Startup Growth: Pessoas, Operações por Gabriel Bechi G4 Educação.

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Operações: Pessoas, Processos e Tecnologia para o Sucesso Empresarial As operações não são apenas um conjunto de tarefas; a sinergia entre pessoas, processos e tecnologia constitui a base essencial para qualquer empresa, startup ou negócio. Entretanto, sem o alinhamento eficaz desses fatores, o funcionamento do negócio compromete-se. Dessa maneira, a maturidade de uma empresa está intrinsecamente ligada a pessoas, processos e tecnologia. Perfil de Gabriel Bechi, Head de Operações no G4 Educação Gabriel Bechi, graduado em Administração pela FGV e McGill University, exerce a função de Head de Business Ops no G4 Educação. Com uma abordagem focada em processos, ele compartilha insights sobre como elevar a maturidade operacional, destacando a importância de não subestimar o crescimento gradual. Ademais, o G4 Educação, que iniciou com cinco pessoas em 2019, agora possui 400 colaboradores em 2023, demonstrando um crescimento notável ao longo do tempo. Analogia ao Futebol e o Papel Versátil das Operações As operações desempenham um papel crucial, semelhante ao de um volante em um time de futebol. Dessa forma, elas atuam de maneira versátil, colaborando em diversas áreas da empresa, impulsionando vendas, gerando leads e oferecendo suporte a finanças e recursos humanos. Em uma startup, as operações desempenham um papel central na construção organizada de projetos, abrangendo todas as áreas, desde financeiro até vendas, marketing e RH. Identificação e Remediação de Gargalos no Crescimento Para alcançar o crescimento desejado, é crucial que se compreenda e priorize os gargalos presentes.  Perguntas norteadoras, como “Está faltando braço?”, “Estamos focando excessivamente no curto prazo?” e “Como podemos aprimorar processos?”, direcionam, assim, a atenção para áreas críticas que exigem intervenção. Estruturando Processos para o Sucesso Sustentável Estabeleça ciclos curtos, crie MVPs (Produto Mínimo Viável) e mapeie processos alinhados com os objetivos da empresa. Defina metas, identifique atividades-chave, responsabilidades e métricas de acompanhamento. O processo é uma sequência estruturada e consistente que se repete, impulsionando, portanto, o crescimento organizado. Elimine, Combine, Resuma, Simplifique Utilize workshops para mapear processos, envolvendo todos os colaboradores. Realize reuniões detalhadas com os principais envolvidos e faça a documentação meticulosa dos processos. Essas ações são essenciais para garantir um crescimento alinhado à cultura da empresa, mesmo diante de mudanças no quadro de pessoal. Adote, assim, a abordagem de “começar simples” para entender e aprimorar constantemente o caminho do sucesso operacional.

SEO para Startups: Como funciona e por onde começar?

SEO para startups: Guia com 6 passos

As startups são empresas que, em busca de crescimento escalável, muitas vezes procuram formas de crescer com um orçamento limitado. Nesse sentido, entender o SEO para startups é essencial para obter crescimento orgânico e a alavancagem máxima do negócio. Para resumir, o SEO é um conjunto de estratégias que ajudam sua startup a se destacar nos resultados de pesquisa em buscadores como o Google. O mais incrível é que várias ações de SEO são gratuitas e colaboram muito com o crescimento no longo prazo. Neste conteúdo, você irá entender melhor sobre o SEO e conhecer as melhores práticas para startups. Mas, antes de mergulhar no assunto, é bom esclarecer uma dúvida que pode ter surgido. Será que eu devo investir em SEO na minha startup? Você deseja desenvolver a sua marca online? Deseja se destacar, de forma orgânica, aparecendo nos mais altos resultados de pesquisa? Decidimos reunir os 3 principais motivos por que você deveria investir em SEO e alavancar sua startup. 1. As pessoas pesquisam o que sua empresa faz Ainda que o seu produto seja nichado, ou seja, apresente um recorte específico do mercado, muitas pessoas podem pesquisá-lo por meio de termos diferentes. Por exemplo, imagine que sua startup B2B atue com CRM de vendas. Talvez algumas pesquisas não corresponderão exatamente a “CRM de vendas”, mas a termos como “sistemas de vendas” (por desconhecimento do conceito). No fim do dia, novos termos são novas oportunidades a serem exploradas, ajudando sua startup a atingir ainda mais potenciais clientes. 2. SEO é sobre conteúdo No marketing, uma frase bem difundida diz que “conteúdo é rei”. Dessa forma, sabendo que o seu site é o equivalente moderno à vitrine, o conteúdo é uma ferramenta promocional muito importante para o seu negócio. Além de ajudar você a criar confiança e se conectar com seu público-alvo, o conteúdo promove o seu negócio online e atua como combustível para outras técnicas de marketing. Enfim, ele permite que as pessoas conheçam sua marca. Um erro comum a respeito do conteúdo SEO é pensar nele como sendo feito para os mecanismos de pesquisa. Na verdade, a otimização do conteúdo deve priorizar sempre os leitores humanos – o aspecto mais importante da estratégia de SEO. 3. Mecanismos de pesquisa ditam as regras do jogo Por fim, outro motivo relevante do SEO para startups é a alta participação das pesquisas em buscadores no mercado atual. Aliás, ninguém pode negar que as pessoas estão cada vez mais buscando opiniões antes da decisão de compra. Um levantamento recente mostra que nove em cada dez brasileiros pesquisam no Google antes de comprar. E, especificamente no mercado B2B, os números também surpreendem: os compradores consomem em média de 3 a 7 conteúdos antes de falar com um vendedor, de acordo com a Demand Gen Report. As pesquisas nos mostram que os mecanismos de pesquisa já são um pilar muito forte na vida de compradores B2B e B2C. Isso quer dizer que não fazer SEO para startup significa perder um enorme potencial de mercado. Sem o SEO orgânico, os clientes em potencial têm mais dificuldade em encontrar a sua empresa – e você de encontrá-los. SEO para startups: Passo a passo para implementar uma estratégia de sucesso Os 6 passos a seguir vão te orientar na hora de implementar uma estratégia de SEO para startups, conduzindo seu time a bons resultados. Confra: 1. Defina seus objetivos O primeiro passo é definir um objetivo claro e adequado. SEO é um jogo de longo prazo, portanto, conhecer os objetivos e colocá-los na mesa é importante para economizar tempo, recursos e maximizar o ROI. De modo geral, seus objetivos precisam estar alinhados com as metas de marketing. Eles podem variar dependendo de inúmeros fatores, mas elencamos algumas metas comuns de SEO para startups que você pode considerar: Garanta que os objetivos estabelecidos sejam específicos e mensuráveis para que possam ser integrados nas próximas etapas. 2. Pesquisa de palavras-chave Um dos pontos mais importantes para se focar no SEO inicial é a pesquisa de palavras-chave. Com os objetivos definidos, é preciso reservar alguns dias para investigar as palavras-chave que você deseja classificar. Em seguida, por meio de otimizações simples no site, bons frutos poderão ser colhidos no futuro. Nunca despreze a pesquisa de palavras-chave no SEO para startups, pois é nesse momento que você conhece o que seus clientes-alvo estão buscando no Google. Para começar o trabalho, considere três itens importantes: 3. Planejamento de conteúdos Produtores de conteúdo veteranos sabem bem que, um tempo atrás, bastava inserir palavras-chave nos conteúdos e esperar a mágica acontecer. Hoje, com a incorporação de sistemas de IA ao algoritmo no Google, isso tudo acabou. Conteúdos SEO para startups devem considerar, acima de tudo, consistência – tanto em quantidade como em qualidade. E isso tudo sem desprezar a experiência do público, que precisa sentir que o conteúdo realmente está agregando valor. O marketing de conteúdo para startups é um assunto longo e nem um pouco simples. Porém, elencamos princípios importantes para você considerar: 4. Otimização de SEO técnico Ao trabalhar com SEO para sua startup, o SEO técnico tem dois objetivos: É importante ressaltar que o SEO técnico, assim como marketing de conteúdo, é um assunto bastante longo. Porém, nós listamos os pontos mais importantes: 5. Link Building Depois que a otimização interna no site da sua startup foi feita, é hora de pensar nas ações fora dele. Com o SEO externo para startups, você divulga seu conteúdo e faz com que as pessoas o endossem – como um voto de confiança. Por exemplo, quando um site faz um link direcionado para sua página, quer dizer que o conteúdo específico dessa página é confiável. Mas lembre-se que, para ser relevante, o backlink precisa vir de sites confiáveis e relevantes para o seu nicho. Aqui vão algumas dicas para a sua estratégia: 6. Avalie e re-otimize o conteúdo já existente Por último, o SEO para startups também inclui avaliar o progresso ao longo do período e seguir fazendo os ajustes necessários. Nunca

