Grupo de Investidores Biopark investe R$ 700 mil em duas startups do Show Rural Coopavel

Startups finalistas, agentes do ecossistema de inovação e investidores do Grupo Biopark.

Nos dias 07 a 09 de fevereiro, no Show Rural Digital, aconteceu a Batalha de Startups organizada por VENTIUR e Grupo de Investidores Biopark, onde a startup Solusolo recebeu um investimento de R$ 400 mil. A Batalha contou com mais de 40 inscrições de startups de diversos segmentos, predominantemente do setor do agronegócio. Outros segmentos de startups inscritas foram de setores tais como de varejo, blockchain, educação, inteligência artificial e logística. Das startups inscritas, 14 foram selecionadas para a etapa classificatória, onde puderam apresentar seus negócios a uma banca que contava com investidores e outros líderes do ecossistema nacional de startups. Após a etapa classificatória, 4 startups foram escolhidas pelos investidores para se apresentarem novamente na etapa final da Batalha, onde concorreram a um cheque de investimento de R$200 mil a R$1 milhão. “A nossa ida ao Biopark mais o investimento, acelerará, ainda mais a nossa missão de levar ao produtor rural, mais produtividade e lucratividade sem agredir o meio ambiente”, afirma Diro Hokari, CEO da Solusolo. As 4 escolhidas seguiram para a final foram: Solusolo, EduBot, Ja Entendi Agro e Cyan Agroanalytics. Delas, a vencedora foi a Solusolo, que produz fertilizantes biológicos. A startup é de Varginha/MG e está em processo de mudança para o Biopark, onde instalará uma fábrica de seu produto. Além da Batalha, o Grupo de Investidores Biopark formalizou seu primeiro investimento, de R$300 mil na startup STAC, que possui soluções voltadas à avicultura, tem sua base em Foz do Iguaçu, e esteve no Show Rural Digital apresentando seus sensores e sistema. Após o evento realizado, o Grupo de Investidores do Biopark abre nova rodada de capital, o 2º Warmup do Biopark, de forma que startups de todo o Brasil poderão se inscrever. Warmup (“aquecimento”) é o processo de seleção da VENTIUR e tem com duração de 3 meses, onde as startups passam por diversas avaliações e poderão ser apresentadas aos investidores.  Para se inscrever gratuitamente no 2º Warmup do Biopark, basta entrar no link www.ventiur.net/biopark e submeter a inscrição. O Grupo de Investidores Biopark foi lançado na show rural em 2022, começou sua operação em maio do mesmo ano e dispõe de R$ 5 Milhões para investir em startups que tenham sinergia com a tese do grupo. Conta com diversos investidores da região oeste-paranaense, tanto empresas como a Fiasul, SSYS, Estrada Distribuidora de Combustíveis, Demetrco Sade advogados e mais 20 outros empresários da região além dos sócios da Prati Donaduzzi.Esses investidores  A AVENTIUR, em seus 10 anos no mercado, com mais de 400 investidores, já investiu R$ 30 milhões em mais de 80 startups, com 8 exits concluídos. Dentre eles estão a Devorando, vendida para o iFood em 2016, a Meerkat, vendida para a Acesso Digital em 2020, e a Suiteshare, vendida para a VTEX em 2021.

Sebrae e Ventiur selecionam 300 startups para exposição na Rio Innovation Week 2022, de forma gratuita

Rio Innovation Week 2022: Parceria entre Sebrae e Ventiur

O Sebrae, em parceria com a aceleradora Ventiur, iniciou a seleção de startups de todo país para que recebam, gratuitamente, estandes para exporem seus negócios na Rio Innovation Week (RIW) – maior evento de inovação da América Latina. O evento vai ocorrer de 8 a 11 de novembro no Píer Mauá, no Rio de Janeiro (RJ). Trata-se de uma oportunidade para que empreendedores digitais mostrem suas soluções, conheçam benchmarks internacionais, participem de rodadas de negócio e se conectem com investidores anjo e fundos de investimento. Como a RIW vai funcionar? A iniciativa vai permitir que as startups ocupem um estande no Espaço Sebrae, livrando-as de um gasto de aproximadamente R$ 12 mil que teriam caso fossem alugar um estande próprio no evento. Startups formalizadas com CNPJ, de estágios iniciais até mais maduras, desde que com faturamento anual menor do que R$ 4,8 milhões, podem se candidatar. Cada empreendimento poderá indicar dois membros para que recebam as credenciais que darão acesso livre ao evento. Na seleção, serão priorizadas startups que tenham alinhamento tecnológico aos segmentos trabalhados na RIW, estejam em níveis sólidos de desenvolvimento do negócio e que comprovem capacidade técnica e gerencial da equipe. Além disso, serão priorizadas as que tenham participação junto a atores do ecossistema de inovação de seus Estados e algum histórico de participação em programas do Sebrae. Você pode conferir a programação de cada um dos dias, que vai contar com mesas de debate, palestras e pílulas de inovação, no site da Rio Innovation Week 2022. Inscrições para a Rio Innovation Week 2022 As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de outubro no site https://sites.rj.sebrae.com.br/inscricao/rioinnovationweek Os resultados da seleção serão divulgados no dia 13 de outubro no site das inscrições e também por e-mail aos selecionados. Como incentivo adicional à participação de startups de Norte e Nordeste do país, as 25 melhores colocadas destas regiões terão as despesas de hospedagem custeadas pelo Sebrae. O edital com o detalhamento das regras pode ser encontrado neste link.

