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Startups menores resistem às turbulências do mercado e mantém crescimento

Diferente de outras startups de maior porte que foram severamente impactadas no primeiro semestre do ano pelas incertezas do mercado global (guerra da Ucrânia, juros altos e pandemia), as startups de estágio inicial (early stage), estão garantindo um bom desempenho. Além de evitar demissões, as startups ‘pequenas’, resistem à crise e seguem atraindo a atenção de investidores, inclusive participando de novas rodadas de captação de recursos. Preparamos um artigo especial aqui no blog da VENTIUR para que você fique por dentro desse tema. 

Antes de falarmos do cenário, vamos te contar um pouco mais sobre as características dessas startups de estágio inicial (anjo, pré-seed e seed). Ainda que, como o próprio nome indique, essas empresas early stage na maioria das vezes quando recebem seu primeiro aporte financeiro já possuem validação de mercado e estão gerando receita com clientes. Nesse contexto, além de sua performance no mercado, critérios como inovação, equipe, estágio e modelo de negócio, dentre outros aspectos, são analisados pelos investidores antes de realizarem os aportes. 

Esses diferenciais são justamente fatores que têm atraído a atenção de grupos de investidores em startups como é o caso dos Corporate Venture Capitals (CVCs) – falaremos um pouco mais abaixo sobre o tema. Especialistas do setor avaliam que o fato de poderem aportar, além de recursos financeiros, o chamado smart money nesses empreendimentos, é um dos principais atrativos dessas startups (além dos investimentos também serem menores). Entre as 236 captações que tiveram valores divulgados nos primeiros cinco meses do ano de 2022, somente 6% foram superiores a 50 milhões de dólares.

Em se tratando de CVC, essa modalidade de inovação aberta tem crescido consideravelmente nos últimos anos, e têm possibilitado a criação de novos modelos de negócio. Somente este ano, a VENTIUR, juntamente com parceiros estratégicos (Sicredi, Panvel e Grupo + A Educação), criou três novos CVCs. O engajamento por meio de CVC pode ser feito de duas maneiras: investimento em troca de uma participação minoritária da empresa (controle permanece com os empreendedores), ou através da aquisição de controle parcial/total da organização. 

Desempenho dessas startups em número no primeiro semestre

Segundo levantamento da plataforma de inovação Distrito, startups em estágio inicial levantaram o montante de US$ 1,7 bilhão em investimentos no primeiro semestre do ano – alta de 22% em relação ao mesmo período de 2021. No entanto, o cenário é bastante diferente com relação ao setor no resto do mundo, que registrou uma queda de 44% em comparação ao mesmo período do ano passado em investimentos em empreendimentos desse tipo.

E a tendência é que o bom desempenho dessas startups se mantenha em alta também neste segundo semestre do ano. Pesquisa realizada pela Anjos do Brasil, organização que reúne investidores de startups iniciantes, indica que deve haver alta de 10% no volume de aportes nessa etapa inicial, mantendo o crescimento do ano passado, quando o setor registrou mais de R$ 1 bilhão no País.

Do outro lado da mesa, os chamados unicórnios (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão), não conseguiram manter neste primeiro semestre de 2022 o mesmo desempenho de anos anteriores.  Após a performance recorde do ano passado, quando o setor somou quase US$ 10 bilhões apenas no Brasil, essas companhias de estágio final – fase que antecede a abertura de capital na Bolsa (IPO) – amargaram queda de 68% nos investimentos na comparação semestral. 

Novo cenário requer adaptação dos empreendedores

Em um cenário de incertezas os fundos globais já sentem os primeiros efeitos dessa escassez no mercado de investimentos de risco. O Tiger Global, que se dedica a empresas nativas tecnológicas, já contabiliza perda de boa parte de seu capital acumulado ao longo dos últimos 20 anos.

Para especialistas do setor esse movimento representa que as startups gigantes precisaram se adaptar ao novo momento de escassez de recursos para investimentos no mercado. Por outro lado, como vimos acima, as pequenas estão conseguindo atrair investidores que optam por apostas a longo prazo, e estão mais alinhadas à lógica de conexões e mentoria oferecidas pelos investidores.

A mudança no perfil dos investidores abre espaço para outros tipos de aporte em startup, como é o caso do chamado equity crowdfunding, ou investimento coletivo. Relatório da Comissão de Valores Monetários (CVM), do Banco Central, no ano passado foram captados R$ 188 milhões via crowdfunding de investimentos – 123% a mais do que em 2020.

VENTIUR investe em negócios inovadores desde 2013

Criada em 2013 a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil e está sediada no Tecnosinos, em São Leopoldo/RS. Por meio de uma rede de parceiros e investidores já aportaram recursos financeiros e smartmoney em mais de 75 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 700 milhões. 

Esses empreendimentos pertencem aos segmentos de tecnologia, serviços, saúde, agronegócio, dentre outros. Além dos negócios que receberam aporte, outros seis mil foram avaliados pela aceleradora ao longo destes nove anos de atuação. A VENTIUR ainda contabiliza um total de oito exits – expressão que se refere ao desinvestimento de sucesso da participação nas startups. Isso acontece quando o novo negócio é adquirido por outra empresa/organização de maior porte. Para saber mais sobre os programas de aceleração e investimento em startups da VENTIUR, entre em contato com nossa equipe. Para ficar atualizado sobre as notícias e tendências sobre empreendedorismo e inovação, siga a Ventiur nas redes sociais.

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Aclamadas pela comunidade científica, as Deep Techs estão sob o mesmo guarda-chuva de empresas criadas a partir de disrupções em áreas como biotecnologia, engenharia e arquitetura de dados, genética, matemática, ciência da computação, robótica, química, física e tecnologias mais sofisticadas e profundas. São startups que propõem inovações significativas para enfrentar grandes problemas que afetam o mundo.

 

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