Descubra como o Ecossistema de Inovação Gaúcho vem se destacando no país

Como o ecossistema de inovação do RS vem se destacando?

Você está por dentro do ecossistema de inovação do Rio Grande do Sul? Em 2022, o estado teve muito a comemorar: pelo segundo ano consecutivo, conquistou a primeira posição no ranking de inovação dos estados brasileiros, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Lançado em setembro, o relatório visa gerar diagnósticos e direcionamentos para a atuação de líderes públicos estaduais. Assim, o RS despontou na primeira posição com base em cinco indicadores: Investimentos Públicos em P&D, Patentes, Bolsa de Mestrado e Doutorado, Empreendimentos Inovadores e Pesquisa Científica. Com enorme potencial na inovação, o RS vem atraindo muitos olhares – sobretudo depois de sediar o importante evento South Summit. Assim, para que essa conquista não passe despercebida, reunimos informações importantes para trazer mais contexto sobre o atual ecossistema de inovação gaúcho. Um contexto do ecossistema de inovação do RS Todo grande ecossistema de startups no mundo possui um grande evento. Assim, o South Summit – um dos maiores eventos globais de inovação – chegou para ajudar a difundir a cultura do empreendedorismo no Rio Grande do Sul. Considerado até mesmo um programa de política pública para o estado, ele traz mais do que conhecimento, mas conexões. Na última edição, o evento oportunizou mais de 70 fundos de investimentos, fazendo do South Summit mais do que um ambiente de destino de empreendedores, mas uma bandeira que atrai olhares de investidores de todo o país. De acordo com o startupbase, ambiente da Abstartups que divulga conteúdos completos sobre startups e universo de inovação, atualmente o Rio Grande do Sul possui 1.146 startups – em diferentes estágios de maturidade. Conforme o relatório, isso significa um avanço de 73% em 2022 em relação ao ano anterior. Com uma fatia de 5,1% entre todas as startups brasileiras, o estado segue atrás apenas de São Paulo (22%) e Minas Gerais (6,57%). Isso consolida o RS como o terceiro maior ecossistema brasileiro, conforme informações do GZH. Como o RS se tornou o estado mais inovador do país? A visão que traz a inovação gaúcha é resultado do que chamamos de quádrupla hélice: a cooperação entre poder público, empresas, sociedade civil organizada e universidades. De acordo com o Secretário de Estado de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, Alsones Balestrin, os frutos colhidos resultam dos intensos esforços colaborativos entre as instituições – sobretudo nos últimos quatro anos. Ainda segundo Balestrin, em entrevista concedida ao podcast Diálogo.RS, “as modernas sociedades exigem ambientes vibrantes de inovação”, onde exista uma aproximação forte entre governo, academia e empresas. Embora isso seja recente no Brasil, o estado do Rio Grande do Sul é um case de sucesso nessa seara. Uma das iniciativas do poder público gaúcho é o Inova RS, projeto que atua em oito regiões para fomentar a capacidade de articulação entre sociedade, academia e governo. Este último, por sua vez, atua na construção de uma mesa de governança em que todas as figuras agem a partir de uma visão conjunta e compartilhada em prol dos avanços pretendidos. Alsones Balestrin acredita que os ecossistemas de inovação permitem aos jovens do interior desenvolverem negócios e produtos mesmo habitando as pequenas cidades do estado – sem precisarem, dessa forma, migrar para as capitais. Nesse sentido, ele completa explicando que os empreendedores de hoje têm muito mais oportunidades do que se tinha há trinta ou quarenta anos atrás. Ecossistema de inovação do RS e um olhar para o futuro Ao ganhar relevância no setor público, a inovação vem colhendo ótimos resultados e as expectativas para o futuro são positivas. Aliás, recentemente ainda surgiu uma novidade: o avanço da Rede RS Startup, plataforma que visa aproximar instituições que têm papel relevante na criação, atração e desenvolvimento de startups. Na cerimônia de inauguração, houve a leitura do Manifesto Rede RS Startup. A declaração anunciou o objetivo de o RS se tornar líder nacional de destaque em inovação e startups em dez anos – mirando alto em se tornar uma Startup Nation. De acordo com Balestrin, nos últimos 18 meses, o estado investiu mais de R$ 112 milhões – o maior investimento histórico promovido ao ecossistema de empreendedorismo e inovação. Ele explica que os resultados devem começar a aparecer após os primeiros 24 meses, o que leva a crer que o próximo ciclo de quatro anos trará consideráveis resultados dos investimentos. Atualmente, o governo gaúcho coloca a inovação no centro do desenvolvimento, o que fortalece a estratégia de desenvolvimento econômico e social. Além disso, a vinda do South Summit nos próximos anos é uma segurança de que o assunto startups e inovação continuará na pauta, atraindo os melhores olhares para o estado. A VENTIUR se orgulha de fazer parte dessa revolução Criada há quase 10 anos em São Leopoldo/RS, a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil. Focada em startups multimercado e empreendedores diferenciados, já avaliamos mais de três mil startups dos quatro cantos do país. Recentemente, contamos com a parceria de empresas (em programas de Corporate Venture Capital) como a Panvel, +A Educação e o Sicredi, com o desafio de identificar, selecionar e impulsionar startups para ajudar essas empresas a ampliar seus serviços. Aliás, tais empresas mencionadas são ativas no ecossistema do Instituto Caldeira – um hub de inovação que inspira tendência e tecnologia e se destaca no cenário gaúcho. Ademais, a Ventiur possui parcerias com instituições como a Tecnosinos, Tecnopuc, Pradotech, Instituto Hélice, entre outras, para programas de aceleração e investimentos em startups.  Se você tem um negócio inovador e gostaria de impulsioná-lo, entre em contato com a VENTIUR para conhecer os nossos programas de aceleração e investimentos em startups. E se deseja conferir outros conteúdos, acompanhe a @ventiur nas redes sociais.

