Com sede no Amapá, VENTIUR consolida sua atuação na Região Amazônica

A VENTIUR Smart Capital, uma das principais aceleradoras de novos negócios do País, está em processo de expansão. A recém inaugurada sede no Amapá, em julho, consolida ainda mais a atuação da aceleradora em nível nacional, que há mais de 11 anos incentiva o empreendedorismo brasileiro por meio de seus programas de aceleração e investimentos em novos negócios. Na oportunidade, além da inauguração da operação  VENTIUR no Amapá, na capital Macapá, foi lançada a parceria com o Hub de Inovação Senai/SESI, e apresentadas as iniciativas para impulsionar negócios locais, por meio de aceleração e investimentos em inovação. Ainda em julho, a Aceleradora participou do Programa Startup Indústria, do Hub de Inovação SENAI/SESI, com o tema ‘Desafios Tecnológicos’.  A abertura do escritório amplia a presença da VENTIUR na região. Desde o final de 2021, a Aceleradora busca fomentar o empreendedorismo na Amazônia ao identificar iniciativas inovadoras que aproveitam características únicas da região. Atuando diretamente na criação de um ecossistema empreendedor robusto, a VENTIUR apoia negócios que se beneficiam da localização estratégica e de suas riquezas, potencializando recursos disponíveis e promovendo soluções que fortalecem a economia local.  Por meio de programas de aceleração, mentorias, networking e acesso a investimentos, a Aceleradora facilita o crescimento de startups que trazem novas perspectivas e transformam o cenário empresarial da Amazônia, potencializando suas capacidades e ampliando as conexões com mercados globais. Essas ações têm como foco colocar o Brasil em posição de fomentador de negócios sustentáveis, ou bioeconomia, o modelo de produção que consiste no melhor aproveitamento dos recursos biológicos, e na proteção do meio ambiente e da biodiversidade. A iniciativa se conecta com o programa do Sebrae  chamado Inova Amazônia, e contempla empreendedores dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará e Tocantins, que recebem apoio e aportes financeiros do Sebrae, por meio de uma bolsa de estímulo à inovação. Estas empresas atuam nos mais diversos segmentos econômicos, com destaque para as áreas de cosméticos, alimentos e bebidas, fármacos e químicos, ecodesign, e  tecnologia. Leonardo Mezzomo, sócio da VENTIUR, falou da importância da instalação da unidade no Amapá, que tem como objetivo contribuir para elevar o ambiente de negócios, entregando inovação, investimento e aceleração de novos negócios, principalmente da bioeconomia.  Para ele, a sede é um marco importante para a jornada de apoio e investimentos em novos projetos, empresas e startups na região amazônica. “A estruturação de uma sede física é um marco importante na relação da VENTIUR com a Amazônia. Já foram mais de 200 empresas amazônicas atendidas por nós ao longo dos últimos cinco anos, e agora, com um local para recebê-las, pretendemos potencializar este trabalho ainda mais. Buscamos empreendedores com brilho nos olhos para mudar o mundo”, pontuou Leonardo Mezzomo. Startup da região amazônica é destaque em programa do Google Em 2021 a VENTIUR aportou recursos financeiros em uma startup do Amapá, a Tributei – empresa que atua na automação de rotinas fiscais. A startup tem registrado crescimento exponencial, ampliando sua operação e atraindo a atenção de investidores, como é o caso da gigante global de tecnologia Google. No ano passado a Tributei foi a primeira startup da região amazônica a ser selecionada para um programa do Google for Startups, o Black Founders Fund.  A iniciativa tem como objetivo fomentar negócios fundados ou liderados por pessoas negras, o qual investe recursos financeiros sem contrapartida ou participação societária. Além dos aportes, as startups selecionadas recebem créditos em produtos do Google e participam de workshops e mentorias para os empreendedores. Os empreendedores da Tributei destacaram o papel da Aceleradora para o processo de expansão da startup. “A VENTIUR nos conectou com o mercado e o apoio deles foi muito importante para expansão da empresa para outros estados”, enfatizou o COO da Tributei, Jefferson Pinto. Há mais de uma década VENTIUR apoia o empreendedorismo brasileiro Criada em 2013, a VENTIUR Smart Capital tem sede no Rio Grande do Sul, com filiais no Paraná, São Paulo, Amapá, Pernambuco e Sergipe. Apostamos em startups multimercado, com foco em empreendedores diferenciados, alta capacidade de execução, resiliência e que tenham brilho nos olhos.  A VENTIUR mobiliza uma rede de conexões qualificada formada por investidores e empreendedores através de seus veículos de investimento e sua rede ativa de mentores e parceiros. Até o presente momento, já aportamos recursos em 99 startups de diversos segmentos, e  contabilizamos um total de oito ‘exits’ – expressão que se refere ao ponto de saída de uma startup. Isso ocorre quando o empreendimento é adquirido por outra empresa/organização de maior porte. Relembre em nosso blog os exits da Aceleradora. Se você também tem um negócio inovador e gostaria de impulsioná-lo, nós da VENTIUR podemos te ajudar. Para mais informações sobre nossos programas de aceleração e investimento em startups, entre em contato com nossa equipe. Conheça também o VENTIUR INVESTOR EXPERIENCE (VIE) – programa que tem como objetivo preparar investidores para analisar startups, negociar com empreendedores, acompanhar e mentorar founders, gerir o portfólio de investimentos e gerar oportunidades de multiplicar seu capital. Saiba mais sobre o VIE clicando aqui. Para ficar atualizado sobre as notícias e tendências sobre empreendedorismo e inovação, siga a @ventiur nas redes sociais.

Startup Growth: Pessoas, Operações por Gabriel Bechi G4 Educação.

