Startup: o que é e como investir neste tipo de empresa

O termo Startup se tornou, no últimos anos, uma das palavras com maior relevância no mundo do empreendedorismo moderno. Mais que isso, inseriu-se como parte fundamental do vocabulário e, por que não, do dia a dia de quem pelo menos aspira entrar para o mundo da inovação.

Famosa por sua abordagem inovadora e tecnológica, a startup está ganhando espaço entre os modelos de negócios. É algo que virou muito comum, e possivelmente, nos ciclos sociais mais próximos de você haverá alguém que criou ou já atuou nesse tipo de empresa.

Mas você sabe o que é uma startup? Qual o seu conceito e características que definem essas empresas iniciantes? Já ouviu falar de seu funcionamento, ou conhece aquelas que são mais famosas? Sabe como é possível investir neste tipo de negócio?

Bem, se essas perguntas deixaram você curioso, este conteúdo foi pensado para sanar a sua curiosidade. Descubra, neste artigo, tudo sobre essas “jovens empresas” que abrem caminho, transformam e escrevem história no mundo da inovação.

O que é uma startup

Vamos começar entendendo o que é essa uma startup. O termo, hoje muito utilizado no mundo dos negócios, refere-se a novas empresas que possuem uma forte relação de trabalho com a tecnologia. São negócios com ideias inovadoras, que se destacam no mercado apoiadas nas novas tecnologias.

Assim, podemos dizer que uma startup é uma empresa recém-criada que comercializa produtos ou serviços normalmente com o uso intensivo de tecnologia de informação (TI), apresentando um modelo de negócio escalável que permite um crescimento rápido e sustentado ao longo do tempo. 

Pode até parecer muita coisa para um pequeno e novo negócio. No entanto, esta forte relação com a tecnologia permite dimensionar seus negócios de forma ágil, e com uma menor necessidade de capital do que as empresas tradicionais.

É possível entender sua relevância se pensarmos que se tratam de  empresas emergentes que desenvolvem ideias inovadoras, relacionadas com o mundo digital e tecnológico. Geralmente são compostas por 3 ou 4 sócios que desenvolvem a sua ideia de negócio com um investimento de capital mínimo, desde que valorizem numa primeira fase a sua formação tecnológica. 

Conceito de startup

“Uma startup é uma organização formada para buscar um modelo de negócios escalável, repetitivo e lucrativo.”

Em qualquer conceito, há diversas interpretações. No entanto, a definição acima é de Steve Blank. Bem, é possível que você esteja se perguntando quem é ele e porque optar logo por o seu conceito. Mas fique tranquilo que você já vai compreender.

Steve Blank é um empreendedor do Vale do Silício. Ele ficou famoso por ter participado da fundação de 8 Startups, sendo a última delas a E.piphany. Um fato no mínimo curioso sobre o empresário, é que ele “perdeu” uma quantia equivalente a US$35 milhões de dois investidores, mas devolveu cerca de US$ 1 bilhão para cada um deles pouco tempo depois.

Depois dessas aventuras pelo mundo empresarial, Steve Blank largou a vida de empresário e passou a lecionar empreendedorismo na Universidade da Califórnia, Berkeley, Universidade Stanford, Universidade de Columbia, Universidade de Nova York e Universidade da Califórnia em São Francisco. 

Além desse vasto currículo acadêmico, Steve foi listado como um dos 10 maiores influenciadores do Vale do Silício. Com suas experiências, ele criou a ideia Customer Development, um método para minimizar o desperdício durante a criação de produtos e serviços, aumentando a frequência de contato com clientes reais.

Dito isso, é possível entender o porquê de minuciosamente escolhermos a sua definição. Certo? Mas, além do conceito do professor Blank, também podemos entender da seguinte forma:

Uma startup é uma pequena empresa recém-criada, com alto potencial inovador e tecnológico, onde seu modelo é escalável e seu crescimento pode ser exponencial.

Em outras palavras, a diferença entre uma startup e os modelos mais tradicionais de negócios, é que a primeira busca um modelo de negócios atraente, enquanto as empresas já possuem esse modelo de negócios e se concentram em executá-lo com excelência. Esse detalhe faz toda diferença entre as necessidades das duas organizações.

Como funciona uma startup

A operação e a organização de uma startup, como se pode imaginar, é um pouco diferenciada das estruturas comerciais tradicionais. Para você entender um pouco mais sobre como funciona este modelo de negócios, reunimos algumas características de uma startup. 

  • Novas e emergentes – Uma startup é uma empresa jovem que está na fase inicial de seus processos de  desenvolvimento de produto, vendas e recrutamento.
  • Inovação – Surgir no mercado oferecendo um produto ou serviço inovador é provavelmente a principal característica de uma startup.
  • Soluções – Se o negócio não resolve um problema ou não atende alguma demanda em falta no mercado, não pode ser considerada uma startup.
  • Crescimento – Controverso, mas verdadeiro. O objetivo principal de uma startup é deixar de ser uma startup.
  • Modelo sustentável – Uma startup é formada por pessoas que buscam um modelo de negócios sustentável e lucrativo.
  • Escalável – A escalabilidade é uma das características fundamentais nessas empresas iniciantes. Sua capacidade de crescimento e lucros deve ultrapassar em muito sua estrutura de custos.
  • Dinamismo – Startups são dinâmicas e focam na experimentação por meio de testes contínuos e processos de aprendizagem. Para elas, suas ações e execuções contam tanto quanto suas ideias.
  • Desconhecida – Uma startup é uma empresa que ainda não alcançou o sucesso. Por exemplo, a Airbnb começou como uma startup, mas deixou de sê-lo quando se tornou uma empresa de sucesso mundial.
  • Independente – Uma startup é uma empresa independente. Se há vínculo com uma empresa maior, não é uma startup.