Conheça a Angels Wallet e aprenda sobre Equity Crowdfunding

Conheça a Angels Wallet e aprenda sobre Equity Crowdfunding

O Equity Crowdfunding é um mecanismo de investimento usado para levantar capital financeiro para negócios em estágio inicial. Para o investidor, o modelo pode oferecer retornos lucrativos e a diversificação da carteira; para as startups, pode ser um canal eficaz de acesso ao capital – possibilitando desenvolver advogados e embaixadores da marca. Atenta a isso, a Ventiur lançou a Angels Wallet, sua nova plataforma de Equity Crowdfunding. Segundo dados da Comissão de Valores Imobiliários (CMV), depois de sua primeira regulamentação em 2017, o Equity Crowdfunding cresceu 1.366% em quatro anos – um aumento significativo de 702% na quantidade de investidores. Na medida em que cresce, o mercado de Equity Crowdfunding chama mais a atenção de empreendedores e investidores no mundo. No Brasil, a Resolução CMV 88 (2022) foi a responsável por atualizar e ampliar essa forma de investimentos – com isso, aumentando o volume de captações e a segurança desse mercado. Neste artigo, você vai conhecer a Angels Wallet, uma plataforma inédita de Equity Crowdfunding – iniciativa powered by Ventiur. Além disso, você também vai acompanhar como esse método de investimento funciona no Brasil e como seu mercado está se ampliando. Confira! O que é Equity Crowdfunding? Equity é um termo em inglês para “ação” e “ativo”, enquanto Crowdfunding vem da união de duas palavras: “crowd” (grupo de pessoas) e “funding” (financiamento). Assim, Equity Crowdfunding é um tipo de financiamento coletivo que permite que um grupo de pessoas se una para financiar e apoiar projetos específicos. Esses projetos são empreendimentos sólidos, que possuem alto potencial de retorno, oriundos de diferentes áreas. Assim, os financiamentos acontecem através de captações abertas realizadas por meio de plataformas autorizadas pela CMV – responsável por disciplinar o mercado de valores. Para resumir, o Equity Crowdfunding acontece mediante três importantes figuras: um empreendedor tem um projeto inovador e, para colocá-lo em prática, necessita de recursos. Do outro lado, um investidor busca boas oportunidades de investimento. Por fim, tem-se as plataformas, que operam como distribuidoras de valores mobiliários. Os riscos associados ao investimento têm a ver com o setor de atuação da empresa e com a capacidade dela de entregar os resultados. Em geral, como os projetos passam por uma seleção rigorosa – que inclui análise de mercado, tecnológica, financeira e contábil –, os riscos são bem reduzidos. Conheça a Angels Wallet, a iniciativa powered by VENTIUR na nova era dos investimentos Há quase dez anos no mercado compartilhando propósitos e resultados, a Ventiur nasceu para auxiliar empreendedores a transformarem seus sonhos em negócios de crescimento. Na busca por entregar ferramentas com impacto positivo no mercado, nasceu a Angels Wallet, nossa plataforma de Equity Crowdfunding. A Angels Wallet é mais do que uma plataforma. Ao captar em nosso sistema, a startup não recebe apenas recursos financeiros, mas é levada a um processo de aceleração, respirando todo o ecossistema Ventiur. Trata-se de uma community funding, que abraça a causa das iniciativas menores com potencial de sucesso. Benefícios para os investidores Benefícios para as startups Vale a pena saber mais sobre o funcionamento do Equity Crowdfunding. Confira! Como o Equity Crowdfunding funciona no Brasil? O Equity Crowdfunding foi regulamentado pela primeira vez no Brasil em 2017, por meio da Instrução CMV nº 588. Na época, somente cinco plataformas para esse tipo de investimento estavam ativas no mercado e, até 2017, as empresas de pequeno porte (faturamento de R$ 10 milhões) poderiam captar até R$ 5 milhões. Porém, uma das mudanças mais importantes na nova Instrução foi tornar esse limite de receita bruta anual de R$ 40 milhões e o aumento do limite de captação para R$ 15 milhões (Fonte). Com a abertura de novas janelas de liquidez, o número de empresas aptas ao Equity Crowdfunding aumentou – e o número de interessados, também. A seguir, vamos explorar mais sobre as regras do Equity Crowdfunding no Brasil, trazendo os três agentes envolvidos nesse modelo de investimento: 1. Plataforma de investimentos A plataforma eletrônica de investimentos participativos é uma pessoa jurídica constituída no Brasil e autorizada pela Comissão de Valores Imobiliários (CMV). Ela pode atuar com a distribuição de ofertas públicas de investimento de pequenas e médias empresas (PMEs) e é uma agente intermediária entre as partes. Na prática, as emissoras (empresas) oferecem oportunidades de investimentos através da plataforma, e os investidores – pessoas físicas ou jurídicas – podem acessá-las. O investidor define o valor do aporte e reserva o investimento, assinando o termo de ciência de risco e o termo de adesão ao contrato de investimento. Depois disso, ele recebe os dados de uma conta de pagamento para transferir o montante reservado. Somente depois da conclusão da oferta o montante é transferido para a conta da empresa emissora dos valores mobiliários. Se houver falha ou cancelamento da oferta, o valor é mantido na conta do investidor. Em geral, o propósito das plataformas agentes dessa modalidade é democratizar o acesso às oportunidades. Ao abrir as portas para um grupo maior de potenciais investidores, elas conseguem transformar qualquer pessoa em um investidor de impacto. 2. Sociedade Empresária No Equity Crowdfunding, a Sociedade Empresária é a parte que oferece as oportunidades de investimento – ou seja, são as emissoras: empreendedores e startups que desejam receber capital de investimento. Nós listamos os principais pré-requisitos para você, startup, conseguir buscar captação através do Angels Wallet: Com a recente desaceleração do investimento de capital de risco, as plataformas de Equity Crowdfunding – essa espécie de “vaquinha virtual” – vêm assumindo certo protagonismo, popularizando-se pelo país. Assim, para empreendedores e startups, essa ascensão é vista como uma saída inteligente para a arrecadação de recursos. 3. Investidor O investidor é a pessoa física ou jurídica que acessa a plataforma em busca de boas oportunidades para investir. Em geral, as plataformas definem valores mínimos que iniciam a partir de R$ 1.000,00, tornando esse tipo de investimento acessível a vários tipos de perfis de investidores. Aliás, o incremento da tecnologia nas plataformas é um dos responsáveis por essa evolução, que desencadeou um aumento de 702% no número de investidores.

Bioeconomia e Inovação marcam a primeira edição do Amazônia Summit, idealizado pelo programa Inova Amazônia

Com o objetivo de fomentar a bioeconomia e a inovação na Amazônia, o primeiro Amazônia Summit ocorrerá nos dias 03 e 04 de dezembro. O evento irá expor mais de 100 negócios que buscam mudar a matriz econômica e social da região, visando o lucro em harmonia e cuidado com a floresta. O Amazônia Summit, realização do Sebrae, em parceria com a Ventiur e demais aceleradoras integrantes do programa Inova Amazônia, será realizado no Hangar, em Belém do Pará. Os 100 negócios que irão expor no evento foram selecionados pelo programa Inova Amazônia, realizado pela primeira vez neste ano. A iniciativa surge em um contexto em que, apesar dos desafios, as regiões Norte e Nordeste começam a ganhar certo protagonismo com ecossistemas de inovação. O destaque é sobretudo da Amazônia, região com grandes possibilidades de mercado e interesses nessa seara. Aqui, você irá saber mais sobre a primeira edição do Amazônia Summit e conhecer mais detalhes sobre o evento. Porém, antes disso, vamos falar um pouco sobre o programa Inova Amazônia, iniciativa que fomenta o crescimento econômico com inovação aberta, aliado à conservação ambiental e que permitiu o Amazônia Summit. Acompanhe! Conheça o Inova Amazônia, programa que fortalece a bioeconomia na região O mercado da sustentabilidade pode gerar 380 milhões de empregos e U$ 12 trilhões de oportunidades econômicas até 2030, conforme previsões da Business Commission (BSDC). E, hoje, pautas como o consumo consciente e cuidados com a saúde e meio ambiente alimentam uma grande demanda por produtos e serviços sustentáveis, de acordo com o Sebrae. Nesse contexto, para impulsionar o mercado de bionegócios, o Sebrae criou o programa Inova Amazônia. Assim, estimulando o desenvolvimento de produtos e serviços sustentáveis por startups e microempresas, o programa pretende fomentar a geração de empregos e renda na região. A intenção do Sebrae é, através do aproveitamento de recursos renováveis com alto valor agregado, substituir processos com alto custo ambiental e baixo retorno. Então, sabendo que 20% dessa biodiversidade se encontra no Brasil – na Amazônia –, a entidade enxergou o terreno perfeito para estimular as soluções inovadoras. A Amazônia é um patrimônio com imenso potencial de geração de renda e ampliação de mercado nas mais diversas áreas. Assim, para posicionar o Brasil como um país fomentador de negócios sustentáveis e atrair novas ideias, a entidade mobiliza a participação de todos nesta chamada revolução sustentável. Desafios que se transformam em oportunidades Não é difícil concluir que o principal desafio da região amazônica está na distância dos mercados maiores. Sobre isso, Adailton Lima, um dos proprietários da healthtech paraense Medbolso, afirma que é preciso que os empreendedores busquem mercado fora, porque o volume de clientes locais não se sustenta. Aliás, esse principal desafio vai ao encontro do que afirma o gestor nacional do programa Inova Amazônia, Thyago Gatto: “Sempre que a gente quer mostrar inovação na Amazônia, a gente tem que pegar esses atores e empreendedores e levar para fora, para o centro sul do país para que eles consigam mostrar o que estão fazendo e consigam investidores e parcerias.” Por outro lado, em razão da mão de obra disponível em tecnologia, o empresário da Medbolso afirma que eles não enfrentam dificuldades para contratar colaboradores. Além disso, reconhece que a marca “Amazônia” é uma vantagem – desde que usada com propósito, conforme a matéria trazida pela Agência Sebrae de Notícias. Para driblar os desafios da inovação na Amazônia, Gatto continua dizendo que “o grande objetivo do Amazônia Summit é justamente promover o fluxo contrário, promover um grande evento anual na Amazônia que mostre tudo o que está sendo desenvolvido lá de inovação […], atraindo investidores, grandes empresas, pesquisadores de todo o Brasil e até de fora do país […]”. O Amazônia Summit reúne atores que influenciam o desenvolvimento da bioeconomia Além dos empreendedores expositores, a primeira edição da feira está focada em reunir as principais Instituições de Ciência e Tecnologia – ICT’s, HUB’s de inovação, investidores, grandes empresas e parceiros. Assim, ao reunir esses principais atores influentes, será criado um ambiente ideal para conexões e geração de negócios, por meio de rodadas de pitchs, books de empresas e outras atividades. Para Thyago Gatto – que, além de gestor nacional do Inova Amazônia, também é gestor do evento –, o Amazônia Summit é a celebração da primeira edição do Inova Amazônia. Segundo ele, “o evento é uma grande comemoração do encerramento do Inova Amazônia. Quase 900 negócios se inscreveram no programa, 400 passaram para a fase de pré-aceleração e 230 concluíram a fase de aceleração, e esse evento será justamente a celebração do sucesso da primeira edição do programa”. O Head de Comunidades e Ecossistemas de Inovação BR/Latam e UE da Ventiur, Júnior Rodrigues, comemora os resultados. “Para a Ventiur, ver o crescimento e desenvolvimento destes projetos do Inova Amazônia é uma satisfação. Acompanhamos eles desde a pré-aceleração e agora, nos últimos 6 meses, durante a aceleração.”. Ele continua, acrescentando sobre a contribuição da Ventiur: “Estar contribuindo na construção do primeiro Amazônia Summit, onde ocorrerá o Demoday e apresentação deles para investidores, é a certeza do grande potencial dos nossos biomas em gerar inovação e sustentabilidade, mantendo a floresta em pé”. Sobre o espaço do Amazônia Summit O espaço irá garantir um ambiente gerador de conhecimento, com conteúdos e palcos direcionados, explica Gatto. “Nós teremos também exposição de diversos conteúdos em várias temáticas, todas elas relacionadas ao desenvolvimento de negócios da bioeconomia, conteúdos sobre aspectos econômicos e financeiros na busca de recursos para o desenvolvimento dos negócios”. “Uma outra grande agenda será sobre os principais segmentos das startups desenvolvidas na Amazônia neste ano, uma análise das oportunidades e tendências do mercado nas áreas de alimentos e bebidas, higiene, perfumaria e cosméticos, de tecnologia da informação, de químicos e novos materiais, remédios e fitoterápicos, principais segmentos de negócios da bioeconomia desenvolvidos na Amazônia”, complementa o gestor do evento. O evento ainda contará com um espaço de integração com as comunidades de inovação. O intuito é promover  e agrupar as diversas comunidades de inovação que existem