Conheça as healthtechs, confira como estas startups estão revolucionando o setor da saúde e seu panorama de investimentos

Mercado de healthtechs e investimentos no setor

Tanto o mercado privado como o poder público estão cada vez mais de olho no empreendedorismo tech no setor da saúde. Sobretudo depois da crise pandêmica que surgiu em 2020, este setor se viu diante da necessidade de inovar e se reinventar. Assim, o aquecido mercado brasileiro – carente de certas soluções – recentemente ofereceu ainda mais espaço às healthtechs. As healthtechs (“saúde” + “tecnologia”) são empresas que contam com a tecnologia para desenvolver soluções inovadoras para o setor da saúde. Informações do Distrito dão conta que 60% das startups brasileiras foram fundadas de 2016 para cá, o que torna claro que o segmento de healthtechs ainda é recente no Brasil. O setor de saúde no Brasil tem um gasto anual maior que R$ 200 bilhões. Destes, cerca de 70% são consumidos pela saúde suplementar que atende cerca de 25% da população e 30% são destinados ao SUS que atende 75% da população. Esta disparidade faz do setor de saúde um dos mais promissores para inovações.  Ainda de acordo com o report, o volume de investimentos nesse mercado da saúde sofreu um “boom” em 2021, com US$ 552,6 milhões – mais de 4x seu período anterior, 2020. Convidamos você a continuar conosco para conhecer melhor sobre as healthtechs, suas soluções e principais tendências. Confira! O que é uma healthtech? A tecnologia está moldando todos os setores, independentemente do trabalho que os envolvem – e isso não poderia ser diferente no setor da saúde. O mercado de healthtech é um segmento que, a partir de soluções disruptivas, define tendências e promove mudanças tecnológicas nesse setor, muitas vezes até moldando o comportamento do consumidor. As healhtechs trazem novas  soluções em segmentos diversos como vacinas, medicamentos, procedimentos, acesso à saúde, bem-estar, gestão, entre outros. As healthtechs no enfrentamento da Covid-19 A incerteza e a necessidade de gerar novas respostas rápidas, provocadas pela pandemia, criou um ambiente favorável à adoção de tecnologia, abrindo um grande espaço para as healthtechs. Apesar da curva de amadurecimento das startups desse setor ser maior do que a dos demais, devido às dificuldades relacionadas à regulação, essa grande demanda por novas soluções no enfrentamento da pandemia impôs maior agilidade e impulsionou o segmento. Se formos considerar o período entre 2019 e 2022, o número de healthtechs cresceu quase 16% no Brasil, de acordo com o Medicina S/A. De fato, as empresas de tecnologia correram contra o tempo e contaram com o apoio do setor público, implementando tecnologias que melhoraram as rotinas de saúde, com mais praticidade e otimização dos atendimentos. Como as healthtechs estão revolucionando o mercado de saúde? As healthtechs vêm revolucionando o mercado de saúde de várias formas, com o único objetivo de fornecer uma alternativa mais fácil aos pacientes, hospitais e profissionais. Ao mesmo tempo, tecnologias como dispositivos que antecipam diagnósticos laboratoriais e simplificam a realização de testes, vêm contribuindo com mais agilidade na coleta, registro e monitoramento dos resultados e informações do paciente.  Além disso, alguns aplicativos garantem avaliação médica e psicológica, por meio da telemedicina.  Tudo isso, no fim do dia, se traduz em: redução dos gastos aumento na eficiência  prevenção de epidemias; redução de mortes; novos medicamentos; novos tratamentos; novos procedimentos. Cenário de investimentos em healthtechs no Brasil Conforme o Distrito Healthtech Report 2022, o interesse dos investidores em healthtechs explodiu com a pandemia, quase dobrando em 2020 em relação ao ano anterior. Já em 2021, o aumento foi 4x superior – seguindo positivo ritmo de crescimento. Embora esse aumento tenha se dado em razão da pandemia de Covid-19, em apenas seis meses deste ano, os investimentos atingiram quase os mesmos valores de todo o ano de 2020. As categorias de Gestão e PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente) e Acesso à Saúde foram as que mais receberam investimentos, considerando o ano de 2017 para cá – período em que houve saltos mais significativos. Se formos considerar todo o período de 2013 a 2022, temos quase R$ 1 bilhão investidos em healthtecs.  Principais tendências das healthtechs para os próximos anos Considerando as novas soluções, tecnologias e o crescimento exponencial do setor, trouxemos as principais tendências no segmento da saúde para os próximos anos. São inovações como serviços e procedimentos médicos que certamente impactarão a população. Confira! Digital Twin Realizar testes em saúde no ambiente real são caros e geram muitos riscos.  Nesse sentido, o termo Digital Twin (ou Gêmeo Digital, na tradução literal) remete a uma tecnologia capaz de, por meio de dados, criar representações virtuais dos nossos corpos. Com ajuda da Inteligência Artificial, essa solução permite realizar testes e análises no elemento virtual – sem precisar fazê-lo no “mundo real”, reduzindo custos e riscos de simulações. De acordo com a Gartner Inc., há uma previsão de que, até 2025, 25% das organizações de serviços de saúde incluirão iniciativas de Digital Twin em suas estratégias de transformação. Saúde Preventiva Hoje em dia, a saúde preventiva vem sendo cada vez mais incentivada pelos profissionais, bem como o acompanhamento regular dos pacientes. Para se ter uma ideia, no contexto norte-americano, do orçamento total para a saúde, cerca de apenas 5% deles é voltado à prevenção – enquanto os outros 95% são destinados aos tratamentos. Nesse sentido, as inovações das startups desafiam o status quo e prometem ser o futuro dos cuidados preventivos. No fim do dia, além de beneficiar a população geral, essas iniciativas promovem redução de custos governamentais e privados no setor da saúde. Telemedicina A pandemia impulsionou novas discussões a respeito de um marco regulatório para teleatendimentos na medicina. Dessa forma, a telemedicina com suas variantes promove os  pré-diagnósticos, telemonitoramentos, teleconsultas, entre outras possibilidades que antes não eram muito comuns e, hoje, emergem como uma forte tendência.  Fato é que, na pandemia, cerca de metade dos médicos adotou a telemedicina, conforme estudo divulgado pela Associação Médica Brasileira (ABM). Nesta nova fase “pós-pandêmica”, as normas e regulamentações continuam sendo pauta nessas discussões, visando promover novos avanços e qualidade aos pacientes. Femtechs As femtechs são startups que buscam promover novas tecnologias de saúde para o

