Inovação Aberta (Open Innovation): Conceito, tipos e exemplos

Inovação aberta: Conceito, tipos e exemplos

Inovação Aberta é um conceito que está cada vez mais presente no mundo dos negócios e da tecnologia. Essa estratégia de inovação se refere à colaboração entre empresas, universidades e indivíduos para criar, desenvolver e difundir produtos, processos e modelos de negócio. No Brasil, a Inovação Aberta tem ganhado cada vez mais espaço e importância nos últimos anos, sendo uma forma de impulsionar o crescimento econômico e competitividade das empresas. O ranking Top 100 Open Corps revela que houve um crescimento de 60% no número de parcerias de Open Innovation entre empresas e startups no país em 2022. Gostaria de saber como as empresas podem se beneficiar da Inovação Aberta? Está curioso para entender como colaboração e parcerias podem ajudar a impulsionar o crescimento econômico e a competitividade dos negócios? Então, confira este conteúdo! O que é Inovação Aberta? O conceito de Inovação Aberta (do inglês, “Open Innovation”) se refere à prática de empresas e organizações buscarem ideias e soluções de fontes externas e internas. Isso significa o compartilhamento de conhecimento e informações sobre um ou mais problemas e procurar, por meio de outras pessoas fora da empresa, soluções e sugestões. Na prática, a Inovação Aberta se diferencia da mentalidade da P&D empresarial tradicional ao abrir espaço para um grupo mais amplo de pessoas para participarem da solução de problemas e do desenvolvimento de serviços e produtos. Quais os tipos de Inovação Aberta? Existem vários métodos pelos quais uma empresa pode utilizar a Inovação Aberta, consistindo em três tipos: inbound, outbound e coupled. Inovação Aberta Inbound Este modelo de inovação se trata de uma abordagem através da qual empresas procuram, por meio de fontes externas, conhecimento para melhorar ou criar novos produtos. Isso envolve a captura de feedback de clientes e a colaboração entre parceiros de negócios e universidades. Como exemplo, podemos citar a multinacional norte-americana Walmart, que abre espaço para que clientes e funcionários sugiram ideias para melhorar a operação. Para isso, além de desenvolver programas de incentivo internos, ela também colabora com parceiros de negócios e universidades, que impulsionam novas ideias e perspectivas. Inovação Aberta Outbound A Inovação Aberta Outbound, por sua vez, é uma abordagem através da qual empresas procuram novas oportunidades de negócios por meio de parcerias externas. Isso inclui investir em startups ou até adquirir outras empresas. Em suma, trata-se de uma maneira eficaz de acessar novos conhecimentos e tecnologias, ampliando a capacidade de inovar. Um exemplo disso é a gigante das farmácias do Sul, o Grupo Panvel. Em 2022 ele anunciou o Panvel Ventures, fundo criado em colaboração com a aceleradora VENTIUR. O objetivo é buscar novas oportunidades e soluções nas áreas de saúde e bem-estar, visando ampliar sua base de conhecimento e habilidades – alinhados com o core business da companhia. Inovação Aberta Coupled Por fim, temos o modelo de Inovação Aberta Coupled, orientado pelos dois anteriores – ou seja,  táticas de inovação inbound e outbound. Trata-se de uma rede de parcerias e colaborações que visam ampliar a base de habilidades e conhecimento da empresa, muito útil para, além de diversificar a base de negócios, reduzir os riscos associados à inovação. Quais os benefícios da Open Innovation? A importância da cultura de Inovação Aberta na transformação digital A transformação digital tem sido uma tendência crescente nos últimos anos. Para os próximos, é esperado que a transformação digital continue tendo impacto significativo, incluindo inteligência artificial, automação de processos, melhoria da experiência do cliente e a criação de novos modelos de negócio. Implantar essa cultura nas companhias é importante para a transformação digital na medida em que permite que elas aproveitem ideias e recursos de funcionários, parceiros de negócio – e até mesmo concorrentes. Com isso, a construção de uma cultura de Inovação Aberta requer um compromisso contínuo entre os envolvidos e uma abordagem estratégica. Guiar as ações e decisões da empresa de modo eficaz só é possível por meio de uma cultura de inovação onde os valores, normas e comportamentos esperados dos colaboradores sejam definidos. Gostou deste artigo? Para conferir mais conteúdos como este, confira o blog da VENTIUR!

Descubra como o Ecossistema de Inovação Gaúcho vem se destacando no país

Como o ecossistema de inovação do RS vem se destacando?

