Com sede no Amapá, VENTIUR consolida sua atuação na Região Amazônica

A VENTIUR Smart Capital, uma das principais aceleradoras de novos negócios do País, está em processo de expansão. A recém inaugurada sede no Amapá, em julho, consolida ainda mais a atuação da aceleradora em nível nacional, que há mais de 11 anos incentiva o empreendedorismo brasileiro por meio de seus programas de aceleração e investimentos em novos negócios. Na oportunidade, além da inauguração da operação  VENTIUR no Amapá, na capital Macapá, foi lançada a parceria com o Hub de Inovação Senai/SESI, e apresentadas as iniciativas para impulsionar negócios locais, por meio de aceleração e investimentos em inovação. Ainda em julho, a Aceleradora participou do Programa Startup Indústria, do Hub de Inovação SENAI/SESI, com o tema ‘Desafios Tecnológicos’.  A abertura do escritório amplia a presença da VENTIUR na região. Desde o final de 2021, a Aceleradora busca fomentar o empreendedorismo na Amazônia ao identificar iniciativas inovadoras que aproveitam características únicas da região. Atuando diretamente na criação de um ecossistema empreendedor robusto, a VENTIUR apoia negócios que se beneficiam da localização estratégica e de suas riquezas, potencializando recursos disponíveis e promovendo soluções que fortalecem a economia local.  Por meio de programas de aceleração, mentorias, networking e acesso a investimentos, a Aceleradora facilita o crescimento de startups que trazem novas perspectivas e transformam o cenário empresarial da Amazônia, potencializando suas capacidades e ampliando as conexões com mercados globais. Essas ações têm como foco colocar o Brasil em posição de fomentador de negócios sustentáveis, ou bioeconomia, o modelo de produção que consiste no melhor aproveitamento dos recursos biológicos, e na proteção do meio ambiente e da biodiversidade. A iniciativa se conecta com o programa do Sebrae  chamado Inova Amazônia, e contempla empreendedores dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará e Tocantins, que recebem apoio e aportes financeiros do Sebrae, por meio de uma bolsa de estímulo à inovação. Estas empresas atuam nos mais diversos segmentos econômicos, com destaque para as áreas de cosméticos, alimentos e bebidas, fármacos e químicos, ecodesign, e  tecnologia. Leonardo Mezzomo, sócio da VENTIUR, falou da importância da instalação da unidade no Amapá, que tem como objetivo contribuir para elevar o ambiente de negócios, entregando inovação, investimento e aceleração de novos negócios, principalmente da bioeconomia.  Para ele, a sede é um marco importante para a jornada de apoio e investimentos em novos projetos, empresas e startups na região amazônica. “A estruturação de uma sede física é um marco importante na relação da VENTIUR com a Amazônia. Já foram mais de 200 empresas amazônicas atendidas por nós ao longo dos últimos cinco anos, e agora, com um local para recebê-las, pretendemos potencializar este trabalho ainda mais. Buscamos empreendedores com brilho nos olhos para mudar o mundo”, pontuou Leonardo Mezzomo. Startup da região amazônica é destaque em programa do Google Em 2021 a VENTIUR aportou recursos financeiros em uma startup do Amapá, a Tributei – empresa que atua na automação de rotinas fiscais. A startup tem registrado crescimento exponencial, ampliando sua operação e atraindo a atenção de investidores, como é o caso da gigante global de tecnologia Google. No ano passado a Tributei foi a primeira startup da região amazônica a ser selecionada para um programa do Google for Startups, o Black Founders Fund.  A iniciativa tem como objetivo fomentar negócios fundados ou liderados por pessoas negras, o qual investe recursos financeiros sem contrapartida ou participação societária. Além dos aportes, as startups selecionadas recebem créditos em produtos do Google e participam de workshops e mentorias para os empreendedores. Os empreendedores da Tributei destacaram o papel da Aceleradora para o processo de expansão da startup. “A VENTIUR nos conectou com o mercado e o apoio deles foi muito importante para expansão da empresa para outros estados”, enfatizou o COO da Tributei, Jefferson Pinto. Há mais de uma década VENTIUR apoia o empreendedorismo brasileiro Criada em 2013, a VENTIUR Smart Capital tem sede no Rio Grande do Sul, com filiais no Paraná, São Paulo, Amapá, Pernambuco e Sergipe. Apostamos em startups multimercado, com foco em empreendedores diferenciados, alta capacidade de execução, resiliência e que tenham brilho nos olhos.  A VENTIUR mobiliza uma rede de conexões qualificada formada por investidores e empreendedores através de seus veículos de investimento e sua rede ativa de mentores e parceiros. Até o presente momento, já aportamos recursos em 99 startups de diversos segmentos, e  contabilizamos um total de oito ‘exits’ – expressão que se refere ao ponto de saída de uma startup. Isso ocorre quando o empreendimento é adquirido por outra empresa/organização de maior porte. Relembre em nosso blog os exits da Aceleradora. Se você também tem um negócio inovador e gostaria de impulsioná-lo, nós da VENTIUR podemos te ajudar. Para mais informações sobre nossos programas de aceleração e investimento em startups, entre em contato com nossa equipe. Conheça também o VENTIUR INVESTOR EXPERIENCE (VIE) – programa que tem como objetivo preparar investidores para analisar startups, negociar com empreendedores, acompanhar e mentorar founders, gerir o portfólio de investimentos e gerar oportunidades de multiplicar seu capital. Saiba mais sobre o VIE clicando aqui. Para ficar atualizado sobre as notícias e tendências sobre empreendedorismo e inovação, siga a @ventiur nas redes sociais.

Grupo de Investidores Biopark investe R$ 700 mil em duas startups do Show Rural Coopavel

Startups finalistas, agentes do ecossistema de inovação e investidores do Grupo Biopark.