Startup focada em automação de marketing e vendas recebe investimento da VENTIUR

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Automatizar o processo de marketing e vendas das empresas – esse é objetivo da LeadFindner, startup paranaense selecionada pela VENTIUR durante o processo #Gohard 15. Esse é o primeiro processo de atração de novos negócios liderado pela VENTIUR este ano, sendo que outros também estão previstos para este segundo semestre.  A LeadFinder é a primeira plataforma brasileira que desenvolve jornadas de prospecção, conversão e retenção de clientes unindo CRM, automação de marketing, Big Data B2B e até um time de vendas freelancer. Sobre essa última questão, esses profissionais podem ser contratados conforme a necessidade da empresa.  O foco principal da LeadFinder é oferecer o acesso a pequenas e médias empresas a um modelo completo de máquina de vendas em uma única plataforma – ainda nesse texto falaremos um pouco mais sobre a trajetória e os diferenciais da empresa. Antes de selecionar a LeadFinder, a VENTIUR avaliou startups de diversas regiões do País. Durante o período de quase dois meses, critérios como diferenciais competitivos e entrega de soluções reais para o mercado, foram analisados pela equipe da aceleradora. Também foram realizadas entrevistas com estes empreendedores, com o objetivo de conhecer de maneira mais detalhada os negócios apresentados e o perfil de cada um deles, e também para esclarecer dúvidas.  Segundo o Head de Seleção de startups da VENTIUR, Rodrigo Pimenta, a LeadFinder possui características muito relevantes, as quais foram determinantes para sua escolha. “Entre os pontos que mais chamaram a atenção dos investidores foi o perfil dos empreendedores, pois eles conhecem muito bem o mercado em que estão atuando”, observou Pimenta.  Além desses fatores, o Head de Seleção comentou também que durante o período de seleção, a equipe da VENTIUR recebeu feedbacks muito positivos dos clientes que já utilizam a solução da LeadFinder em suas atividades. “Outro ponto que nos chamou a atenção foi o fato de que eles conhecem a dor do cliente e entendem bastante do processo de vendas”, destacou Pimenta. E como surgiu a LeadFinder? O CEO da LeadFinder, Fernando Osmarini, comentou que o projeto inicio em 2016 na cidade de Pato Branco-PR. Na oportunidade, Osmarini e André Datsch (CTO) resolveram unir suas experiências nas áreas de vendas e tecnologia para criar uma plataforma para automação de marketing e vendas. Em 2019 Fernando M Santos entra no time onde se tornou sócio e assumiu a gestão operacional da empresa como COO. Para formatarem a solução, eles fizeram uma escuta junto a pequenos e médios empresários e perceberam as dificuldades que estes possuíam em criar uma estratégia comercial. Fatores como a falta de recursos – e muitas vezes até de conhecimento por parte dos pequenos empresários – estão entre os principais motivos para este entrave. Com isso, em abril de 2018 a empresa lançou seu primeiro MVP, identificando os principais segmentos de atuação junto ao mercado. Ainda naquele ano a empresa fechou a primeira parceria com uma cooperativa agrícola da cidade de Cascavel (PR). Dessa maneira, a LeadFinder passou a atuar na criação de um modelo comercial escalável unindo pessoas, processos, dados e tecnologia em um propósito de conquistar e reter mais clientes. Um dos diferenciais da solução da LeadFinder é a possibilidade que o empresário tem de contratar profissionais de vendas conforme sua demanda. “Entendemos a dor do pequeno empreendedor, principalmente pela falta de recursos para investir no planejamento de marketing e vendas de seu negócio”, ressaltou Osmarini.  Ele revelou também que a LeadFinder registrou um considerável crescimento durante a pandemia, atraindo principalmente empresas que precisaram ‘migrar’ para o mercado online – dados do Sebrae indicam que cerca de 70% dos empreendedores passaram a oferecer produtos e serviços pela internet em função das medidas restritivas impostas pela Covid 19.  O CEO revelou ainda que os recursos financeiros que a empresa irá receber da VENTIUR durante o processo de aceleração permitirão que a startup consiga implementar seu plano de expansão. Entre as ações previstas está a inclusão de novas funcionalidades para a plataforma, estas destinadas a pequenos negócios. “Nossa projeção é crescer dez vezes nos próximos 18 meses”, destacou Osmarini.  E como será o processo de aceleração? Durante o processo de aceleração, a LeadFinder receberá o acompanhamento dos mentores, e do gestor de aceleração da VENTIUR, agregando conhecimento e experiência de mercado. Nessa etapa os empreendedores participarão de workshops temáticos e bootcamps, onde serão abordadas questões como liderança, inovação, aspectos jurídicos, customer success, governança para startups, contabilidade, vendas, dentre outros.  Esta fase é também uma oportunidade para que os empreendedores possam apresentar os resultados do trabalho desenvolvido, possibilitando ainda a troca de experiências e o networking com demais atores do ecossistemas. Além do aporte financeiro, os empreendedores recebem mentorias com foco em resultados práticos – o chamado smart money.  A metodologia de propulsão de negócios inovadores da VENTIUR, chamada de #GoHard, é fruto de mais de quase dez anos de experiência na aceleração de novos negócios. Seu objetivo é fortalecer processos internos das empresas, com foco no desenvolvimento de estratégias eficazes de vendas e crescimento exponencial desses novos empreendimentos. Para saber mais sobre nossa metodologia acesse aqui.   Venha empreender e inovar com a gente! Se você também tem um negócio inovador, uma alternativa é inscrevê-lo para participar de processos seletivos para aceleração de novos negócios da VENTIUR. Além do investimento financeiro, os empreendedores selecionados para fazerem parte do portfólio da aceleradora, recebem mentoria com foco em resultados práticos, a qual permite a modelagem e ampliação do negócio.  A VENTIUR já investiu em mais de 75 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 400 milhões. Esses empreendimentos pertencem aos segmentos de tecnologia, serviços, saúde, agronegócio, dentre outros. Além dos negócios que receberam aporte, outros cinco mil foram avaliados pela aceleradora ao longo destes nove anos de atuação. Para saber mais sobre nossos programas de aceleração e investimento em startups, entre em contato com nossa equipe. E então, gostou do tema? Quer saber mais sobre o mercado de tecnologia, startups e novos investimentos? Para ficar atualizado sobre as notícias e tendências sobre empreendedorismo e inovação siga a Ventiur nas redes sociais. A VENTIUR

