Dois pontos de vista sobre startups, um único objetivo

Se tem algo que empreendedores sabem muito bem, é o desafio de criar e desenvolver os seus negócios, sejam pequenas empresas ou startups baseadas em tecnologias inovadoras. Neste cenário complexo, com diversos fatores que podem impulsionar positivamente o negócio ou condená-los ao fracasso, algo que todo empreendedor deve buscar constantemente é o conhecimento.

Neste artigo abordamos dois pontos de vista que podem ajudar na hora de tomar algumas decisões sobre o seu negócio. Enquanto ambos argumentos não são regras absolutas de sucesso, ainda assim permitem entender a complexidade do universo das startups, alguns mitos para se tomar cuidado e fatores que podem ser decisivos no momento estabelecer as bases da sua empresa e buscar suporte.

Vamos começar pelos:

 

Cinco (perigosos) mitos do mundo das startups

 

Diego A. B. Marconatto

Gaspar A. Peixoto

Emidio G. Teixeira

 

O empreendedorismo é repleto de slogans irreais que não apenas atrapalham, mas são verdadeiras armadilhas para quem quer criar uma startup vencedora. Empreendedores capazes e bem intencionados podem ver suas chances de sucesso fortemente diminuídas ou mesmo eliminadas ao perseguir essas miragens. Muitos desses mitos são modas, outros são slogans de vendas de livros e cursos. Todos, no final das contas, são meias-verdades. E poucas coisas são mais perigosas do que meia-verdades.

 

Nesse texto, mostraremos como falácias, que até há pouco tempo eram consideradas verdades absolutas no meio empreendedor, foram completamente ressignificadas pela ciência. O que você pensa(va) sobre cada uma delas?

 

Mito 1: A inovação colaborativa é sempre o melhor tipo de inovação

Não é de hoje que inovação aberta/colaborativa é um termo da moda. Não há evento de empreendedorismo ou encontro de startups que não martele a necessidade de trabalhar em espaços abertos e colaborativos, ampliar as redes de contato (o famoso ‘fazer networking’), derrubar paredes e assim por diante. No entanto, é preciso compreender que os modelos de inovação “aberta” e “fechada” podem gerar efeitos distintos nos negócios, tanto em termos de geração de valor quanto em performance. A inovação aberta, por exemplo, pode permitir que a empresa integre novos conhecimentos para gerar produtos e serviços de maior valor agregado. Por outro lado, quando os parceiros têm objetivos divergentes, a inovação aberta pode restringir a flexibilidade do negócio. O equilíbrio entre os benefícios da descoberta e os custos da divergência determina a melhor abordagem a ser adotada para geração de valor¹. Em relação à performance, existe um grande volume de evidências. Rosenbusch e seus colegas², por exemplo, em estudo envolvendo mais de 20 mil PMEs ao redor do mundo, observaram que, usualmente, são os projetos internos de inovação os que tendem a gerar impactos positivo na performance das PMEs. Essas pesquisas demonstram que, ao contrário do que tanto se imaginava, a inovação colaborativa nem sempre é a melhor opção. Cada negócio ou projeto possui aspectos peculiares que precisam ser considerados quando da definição do modelo de inovação a ser adotado por ele.

 

Mito 2: O cliente é o rei.

Quem nunca ouviu frases do tipo “o cliente sempre tem razão” ou “o cliente é quem manda”? Ao realizar um estudo com 660 PMEs austríacas sobre a relação entre a responsividade aos clientes e o seu impacto no crescimento nos negócios, Eggers e outros pesquisadores3 obtiveram resultados que contradizem esses ditados: as empresas que se orientam mais para as necessidades específicas de cada um dos seus clientes obtêm um crescimento menor ou mesmo negativo em comparação a empresas focadas em mercados. Portanto, é perigoso focar no que o cliente, individualmente, pede a você, ao invés de focar no que o seu mercado precisa. Além disso, atender cegamente à necessidade do cliente, sem considerar se essa demanda representa ou não uma oportunidade de mercado, pode levar a um foco míope que sufoca o crescimento do negócio.

 

Mito 3: Capacidade tecnológica-inovativa é a chave para o sucesso do negócio.

