VENTIUR anuncia seu segundo Grupo de Investidores em AgTechs na Expointer 2022

Na 42ª edição da Expointer em 2019 a VENTIUR aceleradora de startups, anunciou seu primeiro Grupo de Investidores focado em Agtechs (startups com soluções para o agronegócio). Foram R$ 5 Milhões levantados e investidos entre 2019 e 2021. Hoje a VENTIUR já conta com 16 Agtechs em seu portfólio, de segmentos variados, mas sempre dentro do agro. Desde sistemas de gestão (lavoura, gado, hortifruticultura, dentre outros), além de crédito agrícola, comercialização de commodities, defensivos biológicos, sensoriamento remoto, logística, manejo fitossanitário, pagamentos, predição de doenças e reaproveitamento de resíduos agrícolas.

Algumas dessas startups a Feira nesta 45ª edição com soluções já validadas no mercado e prontas para expandir suas vendas, a exemplo a Raks, que utiliza sensores para medir a umidade do solo de uma forma precisa e dispõe uma plataforma para auxiliar a tomada de decisão do produtor sobre o manejo da irrigação. A Raks foi investida em 2019 e depois deste investimento recebeu o reconhecimento com um dos 5 melhores sensores de umidade do mundo, além de recém captar nova rodada de investimento com valores acima de R$ 1 Milhão. Outra startup é a Leigado, também investida em 2019, que traz um sistema de gestão para propriedades de gado leiteiro. Hoje já atua em 6 países com mais de 293 mil animais gerenciados. Das 16 Agtechs investidas, 9 já captaram novos investimentos e todas apresentaram crescimento relevante nesse período.

Para esta edição da Expointer a VENTIUR retornou com mais uma novidade, anunciando um novo Grupo de Investimento de R$ 10 Milhões, também para startups exclusivamente com soluções para o agro, mas com segmentos de atuação mais nichados. A iniciativa se dá a partir da estratégia de expansão da VENTIUR, que abriu operação em São Paulo em 2021 e mais recentemente em Recife/PE e Curitiba/PR. Este novo Grupo de Investidores será baseado em Lucas do Rio Verde no Mato Grosso, mas terá como principal objetivo, atrair startups para atuarem na maior fronteira agrícola do País para culturas como soja, milho, algodão e pecuária de corte.

 “O Mato Grosso é um celeiro de oportunidades, pois o agronegócio opera de forma extensiva, mas com muitas dificuldades e gargalos. Dentre os 50 municípios com os maiores valores de produção agrícola no Brasil, 20 estão no MT, mas o número de startups e empresas de base tecnológica são pouquíssimas. Desta forma a VENTIUR expande atuação para o coração do Mato Grosso para estudar mercado e estabelecer conexões para lançar seu segundo veículo de investimento focado em AgTechs” afirma Guilherme Kudiess, Sócio e Head AgTech da VENTIUR. 

Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), o mundo terá de produzir 70% a mais de alimentos até 2050 e o Brasil é o país que tem maior potencial de crescimento para suprir esta demanda. Atualmente o país possui a maior disponibilidade global de terra e água, além de um grande potencial no aumento de produtividade através da tecnologia.

Kudiess explica: “O mundo hoje vive um momento macroeconômico complexo, porém mesmo passando por eventos como pandemia, guerra Rússia-Ucrânia, alta de juros, o agronegócio brasileiro segue apresentando crescimento. O setor segue saudável e apresenta alta perspectiva de crescimento a médio/longo prazo, com uma inelasticidade da demanda e é muito inserido e competitivo na cadeia global. A inovação e tecnologia são fatores essenciais para esse crescimento e serão propulsores para que o Brasil seja o principal celeiro da alimentação mundial”.

Entre os dias 16 e 19 de agosto, o sócio da VENTIUR participou de reuniões com empresários e executivos de Sorriso, Lucas do Rio Verde e Cuiabá, e também de uma banca de avaliação para auxiliar empreendedores através do programa StartupLabs, promovido pela Unilasalle em Lucas do Rio Verde.

“Esta região tem muito potencial e está muito carente quanto a soluções inovadoras desenvolvidas localmente. O StartupLabs tem justamente o intuito de promover a criação de tecnologias para as dores e problemas do município e estado”, afirma Vitor Righi, Head de Inovação do Inova La Salle.

Kudiess complementa: “Buscamos, não somente estimular e incentivar a criação de novos negócios na região, mas também trazer novas startups para solucionar as dores do mercado local, gerar mais empregos, pesquisa e tecnologia”. Guilherme e três gerações de sua família também são produtores rurais e complementa: “Me criei na fazenda e entendo muito as dores e problemas no campo. E o Mato Grosso é uma das melhores fronteiras agrícolas para adoção de tecnologias, pois muitos produtores aqui tem mente aberta e buscam recorrentemente formas de incrementar sua produtividade”.

Com este novo grupo de investidores, anunciado na Expointer e que posteriormente será lançado no Mato Grosso, a VENTIUR pretende dobrar o número de AgTechs investidas nos próximos dois anos e além dos R$ 10 Milhões para investimento, contará com a parceria da Unilasalle de Lucas do Rio Verde, onde além de gerar e compartilhar conhecimento, também visa estreitar o relacionamento com produtores, executivos atuantes no setor e empresários mato-grossenses. 

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Aclamadas pela comunidade científica, as Deep Techs estão sob o mesmo guarda-chuva de empresas criadas a partir de disrupções em áreas como biotecnologia, engenharia e arquitetura de dados, genética, matemática, ciência da computação, robótica, química, física e tecnologias mais sofisticadas e profundas. São startups que propõem inovações significativas para enfrentar grandes problemas que afetam o mundo.

 

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