Os desafios e obstáculos das mulheres no ecossistema de startups, captação no Venture Capital e iniciativas de diversidade

Desafios de mulheres no ecossistema de startups

Ser mulher significa lidar com os desafios impostos por uma rotina que vai dos cuidados pessoais até a família e carreira. Quando trazemos a pauta ao contexto das mulheres no ecossistema de startups, alguns números espantam: apesar de 46,2% das empresas tradicionais serem fundadas por mulheres, quando falamos em ecossistema de inovação, esse número cai para 4,7%, de acordo com o Distrito. Com o recente amadurecimento das startups brasileiras, houve um boom de investimento privado nessas empresas – o chamado Corporate Venture Capital. Porém, ainda conforme o relatório, os investimentos de risco destinados a negócios encabeçados por mulheres ainda representam apenas 7% do total. Acreditamos na importância de promover um ambiente mais inclusivo, em que empreendedoras, investidoras e líderes se sintam confortáveis em participar e levantar seus debates. Por isso, vamos discutir os principais obstáculos enfrentados pelo público feminino no ecossistema de startups e conhecer as iniciativas que podem beneficiá-las. Mulheres no ecossistema de startups e as principais barreiras enfrentadas Apesar do Brasil ter desenvolvido um ambiente de empreendedorismo nos últimos anos, esse ambiente ainda é pouco inclusivo com as mulheres. Para se ter uma ideia, o Female Founders Report 2021 divulgou que o número de empresas inovadoras com apenas fundadores homens é quase 20 vezes maior do que aquelas fundadas exclusivamente por mulheres. Para trazer uma reflexão sobre o assunto, elencamos importantes tópicos que podem explicar por que mulheres ainda são minoria no ecossistema de startups. Cultura A barreira de entrada de mulheres no ecossistema de startups – como em outros empreendimentos – é menor em razão da cultura. Como sabemos, a mulher ainda é enxergada como a pessoa responsável pelo cuidado com a casa e dos filhos, o que a impede, muitas vezes, de pensar fora da caixa e tirar uma ideia do papel. Formação Nem sempre uma mulher começa um empreendimento com segurança e conforto. Pelo contrário, muitas vezes o negócio se trata de uma saída para que ela consiga pagar as contas – o que se soma à falta de educação feminina sobre como empreender, se associar a outros profissionais e gerar escala através de investimentos. Ainda sobre a formação, podemos falar sobre a pouca participação feminina na tecnologia. O relatório Women in Tech 2022 se baseou em uma análise de 1 milhão de candidaturas, no período de 2015 até 2021, para entender sobre a participação das mulheres nos cargos da área de tecnologia. Com recorte na América Latina – região com 45% dos candidatos –, este estudo realizado pela BairesDev mostrou que, somente no Brasil, essa participação teve um aumento de 16% para 40% no mesmo período. Apesar disso, ainda fica claro que muito pode ser melhorado para que mulheres se engajem em negócios de base tecnológica e que tenham a inovação como centro. Desconfiança Já quando a mulher consegue se inserir no ecossistema de startups, uma das dores relatadas em discussões é a desconfiança. A desconfiança costuma vir por parte de investidores homens que, embora reconheçam a responsabilidade delas em relação às finanças, acredita que ainda são pouco destemidas para enfrentar certas dificuldades que se impõem. Apesar de dados mostrarem que empresas que possuem um quadro societário com participação feminina costumam ter resultados 25% melhores, o percentual de startups femininas que recebem investimentos é de apenas 2,2%. Como a participação feminina em startups evoluiu nos últimos 10 anos? As lideranças femininas geram impacto positivo no ecossistema de inovação – no quadro societário e na empregabilidade de outras mulheres. No entanto, ainda de acordo com o Female Founders Report 2021, o crescimento de startups fundadas e cofundadas por mulheres é lento e com pouca escala. No gráfico, entre os anos de 2014 a 2020, podemos observar que o crescimento foi mais considerável nas startups fundadas por homens e mulheres. Enquanto isso, o número de empresas fundadas exclusivamente por mulheres, entre 2015 a 2020, teve um aumento de apenas 0,8%. É um fato que o empreendedorismo das mulheres no ecossistema de startups ainda é recente, o que explica certas direções e tendências nos dados. Porém, os preconceitos arraigados têm sua parcela de responsabilidade nos resultados que trouxemos, que culminam em desfavorecimento a essas profissionais. Mulheres no ecossistema de startups e desafios na captação no Venture Capital O relatório da Distrito apresentou um dado muito interessante no que se refere aos VCs: 74% dos fundos são destinados aos negócios liderados exclusivamente por homens, enquanto apenas 3% são destinados aos negócios exclusivamente liderados por mulheres. Na pesquisa, 60% das mulheres relataram já ter sofrido algum tipo de assédio moral, sendo indagadas por questões referentes ao gênero ou à maternidade. As perguntas mais comuns se alinham à desconfiança que citamos lá atrás, colocando em cheque a capacidade da mulher de conduzir o negócio. Outro dado indicou que o primeiro contato com investidores e o pitch são as fases mais desafiadoras. A investigação mostrou que, em geral, os investidores dão preferência aos empreendedores em detrimento das empreendedoras. Diversidade na tecnologia pode ajudar a alavancar mulheres no ecossistema de startups O acesso às tecnologias tende a ser um grande motor da inclusão de mulheres no ecossistema de startups. Com sua visão de mundo diferente, elas podem beneficiar o mercado com mais criatividade e competência – apenas alguns dos vários ganhos que são possíveis. Para reduzir as disparidades, empreendedoras maiores já se engajaram em ajudar a criar mentes femininas protagonistas no mundo digital. Iniciativas como processos seletivos com cotas são alguns dos incentivos de inclusão adotados por elas. Porém, como sociedade, talvez precisamos pensar em outras iniciativas que antecedem a vida adulta. Uma possibilidade é instruir as meninas a se lançarem nos games e na lógica, de modo que entendam, desde cedo, que tecnologia também é para mulher. Além disso, é importante oferecê-las a visão do empreendedorismo, mostrando que elas também podem deixar sua veia criativa pulsar no desenvolvimento de soluções disruptivas, tornando mais intensa sua participação no ecossistema de startups. A VENTIUR promove a inclusão do público feminino nesta discussão Um tempo atrás, investidoras e mulheres no nosso time notaram