Nos dias 07 a 09 de fevereiro, no Show Rural Digital, aconteceu a Batalha de Startups organizada por VENTIUR e Grupo de Investidores Biopark, onde a startup Solusolo recebeu um investimento de R$ 400 mil. A Batalha contou com mais de 40 inscrições de startups de diversos segmentos, predominantemente do setor do agronegócio. Outros segmentos de startups inscritas foram de setores tais como de varejo, blockchain, educação, inteligência artificial e logística. Das startups inscritas, 14 foram selecionadas para a etapa classificatória, onde puderam apresentar seus negócios a uma banca que contava com investidores e outros líderes do ecossistema nacional de startups. Após a etapa classificatória, 4 startups foram escolhidas pelos investidores para se apresentarem novamente na etapa final da Batalha, onde concorreram a um cheque de investimento de R$200 mil a R$1 milhão. “A nossa ida ao Biopark mais o investimento, acelerará, ainda mais a nossa missão de levar ao produtor rural, mais produtividade e lucratividade sem agredir o meio ambiente”, afirma Diro Hokari, CEO da Solusolo. As 4 escolhidas seguiram para a final foram: Solusolo, EduBot, Ja Entendi Agro e Cyan Agroanalytics. Delas, a vencedora foi a Solusolo, que produz fertilizantes biológicos. A startup é de Varginha/MG e está em processo de mudança para o Biopark, onde instalará uma fábrica de seu produto. Além da Batalha, o Grupo de Investidores Biopark formalizou seu primeiro investimento, de R$300 mil na startup STAC, que possui soluções voltadas à avicultura, tem sua base em Foz do Iguaçu, e esteve no Show Rural Digital apresentando seus sensores e sistema. Após o evento realizado, o Grupo de Investidores do Biopark abre nova rodada de capital, o 2º Warmup do Biopark, de forma que startups de todo o Brasil poderão se inscrever. Warmup (“aquecimento”) é o processo de seleção da VENTIUR e tem com duração de 3 meses, onde as startups passam por diversas avaliações e poderão ser apresentadas aos investidores.  Para se inscrever gratuitamente no 2º Warmup do Biopark, basta entrar no link www.ventiur.net/biopark e submeter a inscrição. O Grupo de Investidores Biopark foi lançado na show rural em 2022, começou sua operação em maio do mesmo ano e dispõe de R$ 5 Milhões para investir em startups que tenham sinergia com a tese do grupo. Conta com diversos investidores da região oeste-paranaense, tanto empresas como a Fiasul, SSYS, Estrada Distribuidora de Combustíveis, Demetrco Sade advogados e mais 20 outros empresários da região além dos sócios da Prati Donaduzzi.Esses investidores  A AVENTIUR, em seus 10 anos no mercado, com mais de 400 investidores, já investiu R$ 30 milhões em mais de 80 startups, com 8 exits concluídos. Dentre eles estão a Devorando, vendida para o iFood em 2016, a Meerkat, vendida para a Acesso Digital em 2020, e a Suiteshare, vendida para a VTEX em 2021.

Conheça a Angels Wallet e aprenda sobre Equity Crowdfunding

Conheça a Angels Wallet e aprenda sobre Equity Crowdfunding

O Equity Crowdfunding é um mecanismo de investimento usado para levantar capital financeiro para negócios em estágio inicial. Para o investidor, o modelo pode oferecer retornos lucrativos e a diversificação da carteira; para as startups, pode ser um canal eficaz de acesso ao capital – possibilitando desenvolver advogados e embaixadores da marca. Atenta a isso, a Ventiur lançou a Angels Wallet, sua nova plataforma de Equity Crowdfunding. Segundo dados da Comissão de Valores Imobiliários (CMV), depois de sua primeira regulamentação em 2017, o Equity Crowdfunding cresceu 1.366% em quatro anos – um aumento significativo de 702% na quantidade de investidores. Na medida em que cresce, o mercado de Equity Crowdfunding chama mais a atenção de empreendedores e investidores no mundo. No Brasil, a Resolução CMV 88 (2022) foi a responsável por atualizar e ampliar essa forma de investimentos – com isso, aumentando o volume de captações e a segurança desse mercado. Neste artigo, você vai conhecer a Angels Wallet, uma plataforma inédita de Equity Crowdfunding – iniciativa powered by Ventiur. Além disso, você também vai acompanhar como esse método de investimento funciona no Brasil e como seu mercado está se ampliando. Confira! O que é Equity Crowdfunding? Equity é um termo em inglês para “ação” e “ativo”, enquanto Crowdfunding vem da união de duas palavras: “crowd” (grupo de pessoas) e “funding” (financiamento). Assim, Equity Crowdfunding é um tipo de financiamento coletivo que permite que um grupo de pessoas se una para financiar e apoiar projetos específicos. Esses projetos são empreendimentos sólidos, que possuem alto potencial de retorno, oriundos de diferentes áreas. Assim, os financiamentos acontecem através de captações abertas realizadas por meio de plataformas autorizadas pela CMV – responsável por disciplinar o mercado de valores. Para resumir, o Equity Crowdfunding acontece mediante três importantes figuras: um empreendedor tem um projeto inovador e, para colocá-lo em prática, necessita de recursos. Do outro lado, um investidor busca boas oportunidades de investimento. Por fim, tem-se as plataformas, que operam como distribuidoras de valores mobiliários. Os riscos associados ao investimento têm a ver com o setor de atuação da empresa e com a capacidade dela de entregar os resultados. Em geral, como os projetos passam por uma seleção rigorosa – que inclui análise de mercado, tecnológica, financeira e contábil –, os riscos são bem reduzidos. Conheça a Angels Wallet, a iniciativa powered by VENTIUR na nova era dos investimentos Há quase dez anos no mercado compartilhando propósitos e resultados, a Ventiur nasceu para auxiliar empreendedores a transformarem seus sonhos em negócios de crescimento. Na busca por entregar ferramentas com impacto positivo no mercado, nasceu a Angels Wallet, nossa plataforma de Equity Crowdfunding. A Angels Wallet é mais do que uma plataforma. Ao captar em nosso sistema, a startup não recebe apenas recursos financeiros, mas é levada a um processo de aceleração, respirando todo o ecossistema Ventiur. Trata-se de uma community funding, que abraça a causa das iniciativas menores com potencial de sucesso. Benefícios para os investidores Benefícios para as startups Vale a pena saber mais sobre o funcionamento do Equity Crowdfunding. Confira! Como o Equity Crowdfunding funciona no Brasil? O Equity Crowdfunding foi regulamentado pela primeira vez no Brasil em 2017, por meio da Instrução CMV nº 588. Na época, somente cinco plataformas para esse tipo de investimento estavam ativas no mercado e, até 2017, as empresas de pequeno porte (faturamento de R$ 10 milhões) poderiam captar até R$ 5 milhões. Porém, uma das mudanças mais importantes na nova Instrução foi tornar esse limite de receita bruta anual de R$ 40 milhões e o aumento do limite de captação para R$ 15 milhões (Fonte). Com a abertura de novas janelas de liquidez, o número de empresas aptas ao Equity Crowdfunding aumentou – e o número de interessados, também. A seguir, vamos explorar mais sobre as regras do Equity Crowdfunding no Brasil, trazendo os três agentes envolvidos nesse modelo de investimento: 1. Plataforma de investimentos A plataforma eletrônica de investimentos participativos é uma pessoa jurídica constituída no Brasil e autorizada pela Comissão de Valores Imobiliários (CMV). Ela pode atuar com a distribuição de ofertas públicas de investimento de pequenas e médias empresas (PMEs) e é uma agente intermediária entre as partes. Na prática, as emissoras (empresas) oferecem oportunidades de investimentos através da plataforma, e os investidores – pessoas físicas ou jurídicas – podem acessá-las. O investidor define o valor do aporte e reserva o investimento, assinando o termo de ciência de risco e o termo de adesão ao contrato de investimento. Depois disso, ele recebe os dados de uma conta de pagamento para transferir o montante reservado. Somente depois da conclusão da oferta o montante é transferido para a conta da empresa emissora dos valores mobiliários. Se houver falha ou cancelamento da oferta, o valor é mantido na conta do investidor. Em geral, o propósito das plataformas agentes dessa modalidade é democratizar o acesso às oportunidades. Ao abrir as portas para um grupo maior de potenciais investidores, elas conseguem transformar qualquer pessoa em um investidor de impacto. 2. Sociedade Empresária No Equity Crowdfunding, a Sociedade Empresária é a parte que oferece as oportunidades de investimento – ou seja, são as emissoras: empreendedores e startups que desejam receber capital de investimento. Nós listamos os principais pré-requisitos para você, startup, conseguir buscar captação através do Angels Wallet: Com a recente desaceleração do investimento de capital de risco, as plataformas de Equity Crowdfunding – essa espécie de “vaquinha virtual” – vêm assumindo certo protagonismo, popularizando-se pelo país. Assim, para empreendedores e startups, essa ascensão é vista como uma saída inteligente para a arrecadação de recursos. 3. Investidor O investidor é a pessoa física ou jurídica que acessa a plataforma em busca de boas oportunidades para investir. Em geral, as plataformas definem valores mínimos que iniciam a partir de R$ 1.000,00, tornando esse tipo de investimento acessível a vários tipos de perfis de investidores. Aliás, o incremento da tecnologia nas plataformas é um dos responsáveis por essa evolução, que desencadeou um aumento de 702% no número de investidores.