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Operações: Pessoas, Processos e Tecnologia para o Sucesso Empresarial As operações não são apenas um conjunto de tarefas; a sinergia entre pessoas, processos e tecnologia constitui a base essencial para qualquer empresa, startup ou negócio. Entretanto, sem o alinhamento eficaz desses fatores, o funcionamento do negócio compromete-se. Dessa maneira, a maturidade de uma empresa está intrinsecamente ligada a pessoas, processos e tecnologia. Perfil de Gabriel Bechi, Head de Operações no G4 Educação Gabriel Bechi, graduado em Administração pela FGV e McGill University, exerce a função de Head de Business Ops no G4 Educação. Com uma abordagem focada em processos, ele compartilha insights sobre como elevar a maturidade operacional, destacando a importância de não subestimar o crescimento gradual. Ademais, o G4 Educação, que iniciou com cinco pessoas em 2019, agora possui 400 colaboradores em 2023, demonstrando um crescimento notável ao longo do tempo. Analogia ao Futebol e o Papel Versátil das Operações As operações desempenham um papel crucial, semelhante ao de um volante em um time de futebol. Dessa forma, elas atuam de maneira versátil, colaborando em diversas áreas da empresa, impulsionando vendas, gerando leads e oferecendo suporte a finanças e recursos humanos. Em uma startup, as operações desempenham um papel central na construção organizada de projetos, abrangendo todas as áreas, desde financeiro até vendas, marketing e RH. Identificação e Remediação de Gargalos no Crescimento Para alcançar o crescimento desejado, é crucial que se compreenda e priorize os gargalos presentes.  Perguntas norteadoras, como “Está faltando braço?”, “Estamos focando excessivamente no curto prazo?” e “Como podemos aprimorar processos?”, direcionam, assim, a atenção para áreas críticas que exigem intervenção. Estruturando Processos para o Sucesso Sustentável Estabeleça ciclos curtos, crie MVPs (Produto Mínimo Viável) e mapeie processos alinhados com os objetivos da empresa. Defina metas, identifique atividades-chave, responsabilidades e métricas de acompanhamento. O processo é uma sequência estruturada e consistente que se repete, impulsionando, portanto, o crescimento organizado. Elimine, Combine, Resuma, Simplifique Utilize workshops para mapear processos, envolvendo todos os colaboradores. Realize reuniões detalhadas com os principais envolvidos e faça a documentação meticulosa dos processos. Essas ações são essenciais para garantir um crescimento alinhado à cultura da empresa, mesmo diante de mudanças no quadro de pessoal. Adote, assim, a abordagem de “começar simples” para entender e aprimorar constantemente o caminho do sucesso operacional.

Grupo de Investidores Biopark investe R$ 700 mil em duas startups do Show Rural Coopavel

Startups finalistas, agentes do ecossistema de inovação e investidores do Grupo Biopark.

Nos dias 07 a 09 de fevereiro, no Show Rural Digital, aconteceu a Batalha de Startups organizada por VENTIUR e Grupo de Investidores Biopark, onde a startup Solusolo recebeu um investimento de R$ 400 mil. A Batalha contou com mais de 40 inscrições de startups de diversos segmentos, predominantemente do setor do agronegócio. Outros segmentos de startups inscritas foram de setores tais como de varejo, blockchain, educação, inteligência artificial e logística. Das startups inscritas, 14 foram selecionadas para a etapa classificatória, onde puderam apresentar seus negócios a uma banca que contava com investidores e outros líderes do ecossistema nacional de startups. Após a etapa classificatória, 4 startups foram escolhidas pelos investidores para se apresentarem novamente na etapa final da Batalha, onde concorreram a um cheque de investimento de R$200 mil a R$1 milhão. “A nossa ida ao Biopark mais o investimento, acelerará, ainda mais a nossa missão de levar ao produtor rural, mais produtividade e lucratividade sem agredir o meio ambiente”, afirma Diro Hokari, CEO da Solusolo. As 4 escolhidas seguiram para a final foram: Solusolo, EduBot, Ja Entendi Agro e Cyan Agroanalytics. Delas, a vencedora foi a Solusolo, que produz fertilizantes biológicos. A startup é de Varginha/MG e está em processo de mudança para o Biopark, onde instalará uma fábrica de seu produto. Além da Batalha, o Grupo de Investidores Biopark formalizou seu primeiro investimento, de R$300 mil na startup STAC, que possui soluções voltadas à avicultura, tem sua base em Foz do Iguaçu, e esteve no Show Rural Digital apresentando seus sensores e sistema. Após o evento realizado, o Grupo de Investidores do Biopark abre nova rodada de capital, o 2º Warmup do Biopark, de forma que startups de todo o Brasil poderão se inscrever. Warmup (“aquecimento”) é o processo de seleção da VENTIUR e tem com duração de 3 meses, onde as startups passam por diversas avaliações e poderão ser apresentadas aos investidores.  Para se inscrever gratuitamente no 2º Warmup do Biopark, basta entrar no link www.ventiur.net/biopark e submeter a inscrição. O Grupo de Investidores Biopark foi lançado na show rural em 2022, começou sua operação em maio do mesmo ano e dispõe de R$ 5 Milhões para investir em startups que tenham sinergia com a tese do grupo. Conta com diversos investidores da região oeste-paranaense, tanto empresas como a Fiasul, SSYS, Estrada Distribuidora de Combustíveis, Demetrco Sade advogados e mais 20 outros empresários da região além dos sócios da Prati Donaduzzi.Esses investidores  A AVENTIUR, em seus 10 anos no mercado, com mais de 400 investidores, já investiu R$ 30 milhões em mais de 80 startups, com 8 exits concluídos. Dentre eles estão a Devorando, vendida para o iFood em 2016, a Meerkat, vendida para a Acesso Digital em 2020, e a Suiteshare, vendida para a VTEX em 2021.