Saiba o que é o Corporate Venture Capital (CVC), como funciona na prática e conheça o cenário atual dessa inovação estratégica

Corporate Venture Capital (CVC): Como funciona?

Em tempos de rápidas mudanças no mercado, a inovação aberta vem atraindo cada vez mais empresas. Nesse modelo, que consiste na inovação promovida por pessoas e organizações externas à companhia, até o tradicional empresário da velha economia se permite abrir patentes ou fazer parcerias. Um bom exemplo de estratégia de inovação aberta é o Corporate Venture Capital (CVC). Com prosperidade nas alturas, foi preciso apenas o primeiro semestre de 2021 para superar o recorde do ano de 2020 inteiro, com valores de investimento no Brasil na casa dos US$ 622 milhões, de acordo com um report divulgado pelo Distrito. Por isso, não é exagero dizer que CVC é um assunto atual e que anda despertando bastante interesse em diversos segmentos. Assim, pensando em manter você informado, reunimos neste material tudo o que você precisa saber sobre Corporate VC, explicando como ele funciona e como pode colaborar com os seus negócios, na prática. Além disso, também investigamos alguns dados do mercado para te atualizar sobre o assunto. Vem conosco! Afinal, o que significa Corporate Venture Capital (CVC)? Corporate Venture Capital (“CVC”, ou em português, “Capital de Risco Corporativo”) é um modelo de inovação que consiste no investimento em novos negócios de base tecnológica (startups) que desenvolvem alguma solução para o corporate ou cliente do corporate. Nesse tipo de investimento, a corporação aporta seus recursos financeiros e expertise de mercado em soluções disruptivas visando obter benefícios estratégicos e financeiros com essas soluções. O CVC é uma estratégia para as corporações expandirem suas fronteiras, buscando maior impacto, agilidade e efetividade. Nesse sentido, muitas companhias têm enxergado, sobretudo nas startups em fases early stage – etapa inicial em que a startup está finalizando suas validações e se preparando para tracionar – a motivação para os seus investimentos. No entanto, cabe dizer que também existem Corporate Venture Capitals que atuam com investimentos em empresas em fases mais avançadas. Confira também: O que é Corporate Venture Capital e como impacta o setor de investimentos. O Corporate Venture Capital na prática Na prática, o engajamento no modelo Corporate Venture Capital pode acontecer com participação minoritária, com os empreendedores se mantendo no controle, e com aquisição de controle parcial ou total da companhia. Porém, vale dizer que, em qualquer um dos casos, o investimento não se encerra no aporte financeiro. Além dele, o investidor também oferece iniciativas estruturadas de marketing, business development, matchmaking e, em alguns casos, mentoria e conexões com o ecossistema. Trata-se do chamado “smart money” (dinheiro inteligente), afinal, dinheiro sozinho não é capaz de fazer milagre, certo? Com o chamado smart money, o investidor oferece insights e complementa o time da startup com sua expertise, oferecendo apoio a quem vive o dia a dia do negócio. Na prática, ele não fica presente na rotina diária, mas contribui constantemente como boa fonte de conhecimento. Vale destacar: empresas que apostam no Corporate Venture Capital para investir em inovações disruptivas não contam com o curto ou médio prazo, mas com o longo prazo. Inclusive, especialistas estimam que, após os primeiros investimentos, os resultados tendem a aparecer somente em alguns anos. As motivações por trás da busca pelo Corporate Venture Capital Sabe aquele mercado tradicional, onde o crescimento das empresas se baseava exclusivamente na confiança de suas capacidades internas? Quando os departamentos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) se deram conta da necessidade de melhorar suas soluções a partir de novos modelos de negócio, surgiram novas formas de promover o crescimento. Para permanecerem inovadoras e competitivas, as empresas precisam manter um olhar atento para o futuro. Essa atenção se baseia em uma visão mais descentralizada, que permite às companhias se apoiarem em colaborações externas, visando agregar valor ao mercado e ao próprio negócio. Uma dor que move muitos desses investidores é o da disrupção. Só para ilustrar, vamos pensar no caso da Kodak. Essa empresa do setor de fotografias criou as primeiras câmeras digitais, mas não foi capaz de inovar e avançar no momento certo e, com medo do produto ameaçar o comércio de filmes – mercado em que esta também atuava com força –, acabou ficando para trás e se tornou obsoleta. Não é muito difícil concluir que ninguém deseja ser a próxima Kodak ou Blockbuster (antiga maior rede de locadoras de filmes e videogames), certo? Então, sabendo que inovar por conta própria demanda muito mais tempo e recursos, as empresas vêm sendo motivadas a buscar tendências de inovação de forma externa. O cenário atual do mercado na indústria de Corporate Venture Capital  Os investimentos em CVC no mercado atual vêm acontecendo com mais cautela. Entre janeiro a junho de 2022, foram US$ 2,92 bilhões investidos em 327 deals – volume -44% menor do que o ano anterior, de acordo com números trazidos pelo Bexs Banco. O cenário atual ainda traz desafios, principalmente em razão das taxas de juros e da insegurança trazida pelas eleições, que forçam um perfil mais conservador na tomada de decisão dos investidores. Apesar disso, um estudo da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap) mostrou que 13 empresas do Ibovespa fundaram CVCs apenas no primeiro semestre de 2022. Em todo 2021, foram apenas 8 empresas. Embora haja certa instabilidade, muitas startups ainda são capazes de se mostrar sustentáveis e geradoras de caixa. Enquanto se mantêm sem captação de aportes, elas seguem no propósito de se manterem na construção de soluções inovadoras. Por que lançar um programa de CVC? Elencamos algumas vantagens que uma companhia tem ao lançar um programa de Corporate Venture Capital (CVC) e expandir seu mercado de atuação. Confira! 1. Retorno estratégico Com mais previsão, a companhia tem a capacidade de liderar grandes mudanças do seu mercado e, assim, evitar a disrupção da indústria. Ao tomar a inovação para si, ela corre na frente dos players concorrentes. 2. Retorno financeiro A companhia obtém retorno financeiro na medida em que, através do Corporate Venture Capital,  acessa novos canais e novas fontes de receita. 3. Posicionamento Ao promover sua cultura de inovação e empreendedorismo, a empresa ganha reconhecimento como player inovador