Você está por dentro do ecossistema de inovação do Rio Grande do Sul? Em 2022, o estado teve muito a comemorar: pelo segundo ano consecutivo, conquistou a primeira posição no ranking de inovação dos estados brasileiros, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Lançado em setembro, o relatório visa gerar diagnósticos e direcionamentos para a atuação de líderes públicos estaduais. Assim, o RS despontou na primeira posição com base em cinco indicadores: Investimentos Públicos em P&D, Patentes, Bolsa de Mestrado e Doutorado, Empreendimentos Inovadores e Pesquisa Científica. Com enorme potencial na inovação, o RS vem atraindo muitos olhares – sobretudo depois de sediar o importante evento South Summit. Assim, para que essa conquista não passe despercebida, reunimos informações importantes para trazer mais contexto sobre o atual ecossistema de inovação gaúcho. Um contexto do ecossistema de inovação do RS Todo grande ecossistema de startups no mundo possui um grande evento. Assim, o South Summit – um dos maiores eventos globais de inovação – chegou para ajudar a difundir a cultura do empreendedorismo no Rio Grande do Sul. Considerado até mesmo um programa de política pública para o estado, ele traz mais do que conhecimento, mas conexões. Na última edição, o evento oportunizou mais de 70 fundos de investimentos, fazendo do South Summit mais do que um ambiente de destino de empreendedores, mas uma bandeira que atrai olhares de investidores de todo o país. De acordo com o startupbase, ambiente da Abstartups que divulga conteúdos completos sobre startups e universo de inovação, atualmente o Rio Grande do Sul possui 1.146 startups – em diferentes estágios de maturidade. Conforme o relatório, isso significa um avanço de 73% em 2022 em relação ao ano anterior. Com uma fatia de 5,1% entre todas as startups brasileiras, o estado segue atrás apenas de São Paulo (22%) e Minas Gerais (6,57%). Isso consolida o RS como o terceiro maior ecossistema brasileiro, conforme informações do GZH. Como o RS se tornou o estado mais inovador do país? A visão que traz a inovação gaúcha é resultado do que chamamos de quádrupla hélice: a cooperação entre poder público, empresas, sociedade civil organizada e universidades. De acordo com o Secretário de Estado de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, Alsones Balestrin, os frutos colhidos resultam dos intensos esforços colaborativos entre as instituições – sobretudo nos últimos quatro anos. Ainda segundo Balestrin, em entrevista concedida ao podcast Diálogo.RS, “as modernas sociedades exigem ambientes vibrantes de inovação”, onde exista uma aproximação forte entre governo, academia e empresas. Embora isso seja recente no Brasil, o estado do Rio Grande do Sul é um case de sucesso nessa seara. Uma das iniciativas do poder público gaúcho é o Inova RS, projeto que atua em oito regiões para fomentar a capacidade de articulação entre sociedade, academia e governo. Este último, por sua vez, atua na construção de uma mesa de governança em que todas as figuras agem a partir de uma visão conjunta e compartilhada em prol dos avanços pretendidos. Alsones Balestrin acredita que os ecossistemas de inovação permitem aos jovens do interior desenvolverem negócios e produtos mesmo habitando as pequenas cidades do estado – sem precisarem, dessa forma, migrar para as capitais. Nesse sentido, ele completa explicando que os empreendedores de hoje têm muito mais oportunidades do que se tinha há trinta ou quarenta anos atrás. Ecossistema de inovação do RS e um olhar para o futuro Ao ganhar relevância no setor público, a inovação vem colhendo ótimos resultados e as expectativas para o futuro são positivas. Aliás, recentemente ainda surgiu uma novidade: o avanço da Rede RS Startup, plataforma que visa aproximar instituições que têm papel relevante na criação, atração e desenvolvimento de startups. Na cerimônia de inauguração, houve a leitura do Manifesto Rede RS Startup. A declaração anunciou o objetivo de o RS se tornar líder nacional de destaque em inovação e startups em dez anos – mirando alto em se tornar uma Startup Nation. De acordo com Balestrin, nos últimos 18 meses, o estado investiu mais de R$ 112 milhões – o maior investimento histórico promovido ao ecossistema de empreendedorismo e inovação. Ele explica que os resultados devem começar a aparecer após os primeiros 24 meses, o que leva a crer que o próximo ciclo de quatro anos trará consideráveis resultados dos investimentos. Atualmente, o governo gaúcho coloca a inovação no centro do desenvolvimento, o que fortalece a estratégia de desenvolvimento econômico e social. Além disso, a vinda do South Summit nos próximos anos é uma segurança de que o assunto startups e inovação continuará na pauta, atraindo os melhores olhares para o estado. A VENTIUR se orgulha de fazer parte dessa revolução Criada há quase 10 anos em São Leopoldo/RS, a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil. Focada em startups multimercado e empreendedores diferenciados, já avaliamos mais de três mil startups dos quatro cantos do país. Recentemente, contamos com a parceria de empresas (em programas de Corporate Venture Capital) como a Panvel, +A Educação e o Sicredi, com o desafio de identificar, selecionar e impulsionar startups para ajudar essas empresas a ampliar seus serviços. Aliás, tais empresas mencionadas são ativas no ecossistema do Instituto Caldeira – um hub de inovação que inspira tendência e tecnologia e se destaca no cenário gaúcho. Ademais, a Ventiur possui parcerias com instituições como a Tecnosinos, Tecnopuc, Pradotech, Instituto Hélice, entre outras, para programas de aceleração e investimentos em startups.  Se você tem um negócio inovador e gostaria de impulsioná-lo, entre em contato com a VENTIUR para conhecer os nossos programas de aceleração e investimentos em startups. E se deseja conferir outros conteúdos, acompanhe a @ventiur nas redes sociais.

Por que você deve vir para o Rio Innovation Week 2022, o maior evento de tecnologia da América Latina?

Abertura do Rio Innovation Week 2022 - FOTO: Rafael Torres / M&E

O Rio Innovation Week 2022, maior evento de tecnologia da América Latina em sua 2ª edição, vai ocorrer do dia 8 a 11 de novembro. Sediado no Rio de Janeiro, o evento é uma grande ferramenta de desenvolvimento no setor de inovação, permitindo criar novas conexões que geram novos negócios, networking e aprendizados. O RIW é um evento voltado para players do varejo, inovação e empreendedorismo, que contam com um espaço para compartilhar conhecimentos, experiências e debater novas estratégias que impulsionam negócios, ideias e startups. Esta edição reunirá 800 palestrantes convidados, 2.000 startups e mais de 250 expositores. Além disso, no encontro vão ser realizados bootcamps, mentorias, workshops e muito networking – visando despertar e encorajar inovações e soluções para os setores. Bastante coisa, não? Caso não tenha se convencido da importância do evento, reunimos outras informações para contextualizar sobre a novíssima edição do RIW 2022 e ainda trouxemos boas vantagens por que você deveria participar. Acompanhe! O que é o Rio Innovation Week? O Rio Innovation Week é um hub de projetos que, neste ano, reunirá diversos eventos de variadas áreas da inovação e tecnologia durante quatro dias. Esse ambiente servirá para o desenvolvimento de inovações tecnológicas e para a troca de conhecimento para diversos setores, empreendedorismo e serviços. Fazer parte de um circuito que fomenta novas ideias e negócios é desejo das grandes cidades do mundo. Desse modo, os encontros mundiais que promovem as principais transformações tecnológicas e científicas, ao serem aplicados aos negócios e na vida das pessoas, são capazes de transformar o presente e o futuro. Com seus 50.000m² de evento, o objetivo do Rio Innovation Week é transformar o Brasil em referência em inovação e empreendedorismo tecnológico. Para isso, o ambiente oferece espaços de exposições, laboratórios, mentoria, bootcamps, robótica aplicada ao varejo, IoT, rodadas de negócios internacionais, entre outros. Programação do Rio Innovation Week 2022 A 2ª edição do Rio Innovation Week traz uma programação mais que especial para os amantes da inovação tecnológica e do empreendedorismo. Por isso, trouxemos alguns highlights do que nos espera nesses quatro dias. Agro Riw Tech A consultoria 360 Research & Reports tem a expectativa de que o mercado global de agricultura digital tenha um crescimento médio de 15,9% ao ano até 2026. Assim, considerando que o PIB agregado do agronegócio alcança participação de mais de 20% do PIB brasileiro, é útil debater sobre suas soluções tecnológicas. No Rio Innovation Week 2020, o espaço AgroRiw Tech se propõe a ser um ambiente interativo e inovador, com temáticas como drones, tratores autônomos, metaverso e blockchain. Além de um espaço exclusivo para experiências tecnológicas imersivas, renomados palestrantes do mundo do agronegócio estarão presentes: Palco Varejo O mercado de varejo no Brasil passa por transformações que vão dos modelos de negócios, atendimento ao cliente e processos organizacionais. Sobretudo depois da pandemia, em que o “consumo sem contato” era a principal opção dos clientes, o varejo precisou se reinventar para se manter competitivo. Nesse sentido, o RIW 2022 vai abrir um espaço para conectar os participantes com as principais soluções e tendências tecnológicas para o varejo. Além de mostrar que a transformação digital está ao alcance do nosso mercado, esse espaço visará simplificar a implementação de ferramentas para o desenvolvimento de empresas. O espaço vai abranger os setores de supermercados, farmácia, food service, padaria, hotelaria, entre outros. O Palco Varejo vai contar com sessões de palestras e tem o objetivo de fomentar negociações entre expositores, investidores e visitantes, com foco principal na transformação digital do setor varejista. Sebrae Like a Boss Desde 2012, o Sebrae atua apoiando iniciativas com o objetivo de desenvolver e fortalecer pequenos negócios inovadores. A iniciativa do Sebrae Like a Boss, em especial, é de capacitar empreendedores com negócios de base tecnológica early stage e potencializar conexões para fortalecer o ecossistema de inovação. Marcando presença no Rio Innovation Week 2022, o Sebrae Like a Boss vai contar com a presença de 300 startups apoiadas pelo projeto. Seu palco exclusivo tem foco nos empreendedores, micro e pequenos empresários e pretende levar experiências únicas e encantadoras para esse público. Sociedade 5.0 O período da pandemia trouxe grandes lições para a humanidade. Muitas das lições estão relacionadas com avanços tecnológicos e comportamentais que, antes do Covid-19, poderíamos pensar que levariam muitos anos para acontecer. Assim, a Sociedade 5.0 converge as inovações e possibilita maior qualidade de vida para a sociedade, com foco em cidades inteligentes, mobilidade, desenvolvimento humano e social e ações que vão de acordo com a responsabilidade ambiental. Grandes nomes foram convidados para conversar sobre este importante tema no Rio Innovation Week 2022: Bônus: outros nomes que vão marcar presença no evento O Rio Innovation Week 2022 ainda vai receber outras mentes brilhantes do setor de tecnologia e inovação, como Bruce Dickinson (vocalista do Iron Maiden), Spike Lee, (cineasta e roteirista), Steve Forbes (presidente e editor da Forbes), Camila Farani (empreendedora, investidora-anjo e embaixadora do RIW), entre muitos outros. Se você quiser conferir o line-up com a programação completíssima, acesse o site oficial do evento através deste link. Por que participar do Rio Innovation Week 2022? Empreendedores e pessoas que desenvolvem soluções inovadoras entendem cada vez mais a importância de frequentar eventos de tecnologia e inovação. Seja nas reuniões, nos workshops ou até mesmo nos bate-papos despretensiosos e informais, há sempre coisa nova para aprender. Fazer conexões Para crescer e expandir os horizontes, é preciso se conectar. Por isso, eventos como o Rio Innovation Week são espaços que acolhem empresas experientes e iniciantes para gerar novas oportunidades para elas. Hoje, tudo acontece de forma muito rápida e dinâmica, portanto, sem conexões, um negócio pode desaparecer. Ser percebido Eventos como o Rio Innovation Week são ambientes que dão uma visibilidade muito valiosa para quem deseja apresentar a sua ideia e gerar parcerias e clientes. Pensar fora da sua bolha Circuitos de eventos de inovação estabelecem novas formas de entender a tecnologia e o próprio negócio. Como são diversificados e envolvem a participação de pessoas de outras áreas, geram relacionamentos e