VENTIUR promove curso para investidores em startups

Curso de Investidores - Ventiur Investors Experience

A Aceleradora VENTIUR está promovendo um curso voltado ao mercado de investimentos em startups. A segunda edição do ‘VENTIUR Investors Experience’, inicia no próximo dia 03 de agosto e se estende até o dia 31, e será ministrado por mentores experientes em processos de investimentos em startups no país.  Quem tiver interesse em saber mais sobre esse promissor mercado, pode conferir algumas informações sobre o curso acessando o site do Investors Experience: https://ventiur.net/academy/curso_de_investidores/ Segundo o diretor de operações da VENTIUR, Guilherme Kudiess, que também será o facilitador do VENTIUR Investors Experience, os conteúdos são destinados tanto para quem já investe em startups (e quer potencializar seu método de análise e fazer a gestão do portfólio), quanto para quem está interessado em começar a investir em empresas inovadoras.  Ele explica que durante a capacitação o investidor, dentre outras questões, irá aprender como atrair oportunidades, fazer a análise de startups, negociar com empreendedores, e multiplicar seu capital. A capacitação também deverá abordar os tipos de investimento em startups disponíveis no mercado, bem como questões práticas que envolvem esse processo, o que inclui os aspectos jurídicos desse mercado. “O curso foi preparado tanto para o investidor iniciante, que ainda não conhece esse universo das startups, quanto para aquele que já conhece e para ele o curso poderá lhe auxiliar em seu aperfeiçoamento”, destacou Kudiess.   Ele revelou também que a capacitação foi criada a partir das experiências que a aceleradora tem ao receber novos investidores. Guilherme ainda observou que muitos investidores chegam até a VENTIUR com pouco conhecimento sobre como investir em startups e de que forma poderiam agregar valor a essas empresas por meio de sua mentoria.  Aulas ao vivo e cases práticos A Aceleradora VENTIUR está promovendo um curso voltado ao mercado de investimentos em startups. A segunda edição do ‘VENTIUR Investors Experience’, inicia no próximo dia 03 de agosto e se estende até o dia 31, e será ministrado por mentores experientes em processos de investimentos em startups no país.  As aulas serão transmitidas ao vivo e terão como característica principal a abordagem de cases práticos relacionados ao setor. Além disso, serão oferecidas rodadas de networking entre os investidores, facilitando o aprendizado colaborativo e a identificação de padrões e particularidades. Sobre os conteúdos abordados, são quatro módulos: ‘Porque, quando e como investir em startups’, ‘Criando sua tese e começando na prática’, ‘Do primeiro contato ao Fechamento’, e ‘Acompanhamento e gestão de portfólio’.  Ao final da capacitação será realizado ainda um Pitch Day teste para avaliação de três startups. Nessa oportunidade o investidor pode questionar e interagir com as startups e demais investidores, tendo a possibilidade de colocar em prática alguns dos aprendizados e temas abordados durante o curso.  Como bônus, os investidores ainda acompanham ao vivo um pitch day oficial da VENTIUR. Nessa ocasião 10 ou mais startups apresentam e concorrem para receber aportes financeiros que podem variar entre R$ 200 mil e R$ 1 milhão com os atuais investidores da aceleradora.  Curso é ministrado por investidores experientes do mercado A capacitação desta segunda edição, contará com investidores experientes do ecossistema de inovação, dentre eles a executiva Kika Ricciardi. Ela possui uma vasta trajetória executiva no mercado financeiro, com passagens pelo Citi Bank e Deutsche Bank. Ela também é investidora anjo e conselheira em diversos boards, sendo que recentemente assumiu também uma posição no conselho da VENTIUR.  Além dela, a capacitação contará com outros nomes como o de Anderson Diehl – investidor anjo que acumula em seu portfólio 73 startups e cinco exits. Diehl também foi finalista por quatro anos seguidos (2018 a 2021) na categoria investidor anjo do prêmio Top 10 Startups Awards da Associação Brasileira de Startups (ABStartups). Os alunos também terão aulas com o Head de Corporate Venture Capital (CVC) da Meta Ventures, Márcio Flores. Ele possui longa trajetória em empresas de Software como Meta, HP, Nextcode e Zup, e é conselheiro de startups.  O aumento dos investimentos em startups nos últimos anos pode estar relacionado a diversos fatores, dentre eles a volatilidade do mercado e a queda da taxa de juros. Esse último ponto leva muitos investidores a buscarem ativos mais arriscados, porém mais rentáveis, como é o caso dos aportes financeiros em negócios inovadores.  Sobre a VENTIUR Criada em 2013, a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil e está sediada no polo tecnológico Tecnosinos, em São Leopoldo/RS. Seu processo de aceleração potencializa a atitude empreendedora, estimulando a capacidade de execução, experimentação e co-criação.  A VENTIUR já investiu em mais de 75 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 400 milhões. Esses empreendimentos pertencem aos segmentos de tecnologia, serviços, saúde, agronegócio, dentre outros. Além dos negócios que receberam aporte, outros cinco mil foram avaliados pela aceleradora ao longo destes nove anos de atuação.A VENTIUR ainda contabiliza um total de oito exits – expressão que se refere ao desinvestimento de sucesso da participação nas startups. Isso acontece quando o novo negócio é adquirido por outra empresa/organização de maior porte. Para saber mais sobre os programas de aceleração e investimento em startups da VENTIUR, acesse o site www.ventiur.net.