Investimentos alternativos: O que são, tipos e tendências

Investimentos alternativos: O que são, tipos e tendências

Um investimento alternativo é um ativo financeiro que não se enquadra nas categorias de investimentos convencionais. Os investimentos alternativos podem incluir private equity ou capital de risco, fundos de hedge, crowdfunding, obras de arte, commodities e contratos derivativos, por exemplo. Algumas das vantagens dessa modalidade de investimento é o acesso a oportunidades exclusivas, altamente lucrativas e com grande potencial de inovação. Por serem uma clase de investimentos não tradicionais, não é possível encontrar essa modalidade de investimento no banco ou corretora em que você opera. Deseja saber se os investimentos alternativos são para você? Acompanhe este conteúdo em que iremos abordar os principais tipos, diferenças dos investimentos tradicionais e as tendências em fundos alternativos! O que são investimentos alternativos? Antes de falar o que são, vale destacar o que investimentos alternativos não são. Investimentos alternativos não fazem parte de mercados tradicionais e, portanto, não se enquadram em categorias de ativos como renda fixa e instrumentos de liquidez. Desse modo, eles não são ações, título ou dinheiro e costumam ser ilíquidos, o que significa que não podem ser facilmente convertidos em dinheiro. Eles estão ligados a chamada “Economia Real”, como alternativas que impactam a sociedade com a geração de receita, fomento de mercados e criação de empregos, possibilitando ao investidor financiar ou se tornar sócio de iniciativas em setores como: Em suma, investimentos alternativos são uma opção interessante quando o assunto é gerar e acumular riqueza – com foco na aposentadoria, por exemplo. Eles permitem diversificar o portfólio, gerando altos retornos. 5 tipos de investimentos alternativos Os investimentos alternativos incluem 5 modelos não tradicionais, como: 1. Commodity As commodities talvez sejam o principal tipo de investimento alternativo. A maneira mais direta é investir em produtos de commodities físicas como, por exemplo, barras de ouro. No entanto, também existem outras possibilidades: 2. Setor imobiliário O setor imobilinário é uma outra forma de investir em classes de ativos não tradicionais. Assim como no caso das commodities, também é possível investir nesse setor de forma direta ou indireta: 3. Fundos de hedge Os fundos de hedge foram concebidos há algumas décadas com o objetivo de proteger investidores mais sofisticados das quedas do mercado. São veículos mais agressivos de investimento e menos acessíveis, sendo preciso que o investidor possua alguns milhões de dólares em ativos líquidos para acessar os fundos. 4. Fundos de private equity Os fundos de private equity são semelhantes aos fundos de hedge, porém, este investimento alternativo possui como alvo novas empresas com alto potencial de crescimento. Os dois tipos de fundos de private equity são: Leia também: Conheça o Corporate Venture Capital e o cenário dessa inovação estratégica. 5. Crowdfunding Por fim, o crowdfunding é considerado outra forma de investimento alternativo porque oferece uma maneira diferente de pessoas físicas e jurídicas financiar empresas e projetos através de uma plataforma autorizada. Essa forma de investimento permite que pequenos investidores contribuam com quantias relativamente pequenas para apoiar projetos que incluem: Diferenças entre investimentos tradicionais e alternativos Investimentos tradicionais Investimentos alternativos Investimentos alternativos e seu papel na economia Os investimentos alternativos, como o capital de risco, são usados para financiar negócios inovadores, fornecendo apoio para setores e empresas que teriam dificuldades de obtê-lo por meio das fontes tradicionais. Assim, essa categoria de investimentos é importante para alimentar a inovação da sociedade. Mas não é só isso. Outras importantes formas pelas quais os investimentos alternativos influenciam na economia inclui o desenvolvimento de novos mercados financeiros e o surgimento de novos produtos. Aos investidores, eles são uma alternativa para diversificar suas carteiras, minimizando o risco geral e alimentando o crescimento econômico. Principais tendências em fundos alternativos Com o desaceleramento do mercado em razão da alta dos juros e a ameaça de recessão econômica nos Estados Unidos, investidores tradicionais de startups vêm repensando seus negócios em busca de encontrar novos meios de se expor aos riscos. Com isso, aos poucos podemos testemunhar o crescimento de uma cultura de diversificação de investimentos no país, de modo que modalidades de investimento como o crowdfunding assumem protagonismo e quebram novas barreiras. Assim como as conhecidas “vaquinhas online”, o crowdfunding consiste em reunir um número de pessoas para um tipo de financiamento coletivo — neste caso, para financiar projetos e startups em busca de capital. Todo o processo é conduzido por meio de uma plataforma, responsável por intermediar as dinâmicas de contratos e transações. A Angels Wallet é uma iniciativa powered by VENTIUR, nascida na busca por entregar ferramentas com impacto positivo no mercado. Todos os projetos passam por uma seleção rigorosa, visando mitigar riscos, e nossa plataforma oferece análise de investimentos, mantendo investidores por dentro do desempenho das startups investidas. Conheça hoje!