Conheça as healthtechs, confira como estas startups estão revolucionando o setor da saúde e seu panorama de investimentos

Mercado de healthtechs e investimentos no setor

Tanto o mercado privado como o poder público estão cada vez mais de olho no empreendedorismo tech no setor da saúde. Sobretudo depois da crise pandêmica que surgiu em 2020, este setor se viu diante da necessidade de inovar e se reinventar. Assim, o aquecido mercado brasileiro – carente de certas soluções – recentemente ofereceu ainda mais espaço às healthtechs. As healthtechs (“saúde” + “tecnologia”) são empresas que contam com a tecnologia para desenvolver soluções inovadoras para o setor da saúde. Informações do Distrito dão conta que 60% das startups brasileiras foram fundadas de 2016 para cá, o que torna claro que o segmento de healthtechs ainda é recente no Brasil. O setor de saúde no Brasil tem um gasto anual maior que R$ 200 bilhões. Destes, cerca de 70% são consumidos pela saúde suplementar que atende cerca de 25% da população e 30% são destinados ao SUS que atende 75% da população. Esta disparidade faz do setor de saúde um dos mais promissores para inovações.  Ainda de acordo com o report, o volume de investimentos nesse mercado da saúde sofreu um “boom” em 2021, com US$ 552,6 milhões – mais de 4x seu período anterior, 2020. Convidamos você a continuar conosco para conhecer melhor sobre as healthtechs, suas soluções e principais tendências. Confira! O que é uma healthtech? A tecnologia está moldando todos os setores, independentemente do trabalho que os envolvem – e isso não poderia ser diferente no setor da saúde. O mercado de healthtech é um segmento que, a partir de soluções disruptivas, define tendências e promove mudanças tecnológicas nesse setor, muitas vezes até moldando o comportamento do consumidor. As healhtechs trazem novas  soluções em segmentos diversos como vacinas, medicamentos, procedimentos, acesso à saúde, bem-estar, gestão, entre outros. As healthtechs no enfrentamento da Covid-19 A incerteza e a necessidade de gerar novas respostas rápidas, provocadas pela pandemia, criou um ambiente favorável à adoção de tecnologia, abrindo um grande espaço para as healthtechs. Apesar da curva de amadurecimento das startups desse setor ser maior do que a dos demais, devido às dificuldades relacionadas à regulação, essa grande demanda por novas soluções no enfrentamento da pandemia impôs maior agilidade e impulsionou o segmento. Se formos considerar o período entre 2019 e 2022, o número de healthtechs cresceu quase 16% no Brasil, de acordo com o Medicina S/A. De fato, as empresas de tecnologia correram contra o tempo e contaram com o apoio do setor público, implementando tecnologias que melhoraram as rotinas de saúde, com mais praticidade e otimização dos atendimentos. Como as healthtechs estão revolucionando o mercado de saúde? As healthtechs vêm revolucionando o mercado de saúde de várias formas, com o único objetivo de fornecer uma alternativa mais fácil aos pacientes, hospitais e profissionais. Ao mesmo tempo, tecnologias como dispositivos que antecipam diagnósticos laboratoriais e simplificam a realização de testes, vêm contribuindo com mais agilidade na coleta, registro e monitoramento dos resultados e informações do paciente.  Além disso, alguns aplicativos garantem avaliação médica e psicológica, por meio da telemedicina.  Tudo isso, no fim do dia, se traduz em: redução dos gastos aumento na eficiência  prevenção de epidemias; redução de mortes; novos medicamentos; novos tratamentos; novos procedimentos. Cenário de investimentos em healthtechs no Brasil Conforme o Distrito Healthtech Report 2022, o interesse dos investidores em healthtechs explodiu com a pandemia, quase dobrando em 2020 em relação ao ano anterior. Já em 2021, o aumento foi 4x superior – seguindo positivo ritmo de crescimento. Embora esse aumento tenha se dado em razão da pandemia de Covid-19, em apenas seis meses deste ano, os investimentos atingiram quase os mesmos valores de todo o ano de 2020. As categorias de Gestão e PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente) e Acesso à Saúde foram as que mais receberam investimentos, considerando o ano de 2017 para cá – período em que houve saltos mais significativos. Se formos considerar todo o período de 2013 a 2022, temos quase R$ 1 bilhão investidos em healthtecs.  Principais tendências das healthtechs para os próximos anos Considerando as novas soluções, tecnologias e o crescimento exponencial do setor, trouxemos as principais tendências no segmento da saúde para os próximos anos. São inovações como serviços e procedimentos médicos que certamente impactarão a população. Confira! Digital Twin Realizar testes em saúde no ambiente real são caros e geram muitos riscos.  Nesse sentido, o termo Digital Twin (ou Gêmeo Digital, na tradução literal) remete a uma tecnologia capaz de, por meio de dados, criar representações virtuais dos nossos corpos. Com ajuda da Inteligência Artificial, essa solução permite realizar testes e análises no elemento virtual – sem precisar fazê-lo no “mundo real”, reduzindo custos e riscos de simulações. De acordo com a Gartner Inc., há uma previsão de que, até 2025, 25% das organizações de serviços de saúde incluirão iniciativas de Digital Twin em suas estratégias de transformação. Saúde Preventiva Hoje em dia, a saúde preventiva vem sendo cada vez mais incentivada pelos profissionais, bem como o acompanhamento regular dos pacientes. Para se ter uma ideia, no contexto norte-americano, do orçamento total para a saúde, cerca de apenas 5% deles é voltado à prevenção – enquanto os outros 95% são destinados aos tratamentos. Nesse sentido, as inovações das startups desafiam o status quo e prometem ser o futuro dos cuidados preventivos. No fim do dia, além de beneficiar a população geral, essas iniciativas promovem redução de custos governamentais e privados no setor da saúde. Telemedicina A pandemia impulsionou novas discussões a respeito de um marco regulatório para teleatendimentos na medicina. Dessa forma, a telemedicina com suas variantes promove os  pré-diagnósticos, telemonitoramentos, teleconsultas, entre outras possibilidades que antes não eram muito comuns e, hoje, emergem como uma forte tendência.  Fato é que, na pandemia, cerca de metade dos médicos adotou a telemedicina, conforme estudo divulgado pela Associação Médica Brasileira (ABM). Nesta nova fase “pós-pandêmica”, as normas e regulamentações continuam sendo pauta nessas discussões, visando promover novos avanços e qualidade aos pacientes. Femtechs As femtechs são startups que buscam promover novas tecnologias de saúde para o