Conheça o processo de aceleração da VENTIUR

Processo de Aceleração - Ventiur Aceleradora

Como diz nosso manifesto, nascemos para apoiar empreendedores diferenciados e com brilho nos olhos, auxiliando-os a transformar seus sonhos em negócios de crescimento exponencial. Nesse contexto, o processo de aceleração da VENTIUR potencializa a atitude empreendedora, estimulando a capacidade de execução, experimentação e co-criação. Mas você sabe como funciona o processo de aceleração da VENTIUR?   Preparamos um conteúdo especial detalhando todas as etapas que envolvem a jornada das startups que compõem nosso portfólio. Para realizar o processo de aceleração de startups, a VENTIUR desenvolveu sua própria metodologia de propulsão de negócios inovadores, chamada de #GoHard. Seu objetivo é fortalecer processos internos das empresas, com foco no desenvolvimento de estratégias eficazes de vendas e crescimento do negócio como um todo. exponencial desses novos empreendimentos. “O processo de aceleração da VENTIUR vem sendo aperfeiçoado há mais de nove anos é construído para potencializar as habilidades do empreendedor e apoiar nas eventuais fraquezas”, destacou o Head de Inovação e Corporate Venture da VENTIUR, Leonardo Mezzomo. O head comentou também que o plano de aceleração é dividido em dois grandes momentos – o primeiro de aceleração e o segundo de pós-aceleração. “A aceleração foca em produto, mercado, marketing, vendas e equipe. A pós-aceleração trabalha governança e captação de novas rodadas de investimento com o apoio da VENTIUR”, revelou Leonardo o head de Inovação e Corporate Venture (falaremos mais sobre essa questão abaixo).  Depois da Seleção, Warm Up e Pitch Day Concluída a fase de seleção da VENTIUR, a qual consiste em uma análise criteriosa das startups, as escolhidas passam para a etapa seguinte, chamada de Warm Up. Esse período de ‘aquecimento’ tem como objetivo aproximar empreendedores e investidores, e serve também para testar os modelos de negócios apresentados a partir da análise da equipe de mentores da aceleradora. Nessa etapa os investidores podem avaliar com profundidade os negócios, bem como o perfil dos empreendedores selecionados. As startups também se beneficiam com uma pré-aceleração, tendo a oportunidade de conhecer os potenciais investidores para o seu negócio. Esse processo proporciona ainda novas oportunidades de negócios e possibilidades de aportes investimentos para as startups selecionadas. Ao final dessa fase, algumas startups são escolhidas para participarem do ‘Pich day’ – momento que reúne startups e investidores. Nessa oportunidade os empreendedores poderão apresentar suas ideias em formato de pitch, e recebem feedbacks relevantes dos jurados.  Na Aceleração, empreendedores têm agenda cheia Concluídas as etapas anteriores, os empreendedores terão uma agenda cheia com foco na qualificação de suas startups e de seus times. Durante o processo de aceleração, que terá a duração de nove meses, as empresas serão acompanhadas pela VENTIUR,  e por seus mentores, e pelo gestor de aceleração, agregando conhecimento e experiência de mercado. Esse processo contribui para que as empresas possam alavancar seu crescimento no setor.  Além do investimento, os empreendedores recebem mentorias com foco em resultados práticos, que é o chamado smart money. “Ao entrar para o nosso programa, os empreendedores passam por um rigoroso diagnóstico em diversas áreas. Passando por avaliações técnicas, de negócio, e humanas e a partir de resultados obtidos, elabora-se um plano de trabalho personalizado para cada startup”, revelou Leonardo Mezzomo.  Cabe aos mentores da VENTIUR, a partir do compartilhamento de suas experiências, orientar os empreendedores e indicar as melhores alternativas e oportunidades de crescimento. Essas mentorias têm como foco o desenvolvimento dos empreendedores e de seus times, sempre com a utilização de metodologias práticas e eficazes, visando o crescimento da startup no mercado. Palestras, workshops e capacitações dos empreendedores Além das iniciativas que falamos acima, as atividades previstas na fase de aceleração incluem ainda palestras para transferência de conhecimento e workshops com exercícios práticos. Nesses momentos são abordadas diversas temáticas como liderança, inovação, aspectos jurídicos, customer success, governança para startups, contabilidade, vendas, marketing digital, gestão, finanças, recursos humanos, canais de aquisição de clientes, desenvolvimento de produto, captação de recursos, dentre outros relevantes para a qualificação dos novos empreendimentos. As novas empresas serão preparadas até o chamado Demoday – evento que marca o encerramento do ciclo de aceleração. O Demoday também é uma oportunidade para que os empreendedores possam apresentar os resultados do trabalho desenvolvido até o momento junto com a VENTIIUR, além de proporcionar a troca de experiências e muito networking. Além da explanação dos cases, o Demoday serve ainda para que as startups compartilhem os aprendizados e os desafios vividos durante o ciclo de aceleração. Ao final dessa etapa, as empresas serão apresentadas ao mercado e poderão participar, inclusive, de novas rodadas de investimento. #Gohard! Novos mercados e projeto de expansão A VENTIUR está em processo de expansão para outras regiões do País. Recentemente foram selecionadas posições para comporem os times de seleção de startups e marketing nos estados do Paraná, Tocantins, Maranhão e Amapá. Além disso, também chegamos recentemente a São Paulo, onde nosso escritório na capital paulista começou a funcionar em abril junto à sede de nossa parceira de investimento, a Stefanini. Além das iniciativas das quais falamos acima, a VENTIUR, também está liderando outros importantes projetos na área de inovação e aceleração de novos negócios em diversos segmentos da economia nacional.  Um exemplo disto é a parceria com o Sebrae, que tem como objetivo incentivar o empreendedorismo na Amazônia. Através do O processo de aceleração está sendo conduzido pela VENTIUR no âmbito do programa Inova Amazônia – iniciativa do Sebrae que visa a fomentar a bioeconomia, buscamos. O projeto contemplar empreendedores dos estados do Tocantins, Amapá e Maranhão, que receberão aportes financeiros do Sebrae, por meio de uma bolsa de estímulo à inovação.  VENTIUR já investiu em mais de 75 negócios inovadores Criada em 2013 a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil. e está sediada no polo tecnológico da Unisinos, o Tecnosinos, em São Leopoldo/RS. Até o momento investimos em mais de 75 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 300 milhões, além de já termos qualificado e avaliamos mais de cinco mil startups de diversas regiões brasileiras.  A Aceleradora contabiliza até agora um total de OITO EXITS – expressão que se refere ao ponto de saída de uma startup. Isso acontece quando o empreendimento