VENTIUR irá acelerar startups através do Grupo de Investidores Biopark

Biopark + Ventiur

Incentivar o empreendedorismo por meio da aceleração de novos negócios no oeste Paranaense – esse é o objetivo do Grupo de Investidores Biopark, iniciativa liderada pela VENTIUR em parceria com a Fiasul e a Beagle Participações (veículo que viabiliza o investimento dos sócios da empresa Prati Donaduzzi). Os aportes financeiros do Grupo, que terá como foco investimentos em startups dos segmentos de saúde, TI e agronegócio e o volume financeiro total do Grupo soma um montante de R$ 5 milhões. O chamado kickoff do projeto (o pontapé inicial) ocorreu no dia 19 de maio em um café da manhã realizado no Biopark, e que reuniu mais de 20 investidores que participam do grupo. Na oportunidade ocorreu o lançamento oficial do Grupo de Investidores e do processo de seleção das startups. Inicialmente os recursos deverão ser aportados em empresas que já estejam no mercado com seu modelo de negócio validado e pelo menos já com alguns clientes. Segundo o diretor de operações da VENTIUR, Guilherme Kudiess, cada nova startup receberá em média um aporte na faixa de R$ 500 mil, podendo chegar até R$ 1 Milhão com co-investimento da rede.  Os novos empreendimentos passarão por um processo seletivo, o qual já está acontecendo nestes meses de junho e julho, sendo que as principais empresas passarão para a etapa de aceleração. Paralelamente ao processo de escolha dessas startups, a equipe da Aceleradora conduzirá um curso voltado aos investidores.  “Além de aportar recursos nas startups da região oeste paranaense, a intenção é atrair negócios de outras regiões para desenvolver o ecossistema local”, observou Kudiess.  Dando continuidade ao cronograma de trabalho, em agosto está previsto o início da primeira turma de aceleração e o aporte inicial de investimentos. Já para setembro, está prevista nova seleção de negócios e a continuidade do processo de aceleração com as startups já selecionadas nas etapas anteriores.  Biopark: Novas startups receberão aporte financeiro e smartmoney  Além do aporte financeiro, o modelo de aceleração conduzido pela VENTIUR entrega à startup o chamado smartmoney, que são seus conhecimentos especializados em gestão, os quais incluem administração, marketing, vendas, finanças, dentre outros temas relacionados à inteligência estratégica de um negócio. Em muitos casos, o ‘dinheiro inteligente’ é fundamental para consolidar o modelo de negócio dessa nova organização, pois o investidor agrega mentoria e experiência de mercado. Para Guilherme Kudiess apenas o recurso financeiro muitas vezes não é suficiente para auxiliar o empreendedor – é preciso agregar à gestão de sua startup conhecimentos técnicos de mercado, o que é justamente o papel da VENTIUR por meio de sua rede de conexões. O investimento em startups é de longo prazo e pode demorar para gerar liquidez aos investidores, mas a estimativa é um retorno de dez vezes o valor do investimento entre cinco e sete anos.  “Além dos investidores principais, temos outros 20 empresários da região que se uniram para investir em startups”, revelou Kudiess. Ao aportar recursos em um negócio inovador, o investidor também se conecta diretamente ao propósito dos empreendedores. Esse movimento auxilia os novos empresários a estruturar melhor seus processos, conectando com potenciais clientes, e se transformar em negócios de crescimento exponencial.  Parceria com o Biopark vinha sendo estruturada desde 2020 Guilherme Kudiess, lembrou que antes mesmo do lançamento do Grupo de Investidores, desde 2020 a parceria entre VENTIUR e Biopark já vinha sendo estruturada. Em outubro do ano passado foi aprovado pelo conselho do parque tecnológico a criação do grupo de investidores.  “Esse grupo é um marco para àquela região, que até então não possuía muitas iniciativas locais para investimentos em startups. O apoio da Fiasul, Prati Donaduzzi e Biopark e reforçam a credibilidade para atrair boas startups e assim termos sucesso nos negócios investidos”, enfatizou o diretor de operações da VENTIUR.  Criado em 2016 o Biopark está localizado em uma área de mais de 5 milhões de metros quadrados na cidade paranaense de Toledo. Além do parque tecnológico, a iniciativa abriga setores planejados para áreas residenciais, comerciais e industriais.  “O Biopark, desde o início, tem um objetivo que eu diria que é maternal, abraçando o empreendedor e dando o suporte para que ele cresça. Empreender no Brasil é muito difícil, é quase impossível, as empresas quebram por uma série de problemas e a gestão é o maior deles”, comentou o fundador do Biopark, Luiz Donaduzzi. O Grupo Biopark se soma a outros veículos de investimento ativos da Aceleradora – VENTIUR Hélice (iniciativas inovadoras da serra gaúcha; VENTIUR Fundo 20 (tecnologia global no Vale dos Sinos), VENTIUR AgTech (soluções para o agronegócio), Comunitá e PradoTech. Se quiser conhecer melhor cada um deles acesse nosso site.  VENTIUR está ampliando sua operação em nível nacional Movimentos com este fazem parte do processo de expansão da VENTIUR em nível nacional. Recentemente foram selecionadas posições para comporem os times de seleção de startups e marketing nos estados do Paraná, Tocantins, Maranhão e Amapá. Além disso, também chegamos recentemente a São Paulo, onde nosso escritório na capital paulista começou a funcionar em abril junto à sede de nossa parceira de investimento, a Stefanini. Até então nossa presença ficava mais restrita ao Rio Grande do Sul, estado que concentra 62% das startups de nosso portfólio – e as principais parcerias com universidades e grupos de investimento. Além das iniciativas das quais falamos acima, a VENTIUR, também está liderando outros importantes projetos na área de inovação e aceleração de novos negócios em diversos segmentos da economia nacional.  Um exemplo disto é a parceria com o Sebrae, que tem como objetivo incentivar o empreendedorismo na Amazônia. O processo de aceleração está sendo conduzido pela VENTIUR no âmbito do programa InovaAmazônia – iniciativa do Sebrae que visa a fomentar a bioeconomia. O projeto contempla empreendedores dos estados do Tocantins, Amapá e Maranhão, que receberão aportes financeiros do Sebrae, por meio de uma bolsa de estimulo à inovação.  Essas ações têm como foco colocar o Brasil em posição de fomentador de negócios sustentáveis. A iniciativa deverá impulsionar a bioeconomia local da região amazônica, incentivando um total de 350 negócios regionais