Sebrae e Ventiur selecionam 300 startups para exposição na Rio Innovation Week 2022, de forma gratuita

Rio Innovation Week 2022: Parceria entre Sebrae e Ventiur

O Sebrae, em parceria com a aceleradora Ventiur, iniciou a seleção de startups de todo país para que recebam, gratuitamente, estandes para exporem seus negócios na Rio Innovation Week (RIW) – maior evento de inovação da América Latina. O evento vai ocorrer de 8 a 11 de novembro no Píer Mauá, no Rio de Janeiro (RJ). Trata-se de uma oportunidade para que empreendedores digitais mostrem suas soluções, conheçam benchmarks internacionais, participem de rodadas de negócio e se conectem com investidores anjo e fundos de investimento. Como a RIW vai funcionar? A iniciativa vai permitir que as startups ocupem um estande no Espaço Sebrae, livrando-as de um gasto de aproximadamente R$ 12 mil que teriam caso fossem alugar um estande próprio no evento. Startups formalizadas com CNPJ, de estágios iniciais até mais maduras, desde que com faturamento anual menor do que R$ 4,8 milhões, podem se candidatar. Cada empreendimento poderá indicar dois membros para que recebam as credenciais que darão acesso livre ao evento. Na seleção, serão priorizadas startups que tenham alinhamento tecnológico aos segmentos trabalhados na RIW, estejam em níveis sólidos de desenvolvimento do negócio e que comprovem capacidade técnica e gerencial da equipe. Além disso, serão priorizadas as que tenham participação junto a atores do ecossistema de inovação de seus Estados e algum histórico de participação em programas do Sebrae. Você pode conferir a programação de cada um dos dias, que vai contar com mesas de debate, palestras e pílulas de inovação, no site da Rio Innovation Week 2022. Inscrições para a Rio Innovation Week 2022 As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de outubro no site https://sites.rj.sebrae.com.br/inscricao/rioinnovationweek Os resultados da seleção serão divulgados no dia 13 de outubro no site das inscrições e também por e-mail aos selecionados. Como incentivo adicional à participação de startups de Norte e Nordeste do país, as 25 melhores colocadas destas regiões terão as despesas de hospedagem custeadas pelo Sebrae. O edital com o detalhamento das regras pode ser encontrado neste link.

Saiba o que é o Corporate Venture Capital (CVC), como funciona na prática e conheça o cenário atual dessa inovação estratégica

Corporate Venture Capital (CVC): Como funciona?

Em tempos de rápidas mudanças no mercado, a inovação aberta vem atraindo cada vez mais empresas. Nesse modelo, que consiste na inovação promovida por pessoas e organizações externas à companhia, até o tradicional empresário da velha economia se permite abrir patentes ou fazer parcerias. Um bom exemplo de estratégia de inovação aberta é o Corporate Venture Capital (CVC). Com prosperidade nas alturas, foi preciso apenas o primeiro semestre de 2021 para superar o recorde do ano de 2020 inteiro, com valores de investimento no Brasil na casa dos US$ 622 milhões, de acordo com um report divulgado pelo Distrito. Por isso, não é exagero dizer que CVC é um assunto atual e que anda despertando bastante interesse em diversos segmentos. Assim, pensando em manter você informado, reunimos neste material tudo o que você precisa saber sobre Corporate VC, explicando como ele funciona e como pode colaborar com os seus negócios, na prática. Além disso, também investigamos alguns dados do mercado para te atualizar sobre o assunto. Vem conosco! Afinal, o que significa Corporate Venture Capital (CVC)? Corporate Venture Capital (“CVC”, ou em português, “Capital de Risco Corporativo”) é um modelo de inovação que consiste no investimento em novos negócios de base tecnológica (startups) que desenvolvem alguma solução para o corporate ou cliente do corporate. Nesse tipo de investimento, a corporação aporta seus recursos financeiros e expertise de mercado em soluções disruptivas visando obter benefícios estratégicos e financeiros com essas soluções. O CVC é uma estratégia para as corporações expandirem suas fronteiras, buscando maior impacto, agilidade e efetividade. Nesse sentido, muitas companhias têm enxergado, sobretudo nas startups em fases early stage – etapa inicial em que a startup está finalizando suas validações e se preparando para tracionar – a motivação para os seus investimentos. No entanto, cabe dizer que também existem Corporate Venture Capitals que atuam com investimentos em empresas em fases mais avançadas. Confira também: O que é Corporate Venture Capital e como impacta o setor de investimentos. O Corporate Venture Capital na prática Na prática, o engajamento no modelo Corporate Venture Capital pode acontecer com participação minoritária, com os empreendedores se mantendo no controle, e com aquisição de controle parcial ou total da companhia. Porém, vale dizer que, em qualquer um dos casos, o investimento não se encerra no aporte financeiro. Além dele, o investidor também oferece iniciativas estruturadas de marketing, business development, matchmaking e, em alguns casos, mentoria e conexões com o ecossistema. Trata-se do chamado “smart money” (dinheiro inteligente), afinal, dinheiro sozinho não é capaz de fazer milagre, certo? Com o chamado smart money, o investidor oferece insights e complementa o time da startup com sua expertise, oferecendo apoio a quem vive o dia a dia do negócio. Na prática, ele não fica presente na rotina diária, mas contribui constantemente como boa fonte de conhecimento. Vale destacar: empresas que apostam no Corporate Venture Capital para investir em inovações disruptivas não contam com o curto ou médio prazo, mas com o longo prazo. Inclusive, especialistas estimam que, após os primeiros investimentos, os resultados tendem a aparecer somente em alguns anos. As motivações por trás da busca pelo Corporate Venture Capital Sabe aquele mercado tradicional, onde o crescimento das empresas se baseava exclusivamente na confiança de suas capacidades internas? Quando os departamentos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) se deram conta da necessidade de melhorar suas soluções a partir de novos modelos de negócio, surgiram novas formas de promover o crescimento. Para permanecerem inovadoras e competitivas, as empresas precisam manter um olhar atento para o futuro. Essa atenção se baseia em uma visão mais descentralizada, que permite às companhias se apoiarem em colaborações externas, visando agregar valor ao mercado e ao próprio negócio. Uma dor que move muitos desses investidores é o da disrupção. Só para ilustrar, vamos pensar no caso da Kodak. Essa empresa do setor de fotografias criou as primeiras câmeras digitais, mas não foi capaz de inovar e avançar no momento certo e, com medo do produto ameaçar o comércio de filmes – mercado em que esta também atuava com força –, acabou ficando para trás e se tornou obsoleta. Não é muito difícil concluir que ninguém deseja ser a próxima Kodak ou Blockbuster (antiga maior rede de locadoras de filmes e videogames), certo? Então, sabendo que inovar por conta própria demanda muito mais tempo e recursos, as empresas vêm sendo motivadas a buscar tendências de inovação de forma externa. O cenário atual do mercado na indústria de Corporate Venture Capital  Os investimentos em CVC no mercado atual vêm acontecendo com mais cautela. Entre janeiro a junho de 2022, foram US$ 2,92 bilhões investidos em 327 deals – volume -44% menor do que o ano anterior, de acordo com números trazidos pelo Bexs Banco. O cenário atual ainda traz desafios, principalmente em razão das taxas de juros e da insegurança trazida pelas eleições, que forçam um perfil mais conservador na tomada de decisão dos investidores. Apesar disso, um estudo da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap) mostrou que 13 empresas do Ibovespa fundaram CVCs apenas no primeiro semestre de 2022. Em todo 2021, foram apenas 8 empresas. Embora haja certa instabilidade, muitas startups ainda são capazes de se mostrar sustentáveis e geradoras de caixa. Enquanto se mantêm sem captação de aportes, elas seguem no propósito de se manterem na construção de soluções inovadoras. Por que lançar um programa de CVC? Elencamos algumas vantagens que uma companhia tem ao lançar um programa de Corporate Venture Capital (CVC) e expandir seu mercado de atuação. Confira! 1. Retorno estratégico Com mais previsão, a companhia tem a capacidade de liderar grandes mudanças do seu mercado e, assim, evitar a disrupção da indústria. Ao tomar a inovação para si, ela corre na frente dos players concorrentes. 2. Retorno financeiro A companhia obtém retorno financeiro na medida em que, através do Corporate Venture Capital,  acessa novos canais e novas fontes de receita. 3. Posicionamento Ao promover sua cultura de inovação e empreendedorismo, a empresa ganha reconhecimento como player inovador