Elysios, startup gaúcha de agricultura inteligente, receberá R$ 1 milhão do CVC Sicredi

Startup Elysios e investimento Sicredi através do CVC Comunitá

A primeira startup a receber investimento pelo programa Comunitá – iniciativa de Corporate Venture Capital nascida da parceria de instituições financeiras cooperativas do Sicredi e a Ventiur – será a agtech Elysios. A startup, que oferece soluções para agroindústrias, receberá R$ 1 milhão para impulsionar seu crescimento. O contrato será assinado no dia 23/11, às 11h, na sede da Sicredi Pioneira, em Nova Petrópolis (RS). Além do investimento, a Elysios receberá mentoria e acompanhamento estratégico e governança estruturada pela Ventiur. O recurso vem da parceria entre Ventiur, Sicredi Pioneira, Sicredi Serrana e Sicredi Caminho das Águas, através do CVC Comunitá, alavancando suas vendas e oferecendo soluções sob medida aos associados das cooperativas. Antes de falar mais sobre o investimento do CVC Sicredi que a Elysios irá receber e conhecer o programa Comunitá, convidamos você a saber mais sobre a startup! Conheça a Elysios, agtech que está digitalizando a agricultura A Elysios nasceu de uma necessidade sentida por cinco amigos: um do setor agronômico, outro da engenharia elétrica, dois do setor da computação e um do segmento financeiro. Eles enxergaram desafios no setor rural relacionados à falta de conectividade e falta de informação sobre ferramentas e, a partir disso, buscaram desenvolver soluções eficientes para o produtor rural. Hoje, a startup já atua em 17 estados, com mais de 3 mil usuários ativos e 100 mil hectares mapeados. A empresa utiliza Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA) para possibilitar o aumento da rentabilidade e da produtividade do produtor, desafiando o modelo tradicional da agricultura no planeta. As soluções oferecidas pela Elysios se dão através da plataforma Demetra que, através do seu caderno de Campo Digital, torna possível o acompanhamento e registro de informações. Se algo sair do planejado, como um ataque às plantações por pragas ou adversidades climáticas, a equipe técnica é avisada remotamente e em tempo real. Veja as soluções: Leia também: VENTIUR Agtech a todo vapor! Como a Elysios planeja causar impacto na agricultura do futuro? O setor da agricultura já vive um novo momento, com máquinas agrícolas cada vez mais modernas, mais eficiência e produtividade. Trata-se da chamada agricultura 4.0, revolução que vem acelerando a adoção de novas tecnologias e o desenvolvimento de sistemas que apoiam a tomada de decisão inteligente. Ao encontro disso, a Elysios deseja tornar as novas tecnologias mais acessíveis ao produtor, mostrando as melhores práticas de cultivo e o que existe de melhor no mercado para esse fim. Com mais informação, a agtech acredita que o produtor poderá tomar melhores decisões e reduzir as chances de erros. ”A Elysios nasceu com o propósito de levar tecnologias acessíveis no uso e financeiramente para ajudar os agricultores do nosso país. A parceria com as cooperativas do Sicredi reforça nosso propósito e nos possibilita um excelente caminho para acelerarmos ainda mais nosso crescimento”, afirma Frederico Brito, diretor Financeiro, Administrativo e fundador da Elysios.   Com isso, além do aumento de produtividade, o impacto a ser criado se revela no objetivo de integrar o maior número de produtores nessa nova agricultura digital. Embora já esteja presente em 17 estados do país, a Elysios tem o objetivo de se expandir ainda mais e levar a sua solução para outras regiões. Além disso, depois de solidificar a marca, a empresa buscará ainda se internacionalizar, levando essa nova agricultura para outros países e diferentes cultivos. Elysios assina com o CVC Comunitá A agtech Elysios utiliza Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (AI), tecnologias que trazem inteligência às operações e aos processos, para possibilitar o aumento da rentabilidade do produtor. Assim, o aporte do Comunitá servirá para a empresa aprimorar seus produtos, impulsionar as estratégias comerciais e de marketing e expandir a sua atuação. “A Elysios foi selecionada em um universo de 96 startups analisadas. A empresa apresentou um modelo de negócio que faz muito sentido para as cooperativas do Sicredi e, principalmente, aos seus associados, levando mais tecnologia para o agronegócio, uma das bandeiras do Programa Comunitá”, explica o sócio e head de Corporate Venture Capital da Ventiur, Leonardo Mezzomo. A Ventiur mobiliza uma rede de conexões qualificada O CVC Comunitá, programa que nasceu em abril de 2022, durante o Gramado Summit, é uma mobilização de uma rede de conexões qualificada, formada por investidores e empreendedores através dos veículos de investimentos. A iniciativa visa identificar e acelerar startups que possam contribuir com o crescimento dos associados, das comunidades e das cooperativas do Sicredi. A parceria prevê que a Ventiur faça o planejamento e a estruturação do veículo de investimento, além de acelerar as startups. Já as cooperativas têm coparticipação nos aportes, definem as empresas selecionadas e entregam o smart-money – que acelera o crescimento e o impacto da startup. Porém, mais do que o aporte de recursos financeiros, o CVC Comunitá busca alavancar os negócios investidos pela conexão com sua rede de associados. Se a sua startup foca na resolução de problemas reais desse mercado e pode contribuir com as demandas das cooperativas, existem benefícios em inscrevê-la no programa: Para mais informações sobre o programa CVC Comunitá, você pode acessar esta página e tirar todas as suas dúvidas na seção “perguntas frequentes”. Ou, se preferir, também pode acionar a nossa equipe.