Inovação Aberta (Open Innovation): Conceito, tipos e exemplos

Inovação aberta: Conceito, tipos e exemplos

Inovação Aberta é um conceito que está cada vez mais presente no mundo dos negócios e da tecnologia. Essa estratégia de inovação se refere à colaboração entre empresas, universidades e indivíduos para criar, desenvolver e difundir produtos, processos e modelos de negócio. No Brasil, a Inovação Aberta tem ganhado cada vez mais espaço e importância nos últimos anos, sendo uma forma de impulsionar o crescimento econômico e competitividade das empresas. O ranking Top 100 Open Corps revela que houve um crescimento de 60% no número de parcerias de Open Innovation entre empresas e startups no país em 2022. Gostaria de saber como as empresas podem se beneficiar da Inovação Aberta? Está curioso para entender como colaboração e parcerias podem ajudar a impulsionar o crescimento econômico e a competitividade dos negócios? Então, confira este conteúdo! O que é Inovação Aberta? O conceito de Inovação Aberta (do inglês, “Open Innovation”) se refere à prática de empresas e organizações buscarem ideias e soluções de fontes externas e internas. Isso significa o compartilhamento de conhecimento e informações sobre um ou mais problemas e procurar, por meio de outras pessoas fora da empresa, soluções e sugestões. Na prática, a Inovação Aberta se diferencia da mentalidade da P&D empresarial tradicional ao abrir espaço para um grupo mais amplo de pessoas para participarem da solução de problemas e do desenvolvimento de serviços e produtos. Quais os tipos de Inovação Aberta? Existem vários métodos pelos quais uma empresa pode utilizar a Inovação Aberta, consistindo em três tipos: inbound, outbound e coupled. Inovação Aberta Inbound Este modelo de inovação se trata de uma abordagem através da qual empresas procuram, por meio de fontes externas, conhecimento para melhorar ou criar novos produtos. Isso envolve a captura de feedback de clientes e a colaboração entre parceiros de negócios e universidades. Como exemplo, podemos citar a multinacional norte-americana Walmart, que abre espaço para que clientes e funcionários sugiram ideias para melhorar a operação. Para isso, além de desenvolver programas de incentivo internos, ela também colabora com parceiros de negócios e universidades, que impulsionam novas ideias e perspectivas. Inovação Aberta Outbound A Inovação Aberta Outbound, por sua vez, é uma abordagem através da qual empresas procuram novas oportunidades de negócios por meio de parcerias externas. Isso inclui investir em startups ou até adquirir outras empresas. Em suma, trata-se de uma maneira eficaz de acessar novos conhecimentos e tecnologias, ampliando a capacidade de inovar. Um exemplo disso é a gigante das farmácias do Sul, o Grupo Panvel. Em 2022 ele anunciou o Panvel Ventures, fundo criado em colaboração com a aceleradora VENTIUR. O objetivo é buscar novas oportunidades e soluções nas áreas de saúde e bem-estar, visando ampliar sua base de conhecimento e habilidades – alinhados com o core business da companhia. Inovação Aberta Coupled Por fim, temos o modelo de Inovação Aberta Coupled, orientado pelos dois anteriores – ou seja,  táticas de inovação inbound e outbound. Trata-se de uma rede de parcerias e colaborações que visam ampliar a base de habilidades e conhecimento da empresa, muito útil para, além de diversificar a base de negócios, reduzir os riscos associados à inovação. Quais os benefícios da Open Innovation? A importância da cultura de Inovação Aberta na transformação digital A transformação digital tem sido uma tendência crescente nos últimos anos. Para os próximos, é esperado que a transformação digital continue tendo impacto significativo, incluindo inteligência artificial, automação de processos, melhoria da experiência do cliente e a criação de novos modelos de negócio. Implantar essa cultura nas companhias é importante para a transformação digital na medida em que permite que elas aproveitem ideias e recursos de funcionários, parceiros de negócio – e até mesmo concorrentes. Com isso, a construção de uma cultura de Inovação Aberta requer um compromisso contínuo entre os envolvidos e uma abordagem estratégica. Guiar as ações e decisões da empresa de modo eficaz só é possível por meio de uma cultura de inovação onde os valores, normas e comportamentos esperados dos colaboradores sejam definidos. Gostou deste artigo? Para conferir mais conteúdos como este, confira o blog da VENTIUR!

Retrospectiva VENTIUR 2022: Confira aqui tudo o que rolou!