Startup focada em automação de marketing e vendas recebe investimento da VENTIUR

startup

Automatizar o processo de marketing e vendas das empresas – esse é objetivo da LeadFindner, startup paranaense selecionada pela VENTIUR durante o processo #Gohard 15. Esse é o primeiro processo de atração de novos negócios liderado pela VENTIUR este ano, sendo que outros também estão previstos para este segundo semestre.  A LeadFinder é a primeira plataforma brasileira que desenvolve jornadas de prospecção, conversão e retenção de clientes unindo CRM, automação de marketing, Big Data B2B e até um time de vendas freelancer. Sobre essa última questão, esses profissionais podem ser contratados conforme a necessidade da empresa.  O foco principal da LeadFinder é oferecer o acesso a pequenas e médias empresas a um modelo completo de máquina de vendas em uma única plataforma – ainda nesse texto falaremos um pouco mais sobre a trajetória e os diferenciais da empresa. Antes de selecionar a LeadFinder, a VENTIUR avaliou startups de diversas regiões do País. Durante o período de quase dois meses, critérios como diferenciais competitivos e entrega de soluções reais para o mercado, foram analisados pela equipe da aceleradora. Também foram realizadas entrevistas com estes empreendedores, com o objetivo de conhecer de maneira mais detalhada os negócios apresentados e o perfil de cada um deles, e também para esclarecer dúvidas.  Segundo o Head de Seleção de startups da VENTIUR, Rodrigo Pimenta, a LeadFinder possui características muito relevantes, as quais foram determinantes para sua escolha. “Entre os pontos que mais chamaram a atenção dos investidores foi o perfil dos empreendedores, pois eles conhecem muito bem o mercado em que estão atuando”, observou Pimenta.  Além desses fatores, o Head de Seleção comentou também que durante o período de seleção, a equipe da VENTIUR recebeu feedbacks muito positivos dos clientes que já utilizam a solução da LeadFinder em suas atividades. “Outro ponto que nos chamou a atenção foi o fato de que eles conhecem a dor do cliente e entendem bastante do processo de vendas”, destacou Pimenta. E como surgiu a LeadFinder? O CEO da LeadFinder, Fernando Osmarini, comentou que o projeto inicio em 2016 na cidade de Pato Branco-PR. Na oportunidade, Osmarini e André Datsch (CTO) resolveram unir suas experiências nas áreas de vendas e tecnologia para criar uma plataforma para automação de marketing e vendas. Em 2019 Fernando M Santos entra no time onde se tornou sócio e assumiu a gestão operacional da empresa como COO. Para formatarem a solução, eles fizeram uma escuta junto a pequenos e médios empresários e perceberam as dificuldades que estes possuíam em criar uma estratégia comercial. Fatores como a falta de recursos – e muitas vezes até de conhecimento por parte dos pequenos empresários – estão entre os principais motivos para este entrave. Com isso, em abril de 2018 a empresa lançou seu primeiro MVP, identificando os principais segmentos de atuação junto ao mercado. Ainda naquele ano a empresa fechou a primeira parceria com uma cooperativa agrícola da cidade de Cascavel (PR). Dessa maneira, a LeadFinder passou a atuar na criação de um modelo comercial escalável unindo pessoas, processos, dados e tecnologia em um propósito de conquistar e reter mais clientes. Um dos diferenciais da solução da LeadFinder é a possibilidade que o empresário tem de contratar profissionais de vendas conforme sua demanda. “Entendemos a dor do pequeno empreendedor, principalmente pela falta de recursos para investir no planejamento de marketing e vendas de seu negócio”, ressaltou Osmarini.  Ele revelou também que a LeadFinder registrou um considerável crescimento durante a pandemia, atraindo principalmente empresas que precisaram ‘migrar’ para o mercado online – dados do Sebrae indicam que cerca de 70% dos empreendedores passaram a oferecer produtos e serviços pela internet em função das medidas restritivas impostas pela Covid 19.  O CEO revelou ainda que os recursos financeiros que a empresa irá receber da VENTIUR durante o processo de aceleração permitirão que a startup consiga implementar seu plano de expansão. Entre as ações previstas está a inclusão de novas funcionalidades para a plataforma, estas destinadas a pequenos negócios. “Nossa projeção é crescer dez vezes nos próximos 18 meses”, destacou Osmarini.  E como será o processo de aceleração? Durante o processo de aceleração, a LeadFinder receberá o acompanhamento dos mentores, e do gestor de aceleração da VENTIUR, agregando conhecimento e experiência de mercado. Nessa etapa os empreendedores participarão de workshops temáticos e bootcamps, onde serão abordadas questões como liderança, inovação, aspectos jurídicos, customer success, governança para startups, contabilidade, vendas, dentre outros.  Esta fase é também uma oportunidade para que os empreendedores possam apresentar os resultados do trabalho desenvolvido, possibilitando ainda a troca de experiências e o networking com demais atores do ecossistemas. Além do aporte financeiro, os empreendedores recebem mentorias com foco em resultados práticos – o chamado smart money.  A metodologia de propulsão de negócios inovadores da VENTIUR, chamada de #GoHard, é fruto de mais de quase dez anos de experiência na aceleração de novos negócios. Seu objetivo é fortalecer processos internos das empresas, com foco no desenvolvimento de estratégias eficazes de vendas e crescimento exponencial desses novos empreendimentos. Para saber mais sobre nossa metodologia acesse aqui.   Venha empreender e inovar com a gente! Se você também tem um negócio inovador, uma alternativa é inscrevê-lo para participar de processos seletivos para aceleração de novos negócios da VENTIUR. Além do investimento financeiro, os empreendedores selecionados para fazerem parte do portfólio da aceleradora, recebem mentoria com foco em resultados práticos, a qual permite a modelagem e ampliação do negócio.  A VENTIUR já investiu em mais de 75 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 400 milhões. Esses empreendimentos pertencem aos segmentos de tecnologia, serviços, saúde, agronegócio, dentre outros. Além dos negócios que receberam aporte, outros cinco mil foram avaliados pela aceleradora ao longo destes nove anos de atuação. Para saber mais sobre nossos programas de aceleração e investimento em startups, entre em contato com nossa equipe. E então, gostou do tema? Quer saber mais sobre o mercado de tecnologia, startups e novos investimentos? Para ficar atualizado sobre as notícias e tendências sobre empreendedorismo e inovação siga a Ventiur nas redes sociais. A VENTIUR