Por que você deve vir para o Rio Innovation Week 2022, o maior evento de tecnologia da América Latina?

Abertura do Rio Innovation Week 2022 - FOTO: Rafael Torres / M&E

O Rio Innovation Week 2022, maior evento de tecnologia da América Latina em sua 2ª edição, vai ocorrer do dia 8 a 11 de novembro. Sediado no Rio de Janeiro, o evento é uma grande ferramenta de desenvolvimento no setor de inovação, permitindo criar novas conexões que geram novos negócios, networking e aprendizados. O RIW é um evento voltado para players do varejo, inovação e empreendedorismo, que contam com um espaço para compartilhar conhecimentos, experiências e debater novas estratégias que impulsionam negócios, ideias e startups. Esta edição reunirá 800 palestrantes convidados, 2.000 startups e mais de 250 expositores. Além disso, no encontro vão ser realizados bootcamps, mentorias, workshops e muito networking – visando despertar e encorajar inovações e soluções para os setores. Bastante coisa, não? Caso não tenha se convencido da importância do evento, reunimos outras informações para contextualizar sobre a novíssima edição do RIW 2022 e ainda trouxemos boas vantagens por que você deveria participar. Acompanhe! O que é o Rio Innovation Week? O Rio Innovation Week é um hub de projetos que, neste ano, reunirá diversos eventos de variadas áreas da inovação e tecnologia durante quatro dias. Esse ambiente servirá para o desenvolvimento de inovações tecnológicas e para a troca de conhecimento para diversos setores, empreendedorismo e serviços. Fazer parte de um circuito que fomenta novas ideias e negócios é desejo das grandes cidades do mundo. Desse modo, os encontros mundiais que promovem as principais transformações tecnológicas e científicas, ao serem aplicados aos negócios e na vida das pessoas, são capazes de transformar o presente e o futuro. Com seus 50.000m² de evento, o objetivo do Rio Innovation Week é transformar o Brasil em referência em inovação e empreendedorismo tecnológico. Para isso, o ambiente oferece espaços de exposições, laboratórios, mentoria, bootcamps, robótica aplicada ao varejo, IoT, rodadas de negócios internacionais, entre outros. Programação do Rio Innovation Week 2022 A 2ª edição do Rio Innovation Week traz uma programação mais que especial para os amantes da inovação tecnológica e do empreendedorismo. Por isso, trouxemos alguns highlights do que nos espera nesses quatro dias. Agro Riw Tech A consultoria 360 Research & Reports tem a expectativa de que o mercado global de agricultura digital tenha um crescimento médio de 15,9% ao ano até 2026. Assim, considerando que o PIB agregado do agronegócio alcança participação de mais de 20% do PIB brasileiro, é útil debater sobre suas soluções tecnológicas. No Rio Innovation Week 2020, o espaço AgroRiw Tech se propõe a ser um ambiente interativo e inovador, com temáticas como drones, tratores autônomos, metaverso e blockchain. Além de um espaço exclusivo para experiências tecnológicas imersivas, renomados palestrantes do mundo do agronegócio estarão presentes: Palco Varejo O mercado de varejo no Brasil passa por transformações que vão dos modelos de negócios, atendimento ao cliente e processos organizacionais. Sobretudo depois da pandemia, em que o “consumo sem contato” era a principal opção dos clientes, o varejo precisou se reinventar para se manter competitivo. Nesse sentido, o RIW 2022 vai abrir um espaço para conectar os participantes com as principais soluções e tendências tecnológicas para o varejo. Além de mostrar que a transformação digital está ao alcance do nosso mercado, esse espaço visará simplificar a implementação de ferramentas para o desenvolvimento de empresas. O espaço vai abranger os setores de supermercados, farmácia, food service, padaria, hotelaria, entre outros. O Palco Varejo vai contar com sessões de palestras e tem o objetivo de fomentar negociações entre expositores, investidores e visitantes, com foco principal na transformação digital do setor varejista. Sebrae Like a Boss Desde 2012, o Sebrae atua apoiando iniciativas com o objetivo de desenvolver e fortalecer pequenos negócios inovadores. A iniciativa do Sebrae Like a Boss, em especial, é de capacitar empreendedores com negócios de base tecnológica early stage e potencializar conexões para fortalecer o ecossistema de inovação. Marcando presença no Rio Innovation Week 2022, o Sebrae Like a Boss vai contar com a presença de 300 startups apoiadas pelo projeto. Seu palco exclusivo tem foco nos empreendedores, micro e pequenos empresários e pretende levar experiências únicas e encantadoras para esse público. Sociedade 5.0 O período da pandemia trouxe grandes lições para a humanidade. Muitas das lições estão relacionadas com avanços tecnológicos e comportamentais que, antes do Covid-19, poderíamos pensar que levariam muitos anos para acontecer. Assim, a Sociedade 5.0 converge as inovações e possibilita maior qualidade de vida para a sociedade, com foco em cidades inteligentes, mobilidade, desenvolvimento humano e social e ações que vão de acordo com a responsabilidade ambiental. Grandes nomes foram convidados para conversar sobre este importante tema no Rio Innovation Week 2022: Bônus: outros nomes que vão marcar presença no evento O Rio Innovation Week 2022 ainda vai receber outras mentes brilhantes do setor de tecnologia e inovação, como Bruce Dickinson (vocalista do Iron Maiden), Spike Lee, (cineasta e roteirista), Steve Forbes (presidente e editor da Forbes), Camila Farani (empreendedora, investidora-anjo e embaixadora do RIW), entre muitos outros. Se você quiser conferir o line-up com a programação completíssima, acesse o site oficial do evento através deste link. Por que participar do Rio Innovation Week 2022? Empreendedores e pessoas que desenvolvem soluções inovadoras entendem cada vez mais a importância de frequentar eventos de tecnologia e inovação. Seja nas reuniões, nos workshops ou até mesmo nos bate-papos despretensiosos e informais, há sempre coisa nova para aprender. Fazer conexões Para crescer e expandir os horizontes, é preciso se conectar. Por isso, eventos como o Rio Innovation Week são espaços que acolhem empresas experientes e iniciantes para gerar novas oportunidades para elas. Hoje, tudo acontece de forma muito rápida e dinâmica, portanto, sem conexões, um negócio pode desaparecer. Ser percebido Eventos como o Rio Innovation Week são ambientes que dão uma visibilidade muito valiosa para quem deseja apresentar a sua ideia e gerar parcerias e clientes. Pensar fora da sua bolha Circuitos de eventos de inovação estabelecem novas formas de entender a tecnologia e o próprio negócio. Como são diversificados e envolvem a participação de pessoas de outras áreas, geram relacionamentos e