Além de técnica, empreendedor deve ter competências comportamentais

empreendedores devem ter competências comportamentais

Sabemos que empreender não é fácil, ainda mais em um País como o Brasil onde o sistema tributário é o mais complexo do mundo, segundo ranking internacional Tax Complexity Project – classificação que mede a complexidade tributária enfrentada pelas multinacionais em cada país. No entanto, o sonho de ser o próprio patrão supera as incertezas desse cenário, fazendo com que a cada ano milhões de brasileiros sigam o caminho do empreendedorismo. Mas para vingar, é preciso mais que técnica e boas ideias, é necessário possuir competências comportamentais.  Dados do Global Entrepreneurship Monitor indicam que cerca de 50 milhões de brasileiros pretendem abrir um negócio nos próximos três anos. Se o seu caminho for empreender, você precisa observar uma série de fatores, como veremos neste texto – e queremos te ajudar nesse processo. Para se tornar mesmo relevante em um cenário cada vez mais competitivo, não basta ter apenas competências técnicas – é preciso ir além, e por isso é fundamental desenvolver soft skills (competências comportamentais). Isso porque toda hard skill (competência técnica), depende de uma pessoa para ser colocada em prática.  Especialistas do setor recomendam que o empreendedor tenha também outras habilidades, em especial de como lidar com as pessoas e com as adversidades que possam surgir em sua trajetória. Dessa maneira, habilidades interpessoais são essenciais para o desenvolvimento de um bom trabalho coletivo. Ainda dentro desse contexto, outro ponto importante se refere à tão falada jornada do cliente – cada vez mais buscamos enquanto sociedade posturas voltadas ao atendimento humanizado e exigimos que as empresas com as quais nos relacionamos também compartilhem desse manifesto. Competências comportamentais As organizações já se deram conta disso, o que é comprovado pelo aumento dos investimentos na implementação de programas de atendimento com foco no pós-venda e na experiência do usuário. Essas iniciativas têm como objetivo garantir uma melhor entrega de seus produtos e/ou serviços, e a percepção do usuário com a marca. Nesse contexto, para lhe ajudar a conduzir seu negócio de maneira eficaz, listamos abaixo três habilidades fundamentais que todo empreendedor de sucesso precisa ter.  Liderança Essa competência está relacionada diretamente à gestão de pessoas. As atitudes de um verdadeiro líder impactam na performance de seu negócio, e por isso é tão importante que o empreendedor desenvolva tal competência. Ainda que seu perfil seja do tipo ‘mão na massa’, você deve aprender a delegar tarefas e estimular a formação de outros líderes, dentro do chamado intraempreendedorismo em sua startup. Estimular em sua equipe iniciativas e posturas esperadas para um bom líder é fundamental para manter seu time engajado. Além disso, um bom líder inspira todos ao seu redor, sem esquecer, é claro, da gestão de fatores como inteligência estratégica e emocional.  Flexibilidade/adaptabilidade Outra característica importante para um empreendedor, em especial aquele que tem uma startup, é a flexibilidade ou adaptabilidade. Caracterizada pela capacidade de contornar obstáculos que surgem durante sua trajetória empreendedora, profissionais que desenvolvem essa competência têm em comum o desapego e a facilidade em mudar estratégias de seu negócio. A pivotagem – termo derivado do inglês que significa uma mudança no modelo de negócio da startup – é um exemplo claro desse tipo de adaptação. Isso acontece muito quando determinado produto/serviço está em fase de validação no mercado. Estar preparado (e aberto) a mudanças durante o curso de sua empresa é imprescindível para garantir a manutenção da mesma. Comunicação assertiva Isso, de um modo geral, vale para qualquer pessoa, mas quando falamos de empreendedores, a habilidade de se comunicar com clareza e assertividade é muito importante. Nesse contexto, para garantir que as informações que você deseja passar sejam compreendidas de forma clara e objetiva, é preciso passá-las de maneira dinâmica, permitindo o diálogo aberto. Também evite emoções, pois estas podem lhe sabotar durante sua fala. Dessa maneira, além de garantir a assertividade na forma de passar uma mensagem, uma boa comunicação poderá lhe auxiliar a obter um bom investimento inicial para o seu negócio. Isso porque investidores apreciam empreendedores que consigam transmitir de maneira clara os objetivos de seu negócio.  Habilidades do mundo corporativo digital devem ser agregadas A transformação digital tem provocado mudanças significativas em nossa sociedade. Seja na forma como trabalhamos, consumimos produtos e serviços, ou ainda como interagimos com as outras pessoas, o avanço da tecnologia tem contribuído também para o surgimento de novas oportunidades em diversos segmentos da economia.  Dessa forma, habilidades como boa comunicação, criatividade, liderança, empatia e adaptabilidade devem ser cultivadas – mas outras também precisam ser agregadas, como descreve o italiano Andrea Iorio no livro “6 Competências para surfar na Transformação Digital”. Para o especialista em transformação digital, os profissionais devem dominar também as cinco competências básicas no mundo corporativo digital: flexibilidade cognitiva, atitude maker, comportamento humano, pensamento crítico e altruísmo digital. Tudo isso sem perder o foco no resultado – ainda falaremos mais sobre esse tema nesse texto. Cabe salientar que as questões acima são apenas um roteiro básico para o começo de boa parte das empresas, mas não são os únicos que devem ser observados.  Dentro desse contexto, como empreendedor, além das competências comportamentais, é fundamental que você saiba lidar com as questões administrativas relacionadas à sua startup. Aliado a competências comportamentais, essa pode ser a chave para melhorar a performance de sua empresa no mercado. Outras dicas da VENTIUR para você que é empreendedor – ou quer empreender Ao começar um novo negócio o empreendedor deve levar em conta ainda alguns fatores de risco, dentre eles o mercado no qual irá atuar, bem como seus clientes em potencial. Sabemos que todos os dias marcas e empresas competem de maneira ‘agressiva’ para ganhar a confiança do cliente, e acompanhar esse movimento, requer do empreendedor preparação e o conhecimento necessários para evidenciar o que lhe diferencia dos demais players.  Ao ignorar questões como estas, a chance de sua empresa fracassar logo em seus primeiros anos de vida é alta. Pesquisa do Sebrae indica que quase metade das micro e pequenas empresas brasileiras morre antes de completar dois anos. Nesse cenário, processos relacionados a

Agropago otimiza compra e venda de produtos e serviços da pecuária

Agropago

Agilizar o processo de compra e venda de animais em leilões rurais e facilitar o pagamento de produtos e serviços da pecuária – esse é o objetivo da Agropago, startup acelerada pela VENTIUR desde 2021 no âmbito do Grupo de Investidores AgTech. A solução criada pela empresa otimiza o processo de emissão e envio de cobranças, facilitando o gerenciamento dos recebíveis. O sócio-fundador, Kiko Salgueiro explica que a plataforma permite que as cobranças referentes às vendas de animais ou serviços ligados ao agronegócio sejam automatizadas. Assim que a venda é adicionada ao sistema, o comprador passa a receber notificações e cobranças de acordo com o método de pagamento escolhido. Essa tecnologia oferece maior agilidade e transparência ao processo. Ele explica que o sistema funciona de maneira automática, evitando que o cliente se preocupe com os trâmites burocráticos relacionados ao envio das faturas de cobrança aos compradores. Agropago: entenda como funciona na prática Nesse contexto, a fatura de venda é cadastrada na plataforma e a cobrança passa a ser feita de forma automatizada da primeira parcela até o final do parcelamento, por meio de boleto digital ou parcelamento na recorrência do cartão de crédito (que desconta no limite apenas o valor da parcela). Existe também a opção de pagamento do valor integral no débito à vista ou no Pix.  Ao contratar o Agropago Automatização, o próprio vendedor faz a inclusão dos dados na plataforma para envio mensal e automático de todas as parcelas da venda. Já ao contratar o Agropago Assessoria, a equipe especializada em cobrança faz o contato pós-venda personalizado com o comprador para definir a forma de pagamento. Esse serviço inclui também a assessoria cordial e sistemática para inadimplência, caso algum dos pagamentos não seja realizado.  Ao utilizar a plataforma o vendedor recebe o dinheiro relativo aos seus negócios em até dois dias e ainda pode fazer a gestão dos recebíveis dentro da plataforma e ter acesso a informações detalhadas sobre os pagamentos. O sistema oferece visualização de dados fundamentais para gestão do negócio, como vendas segmentadas de acordo com o tipo de animal vendido, valores recebidos, quantias a receber e pagamentos inadimplentes. Todo o dinheiro recebido cai na carteira digital Agropago, disponível em um aplicativo próprio, que permite ao cliente usar o saldo para fazer transferências, pagar contas ou guias de impostos. Kiko destaca que a empresa não cobra mensalidade pelo serviço e o usuário paga somente por transação liquidada. “Essas facilidades permitem a redução de custos operacionais, gerando maior rapidez no atendimento ao cliente e transparência nas informações, além de reduzir o risco de inadimplência”, destacou o empreendedor.  Plataforma reúne pecuaristas, corretores e leiloeiros Assim como outros setores da economia impactados pela pandemia da Covid-19, os tradicionais remates de animais também precisaram se adaptar para manter seu público engajado durante esse período. Seguindo o exemplo de outros eventos que migraram para o ambiente digital devido às medidas restritivas de circulação de pessoas impostas pela doença, os leilões virtuais ganharam força e têm contabilizado ótimos resultados nestes últimos dois anos.  Levantamento da Central de Leilões indica que a maioria das vendas teve médias de receitas até 80% maiores durante a pandemia, superando as expectativas das empresas e dos pecuaristas. Nesse contexto, a plataforma conta também com o Agropago Leiloeiras, que atende às demandas específicas desse público. Para tornar a solução ainda mais completa, a startup adquiriu o software de leilões rurais offline, o Hasta Pró, e integrou ferramentas tecnológicas de gestão financeira para que leiloeiras e prestadores de serviços possam gerenciar num mesmo ambiente digital suas comissões, entradas e despesas. Além disso, o sistema também possibilita que seja feita a assinatura digital dos contratos com valor jurídico, agilizando trâmites e desburocratizando processos.   Os usuários do Agropago já comemoram os resultados positivos gerados pela ferramenta. O diretor da RadioSul.net, Leôncio Severo, comenta que a solução facilita a comunicação com seus clientes. “Uma plataforma que serve tanto para nós, que emitimos, como para o cliente que recebe a cobrança por e-mail ou whatsapp. Muito mais ágil e prático do que as instituições tradicionais”, ressalta Severo.  E como surgiu o Agropago? O Agropago surgiu em 2008, com a criação da Campero Assessoria e Cobrança. Na oportunidade, os sócios-fundadores Kiko e Carolina Behr, deram início à empresa, que inicialmente tinha como foco auxiliar os criadores com a cobrança após a batida do martelo pela leiloeira rural. Kiko, que tem ampla experiência em leilões de animais, conheceu as dores dos usuários e passou a adaptar ferramentas digitais disponíveis no mercado para facilitar os trâmites financeiros para os pecuaristas. Com isso, junto com a sócia, passou também a auxiliar clientes que enfrentavam dificuldades com questões relacionadas ao pós-venda dos leilões, em sua maioria no que se refere ao processo de cobrança dos animais comercializados.  Dentro desse contexto a empresa começou a ser responsável também pelo parcelamento ao cliente e em 2018, já sob o nome de Acerto Fácil, implementou uma plataforma integrada de gestão para pagamentos recorrentes totalmente digitalizada. “Os produtores começaram a perceber as vantagens de digitalizar os processos. Atualmente somos a primeira e mais completa startup de gestão de pagamentos que atua de ponta a ponta, auxiliando a gestão financeira da leiloeira, dos prestadores de serviços e pecuaristas do meio rural, levando um sistema de gestão financeira atualizado para a pecuária”, lembrou a sócia-fundadora, Carolina Behr.  Ainda em 2018 a empresa participou de uma seleção de novos negócios para AgTechs. O Agropago já iria começar um programa de aceleração de novos negócios quando a perda do CTO da empresa adiou temporariamente os planos de expansão. Essa iniciativa foi retomada no ano seguinte, com a entrada de um novo sócio da área de tecnologia, Felipe Pucci, responsável por implementar e integrar o módulo de gestão financeira digital para leilões rurais.  Em 2021 a empresa começou a ser acelerada pela VENTIUR e está recebendo, além do aporte financeiro, mentorias e capacitações que deverão contribuir para a consolidação do seu modelo de negócio. Além de Kiko, Carolina e Felipe, a equipe de gestão da