Healthtech SYN democratiza acesso a cirurgias particulares

SYN democratiza acesso a cirurgias particulares

O crescimento da tecnologia tem contribuído cada vez mais para o desenvolvimento de soluções inovadoras em diversos segmentos da sociedade. Um dos setores mais impactados pelas novas tecnologias é o da saúde, o que contribuiu para o surgimento das chamadas healthtechs (startups que atuam com tecnologias para saúde, do inglês). Nesse contexto, uma das empresas que tem se destacado é a  SYN Saúde – startup que começou a ser acelerada pela VENTIUR em fevereiro deste ano, e que tem como objetivo democratizar o acesso a cirurgias particulares, à saúde, facilitando a conexão entre pacientes, médicos e hospitais. A CEO e sócio fundadora, Ana Lemos, comentou que a solução da SYN tem como objetivo facilitar o acesso a cirurgias particulares para aquelas pessoas que não possuem plano de saúde – e que também não podem esperar para realizar o procedimento na rede pública (SUS). “Temos um time de suporte e orientação ao paciente e o que mais ouvimos é que uma das maiores dificuldades na contratação de uma cirurgia particular é a burocracia e a falta de previsibilidade dos gastos”, revelou a empreendedora.  E é justamente esse processo que pode ser complexo e demorado (situação acentuada pelo fato de que o paciente precisa realizar o procedimento) a startup se propõe a facilitar o acesso a cirurgias particulares. Por meio da plataforma SYN é possível simular o financiamento dos valores já cotados para a cirurgia e ter acesso a todas as informações que envolvem esse processo, o que inclui prazos e valores de parcela. Ao final da simulação, o paciente recebe um orçamento único, o que garante maior previsibilidade e economia, podendo, inclusive, já encaminhar a contratação do procedimento cirúrgico com um dos operadores financeiros parceiros da plataforma. E os números da SYN impressionam: em pouco mais de um ano a startup já viabilizou 2,5 milhões de cirurgias apenas no Maranhão, tendo em sua base 240 médicos cadastrados de diversas especialidades. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), indicam que mais de 70% da população brasileira não tem plano de saúde. Nesse contexto, a fila de espera por cirurgias via SUS ultrapassa a marca de 1,4 milhão. Como surgiu a SYN Saúde? A SYN surgiu em 2018, na cidade de São Luís, capital do Maranhão. Na oportunidade Ana Lemos, que é administradora de empresas, juntamente com o médico neurocirurgião, Dener Zandonadi, cursavam um MBA em Gestão Empresarial e resolveram desenvolver como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), um modelo de negócio para uma empresa da área da saúde. Eles se conheceram durante o curso e fizeram os primeiros esboços do modelo de negócio da SYN. “Percebemos a relevância do projeto, e por isso nos inscrevemos em um programa de aceleração do estado do Maranhão”, revelou a empreendedora. Ao final do programa, que teve duração de sete meses, a empresa fez uma pivotagem – termo derivado do inglês que significa uma mudança no modelo de negócio da startup. ‘Nossa ideia era criar algo que causasse impacto na área da saúde, que fosse um divisor de águas mesmo, mas nosso primeiro modelo tinha algumas barreiras de entrada”, lembrou a CEO. Com isso, em janeiro de 2020, ao final da incubação, teve início o processo de validação do negócio, realizado no Maranhão mesmo.  Ana ressaltou que ela e o sócio conheciam o mercado de saúde e sabiam da dificuldade que as pessoas que não possuem plano de saúde enfrentam quando precisam contratar uma cirurgia de maneira particular. A pandemia atrasou um pouco os planos da SYN, mas ainda naquele ano eles começaram a rodar o primeiro modelo de estrutura, em setembro de 2020.  “Criamos um formulário eletrônico e logo no início já conseguimos cinco médicos parceiros e viabilizamos 30 cirurgias”, observou a empreendedora. Meses mais tarde, em janeiro de 2021, a empresa deu início à estruturação da plataforma que entrou no ar em abril. E foi durante sua primeira rodada de captação que os empreendedores conheceram a VENTIUR (falaremos um pouco mais sobre isso abaixo).  Segundo Ana, os recursos financeiros aportados pela Aceleradora serão utilizados para investimentos em tecnologia e ampliação do time, com foco em expansão. “Queremos ampliar nossa operação neste momento para seis estados em específicos: São Paulo, Ceará, Recife, João Pessoa e Rio Grande do Sul”, finalizou a CEO.  Aceleração fastrack e aporte financeiro O diretor de operações da VENTIUR, Guilherme Kudiess, comentou que a SYN participou do modelo chamado fastrack – processo que ocorre quando uma startup está praticamente pronta para captar investimento. Essa modalidade tem uma duração menor, entre 15 e 20 dias, e é indicado para as startups que já tem suas hipóteses validadas e seus processos mais definidos.  Kudiess detalhou que nesse período que compreende o fastrack são feitas reuniões entre a equipe da VENTIUR, rede de investidores e os empreendedores para que o negócio seja conhecido de maneira detalhada. Ao final do processo, se for aprovado o investimento (como ocorreu com a SYN), este segue para as etapas seguintes, as quais consistem em negociação e elaboração de contrato. “Nesses casos a startup está mais madura e temos uma certeza maior de que vamos investir nela”, destacou o diretor.  Lembrou que a equipe da Aceleradora conheceu os empreendedores em um evento do programa Capital Empreendedor, do Sebrae, em dezembro de 2021, em São Paulo, o qual tem como objetivo auxiliar startups a captarem recursos.  A iniciativa proporciona que os empreendedores tenham contato direto com os fundos de investimento, permitindo ainda maior visibilidade e troca de conhecimento entre os empreendedores. “Conhecemos os empreendedores, apresentamos aos nossos investidores, ela (a startup) já entrou em nosso portfólio e começamos o processo de aceleração em fevereiro”, detalhou o diretor de operações. O aporte na SYN foi de R$ 300 mil.  Para capacitar a startup a VENTIUR está aplicando sua metodologia de aceleração de novos negócios, o qual potencializa a atitude empreendedora, e estimula a capacidade de execução, experimentação e co-criação. Durante o período de aceleração, os empreendedores da SYN têm uma agenda intensa de atividades, a qual inclui bootcamps, reuniões