Maiores startups do Brasil

Segundo a Startup Base da Abstartups (atualizado em Fev/2020), o Brasil conta com 13.415 startups, distribuídas em 78 comunidades. Em 2020, este modelo de negócio no país captou R$ 18,1 bilhões, 17% maior quando comparado com o volume do ano anterior. 

Tecnologia e internet foi a categoria com maior destaque, sendo que 75% do total de negócios realizados são relativos a essa área. Mas também tiveram espaço as edutechs, agrotechs, health techs, fintechs, dentre outros setores.

Entre as maiores startups brasileiras, que conseguiram valorização de mercado superior a $1B apenas com aportes de Venture Capital e Private Equity, temos as seguintes startups: 99, Nubank, Movile, Gympass, Loggi, Quinto Andar, Ebanx, Wildlife, Loft, VTEX, Madeira Madeira e Creditas.

Vale destacar que muitas empresas nasceram como Startups e se tornaram gigantes, com ações listadas em bolsa. No cenário mundial temos a Apple, Google, Microsoft, Amazon, Facebook, Tesla e centenas de outras empresas. No cenário nacional temos Enjoei, Méliuz e Mosaico como cases de empresas que lançaram suas ações recentemente. 

Livros de startups

Algo que pode auxiliar na compreensão dessas novas empresas é a literatura. Por isso, sugerimos alguns livros de startups que retratam diversos aspectos desse ecossistema. São obras que trazem conhecimentos importantes, e que fazem parte do dia a dia de quem vive trabalhando com inovação.

  • The Lean Startup — Eric Ries – Trata da metodologia de gestão que permite a um negócio como uma startup ter mais chances de sucesso
  • 10 Mil Startups — Felipe Matos – explica como criar uma startup no Brasil, desde a fase de validação até o estágio de escala em alto nível. 
  • Zero to One — Peter Thiel – Instiga a pensar para inovar, descobrir valores ainda não percebidos pela maioria das pessoas e empreender.
  • The Startup Owner’s Manual — Steve Blank e Bob Dorf – Praticamente um guia, que traz maneiras de empreender e inovar em uma startup com base em cases de sucesso.
  • Sprint — Jake Knapp – Traz o método utilizado pelo Google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco dias.

Como investir em uma startup?

Para investir em uma startup é interessante saber que muitas delas são inicialmente apoiadas por incubadoras e aceleradoras como a VENTIUR. Assim, elas recebem assessoria, treinamento e financiamento necessários para fazer acontecer o seu negócio. 

A VENTIUR conta com startups em seu portfólio que apresentam soluções para vários segmentos do mercado, tais como o Agronegócio, Sistema Financeiro, Saúde, Varejo,  Indústria, entre outras. São modelos de negócios que se baseiam em tecnologias de ponta como Inteligência Artificial, IOT, Big Data, Blockchain e Visão Computacional, entre outras.

No entanto, os  Ciclos de Aceleração de startups acontecem com o apoio de grupos de investidores privados, que podem ser pessoa física ou jurídica. Entre estes ciclos, há aqueles que também  permitem a participação de empresas, numa modalidade de investidor corporativo (Corporate Venture) ou como patrocinador. 

Nessa modalidade, destaca-se a possibilidade de colocar parte de sua equipe de técnicos e gestores numa conexão direta com as startups. Isso permite, em alguns programas, até propor desafios próprios da empresa, buscando no ecossistema das startups aquelas tenham a capacidade apresentar as soluções.

Como aceleradora, a VENTIUR implementa programas específicos para a empresa, elaborados dentro de  estratégias de inovação e adequados às necessidades do cliente corporativo. Isso proporciona que uma equipe especializada, sob a supervisão da Aceleradora, construa e execute o método de trabalho proposto.

Essa atuação visa uma conexão com as corporações, entendendo os atuais cenários de  médias e grandes empresas, e aproximando-as das startups aceleradas.

Quer saber mais sobre como investir em uma startup? Fale com a gente, estamos te esperando!

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Aclamadas pela comunidade científica, as Deep Techs estão sob o mesmo guarda-chuva de empresas criadas a partir de disrupções em áreas como biotecnologia, engenharia e arquitetura de dados, genética, matemática, ciência da computação, robótica, química, física e tecnologias mais sofisticadas e profundas. São startups que propõem inovações significativas para enfrentar grandes problemas que afetam o mundo.

 

Por mais que tentar chegar a uma definição possa parecer um exercício bastante ousado, quando falamos de uma área de tamanho conhecimento e aplicação, negócios que se enquadram dentro deste conceito, tratamos de soluções com alto valor agregado, que irão impactar positivamente não só um grupo determinado específico de pessoas, mas que podem mudar o mundo.

 

Para fomentar ainda mais o setor e auxiliar nesse crescimento, o Delta Capital abriu inscrições para selecionar Deep Techs. A chamada inicia dia 22/11 e vai até 10/12, não perca tempo e inscreva-se aqui!

 

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