Você sabe o que é e como preparar um MVP? Nós podemos te ajudar!

Saiba como preparar um MVP de sucesso

O Mínimo Produto Viável (MVP) é um dos principais critérios utilizados pelos investidores de startups para aportarem recursos em um negócio – já falamos desses critérios em outro texto aqui mesmo no blog. No entanto, você sabe o que é e como preparar um bom MVP? Aliado a outros fatores importantes, como Plano de Negócio e diferenciais competitivos, ele pode ser decisivo para que sua startup receba o aporte financeiro. Neste texto vamos falar mais sobre essa questão e te auxiliar na construção de um MVP matador. O termo MVP, do inglês Minimum Viable Product, tem origem na indústria e se refere à manufatura enxuta (lean manufacturing) – sistema de produção usado pela empresa japonesa Toyota, com foco em redução de custos e desperdício. Dentro desse contexto, o MVP nada mais é que um piloto, um protótipo de determinado produto ou serviço, o qual deve ser estruturado utilizando o mínimo de recursos disponíveis. Essa construção tem como objetivo testar junto ao mercado como está a aceitação deste tipo de solução, de forma rápida e com o menor custo possível. Na maioria das vezes, empresas tradicionais escolhem outros caminhos para validação de seu portfólio, como pesquisas de mercado, grupos focais, dentre outras alternativas. No entanto, além dos custos alocados nesse processo, em algumas situações o consumidor (público final), não é envolvido, situação que acaba por ‘sepultar’ alguns tipos de solução antes mesmo de seu lançamento efetivo – cenário que não é nada incomum. “A aprendizagem validada é respaldada por dados empíricos coletados de clientes reais”, destaca Eric Ries, em seu livro ‘A Startup Enxuta’. A partir dessa observação, preparar um MVP tem como função principal acelerar o ciclo de feedback dos usuários e garantir a validação do negócio – é ouvir o que realmente o cliente quer, e não o que empreendedor imagina que ele (consumidor) queira.  Além disso, alguns tipos de investidor, como é o do caso dos fundos de Venture Capitals (VCs) investem em startups que já aprovaram seu modelo de receita e optam por negócios em estágios mais avançados. Por isso é importante preparar um MVP bem estruturado para apresentar aos investidores nas rodadas de negócio (vamos falar um pouco mais sobre investidores ainda nesse artigo). E como posso preparar um MVP?  Para preparar um MVP de sucesso, o primeiro passo é ter uma ótima ideia – sim, qualquer novo produto ou serviço inovador passa por esse conceito. Tendo isso em mente, é preciso definir as hipóteses para sua empresa, dentro do ciclo que passa pela construção, medição e aprendizado, como falaremos abaixo. Para adaptar qualquer modelo à metodologia enxuta, inicialmente é necessária separar sua visão em duas hipóteses: valor e crescimento. A hipótese de valor é elaborada com foco em testar se aquela solução entrega valor para o cliente. Nesta fase você deve realizar uma análise detalhada do segmento de mercado no qual pretende atuar e identificar qual problema será resolvido (teoria de valor). A persona (perfil) do cliente deve ser definido nesta etapa também, e quais diferenciais seu produto ou serviço detém com relação aos seus concorrentes. Métricas de sucesso ou fracasso, como qual é a porcentagem de clientes que comprariam sua solução, podem lhe auxiliar nesse processo de validação. Por sua vez, a hipótese de crescimento consiste na testagem de como a nova solução será descoberta pelo público. Para isso você deve criar um modelo de suposição de como seu produto ou serviço chegaria ao seu cliente final, e testá-la por meio do MVP. Como métrica para essa hipótese, a taxa de indicação dos primeiros usuários pode servir como referência.  Quanto ao tipo de MVP, este depende do segmento de atuação de sua startup. Em produtos digitais, por exemplo, podem ser utilizados formulários eletrônicos para medir a satisfação do usuário. No entanto, independente de qual for o seu produto, a construção adequada do MVP evita riscos desnecessários na estruturação de um negócio – de nada adianta ter um ótimo produto se ninguém quer comprá-lo.  Outros pontos relevantes considerados pelos investidores Potenciais investidores podem ser mais facilmente atraídos por dados bem estruturados. Dentro desse contexto, junto com o MVP, o Plano de Negócio é uma das bases mais para qualquer novo empreendimento. Esta etapa consiste em um relatório eficiente de quais são os primeiros objetivos a serem alcançados pelo novo negócio. Esse documento deve conter todas as informações que a empresa possui para alcançar seus objetivos e diferenciais. Com esses fatores consolidados, o estágio em se que encontra a empresa também é outro importante, assim como seu potencial de crescimento. Além disso, investidores preferem empreendimentos que atuem em segmentos que não estejam saturados no mercado, o que permite que a empresa tenha uma maior inserção de seu produto/serviço.  A VENTIUR procura startups que tem potencial de alta escalabilidade de seu produto, entregando soluções reais para o seu mercado de atuação. Por último o empreendedor deve transmitir confiabilidade e estar preparado para responder eventuais dúvidas – é fundamental mostrar que o capital investido poderá dar resultado. Ainda sobre empreendedorismo e inovação: South Summit Brasil acontece em Porto Alegre A VENTIUR estará presente no South Summit Brasil – encontro global de inovação – que acontece entre os dias 4 e 6 de maio, em Porto Alegre/RS. O CEO da Aceleradora, Sandro Cortezia, está entre os palestrantes do evento. Ele participará de painéis sobre temas como investimentos em startups e aceleração de novos negócios.  Sobre o South Summit, o evento ocorrerá em três armazéns localizados nas proximidades do Cais Embarcadeiro. Durante os três dias, das 9h às 19h30min, esses espaço contarão com diversas atividades, distribuídas entre cinco palcos. Estão previstas ainda reuniões entre empreendedores e investidores, os quais as startups poderão apresentar suas ideias – uma ótima oportunidade para geração de novos negócios e parceria. Mais de 450 palestrantes estão confirmados, sendo que 50 deles são estrangeiros. Também estarão na cidade 12 unicórnios – expressão utilizada para denominar startups que conseguiram atingir o valor de mercado de US$ 1 bilhão.  Mais de mil startups de 76 países se inscreveram para participar de uma competição internacional – e as 50 finalistas

Você sabe como investir em uma startup? Nós podemos te ajudar!