Conheça as healthtechs, confira como estas startups estão revolucionando o setor da saúde e seu panorama de investimentos

Mercado de healthtechs e investimentos no setor

Tanto o mercado privado como o poder público estão cada vez mais de olho no empreendedorismo tech no setor da saúde. Sobretudo depois da crise pandêmica que surgiu em 2020, este setor se viu diante da necessidade de inovar e se reinventar. Assim, o aquecido mercado brasileiro – carente de certas soluções – recentemente ofereceu ainda mais espaço às healthtechs. As healthtechs (“saúde” + “tecnologia”) são empresas que contam com a tecnologia para desenvolver soluções inovadoras para o setor da saúde. Informações do Distrito dão conta que 60% das startups brasileiras foram fundadas de 2016 para cá, o que torna claro que o segmento de healthtechs ainda é recente no Brasil. O setor de saúde no Brasil tem um gasto anual maior que R$ 200 bilhões. Destes, cerca de 70% são consumidos pela saúde suplementar que atende cerca de 25% da população e 30% são destinados ao SUS que atende 75% da população. Esta disparidade faz do setor de saúde um dos mais promissores para inovações.  Ainda de acordo com o report, o volume de investimentos nesse mercado da saúde sofreu um “boom” em 2021, com US$ 552,6 milhões – mais de 4x seu período anterior, 2020. Convidamos você a continuar conosco para conhecer melhor sobre as healthtechs, suas soluções e principais tendências. Confira! O que é uma healthtech? A tecnologia está moldando todos os setores, independentemente do trabalho que os envolvem – e isso não poderia ser diferente no setor da saúde. O mercado de healthtech é um segmento que, a partir de soluções disruptivas, define tendências e promove mudanças tecnológicas nesse setor, muitas vezes até moldando o comportamento do consumidor. As healhtechs trazem novas  soluções em segmentos diversos como vacinas, medicamentos, procedimentos, acesso à saúde, bem-estar, gestão, entre outros. As healthtechs no enfrentamento da Covid-19 A incerteza e a necessidade de gerar novas respostas rápidas, provocadas pela pandemia, criou um ambiente favorável à adoção de tecnologia, abrindo um grande espaço para as healthtechs. Apesar da curva de amadurecimento das startups desse setor ser maior do que a dos demais, devido às dificuldades relacionadas à regulação, essa grande demanda por novas soluções no enfrentamento da pandemia impôs maior agilidade e impulsionou o segmento. Se formos considerar o período entre 2019 e 2022, o número de healthtechs cresceu quase 16% no Brasil, de acordo com o Medicina S/A. De fato, as empresas de tecnologia correram contra o tempo e contaram com o apoio do setor público, implementando tecnologias que melhoraram as rotinas de saúde, com mais praticidade e otimização dos atendimentos. Como as healthtechs estão revolucionando o mercado de saúde? As healthtechs vêm revolucionando o mercado de saúde de várias formas, com o único objetivo de fornecer uma alternativa mais fácil aos pacientes, hospitais e profissionais. Ao mesmo tempo, tecnologias como dispositivos que antecipam diagnósticos laboratoriais e simplificam a realização de testes, vêm contribuindo com mais agilidade na coleta, registro e monitoramento dos resultados e informações do paciente.  Além disso, alguns aplicativos garantem avaliação médica e psicológica, por meio da telemedicina.  Tudo isso, no fim do dia, se traduz em: redução dos gastos aumento na eficiência  prevenção de epidemias; redução de mortes; novos medicamentos; novos tratamentos; novos procedimentos. Cenário de investimentos em healthtechs no Brasil Conforme o Distrito Healthtech Report 2022, o interesse dos investidores em healthtechs explodiu com a pandemia, quase dobrando em 2020 em relação ao ano anterior. Já em 2021, o aumento foi 4x superior – seguindo positivo ritmo de crescimento. Embora esse aumento tenha se dado em razão da pandemia de Covid-19, em apenas seis meses deste ano, os investimentos atingiram quase os mesmos valores de todo o ano de 2020. As categorias de Gestão e PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente) e Acesso à Saúde foram as que mais receberam investimentos, considerando o ano de 2017 para cá – período em que houve saltos mais significativos. Se formos considerar todo o período de 2013 a 2022, temos quase R$ 1 bilhão investidos em healthtecs.  Principais tendências das healthtechs para os próximos anos Considerando as novas soluções, tecnologias e o crescimento exponencial do setor, trouxemos as principais tendências no segmento da saúde para os próximos anos. São inovações como serviços e procedimentos médicos que certamente impactarão a população. Confira! Digital Twin Realizar testes em saúde no ambiente real são caros e geram muitos riscos.  Nesse sentido, o termo Digital Twin (ou Gêmeo Digital, na tradução literal) remete a uma tecnologia capaz de, por meio de dados, criar representações virtuais dos nossos corpos. Com ajuda da Inteligência Artificial, essa solução permite realizar testes e análises no elemento virtual – sem precisar fazê-lo no “mundo real”, reduzindo custos e riscos de simulações. De acordo com a Gartner Inc., há uma previsão de que, até 2025, 25% das organizações de serviços de saúde incluirão iniciativas de Digital Twin em suas estratégias de transformação. Saúde Preventiva Hoje em dia, a saúde preventiva vem sendo cada vez mais incentivada pelos profissionais, bem como o acompanhamento regular dos pacientes. Para se ter uma ideia, no contexto norte-americano, do orçamento total para a saúde, cerca de apenas 5% deles é voltado à prevenção – enquanto os outros 95% são destinados aos tratamentos. Nesse sentido, as inovações das startups desafiam o status quo e prometem ser o futuro dos cuidados preventivos. No fim do dia, além de beneficiar a população geral, essas iniciativas promovem redução de custos governamentais e privados no setor da saúde. Telemedicina A pandemia impulsionou novas discussões a respeito de um marco regulatório para teleatendimentos na medicina. Dessa forma, a telemedicina com suas variantes promove os  pré-diagnósticos, telemonitoramentos, teleconsultas, entre outras possibilidades que antes não eram muito comuns e, hoje, emergem como uma forte tendência.  Fato é que, na pandemia, cerca de metade dos médicos adotou a telemedicina, conforme estudo divulgado pela Associação Médica Brasileira (ABM). Nesta nova fase “pós-pandêmica”, as normas e regulamentações continuam sendo pauta nessas discussões, visando promover novos avanços e qualidade aos pacientes. Femtechs As femtechs são startups que buscam promover novas tecnologias de saúde para o