Esse é um equívoco comum entre os criadores de startups. Definitivamente, a performance e o crescimento do negócio não dependem, em primeiro lugar, das habilidades tecnológicas do time da empresa. Em um estudo recente, Teixeira e seus colegas4 verificaram que o crescimento das startups brasileiras de serviço está mais relacionado, na verdade, à capacidade do empreendedor em ler e explorar os sinais do mercado e operacionalizar um modelo de negócio altamente repetível e escalável para entrega e captura de valor. Dessa forma, concentrar-se excessivamente nas habilidades tecnológicas da firma pode custar um alto preço à performance do negócio. Não são raras as startups que investem a maior parte de seu tempo e outros recursos para desenvolver produtos altamente tecnológicos que acabam sem aderência alguma ao mercado. Sobretudo, os negócios que crescem acima da média estão alicerçados, em 1o lugar, sobre estratégias proativas de mercado5.

 

Mito 4: Startups são geralmente negócios de alto crescimento.

Esse é outro importante mito a ser desfeito. Startups são organizações humanas – empresas, grupos de pessoas, projetos etc. – em busca de um modelo de negócio escalável. Entretanto, apesar do alto crescimento ser parte da essência destes negócios, apenas uma pequena fração6 – entre 0,2% e 2% – consegue alcançar esse padrão de escalabilidade. Por outro lado, as startups costumam ter uma taxa de sobrevivência superior a outros negócios. Rannikko e colegas6 afirmam que até 72% das startups sobrevivem após 7 anos de operação. Essa maior longevidade pode ser explicada, pelo menos em parte, pela maior proporção média de capital humano – em termos de experiência e educação – dos empreendedores7. Portanto, essa evidência ajuda a desmontar outro grande mito de que o empreendedor de sucesso em startups é geralmente “jovem e inexperiente”8.

 

Mito 5: O alto crescimento é um fenômeno linear e estável

A busca pelo alto crescimento é, compreensivelmente, uma meta de todos criadores de startups e investidores. A principal atração deriva do potencial retorno do investimento. Há um senso comum de que empresas de alto crescimento são negócios cuja performance atingem níveis de crescimento contínuos e lineares. No entanto, Satterthwaite e Hamilton9 demonstraram que embora existam alguns exemplos raros de empresas que podem realizar e sustentar níveis de alto crescimento por um longo período, elas são muito mais a exceção do que a regra. Sendo assim, o crescimento rápido tende a ser errático no tempo (imprevisível, esporádico e, frequentemente de duração limitada10). Por isso, é crucial ter em mente que o alto crescimento não é uma ‘característica’ das empresas, mas sim um estado que algumas empresas experimentam temporariamente11.

 

Agora vamos ouvir um segundo ponto de vista sobre estes mitos analisando:

 

Como evitar que estes cinco mitos se tornem problemas reais

 

Rovian Dill Zuquetto

Guilherme Kudiess

Leandra Giacomelli

Sandro Cortezia

 

Não há dúvidas de que o caminho de qualquer empreendedor não é uma linha reta e sequer passa perto de fórmulas mágicas. No universo das startups não é diferente, tanto que unicórnios de repente se transformam em camelos, gazelas, zebras, entre outros animais, na tentativa de justificar, ou melhor, na busca pela compreensão de que este universo, ou fenômeno, é muito mais complexo do que inicialmente se entendia.

Um mito não é ficção completa, mas também não pode ser considerado a mais pura realidade, então se mitos são meias-verdades, a parte com que temos que tomar cuidado é aquela que não é verdade, enquanto aprendemos com o que é real.

O primeiro ponto para deixarmos claro antes de adentrarmos nos mitos, é que startups são parcerias, um grupo de pessoas ou mesmo organizações temporárias projetadas para buscar modelos de negócios repetíveis e escaláveis. Na fase de startup é que estas pequenas organizações trazem novas ideias para o mercado e se transformam em empresas economicamente sustentáveis12.

Já as pequenas e médias empresas tradicionais nem sempre buscam um modelo de negócio repetível e escalável, e em muitos casos não trazem novas ideias e soluções para o mercado. Esta diferença é vital no momento de falarmos dos mitos, comuns nesse ambiente de negócios, como veremos a seguir.