Solar Social: startup recebe investimento e aceleração da VENTIUR

Solar Social

Conectar doadores, voluntários e empresas a ongs e causas sociais – esse é o objetivo da startup Solar Social, que está em processo de aceleração pela VENTIUR. A startup, que atua há mais de 10 anos com causas sociais, já impactou a vida de milhares de pessoas em todo País – e deve ampliar sua atuação a partir do segundo semestre com o lançamento de uma nova plataforma, como veremos neste texto. Segundo o fundador e CEO, Leandro Pato, a Solar Social é uma plataforma online de solidariedade que conecta doadores e voluntários com ONGs e causas sociais, tudo de forma simples e transparente. A página possui um buscador de causas sociais para que o usuário possa descobrir quem poderá ajudar conforme suas preferências, perfis das causas para que o usuário possa conhecê-la antes de ajudar, formas de doação variadas, processos de transparência, dentre outras funcionalidades. As doações podem ser feitas tanto em valores financeiros, quanto em serviços/produtos (até o final do ano também poderá ser feito por meio de criptomoedas). O CEO ressaltou que apesar de toda a interação ocorrer no ambiente digital, a plataforma também oferece atendimento humanizado, caso o usuário precise de suporte para fazer uma doação. Ele comentou que através destes movimentos, a startup tem conseguido mudar a vida de muitas pessoas. Lembrou da história de um menino de origem humilde de Belo Horizonte (MG), que tem a doença rara Arnold Chiari, e que precisava fazer uma cirurgia de alto custo para não ficar tetraplégico.  Por meio da plataforma, um doador repassou a quantia necessária para o procedimento. “No caso desse menino, além do impacto na vida dele, que recuperou o movimento das pernas, o doador se sentiu motivado a ajudar também outras pessoas que enfrentam problemas de saúde”, observou o empreendedor.  Doações já impactaram mais 100 mil pessoas Em 2020, em meio à pandemia da covid-19, uma parceria com a empresa Unilever permitiu que esta viabilizasse a doação de cerca de 20 mil produtos de higiene para oito instituições sociais das cidades paulistas de Franca, São Paulo, Taubaté e Guaratinguetá. Ao todo, mais de quatro mil pessoas em situação de vulnerabilidade social e com deficiência foram beneficiadas com essa iniciativa. Pato observou também que as ações desenvolvidas pela startup também permitem que as empresas possam melhorar suas práticas de ESG (Environmental, Social and Governance), da sigla em inglês, pois estas poderão divulgar e ampliar suas ações sociais. Isso poderá ser feito após o lançamento da nova plataforma (falaremos mais sobre essa questão abaixo). A iniciativa também auxilia as causas sociais a terem uma maior visibilidade, transparência e meios inovadores de captar doações para seus projetos. “Hoje existem muitas pessoas e empresas que desejam fazer o bem, de diferentes maneiras, mas tem dificuldades ou desconfianças para fazer uma doação. E do outro lado, existem muitas pessoas que precisam de ajuda, passando fome, frio, doenças, na educação, entre outros problemas. E a falta de conexão entre as partes, impedem que milhões de pessoas sejam ajudadas todos os dias, no Brasil e no mundo. Por isso nosso propósito é ajudar pessoas e empresas que desejam fazer o bem, proporcionando a melhor experiência possível de doação e voluntariado. Desta forma, podemos gerar impacto em escala e mudar a vida de milhões de pessoas, tanto quem doa como que recebe a doação”, enfatizou o empreendedor.  Até o momento a tecnologia desenvolvida pela Solar Social já realizou mais de 150 mil doações, atingindo mais de 300 ONGs e entidades sociais brasileiras que atuam em diversos segmentos, o que inclui trabalho com crianças carentes, pessoas com deficiência, idosos, moradores de rua, dependentes químicos, pessoas com problemas de saúde, dentre outros. Essas ações já beneficiaram mais de 100 mil pessoas, e auxiliaram mais de 500 doadores e 200 empresas a fazerem o bem – cada uma do seu jeito. Startup Solar Social prepara lançamento de nova plataforma Os aportes financeiros que a startup irá receber da VENTIUR durante o processo de aceleração (na ordem de R$ 400 mil), já têm destino certo. O CEO revelou que serão implementadas novas ações visando a expansão da Solar Social, o que inclui o lançamento de sua nova plataforma, previsto para julho. “Queremos aperfeiçoar nossa plataforma para que a iniciativa alcance outras pessoas, tornando o processo de doação mais fácil e transparente”, enfatizou Pato.  Ele observou que a intenção é que essa nova versão da plataforma de solidariedade possa ser lançada para multiplicar o potencial de doações no País e no mundo. Comentou que a plataforma irá possibilitar que a Solar Social desenvolva uma rede social de solidariedade, onde pessoas físicas e jurídicas poderão realizar doações e atividades de voluntariado para as entidades cadastradas, de forma simplificada, transparente e personalizada. Essa iniciativa deve contribuir também para que as empresas organizem, divulguem e ampliem suas ações de responsabilidade social e ESG com maior transparência e eficácia.  “A nova plataforma permitirá, por exemplo, que o usuário possa encontrar com facilidade uma causa para ajudar, através de um buscador de causas com vários filtros avançados de busca, como se fosse um Google de Causas Sociais. Poderá fazer uma doação com facilidade, através de vários formatos, e verificar como sua doação foi utilizada, através de relatórios enviado pelas Causas, e ganhará medalhas sociais para cada doação ou voluntariado feito, podendo compartilhar nas redes sociais e listá-las em um perfil de responsabilidade social dentro da plataforma”, adiantou o CEO. A iniciativa contará com diversos recursos gratuitos e personalizados para doadores, voluntários e causas sociais, além de recursos pagos (destinados às empresas por meio de um serviço de assinatura).  Pato comentou ainda que a falta de conexão entre as partes (doador e beneficiado), impede que milhões de pessoas sejam impactadas diariamente, e não consigam satisfazer desde as necessidades mais básicas diárias, como alimentação e higiene, até necessidades de afeto, autoestima e autorrealização, problemas que ele enxerga que a nova plataforma da Solar Social poderá ajudar a solucionar. Além do investimento financeiro, a VENTIUR está aportando na Solar Social mentoria e conhecimento de mercado,

Healthtech SYN democratiza acesso a cirurgias particulares

SYN democratiza acesso a cirurgias particulares

O crescimento da tecnologia tem contribuído cada vez mais para o desenvolvimento de soluções inovadoras em diversos segmentos da sociedade. Um dos setores mais impactados pelas novas tecnologias é o da saúde, o que contribuiu para o surgimento das chamadas healthtechs (startups que atuam com tecnologias para saúde, do inglês). Nesse contexto, uma das empresas que tem se destacado é a  SYN Saúde – startup que começou a ser acelerada pela VENTIUR em fevereiro deste ano, e que tem como objetivo democratizar o acesso a cirurgias particulares, à saúde, facilitando a conexão entre pacientes, médicos e hospitais. A CEO e sócio fundadora, Ana Lemos, comentou que a solução da SYN tem como objetivo facilitar o acesso a cirurgias particulares para aquelas pessoas que não possuem plano de saúde – e que também não podem esperar para realizar o procedimento na rede pública (SUS). “Temos um time de suporte e orientação ao paciente e o que mais ouvimos é que uma das maiores dificuldades na contratação de uma cirurgia particular é a burocracia e a falta de previsibilidade dos gastos”, revelou a empreendedora.  E é justamente esse processo que pode ser complexo e demorado (situação acentuada pelo fato de que o paciente precisa realizar o procedimento) a startup se propõe a facilitar o acesso a cirurgias particulares. Por meio da plataforma SYN é possível simular o financiamento dos valores já cotados para a cirurgia e ter acesso a todas as informações que envolvem esse processo, o que inclui prazos e valores de parcela. Ao final da simulação, o paciente recebe um orçamento único, o que garante maior previsibilidade e economia, podendo, inclusive, já encaminhar a contratação do procedimento cirúrgico com um dos operadores financeiros parceiros da plataforma. E os números da SYN impressionam: em pouco mais de um ano a startup já viabilizou 2,5 milhões de cirurgias apenas no Maranhão, tendo em sua base 240 médicos cadastrados de diversas especialidades. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), indicam que mais de 70% da população brasileira não tem plano de saúde. Nesse contexto, a fila de espera por cirurgias via SUS ultrapassa a marca de 1,4 milhão. Como surgiu a SYN Saúde? A SYN surgiu em 2018, na cidade de São Luís, capital do Maranhão. Na oportunidade Ana Lemos, que é administradora de empresas, juntamente com o médico neurocirurgião, Dener Zandonadi, cursavam um MBA em Gestão Empresarial e resolveram desenvolver como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), um modelo de negócio para uma empresa da área da saúde. Eles se conheceram durante o curso e fizeram os primeiros esboços do modelo de negócio da SYN. “Percebemos a relevância do projeto, e por isso nos inscrevemos em um programa de aceleração do estado do Maranhão”, revelou a empreendedora. Ao final do programa, que teve duração de sete meses, a empresa fez uma pivotagem – termo derivado do inglês que significa uma mudança no modelo de negócio da startup. ‘Nossa ideia era criar algo que causasse impacto na área da saúde, que fosse um divisor de águas mesmo, mas nosso primeiro modelo tinha algumas barreiras de entrada”, lembrou a CEO. Com isso, em janeiro de 2020, ao final da incubação, teve início o processo de validação do negócio, realizado no Maranhão mesmo.  Ana ressaltou que ela e o sócio conheciam o mercado de saúde e sabiam da dificuldade que as pessoas que não possuem plano de saúde enfrentam quando precisam contratar uma cirurgia de maneira particular. A pandemia atrasou um pouco os planos da SYN, mas ainda naquele ano eles começaram a rodar o primeiro modelo de estrutura, em setembro de 2020.  “Criamos um formulário eletrônico e logo no início já conseguimos cinco médicos parceiros e viabilizamos 30 cirurgias”, observou a empreendedora. Meses mais tarde, em janeiro de 2021, a empresa deu início à estruturação da plataforma que entrou no ar em abril. E foi durante sua primeira rodada de captação que os empreendedores conheceram a VENTIUR (falaremos um pouco mais sobre isso abaixo).  Segundo Ana, os recursos financeiros aportados pela Aceleradora serão utilizados para investimentos em tecnologia e ampliação do time, com foco em expansão. “Queremos ampliar nossa operação neste momento para seis estados em específicos: São Paulo, Ceará, Recife, João Pessoa e Rio Grande do Sul”, finalizou a CEO.  Aceleração fastrack e aporte financeiro O diretor de operações da VENTIUR, Guilherme Kudiess, comentou que a SYN participou do modelo chamado fastrack – processo que ocorre quando uma startup está praticamente pronta para captar investimento. Essa modalidade tem uma duração menor, entre 15 e 20 dias, e é indicado para as startups que já tem suas hipóteses validadas e seus processos mais definidos.  Kudiess detalhou que nesse período que compreende o fastrack são feitas reuniões entre a equipe da VENTIUR, rede de investidores e os empreendedores para que o negócio seja conhecido de maneira detalhada. Ao final do processo, se for aprovado o investimento (como ocorreu com a SYN), este segue para as etapas seguintes, as quais consistem em negociação e elaboração de contrato. “Nesses casos a startup está mais madura e temos uma certeza maior de que vamos investir nela”, destacou o diretor.  Lembrou que a equipe da Aceleradora conheceu os empreendedores em um evento do programa Capital Empreendedor, do Sebrae, em dezembro de 2021, em São Paulo, o qual tem como objetivo auxiliar startups a captarem recursos.  A iniciativa proporciona que os empreendedores tenham contato direto com os fundos de investimento, permitindo ainda maior visibilidade e troca de conhecimento entre os empreendedores. “Conhecemos os empreendedores, apresentamos aos nossos investidores, ela (a startup) já entrou em nosso portfólio e começamos o processo de aceleração em fevereiro”, detalhou o diretor de operações. O aporte na SYN foi de R$ 300 mil.  Para capacitar a startup a VENTIUR está aplicando sua metodologia de aceleração de novos negócios, o qual potencializa a atitude empreendedora, e estimula a capacidade de execução, experimentação e co-criação. Durante o período de aceleração, os empreendedores da SYN têm uma agenda intensa de atividades, a qual inclui bootcamps, reuniões