Saiba o que é o Corporate Venture Capital (CVC), como funciona na prática e conheça o cenário atual dessa inovação estratégica

Corporate Venture Capital (CVC): Como funciona?

Em tempos de rápidas mudanças no mercado, a inovação aberta vem atraindo cada vez mais empresas. Nesse modelo, que consiste na inovação promovida por pessoas e organizações externas à companhia, até o tradicional empresário da velha economia se permite abrir patentes ou fazer parcerias. Um bom exemplo de estratégia de inovação aberta é o Corporate Venture Capital (CVC). Com prosperidade nas alturas, foi preciso apenas o primeiro semestre de 2021 para superar o recorde do ano de 2020 inteiro, com valores de investimento no Brasil na casa dos US$ 622 milhões, de acordo com um report divulgado pelo Distrito. Por isso, não é exagero dizer que CVC é um assunto atual e que anda despertando bastante interesse em diversos segmentos. Assim, pensando em manter você informado, reunimos neste material tudo o que você precisa saber sobre Corporate VC, explicando como ele funciona e como pode colaborar com os seus negócios, na prática. Além disso, também investigamos alguns dados do mercado para te atualizar sobre o assunto. Vem conosco! Afinal, o que significa Corporate Venture Capital (CVC)? Corporate Venture Capital (“CVC”, ou em português, “Capital de Risco Corporativo”) é um modelo de inovação que consiste no investimento em novos negócios de base tecnológica (startups) que desenvolvem alguma solução para o corporate ou cliente do corporate. Nesse tipo de investimento, a corporação aporta seus recursos financeiros e expertise de mercado em soluções disruptivas visando obter benefícios estratégicos e financeiros com essas soluções. O CVC é uma estratégia para as corporações expandirem suas fronteiras, buscando maior impacto, agilidade e efetividade. Nesse sentido, muitas companhias têm enxergado, sobretudo nas startups em fases early stage – etapa inicial em que a startup está finalizando suas validações e se preparando para tracionar – a motivação para os seus investimentos. No entanto, cabe dizer que também existem Corporate Venture Capitals que atuam com investimentos em empresas em fases mais avançadas. Confira também: O que é Corporate Venture Capital e como impacta o setor de investimentos. O Corporate Venture Capital na prática Na prática, o engajamento no modelo Corporate Venture Capital pode acontecer com participação minoritária, com os empreendedores se mantendo no controle, e com aquisição de controle parcial ou total da companhia. Porém, vale dizer que, em qualquer um dos casos, o investimento não se encerra no aporte financeiro. Além dele, o investidor também oferece iniciativas estruturadas de marketing, business development, matchmaking e, em alguns casos, mentoria e conexões com o ecossistema. Trata-se do chamado “smart money” (dinheiro inteligente), afinal, dinheiro sozinho não é capaz de fazer milagre, certo? Com o chamado smart money, o investidor oferece insights e complementa o time da startup com sua expertise, oferecendo apoio a quem vive o dia a dia do negócio. Na prática, ele não fica presente na rotina diária, mas contribui constantemente como boa fonte de conhecimento. Vale destacar: empresas que apostam no Corporate Venture Capital para investir em inovações disruptivas não contam com o curto ou médio prazo, mas com o longo prazo. Inclusive, especialistas estimam que, após os primeiros investimentos, os resultados tendem a aparecer somente em alguns anos. As motivações por trás da busca pelo Corporate Venture Capital Sabe aquele mercado tradicional, onde o crescimento das empresas se baseava exclusivamente na confiança de suas capacidades internas? Quando os departamentos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) se deram conta da necessidade de melhorar suas soluções a partir de novos modelos de negócio, surgiram novas formas de promover o crescimento. Para permanecerem inovadoras e competitivas, as empresas precisam manter um olhar atento para o futuro. Essa atenção se baseia em uma visão mais descentralizada, que permite às companhias se apoiarem em colaborações externas, visando agregar valor ao mercado e ao próprio negócio. Uma dor que move muitos desses investidores é o da disrupção. Só para ilustrar, vamos pensar no caso da Kodak. Essa empresa do setor de fotografias criou as primeiras câmeras digitais, mas não foi capaz de inovar e avançar no momento certo e, com medo do produto ameaçar o comércio de filmes – mercado em que esta também atuava com força –, acabou ficando para trás e se tornou obsoleta. Não é muito difícil concluir que ninguém deseja ser a próxima Kodak ou Blockbuster (antiga maior rede de locadoras de filmes e videogames), certo? Então, sabendo que inovar por conta própria demanda muito mais tempo e recursos, as empresas vêm sendo motivadas a buscar tendências de inovação de forma externa. O cenário atual do mercado na indústria de Corporate Venture Capital  Os investimentos em CVC no mercado atual vêm acontecendo com mais cautela. Entre janeiro a junho de 2022, foram US$ 2,92 bilhões investidos em 327 deals – volume -44% menor do que o ano anterior, de acordo com números trazidos pelo Bexs Banco. O cenário atual ainda traz desafios, principalmente em razão das taxas de juros e da insegurança trazida pelas eleições, que forçam um perfil mais conservador na tomada de decisão dos investidores. Apesar disso, um estudo da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap) mostrou que 13 empresas do Ibovespa fundaram CVCs apenas no primeiro semestre de 2022. Em todo 2021, foram apenas 8 empresas. Embora haja certa instabilidade, muitas startups ainda são capazes de se mostrar sustentáveis e geradoras de caixa. Enquanto se mantêm sem captação de aportes, elas seguem no propósito de se manterem na construção de soluções inovadoras. Por que lançar um programa de CVC? Elencamos algumas vantagens que uma companhia tem ao lançar um programa de Corporate Venture Capital (CVC) e expandir seu mercado de atuação. Confira! 1. Retorno estratégico Com mais previsão, a companhia tem a capacidade de liderar grandes mudanças do seu mercado e, assim, evitar a disrupção da indústria. Ao tomar a inovação para si, ela corre na frente dos players concorrentes. 2. Retorno financeiro A companhia obtém retorno financeiro na medida em que, através do Corporate Venture Capital,  acessa novos canais e novas fontes de receita. 3. Posicionamento Ao promover sua cultura de inovação e empreendedorismo, a empresa ganha reconhecimento como player inovador