Retrospectiva Ventiur 2022

Apesar de 2022 ter sido um ano desafiador, a Ventiur tem muitas razões para comemorar. Neste ano, marcado por uma intensa movimentação no ecossistema brasileiro de startups, a atuação da Ventiur foi possível por meio do grande apoio de parceiros, mentores, empreendedores, especialistas de nossa rede e algumas iniciativas externas. Por isso, reunimos destaques para a retrospectiva VENTIUR 2022. Entre os movimentos mais notáveis estão a participação da Ventiur em diversos eventos relevantes, como o Gramado Summit, South Summit e Rio Innovation Week, e a nossa chegada em duas novas capitais brasileiras: Recife e Curitiba, respectivamente. Além disso, a Ventiur teve três startups que integram seu ecossistema reconhecidas pelo Ranking Top 100 Open Startups: Trashin, Pix Mídia e Pix Force. A 7ª edição premiou as startups que mais atuam com corporações no país. Para não deixar nenhum momento importante passar batido, reunimos uma linha do tempo com os principais destaques de 2022. Resumo dos destaques da Ventiur em 2022 Gramado Summit (6 a 8 de abril) A startup Pede Que Nutre foi o grande destaque do Gramado Summit. Vencedora da Batalha de Startups liderada pela Ventiur, a startup recebeu o aporte inicial de R$ 200 mil – além de receber o smart money para a alavancagem do negócio. Outro destaque do evento foi o lançamento do CVC Comunitá powered by Ventiur, junto ao Sicredi. A iniciativa é uma parceria com as cooperativas de Crédito Sicredi, um veículo de investimento que opera no modelo de Corporate Venture Capital. Bossa Summit (6 e 7 de Abril) O Bossa Summit foi um evento inédito que reuniu, em São Paulo, investidores anjos de todo o Brasil para se relacionar com empreendedores e startups. A Ventiur marcou presença, visando conhecer novos negócios e, assim, fomentar a conexão e capacitação do ecossistema de startups. South Summit (4 a 6 de maio) O South Summit, ocorrido em maio, movimentou a cidade de Porto Alegre. Nessa vitrine global, duas empresas se destacaram ao apresentar seus negócios: a Yours Bank, um banco digital para pais e filhos, e a Pix Force, que desenvolve soluções utilizando tecnologias de visão computacional, IA e machine learning. Chegada da Ventiur em Recife/PE (25 de maio) 2022 também foi ano de expandir os horizontes. A região Nordeste passou a receber as iniciativas de uma das maiores aceleradoras do país através de uma filial na capital pernambucana. Nessa nova fase, a Ventiur viabilizou um veículo de investimento dedicado à região, realizando aportes de aceleração de 200 mil a 1M. Aceleração social – HigiTech (maio) Um dos propósitos da Ventiur é impactar positivamente a sociedade. Com isso, a aceleradora resolveu colaborar com a HigiTech, startup que busca resolver a falta de acesso das comunidades a produtos básicos de higiene pessoal. A escolha da HigiTech se deu a partir da batalha de startups do Instituto Acendendo Mentes, no Gramado Summit 2022. A Ventiur havia se encantado pela iniciativa e, como a startup foi a mais votada do evento, consolidou-se uma colaboração que envolveu mentorias, aceleração, autoconhecimento e o pitch day (ocorrido apenas em 03/09). CVC +A Ventures, com o Grupo +A Educação (julho) A +A Ventures, Corporate Venture do +A Educação powered by Ventiur, foi um grande marco de 2022, fazendo parte da busca por soluções de Ensino Superior e lifelong learning. A iniciativa tem a finalidade de investir em startups que possam contribuir para o agregamento do melhor impacto possível aos clientes das soluções da companhia. Curso Investors Experience e “Empreender é coisa de mulher” (agosto) A 2ª edição do curso VENTIUR Investors Experience, preparado para desde o investidor iniciante até o mais experiente, se iniciou em 03/08 e se estendeu até o dia 31/08. A partir da experiência da Ventiur com novos investidores, o objetivo do projeto foi ajudá-los a potencializar seu método de análise e gestão de portfólio. Nesse meio tempo, em 11/08, também ocorreu o “Empreender é coisa de Mulher”, que contou com debates e convidadas especiais, movimentando o ecossistema de inovação com assuntos relevantes sobre o mercado. Chegada oficial em Curitiba/PR (agosto) A chegada da Ventiur em Curitiba também simboliza esse espírito de crescimento e expansão. Com o propósito de seguir agregando, investindo e gerando valor para as startups e empreendedores, a inauguração da sede aconteceu em 09/08. Nesse dia, falamos sobre o painel de comunidades, start da operação e perspectiva de investimentos. Seleção de 100 startups para o programa Startup NE Alagoas (setembro) Em setembro, a Ventiur selecionou 100 startups para o programa Startup Nordeste – Alagoas. A 2ª fase foi de muito conhecimento compartilhado, bootcamps e trocas entre os participantes. Ao final, os empreendedores estavam mais preparados, com foco em sua proposta de valor, entendimento da equipe e, também, clareza para escalar o negócio. CVC Insider no Instituto Caldeira (outubro) Observamos que o ecossistema de startups precisa ser educado sobre o CVC. Assim, nasceu o CVC Insider, evento ocorrido no Instituto Caldeira e idealizado para esclarecer dúvidas a respeito do Corporate Venture Capital. Além de responder às principais questões, também houve espaço para um bate-papo com a plateia. Corporate Venture Capital in Brazil, da APEX (outubro) O Corporate Venture in Brazil, projeto desenvolvido pela APEX, visa estimular investimentos de capital de risco corporativo no país. A 6ª edição do maior evento de Corporate Venture Capital da América Latina teve o objetivo de apresentar o ecossistema de inovação e investimentos brasileiros, contemplando casos de sucesso e melhores práticas de corporate venturing globais. Rio Innovation Week 2022 (novembro) 2022 foi marcante em diferentes momentos, mas uma das marcas mais importantes foi deixada pelo Rio Innovation Week 2022, ocorrido em novembro, no Rio de Janeiro. Maior evento de tecnologia da América Latina, o RIW reuniu 800 palestrantes, 2.000 startups e mais de 250 expositores e contou com a presença da Ventiur, disposta a se conectar, conhecer e promover negócios inovadores. Ranking top 100 Open Startups e Open Corps (novembro) Em novembro, o 100 Open Startups divulgou as empresas premiadas na 7ª edição do Ranking 100 Open Startups 2022. Entre as startups que

Descubra como o Ecossistema de Inovação Gaúcho vem se destacando no país

Como o ecossistema de inovação do RS vem se destacando?