VENTIUR firma novas parcerias e amplia sua presença nacional

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A VENTIUR está em processo de expansão para outras regiões do País –  com presença mais forte no  Rio Grande do Sul, estado que concentra 62% das startups do nosso portfólio e boa parte das parcerias com universidades e grupos de investimento. No entanto, buscando a inserção em outros ecossistemas de inovação, iniciamos operações em outras regiões do Sul, Sudeste e Nordeste, como veremos ao longo do texto.  Mobilizamos uma rede de conexões qualificada, formada por investidores e empreendedores através de veículos de investimento e rede ativa de mentores e parceiros. Nesse contexto, o Head de Comunidades e Ecossistemas da VENTIUR, Júnior Rodrigues, disse que a Aceleradora está buscando a inserção em outros ecossistemas de inovação. Além disso, também lideramos importantes projetos na área de inovação e aceleração de novos negócios em diversos segmentos da economia, por todo país.  Para realizar esse movimento a VENTIUR está se inserindo em ecossistemas ‘maduros’, com o objetivo de auxiliar na formação da nova geração empreendedora. “Além de gerar novos negócios, estamos entregando aceleração e firmando parcerias estratégicas para fomentar o empreendedorismo”, observou Rodrigues. Este é o caso de Recife (PE), que conta com importantes de hubs voltados à startups do agronegócio (Agtechs) e saúde (Healthtechs).  Nessa região está prevista a realização de diversos eventos, que vão de meetups à bootcamps para transferência de conhecimento. Nestes encontros são abordados temas como validação de MVP (Mínimo Produto Viável), um dos principais critérios utilizados pelos investidores de startups para aportes de recursos.  Aliado a outros fatores importantes, como plano de negócio bem estruturado e diferenciais competitivos, ele pode ser decisivo para que uma startup receba o famoso, smart money.  “Tanto Recife, quanto Curitiba são ecossistemas maduros, nossa entrega está relacionada dentro da jornada empreendedora e o trabalho está sendo focado naquelas startups que estão em fase de ideação”, observou o Head de Comunidades e Ecossistemas da VENTIUR – abaixo vamos falar um pouco mais da operação em Curitiba.  Em Curitiba, VENTIUR iniciou operação em agosto Com relação à capital paranaense, a operação da VENTIUR iniciou em agosto.  E para marcar o começo do trabalho, foi realizado o evento “Investir é Coisa de Mulher” – iniciativa que teve como objetivo abordar os tipos de investimento em startups disponíveis no mercado.  A atividade contou com a participação de empreendedoras, mentoras e investidoras de startups, dentre elas a executiva Kika Ricciardi. Kika possui vasta trajetória executiva no mercado financeiro, com passagens pelo Citi Bank e Deutsche Bank. Ela também é investidora anjo e conselheira em diversos boards, sendo que recentemente assumiu também uma posição no conselho da VENTIUR. Rodrigues comentou também que para outubro estão previstos para Curitiba outros eventos para entrega de conteúdo, em especial para empreendedores dos segmentos de varejo e indústria. Além das ações que falamos acima, também chegamos recentemente a São Paulo, onde nosso escritório na capital paulista começou a funcionar junto à sede de nossa parceira de investimento, a Stefanini,  e ainda em Piracicaba, no interior paulista. Na região amazônica, VENTIUR incentiva projetos da bioeconomia A VENTIUR também está presente na região amazônica, sendo que recentemente começou uma operação no estado do Amapá. A abertura do escritório consolida a presença da Aceleradora na região,  tendo em vista que desde novembro do ano passado já desenvolve em parceria com o Sebrae um projeto que visa incentivar o empreendedorismo na Amazônia.  