Novas tendências em AgTechs devem chegar ao campo em 2022

Agtechs: transformação digital

As AgTechs estão levando a transformação digital no campo. Com o uso de tecnologia de ponta, as startups do agronegócio entregam soluções inovadoras para setores como pecuária de corte, gado leiteiro, e produção de grãos. Essas funcionalidades proporcionam o aumento de produtividade e a agilidade em processos tradicionais da gestão. Estudos do setor apontam novas tendências que devem chegar (ou ampliar sua presença) nas propriedades rurais ainda este ano, com o objetivo de reduzir custos e aumentar a produtividade, como falaremos mais nesse artigo. Distrito Mining Report Agtech 2021 O relatório Distrito Mining Report Agtech 2021, indica que um dos segmentos que deve ganhar ainda mais destaque na gestão rural é a chamada pecuária high-tech. A criação de animais é um dos setores mais rentáveis, e os avanços dos últimos 10 anos permitiram que já houvesse significativas mudanças. Dentre elas podemos citar a adoção de tecnologias nutricionais, manipulação genética, controle automatizado da produção, dentre outras. A utilização dessas ferramentas contribuiu para que os produtores pudessem acompanhar em tempo real a qualidade dos seus produtos e a saúde dos animais, por exemplo, tornando suas práticas mais eficientes e produtivas. Especialistas do setor acreditam que a redução do custo desses sensores em escala global deve permitir ainda que cada vez mais eles estejam presentes nas propriedades rurais. Tecnologia Blockchain a serviço da governança socioambiental Outro segmento que deve se destacar é a tecnologia de blockchain. Projetada originalmente para atender o setor financeiro, suas capacidades de rastreabilidade e resistência estrutural, permitem também sua aplicabilidade na cadeia produtiva do agronegócio. Sua tecnologia pode ser utilizada para a rastreabilidade de alimentos e para evitar fraudes, por exemplo. No caso da rastreabilidade, ela se faz bastante necessária em função de sua característica perecível. A falta de transparência com relação à origem desses produtos permite que sejam entregues aos consumidores em condições inadequadas, aumentando o risco de doenças.  Nesse contexto, a blockchain desponta como como uma tecnologia a serviço da governança socioambiental, dentro das melhores práticas de ESG – Environmental, Social and Governance (ESG), da sigla em inglês. Esse segmento tem sua conduta pautada pelo social, ambiental e de governança. Automação da produção agropecuária pelas AgTechs Outra tendência de inovação no campo é a automação da produção agropecuária. Para atender à crescente demanda mundial por alimentos (falaremos mais sobre o tema logo abaixo), a chamada revolução 4.0 está promovendo uma nova revolução agrícola. Essa transformação consiste na a implementação de tecnologias de automações, como o uso de drones. Esses dispositivos passaram a desempenhar diversas funções na fazenda, o que inclui robotização de semeadeiras, colheitadeiras, tratores, estruturas de irrigação, dentre outras funcionalidades. Essas ferramentas aumentam o controle e a precisão da atividade agrícola. Com o barateamento dos custos de sensores e softwares, a tendência é que essas funcionalidades deixem de ficar restritas apenas aos grandes produtores e cada vez mais sejam utilizadas pelos pequenos e médio pecuaristas.  As AgTechs brasileiras em números  Como já falamos em outro texto aqui no blog, as AgTechs entregam soluções inovadoras para toda a cadeia produtiva do agronegócio. Com foco na melhoria de processos e na eficiência de resultados, essas empresas estão cada vez mais presentes no País. Atualmente existem quase 1,6 mil AgTechs no País – número 40% maior em relação ao período pré-pandemia.  Essas startups atuam em setores como controle ambiental, rastreabilidade, biotecnologia, automação, aproveitamento de resíduos da produção, dentre outros. Em meio a pandemia da Covid, elas tiveram valorização de até 56%. Levantamento da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), em junho passado, o agronegócio já ocupava a terceira posição no ranking dos setores que mais possuem startups no País – 73% delas atuando dentro da porteira. E essas empresas devem continuar registrando crescimento exponencial em todo o mundo. Dados da consultoria Juniper Reearch indicam um aumento de 150% nos próximos cinco anos no valor do mercado das Agtechs em todo o mundo. Esse cenário deve partir dos atuais R$ 48 bilhões (US$ 9 bilhões) e deve atingir R$ 120 bilhões (US$ 22,5 bilhões) até 2025.  Agtech: Market Outlook, Emerging Opportunities & Forecasts 2020-2025 Report Dentro desse contexto, o estudo Agtech: Market Outlook, Emerging Opportunities & Forecasts 2020-2025 Report apontou que segmentos como sensores agrícolas e gestão da cadeia de abastecimento como sendo as principais fontes de receitas para as Agtechs nos próximos cinco anos. O documento aponta que soluções desse tipo representarão 67% do valor do mercado das AgTechs nos próximos três anos, principalmente devido ao seu baixo custo nas operações agrícolas. Projeções para o agronegócio brasileiro são bastante animadoras O bom desempenho dessas startups acompanha a performance do agronegócio como um todo. No entanto, a pandemia não é único desafio para a necessidade de inovação no agronegócio brasileiro. Existe uma pressão global por uma maior qualidade na produção agrícola, ainda mais quando o Brasil ocupa a quarta posição entre os maiores exportadores, ficando atrás apenas de União Europeia, Estados Unidos e China.  Nesse cenário, a adoção de tecnologias inovadoras no campo se faz ainda mais necessária para aumentar a produtividade. A utilização de softwares, drones e sensores têm contribuído para o aumento de produtividade e redução de perdas. E as projeções do Agronegócio brasileiro são bastante promissoras para os próximos anos. Estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estima que em dez anos a produção brasileira de grãos deve atingir 300 milhões de toneladas, sinalizando um crescimento de 26,8% em relação à safra atual. Esse mesmo relatório aponta que até o final dessa década, serão produzidos 33 milhões de toneladas de carne de frango, bovina e suína – aumento de 27,3% com relação aos números atuais. Realmente o setor precisa aumentar a produção de alimentos nas próximas décadas também em nível global, pois a estimativa é que a população mundial chegue a 9,6 bilhões de pessoas em 2050, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Para alcançar esse índice, a produção atual deve aumentar em 70%.  VENTIUR possui programa dedicado a aceleração de AgTechs Com o objetivo de fornecer conexões, investimento, desenvolvimento

