível nacional Movimentos com este fazem parte do processo de expansão da VENTIUR em nível nacional. Recentemente foram selecionadas posições para comporem os times de seleção de startups e marketing nos estados do Paraná, Tocantins, Maranhão e Amapá. Além disso, também chegamos recentemente a São Paulo, onde nosso escritório na capital paulista começou a funcionar em abril junto à sede de nossa parceira de investimento, a Stefanini. Até então nossa presença ficava mais restrita ao Rio Grande do Sul, estado que concentra 62% das startups de nosso portfólio – e as principais parcerias com universidades e grupos de investimento. Além das iniciativas das quais falamos acima, a VENTIUR, também está liderando outros importantes projetos na área de inovação e aceleração de novos negócios em diversos segmentos da economia nacional. Um exemplo disto é a parceria com o Sebrae, que tem como objetivo incentivar o empreendedorismo na Amazônia. O processo de aceleração está sendo conduzido pela VENTIUR no âmbito do programa InovaAmazônia – iniciativa do Sebrae que visa a fomentar a bioeconomia. O projeto contempla empreendedores dos estados do Tocantins, Amapá e Maranhão, que receberão aportes financeiros do Sebrae, por meio de uma bolsa de estimulo à inovação. Essas ações têm como foco colocar o Brasil em posição de fomentador de negócios sustentáveis. A iniciativa deverá impulsionar a bioeconomia local da região amazônica, incentivando um total de 350 negócios regionais
ESGtechs atraem cada vez mais a atenção dos investidores
As startups da área de tecnologia que cultivam as boas práticas de Environmental, Social and Governance (ESG), da sigla em inglês, vêm ganhando destaque nos últimos anos. O segmento de ESGtechs é relativamente novo, mas tem chamado a atenção dos investidores ao redor do mundo, em especial por sua conduta pautada pelo social, ambiental e de governança. E a tendência é que essas startups tenham uma projeção ainda maior nos próximos anos. Como já falamos aqui no blog a transformação digital tem impulsionado o surgimento de novos negócios, em especial de startups, em diversos setores da economia. Estas organizações entregam propostas inovadoras para o seu público, revolucionando atividades tidas como tradicionais. No caso das ESGTechs, sua relevância atual no mercado é tamanha que os fundos de investimento analisam e classificam as empresas conforme os critérios ESG para direcionar aportes. Alguns fundos, inclusive, optam por aportarem recursos apenas em negócios que adotam as boas práticas norteadas pelo tema, valorizando empresas responsáveis com o meio ambiente, a sociedade e a própria gestão. Levantamento realizado pela plataforma de inovação aberta Distrito indica que as startups brasileiras com soluções para as melhores práticas ambientais, sociais e de governança receberam nos últimos dez anos investimentos que giram em torno US$ 991 milhões. Nesse contexto 740 startups voltadas para o consumidor, pequenas e grandes empresas, e órgãos governamentais foram identificadas operando no País. Empresas do setor social concentram boa parte dos aportes, algo em torno de US$ 699,8 milhões. Já as startups do setor ambiental receberam US$ 81,8 milhões e as do setor de governança outros US$ 209,6 milhões. Mesmo não sendo novo, termo se popularizou recentemente Ainda que o termo ESG tenha se popularizado há pouco tempo, o tema não é novo. Em 2004, o então secretário da geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, convidou mais de 50 CEOs de grandes instituições financeiras a participar de uma iniciativa conjunta, para encontrar maneiras de integrar o ESG aos mercados de capitais. Antes disso, Além disso, no período entre as décadas de 1970 e 1980, o chamado Socially Responsible Investing (SRI), que significa investimento sustentável responsável, em livre tradução do inglês, surgiu nos EUA. Nessa época os fundos de investimento começaram a definir seus aportes com base nos critérios sociais adotados pelas organizações que estavam em busca de recursos. Utilizado para definir as dimensões nas quais uma organização trabalha na redução dos danos ao meio ambiente, com a adoção das melhores práticas de gestão, o ESG é aplicado também quando falamos de investimentos relacionados à sustentabilidade – e não apenas questões financeiras. Dessa maneira, seja no mercado interno ou externo, atuar conforme esses padrões amplia a competitividade do setor empresarial. Essa tendência é reforçada pelo relatório da consultoria PwC, o qual indica que até 2025, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estarão em fundos que consideram os critérios ESG. Abaixo vamos conhecer um pouco mais sobre essa temática, começando pelo significado de cada uma das letras em suas devidas dimensões. Environmental (ambiental) O ‘E’ está relacionado às práticas adotadas pela empresa no que se refere à preservação do meio ambiente. Na pauta de discussão temas como poluição do ar e da água, desmatamento, emissão de carbono, aquecimento global, dentre outros. Social Já a letra ‘S’ tem relação direta com a forma na qual a empresa lida com as pessoas que fazem parte de seus times, bem como todos os envolvidos em seus processos. Nesse âmbito estão questões como o respeito à legislação trabalhista, engajamento das pessoas no trabalho e a proteção de dados dos seus clientes e parceiros de negócio. Governance (governança) Considerada por muitos especialistas do setor como sendo a base das políticas do ESG, o ‘G’, está relacionado diretamente à administração da empresa. Isso pode ser compreendido com uma mudança de cultura, que deve passar por todos os setores da organização, pautando desde sua conduta corporativa à relação com órgãos estatais e serviços de atendimento ao cliente (como um canal de ouvidoria/denúncias, por exemplo). ESG segue tendências globais de práticas sustentáveis Atualmente há uma série de iniciativas globais com foco em garantir que as empresas sigam práticas mais sustentáveis de gestão, algumas delas lideradas pela ONU Dentre elas podemos citar a Agenda 2030, a qual consiste em um plano de ação para o desenvolvimento sustentável global, que abrange as dimensões social, ambiental e econômica. A agenda traz 17 objetivos e 169 metas que devem ser seguidos pelos estados-membros da ONU, e inclui questões importantes como erradicação da pobreza, saúde e bem-estar, educação de qualidade, igualdade de gênero, água potável e saneamento, energia limpa e acessível, dentre outros. Países que compõe a Agenda 2030 devem se comprometer com a promoção de programas e ações para orientar sua atuação interna, inclusive no que se refere à agenda financeira. Apesar dos esforços, alguns países têm registrado retrocesso em questões como redução de emissão de gases do efeito estufa, garantia de segurança alimentar e de emprego para suas populações e diminuição de pessoas em situação de rua nos centros urbanos. No Brasil, a situação piorou após a pandemia – em 2021 o País registrou retrocesso em 54% das metas estabelecidas. Startup acelerada pela VENTIUR é destaque em logística reversa Entre as empresas brasileiras que têm se destacado nesse setor está a Trashin – startup acelerada pela VENTIUR e que atua na gestão e logística reversa de resíduos em empresas e condomínios. Em 2021 a startup gaúcha captou, em apenas quatro horas, a R$ 1 milhão via CapTable – tempo recorde para a modalidade de equity crowdfunding (financiamento coletivo) no Brasil. A Trashin realiza a gestão completa dos resíduos, e executa projetos de logística reversa e transformação dos detritos. Dentro desse contexto, a startup atua desde a educação sobre a correta separação e acondicionamento dos resíduos, até a coleta e destinação adequada dos mais diversos tipos de materiais. Esse movimento promove a gestão 360º dos resíduos. A empresa conta com uma rede de parceiros, os quais são capacitados e conectados pela própria empresa. São motoristas, coletores