 

Mito 1: A inovação colaborativa é sempre o melhor tipo de inovação

Quando empresas tradicionais novas se relacionam com grandes empresas, podem obter acordos desfavoráveis devido ao tamanho pequeno e a falta de novidade2. No entanto, este não é um cenário que pode ser analisado do ponto de vista das startups, pois embora elas sejam pequenas, geralmente são muito mais inovadoras que os grandes parceiros com quem vão se relacionar. Esta capacidade de inovação é o que possibilita as startups evitarem que os termos da colaboração sejam desfavoráveis para elas e possibilitar que a colaboração seja quase sempre a melhor alternativa

Não há dúvidas de que divergências entre os objetivos dos parceiros de inovação aberta podem prejudicar a geração e captura de valor, e podemos afirmar que startups que não conseguem definir os limites da cooperação durante projetos de inovação aberta podem acabar sendo engolidas por grandes empresas. Este inclusive é um dos alertas que a VENTIUR, como aceleradoras de startups, faz a seus empreendedores. Eles devem tomar cuidado para não se tornarem reféns dos clientes e acabarem se transformando em uma software house que desenvolve soluções específicas para um cliente ao invés de focarem na sua solução para um mercado mais abrangente.

A inovação colaborativa pode não ser sempre o melhor tipo de inovação, mas precisamos estudar melhor este fenômeno quando falamos de startups, que são empresas altamente inovadoras, com disponibilidade limitada de recursos e que precisam destas parcerias para alcançar seu grande potencial de ganhos de escala.

 

Mito 2: O cliente é o rei.

Estamos de pleno acordo com esta afirmação, e entendemos que startups que sacrificam seu modelo de negócio para atender demandas específicas dos clientes podem acabar em apuros. Então se você é uma startup é importante avaliar se o que o cliente está pedindo não vai muito além da sua oferta.

Pivotar significa mudar de direção com um dos pés no chão13, e é um dos caminhos que as startups podem tomar. Esta mudança de direção pode ser realizada em diferentes momentos, mas geralmente ocorre quando a startup identifica que o seu produto não tem alinhamento (fit) com o mercado, seja por fazer uma validação com mentores, investidores ou clientes. A VENTIUR tem auxiliado empreendedores e startups a perceberem quando as demandas dos clientes são necessidades do mercado ou específicas, permitindo melhorar o produto, pivotar ou esclarecer os termos da cooperação com os clientes.

E se você é uma empresa que gostaria de se relacionar com startups, é importante ter em mente que a startup não está ali para resolver todos os seus problemas, mas para resolver um problema específico várias vezes melhor do que as alternativas disponíveis no mercado.

 

Mito 3: Capacidade tecnológica-inovativa é a chave para o sucesso do negócio.

Concordamos que este mito, se é que existe, é perigoso.

Capacidade tecnológica-inovativa é muito importante, mas não é tudo. Não são raras as startups que desenvolvem soluções tecnológicas maravilhosas, mas que tem dificuldade de vender sua solução. O simples é sempre melhor do que o complexo.

Isso não é demérito algum para os empreendedores. Na verdade, as melhores startups, não são compostas de uma pessoa com alta capacidade técnica, mas de uma equipe com competências e capacidades complementares em diferentes áreas, como tecnologia, gestão, comercial, marketing etc.

Existe uma expressão comum no mundo das startups que explica a importância das pessoas no desenvolvimento e crescimento de um negócio: “aposte no jóquei e não no cavalo”. Pois independente da solução ser mais ou menos tecnológica, se os empreendedores reconhecem um problema real e relevante e tem um bom time para resolver esse problema, o sucesso é muito provável independente da forma de resolução.

As startups que obtém sucesso têm claro o seu Product Market Fit, ou seja, o alinhamento do seu produto ao mercado. Estas startups são aquelas que conseguem desenvolver uma estratégia proativa focada no mercado e entregar valor para os seus clientes. Isso demonstra que os empreendedores têm papel fundamental no sucesso do negócio e por esta razão que a VENTIUR tem grande foco no capital humano e vem constantemente desenvolvendo novas e melhores ferramentas para avaliar e capacitar os recursos humanos das startups, processo fundamental durante a aceleração de negócios inovadores.