Você sabe como investir em uma startup?

Se perguntar hoje, você saberia como investir em uma startup? Saiba que, apesar de todas as incertezas causadas pela pandemia da Covid-19, estes negócios inovadores estão entre os investimentos preferidos pelos brasileiros. Essa tendência pode ser explicada por fatores como a volatilidade do mercado e a queda da taxa de juros, o que levou investidores a buscarem ativos mais rentáveis, ainda que estes mais arriscados que os tradicionais para aportarem suas reservas financeiras. Mas afinal: você sabe quais são as vantagens de investir em uma startup? E, especialmente, como investir em uma startup? Vamos detalhar um pouco mais sobre essa tendência de mercado nesse artigo e quais suas vantagens. Como já falamos aqui mesmo no blog, os investidores iniciais são estratégicos para a consolidação de um novo negócio, pois eles são a base de apoio do empreendedor. Além do aporte financeiro, eles entregam à startup o chamado smart money, que são seus conhecimentos especializados em gestão de negócios. Essa expertise é fundamental para capacitar os empreendedores em áreas como administração, marketing, finanças, dentre outras relacionadas à inteligência estratégica de um negócio.  Em muitos casos, o ‘dinheiro inteligente’ é fundamental para consolidar o modelo de negócio dessa nova organização, pois o investidor agrega mentoria e experiência de mercado, além de networking qualificado. No entanto, quem for investir em uma startup precisa ter em mente que a principal característica desse modelo é a rentabilidade de futuro, a médio/longo prazo – essa é a principal diferença com relação aos investimentos tradicionais como é o caso da renda fixa.  Especialistas do setor estimam que os primeiros resultados em investimentos de risco como como é o caso do aporte em startups possa surgir somente após um período entre seis e oito ano depois dos aportes iniciais. Abaixo vamos falar um pouco mais sobre as formas de investimento existentes no mercado para este segmento. E quais são as formas de investir em uma startup? Como falamos acima os aportes em negócios inovadores estão em alta. No entanto para que você possa investir em startups, é preciso conhecer primeiramente cada um dos modelos disponíveis no mercado, e verificar qual está mais aderente ao seu perfil de investidor. Inclusive nós da VENTIUR podemos te auxiliar nessa questão. Isso porque existem diferenças entre os tipos de aportes financeiros que você poderá fazer como veremos a seguir:  Corporate Venture Capital (CVC) Esse modelo pode ocorrer por meio da aquisição de participação minoritária, onde o controle permanece com os empreendedores (falaremos um pouco mais desse modelo ainda nesse texto). Venture Capitals (VCs) Investem em startups que já aprovaram seu modelo de receita e optam por negócios em estágios mais avançados. Private Equity Essa modalidade diz respeito aos fundos que investem diretamente nas empresas, considerando métricas financeiras, como o EBITDA (sigla em inglês para Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization) – indicador que mede a geração de recursos brutos de uma empresa, sem contar o desconto de eventuais impostos e lucros de investimentos. Crowdfunding (investimento coletivo) Consiste na troca de participação societária por aporte de recursos, onde o capital mínimo acaba sendo menor que os valores tradicionais, e permite que mais pessoas possam investir. Inclusive a Raks, startup acelerada pela VENTIUR, está em nova rodada de captação por meio deste tipo de investimento.   Investidores-anjo  Investem seu próprio capital em startups em estágio inicial, atuando de maneira ativa para agregar valor estratégico para esses negócios. CVC aposta na inovação corporativa para incentivar a investir em startups O Corporate Venture Capital pode ser feito ainda por meio da aquisição de controle parcial/total da organização. Cabe salientar que existem CVCs especializados em investimento para startups de estágio inicial e aqueles destinados a empresas mais avançadas. Outra particularidade deste modelo de investimento em capital de risco, é que este é passível de falhas no processo. Nesse contexto é preciso mitigar o risco e definir estratégias para contornar eventuais problemas durante a trajetória. Porém, é preciso ter clareza que apenas algumas das apostas poderão trazer resultados relevantes – e são justamente essas que irão compensar o desempenho não tão satisfatório das demais que estão sendo investidas. Ainda quando falamos de estratégia para as empresas, quando estas realizam um aporte financeiro deste tipo, buscam identificar sinergia com o seu novo investimento. Essa conexão permite que a organização estabelecida busque na startup alternativas para eficientizar seu processo e, dessa maneira, ampliar seu volume de negócios e/ou ramo de atuação. Projeções da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), indicam que a indústria de CVC deve crescer ainda mais no País nos próximos anos. “Isso acontecerá porque as iniciativas de CVC irão equilibrar o desejo de grandes empresas por resultados imediatos e estratégias de longo prazo”, comentou Rosario Cannata, coordenador do Comitê de CVC da ABVCAP. Startups devem seguir na preferência dos investidores  Em 2021 os investimentos em startups atingiram recorde histórico – US$ 9,4 bilhões foram investidos em startups do País, segundo relatório Inside Venture Capital, da plataforma Distrito. Esse montante é mais do que o total recebido nos cinco anos anteriores somados. O levantamento indica que grande parte desse montante se deve ao aumento do interesse de grandes gestoras globais de capital de risco pela América Latina, em especial pelo Brasil.  Por aqui o setor de fintechs foi o que recebeu o maior volume de investimentos de Venture Capital (VC) no ano passado – US$ 3,7 bilhões foram aplicados em startups de serviços financeiros. Nesse contexto, ocorreram os chamados mega rounds  (investimentos acima de US$ 100 milhões em startups), tendo o Nubank recebido a cifra de US$ 1,15 bilhão em aportes financeiros. No ano passado se destacaram os chamados ‘unicórnios’ – startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. Hoje o Brasil tem 20 unicórnios, sendo que entre os mais conhecidos estão, além do próprio Nubank, IFood, 99 Pop, Loggi, Gympass e PagSeguro. E as projeções para os próximos anos seguem bastante otimistas.  Expectativa da Associação Brasileira de Startups (ABStartups) é que o Brasil possa alcançar o número de 100 unicórnios (startups avaliadas em mais

Aclamadas pela comunidade científica, as Deep Techs estão sob o mesmo guarda-chuva de empresas criadas a partir de disrupções em áreas como biotecnologia, engenharia e arquitetura de dados, genética, matemática, ciência da computação, robótica, química, física e tecnologias mais sofisticadas e profundas. São startups que propõem inovações significativas para enfrentar grandes problemas que afetam o mundo.

 

Por mais que tentar chegar a uma definição possa parecer um exercício bastante ousado, quando falamos de uma área de tamanho conhecimento e aplicação, negócios que se enquadram dentro deste conceito, tratamos de soluções com alto valor agregado, que irão impactar positivamente não só um grupo determinado específico de pessoas, mas que podem mudar o mundo.

 

Para fomentar ainda mais o setor e auxiliar nesse crescimento, o Delta Capital abriu inscrições para selecionar Deep Techs. A chamada inicia dia 22/11 e vai até 10/12, não perca tempo e inscreva-se aqui!

 

 Em breve conheceremos as iniciativas selecionadas.