Pede que Nutre vence disputa no Gramado Summit e receberá investimento da VENTIUR

A startup Pede que Nutre foi a grande destaque do último Gramado Summit. Conectar pessoas que desejam consumir refeições saudáveis por meio de tele entrega a restaurantes que possuem este tipo de prato – esse é o objetivo da empresa, vencedora da Batalha de Startups liderada pela VENTIUR durante a quinta edição do Gramado Summit ocorrida entre os dias 06 e 08 de abril na serra gaúcha. Como prêmio pela conquista, a startup receberá o aporte inicial de R$ 200 mil, podendo chegar a R$ 1 milhão em co-investimento, além de receber o chamado smartmoney da VENTIUR para alavancar o seu negócio. Na Batalha de Startups, a Pede que Nutre disputou o prêmio com pelo menos outras 20 startups de diversos segmentos econômicos, as quais foram avaliadas pela Aceleradora e por sua rede de investidores. Ao longo dos três dias da Gramado Summit aconteceu a fase presencial da batalha (as demais haviam sido feitas de maneira online), quando as selecionadas participaram de uma peneira com avaliação dos jurados da VENTIUR. Critérios como inovação, mercado, equipe e modelo de negócio, foram analisados durante a seleção. As startups precisavam apresentar um modelo de negócio que resolvesse problemas reais e relevantes em seu segmento de atuação, e deveriam possuir também um produto escalável. A Pede que Nutre chegou à etapa final junto com outras duas startups que se destacaram entre as demais concorrentes, e acabou levando o prêmio. O CTO da empresa, Guga Ferreira, que é mestre em computação aplicada e doutorando em design estratégico, destacou a importância do reconhecimento do ecossistema de inovação para a empresa. “Essa premiação é extremamente gratificante e emocionante. Fomos de corpo e alma para a Batalha das Startups. Esse prêmio significa que estamos no caminho certo, conseguimos validar nosso modelo de negócio e dar um passo ao encontro do nosso propósito e motivação”, destacou Ferreira.  Sobre o processo de aceleração da VENTIUR, a CEO da empresa, Rafaela Reinehr, que possui formação em Administração e Pós Graduação em Gestão de Projetos, comentou que os aportes financeiros permitirão que sejam implementadas novas ações visando a expansão da Pede que Nutre, o que inclui a consolidação de sua plataforma.  “Vamos tracionar o marketing e o nosso conteúdo educacional para captação de restaurantes, nutricionistas e também o cliente final, bem como consolidar o nosso atendimento. Nosso objetivo é lançar o mais breve possível nossa plataforma e entregar a melhor experiência para nossos usuários”, enfatizou a CEO.  Plataforma Pede que Nutre surgiu em 2021 Sobre o surgimento, a CNO, Júlia Lorenzon, comentou que a empresa foi constituída em setembro de 2021, em Porto Alegre/RS, mas a ideia vinha sendo maturada meses antes, desde abril daquele ano. Na oportunidade ela, juntamente com os sócios Guga e Rafaela, pensaram em criar uma plataforma que facilitasse a vida de quem precisa adquirir refeições por meio de delivery, mas que não quisesse abrir mão de uma alimentação saudável. Conforme Júlia, que é nutricionista e doutora em Cardiologia, por meio da plataforma, a empresa oferece pratos avaliados pelo time de nutricionistas – curadoria que é realizada a partir de alguns critérios, que partem desde o modo de preparo do prato, até a avaliação nutricional.  Nesse processo, o consumidor pode, inclusive, utilizar filtros para encontrar produtos que mais se encaixem nas suas necessidades. “Entendemos que diversas pessoas que entram nos aplicativos de delivery acabam caindo em tentação e não mantêm o foco na busca de um alimento saudável e nutritivo”, lembrou a CNO. E é justamente para atender esse público que surgiu a empresa. Atualmente o Brasil ocupa a 7ª posição no mercado de alimentos e bebidas saudáveis no mundo com consumidores buscando aliar praticidade com a boa alimentação. Segundo o Euromonitor internacional, o setor cresceu 33% entre 2015 e 2020. E a expectativa é que até 2025 cresça outros 27%.  Esse mesmo levantamento aponta que a indústria de bebidas e comidas saudáveis atingiu um tamanho de mercado de R$ 100,2 bilhões em 2020, em plena pandemia. Pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva em parceria com a FIESP indica que oito em cada 10 brasileiros se esforçam para manter uma alimentação saudável e 71% dos pesquisados dizem que preferem produtos mais saudáveis, mesmo que tenham que pagar caro por eles. Ainda sobre o Gramado Summit: VENTIUR e Sicredi lançam novo programa de aceleração, o Comunitá A VENTIUR participou ativamente do evento com outras iniciativas, além da Batalha de Startups. Uma destas iniciativas foi o anúncio de novos parceiros nessa jornada de aceleração de startups, as cooperativas de crédito Sicredi Pioneira e Sicredi Caminho das Águas.  Na oportunidade foi lançado o programa Comunitá, o qual tem como objetivo identificar e acelerar startups que possam contribuir com o crescimento das cooperativas, oferecendo aportes financeiros em troca de participações minoritárias. O novo veículo de investimento da VENTIUR vai operar em modelo de Corporate Venture Capital (CVC) – modalidade de inovação aberta tem crescido consideravelmente nos últimos anos, e tem possibilitado a criação de novos modelos de negócio e que, principalmente, possam contribuir para o crescimento das cooperativas. Já falamos dessa modalidade em outros textos aqui no blog. Dentro desse contexto, a parceria terá foco em empresas de base tecnológica, especialmente de setores como open finance, cibersegurança, omnichannel humanizado, ESG, novos meios de pagamento, moedas digitais, comportamento de consumo, dentre outras. Mais do que simples aporte de recursos financeiros, o CVC Comunitá busca alavancar os negócios investidos pela conexão com sua rede de associados. Os empreendedores que tiverem interessem em inscrever sua startup podem acessar o site do programa – podem participar da seleção startups de todo o País. Critérios como Produto Mínimo Viável (MVP) estruturado e diferenciais competitivos de mercado serão avaliados durante o processo seletivo. A rodada inicial de seleção começou ainda no Gramado Summit, com a escolha de cinco a 10 empresas.  Com sede em Nova Petrópolis (RS), a Sicredi Pioneira atua na região da Serra Gaúcha e Vale do Sinos, enquanto que atuação da Sicredi Caminho das Águas compreende 34 municípios dos Vales do Sinos e Paranhana, e Litoral