 

Mito 4: Startups são geralmente negócios de alto crescimento.

Este é um dos mitos mais complexos no mundo das startups e acho que podemos usar a crise de COVID-19 para nos ajudar a entender este problema.

O crescimento exponencial não é algo natural para as pessoas. Se olharmos rapidamente a fórmula , ou uma versão simplificada , do crescimento exponencial, provavelmente vamos continuar sem entender muito. Poderíamos mostrar alguns números e tabelas, mas talvez a forma mais fácil de entender seja contando uma história, então, vamos lá.

 

Vitórias-régias e crescimento exponencial

Um supervisor de um parque aquático devia tomar conta de um lago onde viviam diversas espécies de plantas a animais aquáticos. A sua única função era evitar que as vitórias régias cobrissem todo o lago, dizimando todas as demais formas de vida animal e vegetal.

No primeiro dia havia poucas e pequenas plantas, e o supervisor comentou com seu superior:

– Estas plantas nunca vão cobrir o lago todo, veja o tamanho deste lago para estas pequenas plantinhas.

Neste momento seu superior alertou que as plantas dobravam de tamanho a cada 24 horas e que era preciso estar atento, pois em 30 dias elas cobririam o lago todo.

O supervisor do lago ficou intrigado, mas conforme os dias passavam, percebia pouca mudança nas plantas. No final do dia 29, um sábado, ele percebeu que as plantas já tomavam metade do lago, mas como já estava de saída preferiu deixar para lidar com o problema na segunda-feira, já que no domingo não trabalhava.

Chegando de volta ao trabalho na segunda-feira, qual foi sua surpresa quando percebeu que o lago estava completamente coberto de vitórias-régias e toda a vida no lago, como peixes, tartarugas e algumas plantas sufocaram e morreram.

Se as plantas dobram de tamanho a cada 24 horas, isso significa que quando elas atingiram um tamanho que cobria metade do lago, eram necessárias apenas mais 24 horas para elas preencherem a superfície do lago todo.

Moral da história: temos dificuldade para entender o crescimento exponencial e, as vezes, empreendedores de startups também tem.

 

De acordo com nossa argumentação no mito 3 os empreendedores têm papel fundamental no crescimento de suas startups e aqueles que não conseguem ou tem dificuldade em compreender como explorar o crescimento exponencial de suas startups, acabam elaborando e implementando estratégias conservadoras.

Para fazer caixa realizam serviços que não estão relacionados a solução da startup, poupam dinheiro, seguram desenvolvimentos e lançamentos com medo de ficar sem dinheiro, mas assim comprometem seu potencial de crescimento exponencial.

A orientação empreendedora dos empreendedores de pequenas e médias empresas, que envolve sua capacidade de inovar, aceitar riscos e agir de forma proativa14, tem efeito positivo no crescimento dos seus negócios15. Qual o impacto desta orientação empreendedora em empreendedores de startups? Talvez este seja um fenômeno que temos que estudar mais a fundo.

 

Mito 5: O alto crescimento é um fenômeno linear e estável

Não há dúvidas de que nem todas as empresas vão conseguir alcançar um crescimento exponencial e contínuo, contudo acreditamos que as exceções envolvem uma série de fatores que, se arranjados de maneira adequada podem criar estas exceções.

Empreendedores competentes, com capacidade de: a) ler o mercado e desenvolver soluções inovadoras, através de modelos de negócios repetíveis e escaláveis; b) utilizar ao máximo sua capacidade de rede; c) buscar a complementaridade de recursos através de um modelo de inovação aberta e colaborativa; possuem maiores chances de criarem startups com crescimento exponencial e contínuo.

A complexidade deste fenômeno pode ser exemplificado pela diversidade de fatores que podem influenciar o sucesso de uma startup, incluindo: experiência da equipe no setor de atuação; experiência prévia dos fundadores; formação acadêmica; competência tecnológica, de P&D e de gestão dos fundadores; experiência em liderança; idade dos empreendedores; motivação; suporte por parte do ecossistema, governo, venture capital; tamanho e idade da organização; inovação do produto; localização; dinâmica do ambiente; políticas de ciência e tecnologia; rede de suporte e parcerias16.