O processo de aceleração está sendo conduzido pela VENTIUR no âmbito do programa Inova Amazônia – iniciativa do Sebrae que visa a fomentar a bioeconomia. O projeto contempla empreendedores dos estados do Tocantins, Amapá e Maranhão, que recebem aportes financeiros do Sebrae, por meio de uma bolsa de estímulo à inovação. O processo de aceleração vai até dezembro deste ano, e durante esse processo as empresas contam com o acompanhamento da VENTIUR e de seus mentores.  O programa teve início em novembro passado, com a fase de pré-aceleração, que teve a duração de dois meses. Nessa etapa selecionamos 30 startups que estão sendo aceleradas. Júnior Rodrigues também destacou a relevância das soluções apresentadas pelos empreendedores. “Temos soluções em diversos segmentos da bioeconomia e que devem deixar um legado importante para o país”, ressaltou o head de Comunidades da VENTIUR.  A iniciativa tem como objetivo incentivar o empreendedorismo na Amazônia, em especial pelo grande potencial que a região possui para gerar negócios inovadores, sustentáveis e que primam pela preservação dos recursos naturais. Além de desenvolver novos negócios em bioeconomia, o Sebrae, com o apoio da VENTIUR, quer promover o desenvolvimento territorial por meio da geração de negócios.  Essas ações têm como foco colocar o Brasil em posição de fomentador de negócios sustentáveis, e contemplam os mais diversos segmentos econômicos, com destaque para as áreas de cosméticos, alimentos e bebidas, fármacos e químicos, tecnologia e ecodesign. A bioeconomia é um modelo de produção que consiste no melhor aproveitamento dos recursos biológicos, com foco na proteção do meio ambiente e da biodiversidade. Nós já investiu em mais de 75 negócios inovadores Criada em 2013, a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil. Nosso processo de aceleração potencializa a atitude empreendedora, estimulando a capacidade de execução, experimentação e co-criação. Até o momento investimos em mais de 75 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 700 milhões. E já passaram por nossa avaliação mais de três mil startups de diversas regiões brasileiras. Apostamos em startups multimercado, com foco em empreendedores diferenciados, alta capacidade de execução, resiliência e que tenham brilho nos olhos. Até o presente momento já contabilizamos um total de oito exits – expressão que se refere ao ponto de saída de uma startup. Isso acontece quando o empreendimento é adquirido por outra empresa/organização de maior porte (apenas no primeiro semestre deste ano a VENTIUR contabilizou dois novos exits). Se você também tem um negócio inovador e gostaria de impulsioná-lo, nós da VENTIUR podemos te ajudar. Para mais informações sobre nossos programas de aceleração e investimento em startups, entre em contato com nossa equipe. Quer ficar atualizado sobre as notícias e tendências sobre empreendedorismo e inovação? Então siga

Como o 5G vai impactar o mundo dos negócios – e a sua vida!