AgTech Raks desenvolve sistema inovador para controle de irrigação

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Aumentar a eficiência e reduzir o custo da produção de alimentos – esse é o objetivo da Raks, startup acelerada pela VENTIUR desde 2020, e que desenvolve um sistema inteligente para manejo de irrigação na lavoura. Em seus quase cinco anos de trajetória a empresa têm se destacado, tanto em âmbito nacional, quanto internacional, por suas soluções com foco na eficiência e proteção ambiental.  E a empresa planeja sua expansão para 2022. Recentemente a Raks abriu uma nova rodada para atração de investimentos por meio de financiamento coletivo – equity crowdfunding (falaremos mais desse processo ainda nesse texto). Os novos aportes financeiros têm como objetivo contribuir para o modelo de ampliação do negócio. Sobre a solução da empresa, a CEO e sócia e cofundadora, Fabiane Kuhn, comentou que esta consiste em um sistema voltado a otimizar o processo de irrigação, o qual reduz o desperdício de água e aumenta a produtividade da lavoura.  Esse controle é feito por meio de um sensor de umidade (criado pela própria Raks – e patenteado no INPI), que utiliza a tecnologia TDR de medição de umidade do solo. Ela explica que os sensores são fixados no campo e alimentados por meio de energia solar, permitindo que sejam captadas até mesmo pequenas alterações de umidade com maior precisão. Segundo Fabiane, esse dispositivo transmite os dados via conexão sem fio e sem a necessidade de internet para o portal da Raks, que une os dados de solo com aspectos de clima, planta e método de irrigação para fornecer ao produtor, por meio de relatórios e gráficos, os dados de quando e quanto irrigar uma determinada área de plantio.  Ela detalha que a partir da coleta dessas informações, esse processo leva em consideração qual planta deverá ser irrigada naquele momento, eficientizando assim a gestão da lavoura e otimização o manejo da água. Além de fornecer dados referentes à umidade do solo, a ferramenta disponibiliza ainda outras informações relevantes relacionadas à lavoura, como a análise climática. Com base nessas informações, o produtor sabe o momento exato de ativar a irrigação.  Além de contribuir para a redução dos custos operacionais, a startup também se preocupa com a preservação ambiental a medida que proporciona o uso racional da água. Dentro desse contexto, a solução da Raks tem ganhado cada vez mais espaço no agro, fator que é demonstrado pelo aumento de 90% no volume de vendas apenas no segundo semestre de 2021 em comparação à primeira metade do último ano. Raks planeja expansão do negócio para 2022 A Raks está com uma rodada aberta para captação de novos investimentos por meio de equity crowdfunding – modelo que consiste na troca de participação societária por aporte de recursos. “Nesse formato, qualquer pessoa pode ser tornar sócia da empresa com cotas a partir de R$ 2 mil”, observou a CEO. Se tiver interesse em obter mais informações sobre esse processo, acesse o link da rodada.  Os novos aportes financeiros permitirão que a Raks possa avançar em seu plano de expansão dos negócios, o que inclui a busca por novos mercados. Atualmente o Brasil ocupa a nona posição no ranking de países com mais áreas irrigadas – são 8,2 milhões de hectares irrigados, com previsão de aumento para 12,24 milhões até 2040. E é justamente de olho nesse mercado gigante que a empresa trabalha para ampliar sua atuação.  “Queremos estruturar uma máquina de vendas para expandir nossa atuação e também aprimorar o nosso produto”, comentou a CEO. Ela revelou que atualmente a solução da empresa está presente em propriedades rurais de cincos estados brasileiros além do Rio Grande do Sul: Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Pará. Nestas regiões a Raks atua, especialmente, em lavouras de soja, milho e nogueira pecã, mas a intenção é atuar também em outros estados e culturas, como é o caso do café e do mirtilo.  “Nosso objetivo é aumentar a base de hectares que cobrimos atualmente, e passar a atender também produtores de maior porte”, revelou. Atualmente a empresa atende principalmente pequenos e médios agricultores, totalizando mais de dois mil hectares monitorados.  Demanda crescente por alimentos impulsiona soluções inovadoras Aumentar a produção de alimentos nas próximas décadas é um dos principais desafios do agronegócio em todo o mundo. Isso porque a população mundial deve chegar a 9,6 bilhões de pessoas em 2050, conforme dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Para alcançar esse índice, a produção atual deve aumentar em 70%.  Dentro desse contexto, ferramentas como as desenvolvidas pela Raks devem contribuir ainda mais com a eficiência do setor. No caso dos sensores, em específico, estes aumentam o controle e a precisão da atividade agrícola como vimos acima. Com o barateamento dos custos desses dispositivos, a tendência é que essas funcionalidades cada vez mais deixem de ficar restritas apenas aos grandes produtores e cada vez mais sejam utilizadas pelos pequenos e médios agricultores.   Ferramentas como estas aumentam o controle e a precisão da atividade agrícola – e é justamente iniciativas como estas que as AgTechs têm levado ao segmento. Utilizando tecnologia de ponta, as startups do agronegócio entregam soluções inovadoras também para setores como pecuária de corte e gado leiteiro. A VENTIUR possui um programa de investimento dedicado à aceleração dessas startups, o Grupo de Investidores VENTIUR AgTech. E como surgiu a Raks? A proposta inovadora da Raks surgiu em 2015, ainda quando Fabiane e um dos seus atuais sócios, Guilherme de Oliveira Ramos, estavam no Ensino Médio na cidade de Novo Hamburgo/RS, onde cursavam eletrônica. Naquela oportunidade os dois desenvolveram  uma pesquisa científica com foco na resolução dos problemas causados pela crise hídrica que ocorreu no Brasil naquele ano. Dados da ONU indicam que cerca de 70% de toda água disponível no mundo é destinada à agricultura., sendo que 50% desse total é desperdiçado no processo de irrigação, em especial devido à falta de tecnologia no manejo desses recursos. A partir desse cenário, nos dois anos seguintes os sócios participaram de mostras científicas no Brasil e