Você está por dentro do ecossistema de inovação do Rio Grande do Sul? Em 2022, o estado teve muito a comemorar: pelo segundo ano consecutivo, conquistou a primeira posição no ranking de inovação dos estados brasileiros, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Lançado em setembro, o relatório visa gerar diagnósticos e direcionamentos para a atuação de líderes públicos estaduais. Assim, o RS despontou na primeira posição com base em cinco indicadores: Investimentos Públicos em P&D, Patentes, Bolsa de Mestrado e Doutorado, Empreendimentos Inovadores e Pesquisa Científica. Com enorme potencial na inovação, o RS vem atraindo muitos olhares – sobretudo depois de sediar o importante evento South Summit. Assim, para que essa conquista não passe despercebida, reunimos informações importantes para trazer mais contexto sobre o atual ecossistema de inovação gaúcho. Um contexto do ecossistema de inovação do RS Todo grande ecossistema de startups no mundo possui um grande evento. Assim, o South Summit – um dos maiores eventos globais de inovação – chegou para ajudar a difundir a cultura do empreendedorismo no Rio Grande do Sul. Considerado até mesmo um programa de política pública para o estado, ele traz mais do que conhecimento, mas conexões. Na última edição, o evento oportunizou mais de 70 fundos de investimentos, fazendo do South Summit mais do que um ambiente de destino de empreendedores, mas uma bandeira que atrai olhares de investidores de todo o país. De acordo com o startupbase, ambiente da Abstartups que divulga conteúdos completos sobre startups e universo de inovação, atualmente o Rio Grande do Sul possui 1.146 startups – em diferentes estágios de maturidade. Conforme o relatório, isso significa um avanço de 73% em 2022 em relação ao ano anterior. Com uma fatia de 5,1% entre todas as startups brasileiras, o estado segue atrás apenas de São Paulo (22%) e Minas Gerais (6,57%). Isso consolida o RS como o terceiro maior ecossistema brasileiro, conforme informações do GZH. Como o RS se tornou o estado mais inovador do país? A visão que traz a inovação gaúcha é resultado do que chamamos de quádrupla hélice: a cooperação entre poder público, empresas, sociedade civil organizada e universidades. De acordo com o Secretário de Estado de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, Alsones Balestrin, os frutos colhidos resultam dos intensos esforços colaborativos entre as instituições – sobretudo nos últimos quatro anos. Ainda segundo Balestrin, em entrevista concedida ao podcast Diálogo.RS, “as modernas sociedades exigem ambientes vibrantes de inovação”, onde exista uma aproximação forte entre governo, academia e empresas. Embora isso seja recente no Brasil, o estado do Rio Grande do Sul é um case de sucesso nessa seara. Uma das iniciativas do poder público gaúcho é o Inova RS, projeto que atua em oito regiões para fomentar a capacidade de articulação entre sociedade, academia e governo. Este último, por sua vez, atua na construção de uma mesa de governança em que todas as figuras agem a partir de uma visão conjunta e compartilhada em prol dos avanços pretendidos. Alsones Balestrin acredita que os ecossistemas de inovação permitem aos jovens do interior desenvolverem negócios e produtos mesmo habitando as pequenas cidades do estado – sem precisarem, dessa forma, migrar para as capitais. Nesse sentido, ele completa explicando que os empreendedores de hoje têm muito mais oportunidades do que se tinha há trinta ou quarenta anos atrás. Ecossistema de inovação do RS e um olhar para o futuro Ao ganhar relevância no setor público, a inovação vem colhendo ótimos resultados e as expectativas para o futuro são positivas. Aliás, recentemente ainda surgiu uma novidade: o avanço da Rede RS Startup, plataforma que visa aproximar instituições que têm papel relevante na criação, atração e desenvolvimento de startups. Na cerimônia de inauguração, houve a leitura do Manifesto Rede RS Startup. A declaração anunciou o objetivo de o RS se tornar líder nacional de destaque em inovação e startups em dez anos – mirando alto em se tornar uma Startup Nation. De acordo com Balestrin, nos últimos 18 meses, o estado investiu mais de R$ 112 milhões – o maior investimento histórico promovido ao ecossistema de empreendedorismo e inovação. Ele explica que os resultados devem começar a aparecer após os primeiros 24 meses, o que leva a crer que o próximo ciclo de quatro anos trará consideráveis resultados dos investimentos. Atualmente, o governo gaúcho coloca a inovação no centro do desenvolvimento, o que fortalece a estratégia de desenvolvimento econômico e social. Além disso, a vinda do South Summit nos próximos anos é uma segurança de que o assunto startups e inovação continuará na pauta, atraindo os melhores olhares para o estado. A VENTIUR se orgulha de fazer parte dessa revolução Criada há quase 10 anos em São Leopoldo/RS, a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil. Focada em startups multimercado e empreendedores diferenciados, já avaliamos mais de três mil startups dos quatro cantos do país. Recentemente, contamos com a parceria de empresas (em programas de Corporate Venture Capital) como a Panvel, +A Educação e o Sicredi, com o desafio de identificar, selecionar e impulsionar startups para ajudar essas empresas a ampliar seus serviços. Aliás, tais empresas mencionadas são ativas no ecossistema do Instituto Caldeira – um hub de inovação que inspira tendência e tecnologia e se destaca no cenário gaúcho. Ademais, a Ventiur possui parcerias com instituições como a Tecnosinos, Tecnopuc, Pradotech, Instituto Hélice, entre outras, para programas de aceleração e investimentos em startups.  Se você tem um negócio inovador e gostaria de impulsioná-lo, entre em contato com a VENTIUR para conhecer os nossos programas de aceleração e investimentos em startups. E se deseja conferir outros conteúdos, acompanhe a @ventiur nas redes sociais.