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Como já falamos em outros textos aqui no blog, cada vez mais a inovação está presente no mundo dos negócios. Independente do segmento, essas soluções têm impactado o ambiente econômico – e a vida de todos de uma maneira geral. Sobre as Tecnologias de Informação e Telecom (TICs), um levantamento do IBGE indica um avanço de 12,3% no último ano, puxado principalmente pela internet. Nesse contexto, o advento da telefonia 5G já está revolucionando a comunicação por meio de dados entre dispositivos móveis, como veremos neste texto. Quando falamos de Brasil, até o momento a tecnologia 5G está disponível em cinco capitais brasileiras:  Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), João Pessoa (PB) e Brasília (DF), sendo que a capital federal foi a primeira a contar com a novidade. As próximas capitais a receber o 5G devem ser Rio de Janeiro, Curitiba (PR), Goiânia (GO e Salvador (BA). A previsão é que a conexão esteja disponível em todos os municípios brasileiros com mais 30 mil habitantes até 2029. Sua velocidade de conexão e download de dados é maior, variando de 600 Mb/s a 2 Gb/s, o que significa, por exemplo, uma melhor qualidade de resolução de imagens, sons e vídeos – ainda nesse texto vamos falar um pouco mais sobre as principais características dessa tecnologia. Esse avanço permitirá também um tempo mais curto de resposta entre a informação enviada pelo aparelho e aquela retorna ao servidor (a estimativa é de que seja até 20 vezes mais rápido do que a rede atual).  Tecnologia deve impulsionar novos modelos de negócio Para especialistas do setor de tecnologia, a popularização do 5G deve impactar consideravelmente a vida de todos, gerando novas oportunidades em diversas áreas do mercado, o que inclui negócios, finanças, serviços, educação, saúde, dentre outras. Nesse cenário, novos modelos de negócios e inovação devem surgir nos próximos anos.  Segundo estudo da IDC Brasil e Instituto IT Mídia, entre as novas aplicações estão autenticação biométrica, reconhecimento facial e de voz, realidade aumentada e realidade virtual, além de robôs inteligentes. “O 5G é muito importante para países emergentes, que têm barreiras de conectividade maiores do que os países desenvolvidos”, observou o gerente de pesquisa e consultoria em Telecomunicações da IDC Brasil, Luciano Saboia. Nesse contexto, a tecnologia agrega conectividade inteligente, possibilitando às empresas obterem vantagem competitiva.  No que se refere à indústria, a nova rede irá garantir operações mais seguras e eficientes da perspectiva operacional, contribuindo para a redução de custos e a eficientização de processos.  Embalados por esse cenário promissor, 71% dos executivos brasileiros em posição de C-Level afirmam que suas companhias pretendem usar tecnologia 5G em até cinco anos. Ainda falando de oportunidades de mercado, o impacto inicial será já na implementação da tecnologia, com a necessidade de instalação de novas antenas – elas devem ser menores, mas terão que ser em maior quantidade para garantir o funcionamento do serviço. Diferente da transição do 3G para o 4G, com o 5G há necessidade de mudanças significativas na arquitetura tecnológica.  Mas como funciona a tecnologia 5G? Além de aumentar a velocidade de conexão, o 5G diminui a latência (resposta da conexão) – esse fator contribui para que os dispositivos móveis tenham uma conexão que permita aplicações em tempo real ou que demandam trocas de informação de maneira rápida. Dessa maneira a conexão 5G pode chegar a até cem vezes mais potência que sua antecessora, a 4G, possibilitando uma quantidade maior de dispositivos conectados de forma síncrona e alterando completamente o padrão de internet móvel que tínhamos até então.  Enquanto há alguns anos o 2G permitiu o envio de SMS e e-mails sem a necessidade de um computador, e o 3G endereçou o compartilhamento de fotos e vídeos. Até o primeiro semestre tínhamos apenas o 4G que já aliava esses fatores à velocidade para execução de atividades online. No entanto, a quinta geração de internet irá permitir uma sociedade mais conectada, aumentando a relação entre as pessoas e a tecnologia.  Na prática o 5G aumenta a velocidade de conexão e permite o consumo de serviços mais complexos, mas com menor dificuldade, o que inclui transferência de arquivos, consumo de vídeos e áudios em tempo real (streaming) e jogos eletrônicos. Em termos técnicos, enquanto a latência (diferença na resposta na transmissão de dados) era de 60-98 milissegundos no 4G, no 5G ela será reduzida para menos de 1 milissegundo. Novas conexões para um mundo em transformação A estimativa é de que a tecnologia permita a conexão de um milhão de equipamentos por metro quadrados, diminuindo a latência como vimos acima. De acordo com a Agência Brasil, a União Internacional de Telecomunicações (UIT), em documento sobre o tema, destaca que o 5G poderá auxiliar as pessoas a aproveitarem os benefícios de uma “economia digital avançada e intensiva em dados”.  Com uma melhor conexão, o 5G irá impulsionar o desenvolvimento das chamadas smarts cities (cidades inteligentes), com suas casas conectadas, carros autônomos, drones de delivery, dentre outras aplicações.  E é justamente essa a principal vantagem do 5G, que permitirá a utilização ainda maior de tecnologias como a Internet das Coisas, a chamada IoT do inglês.  Em se tratando de IoT, é provável que cada vez mais vejamos equipamentos conectados utilizando a nova tecnologia. Isso inclui desde os chamados dispositivos vestíveis, como é caso dos já populares smartwatches, até as grandes máquinas utilizadas na indústria.  Antes do 5G, principal desafio ainda é levar a internet para todos  Apesar dessa nova geração de internet estar cada vez mais próxima de nossa realidade, ainda convivemos com um imenso abismo digital no País. Isso porque quando 80% da população brasileira acima de 10 anos não tem conexão de qualidade na internet, a popularização da tecnologia ainda é um dos principais desafios.  Somado a esse cenário, o número de pessoas sem qualquer acesso à internet no Brasil chega a 35,5 milhões, conforme levantamento do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), o que só aumenta a necessidade de facilitar o acesso à tecnologia. Além dessas barreiras