AgTech BioIn desenvolve solução para controle biológico de pragas na lavoura

AgTech BioIn desenvolve solução para controle biológico de pragas na lavoura

A BioIn, startup do segmento de AgTech, tem se destacado nos últimos anos ao disponibilizar soluções eficientes para o agronegócio. A empresa, que é acelerada pela VENTIUR desde 2018, criou um sistema inovador – e sustentável – para monitoramento e controle biológico de pragas na lavoura. A iniciativa consiste na produção, em escala comercial, de uma microvespa capaz de combater lagartas prejudiciais à horticultura – segmento do agronegócio que tem se expandindo tanto em área cultivada, como em relevância no Produto Interno Bruto (PIB) do país. A sócia fundadora da BioIn, Camila Vargas, comentou que a empresa atende principalmente agricultores de pequeno porte, com áreas de plantio de até cinco hectares, incluindo frutas e hortaliças. Eles produzem, essencialmente, produtos orgânicos como tomate e alface, sem o uso de defensivos agrícolas em suas plantações. A iniciativa auxilia o produtor rural a alcançar melhores resultados no monitoramento e controle de pragas agrícolas. Sobre a solução da BioIn, em específico, Camila explica que a empresa comercializa uma cartela contendo 45 mil ovos de mariposa “parasitados”, para aplicação em uma área referente a 1 hectare de terra. Dessa maneira, o agricultor pode produzir ele mesmo as vespas do tipo Trichogramma pretiosum em sua propriedade. Quando liberados na lavoura, os insetos voam em busca de outros ovos do hospedeiro – a vespa põe seus ovos dentro dos ovos das mariposas que originam a praga, impedindo o ciclo da lagarta. Ela observa que nesse contexto o controle de pragas agrícolas é realizado de forma eficiente e sustentável, preservando os recursos naturais e contribuindo para a saúde do agricultor e do consumidor. Essa iniciativa garante a eficiência da produção e melhores resultados. Inclusive, sobre essa questão, Camila aponta que a empresa não vende apenas o produto, mas acompanha o agricultor durante todo o processo, esclarecendo eventuais dúvidas e auxiliando no manejo adequado de sua plantação. “Não queremos apenas vender o produto de forma isolada. Acompanhamos, mesmo que maneira remota todo o processo junto ao agricultor, para que ele possa entender o que é o controle biológico e como deve ser feita a aplicação correta de nossa solução em sua propriedade”, enfatizou. Camila argumentou que esse tipo de acompanhamento é um dos principais diferenciais da empresa, e que garante a fidelização dos clientes. “Facilitamos todo o processo para o produtor e assim temos a recorrência de nossos clientes”, ressaltou. BioIn planeja expansão para outros estados A produção atual ainda é relativamente pequena, restrita ao Rio Grande do Sul, mas a empresa tem no seu planejamento a expansão para o restante do país. Nesse cenário, a BioIn já está trabalhando para levar suas soluções a outros estados, o que inclui Santa Catarina e Paraná – regiões onde esse tipo de produto ainda é pouco encontrado e que registra grande demanda. Nessas localidades, o foco é trabalhar em áreas de plantio de até 500 hectares, incluindo outras culturas como soja, milho e arroz. “Queremos ampliar a captação para grandes produtores. Para nós, é importante essa expansão como empresa para chegarmos a outros mercados”, observou a fundadora. Ela destacou que cada vez mais os agricultores estão aderindo ao uso de ferramentas biológicas, optando pela adoção de tecnologias que não agridam o meio ambiente em detrimento de ferramentas tradicionais não sustentáveis. Camila revelou também que a BioIn está desenvolvemos outros dois produtos biológicos para o controle de percevejo e para a mosca das frutas. “Queremos atuar de maneira mais forte no mercado de grãos e frutas”, ressaltou. A soja e seus derivados ocupam um importante lugar na cadeia produtiva nacional. Dados da Emater-RS indicam que a safra 2020/2021, apenas no Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor do grão do Brasil, deve registrar crescimento de 69%, chegando a 18,95 milhões de toneladas. No Brasil, o número de hectares plantados com soja chega a 38 milhões. Bioin foi acelerada pela VENTIUR em 2018 A Bioin foi fundada em 2017, em Porto Alegre. Naquela oportunidade, Camila, que era aluna de Pós Graduação do curso de Fitotecnia da UFRGS, disse que sentiu a necessidade de conectar a pesquisa acadêmica ao seu usuário final, nesse caso o agricultor. “Percebi que muitos produtos desenvolvidos ficavam apenas no âmbito acadêmico e senti a necessidade de fazer essa ponte”, lembrou ela. A partir daí, Camila participou de alguns eventos de inovação e percebeu que era possível realizar essa conexão por meio do empreendedorismo. Em seguida, ela convidou outras colegas de universidade a participarem do projeto, o que resultou na criação de uma equipe multidisciplinar. “A motivação entre todos nós (os sócios) era entregar uma solução adequada ao produtor”, destacou. Ao analisarem esse mercado, os pesquisadores verificaram que apesar de haver demanda para produtos biológicos no Rio Grande do Sul, estes eram escassos. A equipe deu início ao trabalho e no ano seguinte a startup foi acelerada no ano seguinte pela VENTIUR, com o apoio do Grupo de Investidores Feevale Techpark. Aceleração da VENTIUR contribui para efetivação do negócio Além do aporte financeiro, a empresa recebeu o chamado smartmoney da Aceleradora, o qual contribuiu para a modelagem e ampliação do seu negócio. A equipe da startup recebeu mentoria e capacitação em diversas áreas da gestão, como forma de aprimorar o seu negócio. Sobre esse período de aceleração, em especial, Camila comentou que este processo foi muito importante para a empresa. “A VENTIUR foi essencial para nós, especialmente no início do negócio, quando precisávamos registrar nosso primeiro produto biológico. Além disso, eles nos ajudaram em toda a estruturação do negócio, o que permitiu que pudéssemos crescer nos anos seguintes”, lembrou a fundadora. A relevância da startup também é reconhecida pelo ecossistema de inovação. Em 2021, a BioIn foi a startup vencedora na categoria Startup de Agronegócios, do prêmio O Futuro da Terra 2021 – parceria do Jornal do Comércio com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs). A biofábrica da BioIn está incubada no Centro de Biotecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre/RS. AgTechs levam inovação ao

Aclamadas pela comunidade científica, as Deep Techs estão sob o mesmo guarda-chuva de empresas criadas a partir de disrupções em áreas como biotecnologia, engenharia e arquitetura de dados, genética, matemática, ciência da computação, robótica, química, física e tecnologias mais sofisticadas e profundas. São startups que propõem inovações significativas para enfrentar grandes problemas que afetam o mundo.

 

Por mais que tentar chegar a uma definição possa parecer um exercício bastante ousado, quando falamos de uma área de tamanho conhecimento e aplicação, negócios que se enquadram dentro deste conceito, tratamos de soluções com alto valor agregado, que irão impactar positivamente não só um grupo determinado específico de pessoas, mas que podem mudar o mundo.

 

Para fomentar ainda mais o setor e auxiliar nesse crescimento, o Delta Capital abriu inscrições para selecionar Deep Techs. A chamada inicia dia 22/11 e vai até 10/12, não perca tempo e inscreva-se aqui!

 

 Em breve conheceremos as iniciativas selecionadas.