Para permitir que estes fatores possam ser desenvolvidos em conjunto e assegurar o crescimento exponencial das startups é que a VENTIUR atua em diferentes níveis, começando com os empreendedores, expandindo para nossa rede local, e ampliando nossa atuação junto ao ecossistema empreendedor e de inovação regional e nacional.

 

Moral da história

A diversidade de atores em um ecossistema empreendedor e de inovação não é apenas importante para networking, contatos e oportunidades, mas para que, assim como neste artigo, fomentarmos um ambiente diverso, com opiniões diferentes e que permitam o crescimento dos negócios e o compartilhamento de propósitos e resultados.

Não há dúvidas de que o universo das startups ainda está por ser completamente desvendado, que muitos mitos vão surgir e ser derrubados, mas todos eles nos ajudam a compreender cada vez mais e melhor este fenômeno e assim desenvolvermos estudos e práticas que permitam nosso crescimento pessoal, de nossos negócios e o desenvolvimento econômico do país.

Estamos abertos a receber você em nosso ecossistema. Entre em contato.

 

Referências:

  1. Almirall, E., & Casadesus-Masanell, R. (2010). Open versus closed innovation: A model of discovery and divergence. Academy of Management Review, 35(1), 27-47.
  2. Rosenbusch, N., Brinckmann, J., & Bausch, A. (2011). Is innovation always beneficial? A meta-analysis of the relationship between innovation and performance in SMEs. Journal of Business Venturing, 26(4), 441–457.
  3. Eggers, F., Kraus, S., Hughes, M., Laraway, S., & Snycerski, S. (2013). Implications of customer and entrepreneurial orientations for SME growth. Management Decision, 51(3), 524–546.
  4. Teixeira, E. G., Moura, G. L., Lopes, L. F. D., Marconatto, D. A. B., & Fischmann, A. A. (2020). The Influence of Dynamic Capabilities on Startup Growth. RAUSP Management Journal, ahead of print.
  5. Parker, S. C., Storey, D. J., & van Witteloostuijn, A. (2010). What happens to gazelles? The importance of dynamic management strategy. Small Business Economics, 35(2), 203–226.
  6. Rannikko, H., Tornikoski, E. T., Isaksson, A., & Löfsten, H. (2019). Survival and Growth Patterns among New Technology-Based Firms: Empirical Study of Cohort 2006 in Sweden. Journal of Small Business Management, 57(2), 640–657.
  7. Coleman, S., Cotei, C., & Farhat, J. (2013). A Resource-Based View of New Firm Survival: New Perspectives on the Role of Industry and Exit Route. Journal of Developmental Entrepreneurship, 18(1), 1–25.
  8. Azoulay, P., Jones, B. F., Kim, J. D., & Miranda, J. (2018). Research: The Average Age of a Successful Startup Founder Is 45. Harvard Business Review.
  9. Satterthwaite, S., & Hamilton, R. T. (2017). High-Growth Firms in New Zealand: Superstars or Shooting Stars? International Small Business Journal, 35(3), 244-261.
  10. Coad, A. (2009). The Growth of Firms. Cheltenham: Edward Elgar.
  11. Brown, R., & Mawson, S. (2013). Trigger Points and High-growth Firms. Journal of Small Business and Enterprise Development 20(2), 279–295.
  12. Spender, J. C., Corvello, V., Grimaldi, M. & Rippa, P. Startups and open innovation: a review of the literature. European Journal of Innovation Management 20, 4–30 (2017).
  13. Ries, E. The Lean Startup. Crown Business: New York, 2011.
  14. Lumpkin, G. T. & Dess, G. G. Clarifying the Entrepreneurial Orientation Construct and Linking It to Performance. Academy of Management Review 21, 135–172 (1996).
  15. Soininen, J., Martikainen, M., Puumalainen, K. & Kyläheiko, K. Entrepreneurial orientation: Growth and profitability of finnish small- and medium-sized enterprises. International Journal of Production Economics. 140, 614–621 (2012).
  16. Santisteban, J. & Mauricio, D. Systematic literature review of critical success factors of Information Technology startups. Academy of Entrepreneurship Journal. 23, 1–23 (2017).

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