VENTIUR anuncia seu segundo Grupo de Investidores em AgTechs na Expointer 2022

Agtechs

Na 42ª edição da Expointer em 2019 a VENTIUR aceleradora de startups, anunciou seu primeiro Grupo de Investidores focado em Agtechs (startups com soluções para o agronegócio). Foram R$ 5 Milhões levantados e investidos entre 2019 e 2021. Hoje a VENTIUR já conta com 16 Agtechs em seu portfólio, de segmentos variados, mas sempre dentro do agro. Desde sistemas de gestão (lavoura, gado, hortifruticultura, dentre outros), além de crédito agrícola, comercialização de commodities, defensivos biológicos, sensoriamento remoto, logística, manejo fitossanitário, pagamentos, predição de doenças e reaproveitamento de resíduos agrícolas. Algumas dessas startups a Feira nesta 45ª edição com soluções já validadas no mercado e prontas para expandir suas vendas, a exemplo a Raks, que utiliza sensores para medir a umidade do solo de uma forma precisa e dispõe uma plataforma para auxiliar a tomada de decisão do produtor sobre o manejo da irrigação. A Raks foi investida em 2019 e depois deste investimento recebeu o reconhecimento com um dos 5 melhores sensores de umidade do mundo, além de recém captar nova rodada de investimento com valores acima de R$ 1 Milhão. Outra startup é a Leigado, também investida em 2019, que traz um sistema de gestão para propriedades de gado leiteiro. Hoje já atua em 6 países com mais de 293 mil animais gerenciados. Das 16 Agtechs investidas, 9 já captaram novos investimentos e todas apresentaram crescimento relevante nesse período. Para esta edição da Expointer a VENTIUR retornou com mais uma novidade, anunciando um novo Grupo de Investimento de R$ 10 Milhões, também para startups exclusivamente com soluções para o agro, mas com segmentos de atuação mais nichados. A iniciativa se dá a partir da estratégia de expansão da VENTIUR, que abriu operação em São Paulo em 2021 e mais recentemente em Recife/PE e Curitiba/PR. Este novo Grupo de Investidores será baseado em Lucas do Rio Verde no Mato Grosso, mas terá como principal objetivo, atrair startups para atuarem na maior fronteira agrícola do País para culturas como soja, milho, algodão e pecuária de corte.  “O Mato Grosso é um celeiro de oportunidades, pois o agronegócio opera de forma extensiva, mas com muitas dificuldades e gargalos. Dentre os 50 municípios com os maiores valores de produção agrícola no Brasil, 20 estão no MT, mas o número de startups e empresas de base tecnológica são pouquíssimas. Desta forma a VENTIUR expande atuação para o coração do Mato Grosso para estudar mercado e estabelecer conexões para lançar seu segundo veículo de investimento focado em AgTechs” afirma Guilherme Kudiess, Sócio e Head AgTech da VENTIUR.  Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), o mundo terá de produzir 70% a mais de alimentos até 2050 e o Brasil é o país que tem maior potencial de crescimento para suprir esta demanda. Atualmente o país possui a maior disponibilidade global de terra e água, além de um grande potencial no aumento de produtividade através da tecnologia. Kudiess explica: “O mundo hoje vive um momento macroeconômico complexo, porém mesmo passando por eventos como pandemia, guerra Rússia-Ucrânia, alta de juros, o agronegócio brasileiro segue apresentando crescimento. O setor segue saudável e apresenta alta perspectiva de crescimento a médio/longo prazo, com uma inelasticidade da demanda e é muito inserido e competitivo na cadeia global. A inovação e tecnologia são fatores essenciais para esse crescimento e serão propulsores para que o Brasil seja o principal celeiro da alimentação mundial”. Entre os dias 16 e 19 de agosto, o sócio da VENTIUR participou de reuniões com empresários e executivos de Sorriso, Lucas do Rio Verde e Cuiabá, e também de uma banca de avaliação para auxiliar empreendedores através do programa StartupLabs, promovido pela Unilasalle em Lucas do Rio Verde. “Esta região tem muito potencial e está muito carente quanto a soluções inovadoras desenvolvidas localmente. O StartupLabs tem justamente o intuito de promover a criação de tecnologias para as dores e problemas do município e estado”, afirma Vitor Righi, Head de Inovação do Inova La Salle. Kudiess complementa: “Buscamos, não somente estimular e incentivar a criação de novos negócios na região, mas também trazer novas startups para solucionar as dores do mercado local, gerar mais empregos, pesquisa e tecnologia”. Guilherme e três gerações de sua família também são produtores rurais e complementa: “Me criei na fazenda e entendo muito as dores e problemas no campo. E o Mato Grosso é uma das melhores fronteiras agrícolas para adoção de tecnologias, pois muitos produtores aqui tem mente aberta e buscam recorrentemente formas de incrementar sua produtividade”. Com este novo grupo de investidores, anunciado na Expointer e que posteriormente será lançado no Mato Grosso, a VENTIUR pretende dobrar o número de AgTechs investidas nos próximos dois anos e além dos R$ 10 Milhões para investimento, contará com a parceria da Unilasalle de Lucas do Rio Verde, onde além de gerar e compartilhar conhecimento, também visa estreitar o relacionamento com produtores, executivos atuantes no setor e empresários mato-grossenses. 