Conheça a Angels Wallet e aprenda sobre Equity Crowdfunding

Conheça a Angels Wallet e aprenda sobre Equity Crowdfunding

O Equity Crowdfunding é um mecanismo de investimento usado para levantar capital financeiro para negócios em estágio inicial. Para o investidor, o modelo pode oferecer retornos lucrativos e a diversificação da carteira; para as startups, pode ser um canal eficaz de acesso ao capital – possibilitando desenvolver advogados e embaixadores da marca. Atenta a isso, a Ventiur lançou a Angels Wallet, sua nova plataforma de Equity Crowdfunding. Segundo dados da Comissão de Valores Imobiliários (CMV), depois de sua primeira regulamentação em 2017, o Equity Crowdfunding cresceu 1.366% em quatro anos – um aumento significativo de 702% na quantidade de investidores. Na medida em que cresce, o mercado de Equity Crowdfunding chama mais a atenção de empreendedores e investidores no mundo. No Brasil, a Resolução CMV 88 (2022) foi a responsável por atualizar e ampliar essa forma de investimentos – com isso, aumentando o volume de captações e a segurança desse mercado. Neste artigo, você vai conhecer a Angels Wallet, uma plataforma inédita de Equity Crowdfunding – iniciativa powered by Ventiur. Além disso, você também vai acompanhar como esse método de investimento funciona no Brasil e como seu mercado está se ampliando. Confira! O que é Equity Crowdfunding? Equity é um termo em inglês para “ação” e “ativo”, enquanto Crowdfunding vem da união de duas palavras: “crowd” (grupo de pessoas) e “funding” (financiamento). Assim, Equity Crowdfunding é um tipo de financiamento coletivo que permite que um grupo de pessoas se una para financiar e apoiar projetos específicos. Esses projetos são empreendimentos sólidos, que possuem alto potencial de retorno, oriundos de diferentes áreas. Assim, os financiamentos acontecem através de captações abertas realizadas por meio de plataformas autorizadas pela CMV – responsável por disciplinar o mercado de valores. Para resumir, o Equity Crowdfunding acontece mediante três importantes figuras: um empreendedor tem um projeto inovador e, para colocá-lo em prática, necessita de recursos. Do outro lado, um investidor busca boas oportunidades de investimento. Por fim, tem-se as plataformas, que operam como distribuidoras de valores mobiliários. Os riscos associados ao investimento têm a ver com o setor de atuação da empresa e com a capacidade dela de entregar os resultados. Em geral, como os projetos passam por uma seleção rigorosa – que inclui análise de mercado, tecnológica, financeira e contábil –, os riscos são bem reduzidos. Conheça a Angels Wallet, a iniciativa powered by VENTIUR na nova era dos investimentos Há quase dez anos no mercado compartilhando propósitos e resultados, a Ventiur nasceu para auxiliar empreendedores a transformarem seus sonhos em negócios de crescimento. Na busca por entregar ferramentas com impacto positivo no mercado, nasceu a Angels Wallet, nossa plataforma de Equity Crowdfunding. A Angels Wallet é mais do que uma plataforma. Ao captar em nosso sistema, a startup não recebe apenas recursos financeiros, mas é levada a um processo de aceleração, respirando todo o ecossistema Ventiur. Trata-se de uma community funding, que abraça a causa das iniciativas menores com potencial de sucesso. Benefícios para os investidores Benefícios para as startups Vale a pena saber mais sobre o funcionamento do Equity Crowdfunding. Confira! Como o Equity Crowdfunding funciona no Brasil? O Equity Crowdfunding foi regulamentado pela primeira vez no Brasil em 2017, por meio da Instrução CMV nº 588. Na época, somente cinco plataformas para esse tipo de investimento estavam ativas no mercado e, até 2017, as empresas de pequeno porte (faturamento de R$ 10 milhões) poderiam captar até R$ 5 milhões. Porém, uma das mudanças mais importantes na nova Instrução foi tornar esse limite de receita bruta anual de R$ 40 milhões e o aumento do limite de captação para R$ 15 milhões (Fonte). Com a abertura de novas janelas de liquidez, o número de empresas aptas ao Equity Crowdfunding aumentou – e o número de interessados, também. A seguir, vamos explorar mais sobre as regras do Equity Crowdfunding no Brasil, trazendo os três agentes envolvidos nesse modelo de investimento: 1. Plataforma de investimentos A plataforma eletrônica de investimentos participativos é uma pessoa jurídica constituída no Brasil e autorizada pela Comissão de Valores Imobiliários (CMV). Ela pode atuar com a distribuição de ofertas públicas de investimento de pequenas e médias empresas (PMEs) e é uma agente intermediária entre as partes. Na prática, as emissoras (empresas) oferecem oportunidades de investimentos através da plataforma, e os investidores – pessoas físicas ou jurídicas – podem acessá-las. O investidor define o valor do aporte e reserva o investimento, assinando o termo de ciência de risco e o termo de adesão ao contrato de investimento. Depois disso, ele recebe os dados de uma conta de pagamento para transferir o montante reservado. Somente depois da conclusão da oferta o montante é transferido para a conta da empresa emissora dos valores mobiliários. Se houver falha ou cancelamento da oferta, o valor é mantido na conta do investidor. Em geral, o propósito das plataformas agentes dessa modalidade é democratizar o acesso às oportunidades. Ao abrir as portas para um grupo maior de potenciais investidores, elas conseguem transformar qualquer pessoa em um investidor de impacto. 2. Sociedade Empresária No Equity Crowdfunding, a Sociedade Empresária é a parte que oferece as oportunidades de investimento – ou seja, são as emissoras: empreendedores e startups que desejam receber capital de investimento. Nós listamos os principais pré-requisitos para você, startup, conseguir buscar captação através do Angels Wallet: Com a recente desaceleração do investimento de capital de risco, as plataformas de Equity Crowdfunding – essa espécie de “vaquinha virtual” – vêm assumindo certo protagonismo, popularizando-se pelo país. Assim, para empreendedores e startups, essa ascensão é vista como uma saída inteligente para a arrecadação de recursos. 3. Investidor O investidor é a pessoa física ou jurídica que acessa a plataforma em busca de boas oportunidades para investir. Em geral, as plataformas definem valores mínimos que iniciam a partir de R$ 1.000,00, tornando esse tipo de investimento acessível a vários tipos de perfis de investidores. Aliás, o incremento da tecnologia nas plataformas é um dos responsáveis por essa evolução, que desencadeou um aumento de 702% no número de investidores.

Bioeconomia e Inovação marcam a primeira edição do Amazônia Summit, idealizado pelo programa Inova Amazônia