Fintechs atraem maior número de investimentos entre as startups brasileiras em 2022

fintechs atraem investimentos para 2022

Mesmo com a crise sanitária e econômica desencadeada pela pandemia do Covid 19, a Associação Brasileira de Startups (ABStartups) projeta um cenário positivo para as fintechs. Dados de segmento indicam que entre 2015 e 2019, o número de startups no Brasil pulou de 4.151 para 12.727 – um aumento considerável de 207%. A boa performance desses negócios inovadores têm atraído a atenção dos investidores. Neste contexto, o maior número de aportes financeiros tem sido feito nas chamadas fintechs – startups de tecnologia que atuam no setor financeiro. Com foco principal em agilizar a resolução dos problemas do cliente, empresas desse segmento atraíram somente em novembro US$ 311 milhões, conforme levantamento da plataforma de inovação aberta Distrito. O valor total investido em startups brasileiras entre janeiro e novembro deste ano atingiu US$ 8,85 bilhões. Apenas no mês passado os aportes financeiros chegaram a US$ 809,9 milhões – maior valor do segundo semestre investido somente em fintechs. De acordo com o mesmo relatório, foram realizadas 55 rodadas de investimento em novembro, totalizando 677 até o momento em 2021. O volume investido é quase três vezes maior que o registrado no ano passado, que totalizou US$ 3,65 bilhões. O bom desempenho do setor consolidou o Brasil com um dos grandes ecossistemas do setor no mundo, conforme relatório recente da consultoria Findexable. Entre as principais empresas de segmento de finanças, destaque para os chamados ‘unicórnios’ (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão), como Nubank e Conta Azul.  O diretor geral da Mambu no Brasil – companhia alemão que atua gestão na nuvem para bancos – Sergio Constantini, atribui o bom desempenho dessas startups à sua capacidade de atenderem necessidades muito variadas de clientes do setor financeiro. Além disso, ele observa que essas empresas estão revolucionando esses serviços, tornando-os cada vez mais rápidos e acessíveis a todos – fator que foi impulsionado ainda mais com a pandemia da Covid-19 e suas medidas restritivas. Além das fintechs, as retailtechs (varejo), foodtechs (alimentação) e healthtechs (saúde), aparecem nas primeiras posições do levantamento realizado em novembro. Open banking abre oportunidade para fintechs Ainda sobre este segmento, com o advento do open banking (a fase mais recente começou no final de outubro), as fintechs devem ter novas oportunidades de crescimento, em especial nas áreas de desenvolvimento de soluções e vendas. Mais inovador que o sistema de pagamentos instantâneos, o já conhecido Pix, esse modelo permite que os clientes possam compartilhar seus dados cadastrais entre diferentes financeiras autorizadas pelo Banco Central. Toda essa inovação no setor financeiro pode ser uma ótima oportunidade de crescimento para as fintechs. De acordo com a consultoria KPMG, três segmentos de tecnologia, o primeiro deles se refere a soluções de front-end – nesse segmento as fintechs poderão desenvolver experiências diferenciadas e facilitadas de navegação para que os clientes acessem os serviços e soluções dos bancos. Outra tendência de negócios pode ser a segmentação de produtos. Neste caso, empresas que desenvolvam produtos e serviços focados em entender as necessidades do cliente, deverão ter sucesso. Por fim, serviços de infraestrutura também poderão gerar ótimas oportunidades, conforme estudo da KPMG. Neste cenário, as fintechs poderão auxiliar as empresas a escalarem seus produtos e eficientizar a gestão de seus dados e produtos, prestando serviços de infraestrutura e back-end de todo o sistema. Atualmente, a VENTIUR possui quatro fintechs em seu portfólio: Acerto Fácil, Easy Crédito, Supercash e Yoursbank. Esses negócios surgiram com o objetivo de facilitar o acesso das pessoas a produtos e serviços. Mercado também está de olho nas startups ESG para 2022 Apesar de ainda ser minoria nesse mercado, um dos segmentos que mais tem atraído a atenção dos investidores de startups é o de Environmental, Social and Governance (ESG). Essas empresas de base tecnológica cultivam boas práticas de sustentabilidade e têm sua conduta pautada pelo social, ambiental e governança, sem perder seus diferenciais competitivos de mercado. Relatório Inside ESG Tech Report, da plataforma Distrito, indica que startups com soluções para essas temáticas receberam US$ 991 milhões em investimentos desde 2011. O levantamento também mostra que no Brasil já são 740 startups com soluções em ESG. Essas empresas não são necessariamente, startups ESG, mas adotam esse modelo. No caso, elas estão distribuídas da seguinte forma, conforme suas práticas: 267 social, 257 ambiental e 216 governança. Uma dessas empresas é a Trashin – startup acelerada pela VENTIUR desde 2019 que atua na gestão e logística reversa de resíduos em empresas e condomínios. A Trashin opera em sete estados brasileiros com a destinação correta do lixo coletado em condomínios e empresas dos mais diferentes segmentos. Atualmente mais de 80% dos resíduos coletados são aproveitados, sendo que o número de pessoas atendidas e impactadas, direta e indiretamente pela empresa, chegam a 250 mil. Aporte em startups é alternativa a investimentos tradicionais O aumento dos investimentos em startups pode estar relacionado a diversos fatores, dentre eles a volatilidade do mercado e a queda da taxa de juros. Esse último ponto fez com que investidores buscassem ativos mais arriscados, porém mais rentáveis, como é o caso dos aportes financeiros em negócios inovadores.  Com o fim dos altos juros em aplicações como títulos do Tesouro Direito, a tendência é que esse investidor procure alternativas para as carteiras tradicionais de investimento. Somente dessa maneira é que poderão ter uma rentabilidade real positiva, com ganhos acima da inflação. Além disso, especialistas do setor apontam que a mudança do comportamento de consumo, em especial durante a pandemia, contribuiu para esse quadro. Impulsionado por esse cenário, houve aumento de 68% no índice de vendas online no primeiro semestre do ano com relação ao mesmo período do ano passado, segundo estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Mesmo com o término do confinamento, a tendência de comprar online do brasileiro deve se manter. Se você também tem um negócio inovador e gostaria de impulsioná-lo, nós da VENTIUR podemos te ajudar. Para mais informações sobre nossos programas de aceleração e investimento em startups, entre em contato com nossa equipe.

Aclamadas pela comunidade científica, as Deep Techs estão sob o mesmo guarda-chuva de empresas criadas a partir de disrupções em áreas como biotecnologia, engenharia e arquitetura de dados, genética, matemática, ciência da computação, robótica, química, física e tecnologias mais sofisticadas e profundas. São startups que propõem inovações significativas para enfrentar grandes problemas que afetam o mundo.

 

Por mais que tentar chegar a uma definição possa parecer um exercício bastante ousado, quando falamos de uma área de tamanho conhecimento e aplicação, negócios que se enquadram dentro deste conceito, tratamos de soluções com alto valor agregado, que irão impactar positivamente não só um grupo determinado específico de pessoas, mas que podem mudar o mundo.

 

Para fomentar ainda mais o setor e auxiliar nesse crescimento, o Delta Capital abriu inscrições para selecionar Deep Techs. A chamada inicia dia 22/11 e vai até 10/12, não perca tempo e inscreva-se aqui!

 

 Em breve conheceremos as iniciativas selecionadas.