Startups menores resistem às turbulências do mercado e mantém crescimento

startup

Diferente de outras startups de maior porte que foram severamente impactadas no primeiro semestre do ano pelas incertezas do mercado global (guerra da Ucrânia, juros altos e pandemia), as startups de estágio inicial (early stage), estão garantindo um bom desempenho. Além de evitar demissões, as startups ‘pequenas’, resistem à crise e seguem atraindo a atenção de investidores, inclusive participando de novas rodadas de captação de recursos. Preparamos um artigo especial aqui no blog da VENTIUR para que você fique por dentro desse tema.  Antes de falarmos do cenário, vamos te contar um pouco mais sobre as características dessas startups de estágio inicial (anjo, pré-seed e seed). Ainda que, como o próprio nome indique, essas empresas early stage na maioria das vezes quando recebem seu primeiro aporte financeiro já possuem validação de mercado e estão gerando receita com clientes. Nesse contexto, além de sua performance no mercado, critérios como inovação, equipe, estágio e modelo de negócio, dentre outros aspectos, são analisados pelos investidores antes de realizarem os aportes.  Esses diferenciais são justamente fatores que têm atraído a atenção de grupos de investidores em startups como é o caso dos Corporate Venture Capitals (CVCs) – falaremos um pouco mais abaixo sobre o tema. Especialistas do setor avaliam que o fato de poderem aportar, além de recursos financeiros, o chamado smart money nesses empreendimentos, é um dos principais atrativos dessas startups (além dos investimentos também serem menores). Entre as 236 captações que tiveram valores divulgados nos primeiros cinco meses do ano de 2022, somente 6% foram superiores a 50 milhões de dólares. Em se tratando de CVC, essa modalidade de inovação aberta tem crescido consideravelmente nos últimos anos, e têm possibilitado a criação de novos modelos de negócio. Somente este ano, a VENTIUR, juntamente com parceiros estratégicos (Sicredi, Panvel e Grupo + A Educação), criou três novos CVCs. O engajamento por meio de CVC pode ser feito de duas maneiras: investimento em troca de uma participação minoritária da empresa (controle permanece com os empreendedores), ou através da aquisição de controle parcial/total da organização.  Desempenho dessas startups em número no primeiro semestre Segundo levantamento da plataforma de inovação Distrito, startups em estágio inicial levantaram o montante de US$ 1,7 bilhão em investimentos no primeiro semestre do ano – alta de 22% em relação ao mesmo período de 2021. No entanto, o cenário é bastante diferente com relação ao setor no resto do mundo, que registrou uma queda de 44% em comparação ao mesmo período do ano passado em investimentos em empreendimentos desse tipo. E a tendência é que o bom desempenho dessas startups se mantenha em alta também neste segundo semestre do ano. Pesquisa realizada pela Anjos do Brasil, organização que reúne investidores de startups iniciantes, indica que deve haver alta de 10% no volume de aportes nessa etapa inicial, mantendo o crescimento do ano passado, quando o setor registrou mais de R$ 1 bilhão no País. Do outro lado da mesa, os chamados unicórnios (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão), não conseguiram manter neste primeiro semestre de 2022 o mesmo desempenho de anos anteriores.  Após a performance recorde do ano passado, quando o setor somou quase US$ 10 bilhões apenas no Brasil, essas companhias de estágio final – fase que antecede a abertura de capital na Bolsa (IPO) – amargaram queda de 68% nos investimentos na comparação semestral.  Novo cenário requer adaptação dos empreendedores Em um cenário de incertezas os fundos globais já sentem os primeiros efeitos dessa escassez no mercado de investimentos de risco. O Tiger Global, que se dedica a empresas nativas tecnológicas, já contabiliza perda de boa parte de seu capital acumulado ao longo dos últimos 20 anos. Para especialistas do setor esse movimento representa que as startups gigantes precisaram se adaptar ao novo momento de escassez de recursos para investimentos no mercado. Por outro lado, como vimos acima, as pequenas estão conseguindo atrair investidores que optam por apostas a longo prazo, e estão mais alinhadas à lógica de conexões e mentoria oferecidas pelos investidores. A mudança no perfil dos investidores abre espaço para outros tipos de aporte em startup, como é o caso do chamado equity crowdfunding, ou investimento coletivo. Relatório da Comissão de Valores Monetários (CVM), do Banco Central, no ano passado foram captados R$ 188 milhões via crowdfunding de investimentos – 123% a mais do que em 2020. VENTIUR investe em negócios inovadores desde 2013 Criada em 2013 a VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil e está sediada no Tecnosinos, em São Leopoldo/RS. Por meio de uma rede de parceiros e investidores já aportaram recursos financeiros e smartmoney em mais de 75 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 700 milhões.  Esses empreendimentos pertencem aos segmentos de tecnologia, serviços, saúde, agronegócio, dentre outros. Além dos negócios que receberam aporte, outros seis mil foram avaliados pela aceleradora ao longo destes nove anos de atuação. A VENTIUR ainda contabiliza um total de oito exits – expressão que se refere ao desinvestimento de sucesso da participação nas startups. Isso acontece quando o novo negócio é adquirido por outra empresa/organização de maior porte. Para saber mais sobre os programas de aceleração e investimento em startups da VENTIUR, entre em contato com nossa equipe. Para ficar atualizado sobre as notícias e tendências sobre empreendedorismo e inovação, siga a Ventiur nas redes sociais.