Com o objetivo de fomentar a bioeconomia e a inovação na Amazônia, o primeiro Amazônia Summit ocorrerá nos dias 03 e 04 de dezembro. O evento irá expor mais de 100 negócios que buscam mudar a matriz econômica e social da região, visando o lucro em harmonia e cuidado com a floresta. O Amazônia Summit, realização do Sebrae, em parceria com a Ventiur e demais aceleradoras integrantes do programa Inova Amazônia, será realizado no Hangar, em Belém do Pará. Os 100 negócios que irão expor no evento foram selecionados pelo programa Inova Amazônia, realizado pela primeira vez neste ano. A iniciativa surge em um contexto em que, apesar dos desafios, as regiões Norte e Nordeste começam a ganhar certo protagonismo com ecossistemas de inovação. O destaque é sobretudo da Amazônia, região com grandes possibilidades de mercado e interesses nessa seara. Aqui, você irá saber mais sobre a primeira edição do Amazônia Summit e conhecer mais detalhes sobre o evento. Porém, antes disso, vamos falar um pouco sobre o programa Inova Amazônia, iniciativa que fomenta o crescimento econômico com inovação aberta, aliado à conservação ambiental e que permitiu o Amazônia Summit. Acompanhe! Conheça o Inova Amazônia, programa que fortalece a bioeconomia na região O mercado da sustentabilidade pode gerar 380 milhões de empregos e U$ 12 trilhões de oportunidades econômicas até 2030, conforme previsões da Business Commission (BSDC). E, hoje, pautas como o consumo consciente e cuidados com a saúde e meio ambiente alimentam uma grande demanda por produtos e serviços sustentáveis, de acordo com o Sebrae. Nesse contexto, para impulsionar o mercado de bionegócios, o Sebrae criou o programa Inova Amazônia. Assim, estimulando o desenvolvimento de produtos e serviços sustentáveis por startups e microempresas, o programa pretende fomentar a geração de empregos e renda na região. A intenção do Sebrae é, através do aproveitamento de recursos renováveis com alto valor agregado, substituir processos com alto custo ambiental e baixo retorno. Então, sabendo que 20% dessa biodiversidade se encontra no Brasil – na Amazônia –, a entidade enxergou o terreno perfeito para estimular as soluções inovadoras. A Amazônia é um patrimônio com imenso potencial de geração de renda e ampliação de mercado nas mais diversas áreas. Assim, para posicionar o Brasil como um país fomentador de negócios sustentáveis e atrair novas ideias, a entidade mobiliza a participação de todos nesta chamada revolução sustentável. Desafios que se transformam em oportunidades Não é difícil concluir que o principal desafio da região amazônica está na distância dos mercados maiores. Sobre isso, Adailton Lima, um dos proprietários da healthtech paraense Medbolso, afirma que é preciso que os empreendedores busquem mercado fora, porque o volume de clientes locais não se sustenta. Aliás, esse principal desafio vai ao encontro do que afirma o gestor nacional do programa Inova Amazônia, Thyago Gatto: “Sempre que a gente quer mostrar inovação na Amazônia, a gente tem que pegar esses atores e empreendedores e levar para fora, para o centro sul do país para que eles consigam mostrar o que estão fazendo e consigam investidores e parcerias.” Por outro lado, em razão da mão de obra disponível em tecnologia, o empresário da Medbolso afirma que eles não enfrentam dificuldades para contratar colaboradores. Além disso, reconhece que a marca “Amazônia” é uma vantagem – desde que usada com propósito, conforme a matéria trazida pela Agência Sebrae de Notícias. Para driblar os desafios da inovação na Amazônia, Gatto continua dizendo que “o grande objetivo do Amazônia Summit é justamente promover o fluxo contrário, promover um grande evento anual na Amazônia que mostre tudo o que está sendo desenvolvido lá de inovação […], atraindo investidores, grandes empresas, pesquisadores de todo o Brasil e até de fora do país […]”. O Amazônia Summit reúne atores que influenciam o desenvolvimento da bioeconomia Além dos empreendedores expositores, a primeira edição da feira está focada em reunir as principais Instituições de Ciência e Tecnologia – ICT’s, HUB’s de inovação, investidores, grandes empresas e parceiros. Assim, ao reunir esses principais atores influentes, será criado um ambiente ideal para conexões e geração de negócios, por meio de rodadas de pitchs, books de empresas e outras atividades. Para Thyago Gatto – que, além de gestor nacional do Inova Amazônia, também é gestor do evento –, o Amazônia Summit é a celebração da primeira edição do Inova Amazônia. Segundo ele, “o evento é uma grande comemoração do encerramento do Inova Amazônia. Quase 900 negócios se inscreveram no programa, 400 passaram para a fase de pré-aceleração e 230 concluíram a fase de aceleração, e esse evento será justamente a celebração do sucesso da primeira edição do programa”. O Head de Comunidades e Ecossistemas de Inovação BR/Latam e UE da Ventiur, Júnior Rodrigues, comemora os resultados. “Para a Ventiur, ver o crescimento e desenvolvimento destes projetos do Inova Amazônia é uma satisfação. Acompanhamos eles desde a pré-aceleração e agora, nos últimos 6 meses, durante a aceleração.”. Ele continua, acrescentando sobre a contribuição da Ventiur: “Estar contribuindo na construção do primeiro Amazônia Summit, onde ocorrerá o Demoday e apresentação deles para investidores, é a certeza do grande potencial dos nossos biomas em gerar inovação e sustentabilidade, mantendo a floresta em pé”. Sobre o espaço do Amazônia Summit O espaço irá garantir um ambiente gerador de conhecimento, com conteúdos e palcos direcionados, explica Gatto. “Nós teremos também exposição de diversos conteúdos em várias temáticas, todas elas relacionadas ao desenvolvimento de negócios da bioeconomia, conteúdos sobre aspectos econômicos e financeiros na busca de recursos para o desenvolvimento dos negócios”. “Uma outra grande agenda será sobre os principais segmentos das startups desenvolvidas na Amazônia neste ano, uma análise das oportunidades e tendências do mercado nas áreas de alimentos e bebidas, higiene, perfumaria e cosméticos, de tecnologia da informação, de químicos e novos materiais, remédios e fitoterápicos, principais segmentos de negócios da bioeconomia desenvolvidos na Amazônia”, complementa o gestor do evento. O evento ainda contará com um espaço de integração com as comunidades de inovação. O intuito é promover  e agrupar as diversas comunidades de inovação que existem

Aclamadas pela comunidade científica, as Deep Techs estão sob o mesmo guarda-chuva de empresas criadas a partir de disrupções em áreas como biotecnologia, engenharia e arquitetura de dados, genética, matemática, ciência da computação, robótica, química, física e tecnologias mais sofisticadas e profundas. São startups que propõem inovações significativas para enfrentar grandes problemas que afetam o mundo.

 

Por mais que tentar chegar a uma definição possa parecer um exercício bastante ousado, quando falamos de uma área de tamanho conhecimento e aplicação, negócios que se enquadram dentro deste conceito, tratamos de soluções com alto valor agregado, que irão impactar positivamente não só um grupo determinado específico de pessoas, mas que podem mudar o mundo.

 

Para fomentar ainda mais o setor e auxiliar nesse crescimento, o Delta Capital abriu inscrições para selecionar Deep Techs. A chamada inicia dia 22/11 e vai até 10/12, não perca tempo e inscreva-se aqui!

 

 Em breve conheceremos as iniciativas selecionadas.