VENTIUR anuncia seu segundo Grupo de Investidores em AgTechs na Expointer 2022

Agtechs

Na 42ª edição da Expointer em 2019 a VENTIUR aceleradora de startups, anunciou seu primeiro Grupo de Investidores focado em Agtechs (startups com soluções para o agronegócio). Foram R$ 5 Milhões levantados e investidos entre 2019 e 2021. Hoje a VENTIUR já conta com 16 Agtechs em seu portfólio, de segmentos variados, mas sempre dentro do agro. Desde sistemas de gestão (lavoura, gado, hortifruticultura, dentre outros), além de crédito agrícola, comercialização de commodities, defensivos biológicos, sensoriamento remoto, logística, manejo fitossanitário, pagamentos, predição de doenças e reaproveitamento de resíduos agrícolas. Algumas dessas startups a Feira nesta 45ª edição com soluções já validadas no mercado e prontas para expandir suas vendas, a exemplo a Raks, que utiliza sensores para medir a umidade do solo de uma forma precisa e dispõe uma plataforma para auxiliar a tomada de decisão do produtor sobre o manejo da irrigação. A Raks foi investida em 2019 e depois deste investimento recebeu o reconhecimento com um dos 5 melhores sensores de umidade do mundo, além de recém captar nova rodada de investimento com valores acima de R$ 1 Milhão. Outra startup é a Leigado, também investida em 2019, que traz um sistema de gestão para propriedades de gado leiteiro. Hoje já atua em 6 países com mais de 293 mil animais gerenciados. Das 16 Agtechs investidas, 9 já captaram novos investimentos e todas apresentaram crescimento relevante nesse período. Para esta edição da Expointer a VENTIUR retornou com mais uma novidade, anunciando um novo Grupo de Investimento de R$ 10 Milhões, também para startups exclusivamente com soluções para o agro, mas com segmentos de atuação mais nichados. A iniciativa se dá a partir da estratégia de expansão da VENTIUR, que abriu operação em São Paulo em 2021 e mais recentemente em Recife/PE e Curitiba/PR. Este novo Grupo de Investidores será baseado em Lucas do Rio Verde no Mato Grosso, mas terá como principal objetivo, atrair startups para atuarem na maior fronteira agrícola do País para culturas como soja, milho, algodão e pecuária de corte.  “O Mato Grosso é um celeiro de oportunidades, pois o agronegócio opera de forma extensiva, mas com muitas dificuldades e gargalos. Dentre os 50 municípios com os maiores valores de produção agrícola no Brasil, 20 estão no MT, mas o número de startups e empresas de base tecnológica são pouquíssimas. Desta forma a VENTIUR expande atuação para o coração do Mato Grosso para estudar mercado e estabelecer conexões para lançar seu segundo veículo de investimento focado em AgTechs” afirma Guilherme Kudiess, Sócio e Head AgTech da VENTIUR.  Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), o mundo terá de produzir 70% a mais de alimentos até 2050 e o Brasil é o país que tem maior potencial de crescimento para suprir esta demanda. Atualmente o país possui a maior disponibilidade global de terra e água, além de um grande potencial no aumento de produtividade através da tecnologia. Kudiess explica: “O mundo hoje vive um momento macroeconômico complexo, porém mesmo passando por eventos como pandemia, guerra Rússia-Ucrânia, alta de juros, o agronegócio brasileiro segue apresentando crescimento. O setor segue saudável e apresenta alta perspectiva de crescimento a médio/longo prazo, com uma inelasticidade da demanda e é muito inserido e competitivo na cadeia global. A inovação e tecnologia são fatores essenciais para esse crescimento e serão propulsores para que o Brasil seja o principal celeiro da alimentação mundial”. Entre os dias 16 e 19 de agosto, o sócio da VENTIUR participou de reuniões com empresários e executivos de Sorriso, Lucas do Rio Verde e Cuiabá, e também de uma banca de avaliação para auxiliar empreendedores através do programa StartupLabs, promovido pela Unilasalle em Lucas do Rio Verde. “Esta região tem muito potencial e está muito carente quanto a soluções inovadoras desenvolvidas localmente. O StartupLabs tem justamente o intuito de promover a criação de tecnologias para as dores e problemas do município e estado”, afirma Vitor Righi, Head de Inovação do Inova La Salle. Kudiess complementa: “Buscamos, não somente estimular e incentivar a criação de novos negócios na região, mas também trazer novas startups para solucionar as dores do mercado local, gerar mais empregos, pesquisa e tecnologia”. Guilherme e três gerações de sua família também são produtores rurais e complementa: “Me criei na fazenda e entendo muito as dores e problemas no campo. E o Mato Grosso é uma das melhores fronteiras agrícolas para adoção de tecnologias, pois muitos produtores aqui tem mente aberta e buscam recorrentemente formas de incrementar sua produtividade”. Com este novo grupo de investidores, anunciado na Expointer e que posteriormente será lançado no Mato Grosso, a VENTIUR pretende dobrar o número de AgTechs investidas nos próximos dois anos e além dos R$ 10 Milhões para investimento, contará com a parceria da Unilasalle de Lucas do Rio Verde, onde além de gerar e compartilhar conhecimento, também visa estreitar o relacionamento com produtores, executivos atuantes no setor e empresários mato-grossenses. 

Startups menores resistem às turbulências do mercado e mantém crescimento

startup

Diferente de outras startups de maior porte que foram severamente impactadas no primeiro semestre do ano pelas incertezas do mercado global (guerra da Ucrânia, juros altos e pandemia), as startups de estágio inicial (early stage), estão garantindo um bom desempenho. Além de evitar demissões, as startups ‘pequenas’, resistem à crise e seguem atraindo a atenção de investidores, inclusive participando de novas rodadas de captação de recursos. Preparamos um artigo especial aqui no blog da VENTIUR para que você fique por dentro desse tema.  Antes de falarmos do cenário, vamos te contar um pouco mais sobre as características dessas startups de estágio inicial (anjo, pré-seed e seed). Ainda que, como o próprio nome indique, essas empresas early stage na maioria das vezes quando recebem seu primeiro aporte financeiro já possuem validação de mercado e estão gerando receita com clientes. Nesse contexto, além de sua performance no mercado, critérios como inovação, equipe, estágio e modelo de negócio, dentre outros aspectos, são analisados pelos investidores antes de realizarem os aportes.  Esses diferenciais são justamente fatores que têm atraído a atenção de grupos de investidores em startups como é o caso dos Corporate Venture Capitals (CVCs) – falaremos um pouco mais abaixo sobre o tema. Especialistas do setor avaliam que o fato de poderem aportar, além de recursos financeiros, o chamado smart money nesses empreendimentos, é um dos principais atrativos dessas startups (além dos investimentos também serem menores). Entre as 236 captações que tiveram valores divulgados nos primeiros cinco meses do ano de 2022, somente 6% foram superiores a 50 milhões de dólares. Em se tratando de CVC, essa modalidade de inovação aberta tem crescido consideravelmente nos últimos anos, e têm possibilitado a criação de novos modelos de negócio. Somente este ano, a VENTIUR, juntamente com parceiros estratégicos (Sicredi, Panvel e Grupo + A Educação), criou três novos CVCs. O engajamento por meio de CVC pode ser feito de duas maneiras: investimento em troca de uma participação minoritária da empresa (controle permanece com os empreendedores), ou através da aquisição de controle parcial/total da organização.  Desempenho dessas startups em número no primeiro semestre Segundo levantamento da plataforma de inovação Distrito, startups em estágio inicial levantaram o montante de US$ 1,7 bilhão em investimentos no primeiro semestre do ano – alta de 22% em relação ao mesmo período de 2021. No entanto, o cenário é bastante diferente com relação ao setor no resto do mundo, que registrou uma queda de 44% em comparação ao mesmo período do ano passado em investimentos em empreendimentos desse tipo. E a tendência é que o bom desempenho dessas startups se mantenha em alta também neste segundo semestre do ano. Pesquisa realizada pela Anjos do Brasil, organização que reúne investidores de startups iniciantes, indica que deve haver alta de 10% no volume de aportes nessa etapa inicial, mantendo o crescimento do ano passado, quando o setor registrou mais de R$ 1 bilhão no País. Do outro lado da mesa, os chamados unicórnios (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão), não conseguiram manter neste primeiro semestre de 2022 o mesmo desempenho de anos anteriores.  Após a performance recorde do ano passado, quando o setor somou quase US$ 10 bilhões apenas no Brasil, essas companhias de estágio final – fase que antecede a abertura de capital na Bolsa (IPO) – amargaram queda de 68% nos investimentos na comparação semestral.  Novo cenário requer adaptação dos empreendedores Em um cenário de incertezas os fundos globais já sentem os primeiros efeitos dessa escassez no mercado de investimentos de risco. O Tiger Global, que se dedica a empresas nativas tecnológicas, já contabiliza perda de boa parte de seu capital acumulado ao longo dos últimos 20 anos. Para especialistas do setor esse movimento representa que as startups gigantes precisaram se adaptar ao novo momento de escassez de recursos para investimentos no mercado. Por outro lado, como vimos acima, as pequenas estão conseguindo atrair investidores que optam por apostas a longo prazo, e estão mais alinhadas à lógica de conexões e mentoria oferecidas pelos investidores. A mudança no perfil dos investidores abre espaço para outros tipos de aporte em startup, como é o caso do chamado equity crowdfunding, ou investimento coletivo. Relatório da Comissão de Valores Monetários (CVM), do Banco Central, no ano passado foram captados R$ 188 milhões via crowdfunding de investimentos – 123% a mais do que em 2020. VENTIUR investe em negócios inovadores desde 2013 Criada em 2013 a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil e está sediada no Tecnosinos, em São Leopoldo/RS. Por meio de uma rede de parceiros e investidores já aportaram recursos financeiros e smartmoney em mais de 75 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 700 milhões.  Esses empreendimentos pertencem aos segmentos de tecnologia, serviços, saúde, agronegócio, dentre outros. Além dos negócios que receberam aporte, outros seis mil foram avaliados pela aceleradora ao longo destes nove anos de atuação. A VENTIUR ainda contabiliza um total de oito exits – expressão que se refere ao desinvestimento de sucesso da participação nas startups. Isso acontece quando o novo negócio é adquirido por outra empresa/organização de maior porte. Para saber mais sobre os programas de aceleração e investimento em startups da VENTIUR, entre em contato com nossa equipe. 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Aclamadas pela comunidade científica, as Deep Techs estão sob o mesmo guarda-chuva de empresas criadas a partir de disrupções em áreas como biotecnologia, engenharia e arquitetura de dados, genética, matemática, ciência da computação, robótica, química, física e tecnologias mais sofisticadas e profundas. São startups que propõem inovações significativas para enfrentar grandes problemas que afetam o mundo.

 

Por mais que tentar chegar a uma definição possa parecer um exercício bastante ousado, quando falamos de uma área de tamanho conhecimento e aplicação, negócios que se enquadram dentro deste conceito, tratamos de soluções com alto valor agregado, que irão impactar positivamente não só um grupo determinado específico de pessoas, mas que podem mudar o mundo.

 

Para fomentar ainda mais o setor e auxiliar nesse crescimento, o Delta Capital abriu inscrições para selecionar Deep Techs. A chamada inicia dia 22/11 e vai até 10/12, não perca tempo e inscreva-se aqui!

 

 Em breve conheceremos as iniciativas selecionadas.