Crowdfunding ganha destaque entre os investimentos em startups

equity crowdfunding

Como já falamos em outros textos aqui no blog, o aporte financeiro em startups é uma alternativa para os investimentos tradicionais, ainda mais nestes tempos de tantas incertezas no cenário econômico. Nesse contexto, uma modalidade que vem se destacando é o chamado equity crowdfunding, ou investimento coletivo, como veremos abaixo.  As plataformas digitais dessa modalidade estão sob regulamentação desde 2017 pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sob a Instrução CVM 588. Ela é resultado de dois anos de alinhamento entre a CVM e as principais plataformas de equity crowdfunding do mercado, com o objetivo de estruturar uma norma para esse tipo de investimento. Essa modalidade de investimento consiste na troca de participação societária por aporte de recursos, onde o capital mínimo acaba sendo menor que os valores tradicionais. Um dos diferenciais desse modelo (falaremos um pouco mais abaixo), é que este permite que mais pessoas possam investir naquela empresa a partir de cotas financeiras com valores menores – o investimento individual anual nesse tipo de oferta é de R$ 20 mil.  Além disso, uma  nova resolução, a CVM 88, deve beneficiar as chamadas open startups – empresas que estão dispostas a interagirem com corporações em movimentos de open innovation. A partir do aumento do limite de captação para R$ 15 milhões por oferta, (antes era R$ 5 milhões),  a mesma startup poderá fazer novas rodadas subsequentes de crowdfunding, permitindo que as plataformas e os investidores possam acompanhá-la de maneira mais próxima – e por  um período maior.  De acordo com relatório da CVM no ano passado foram captados R$ 188 milhões via equity crowdfunding de investimentos – 123% a mais do que em 2020. Nesse cenário, o crescimento no número de investidores na modalidade em 2021 foi de 139% com relação ao anterior – abaixo vamos detalhar um pouco mais como funciona  essa modalidade de investimento. E como funciona o engajamento por meio de equity rowdfunding? Quando uma startup abre uma nova rodada de crowdfunding, deve ser definido um valor-alvo de captação. Por sua vez, o valor mínimo de captação é calculado em dois terços do valor-alvo estabelecido naquela rodada. Quando o índice mínimo de aportes não é atingido, a operação é cancelada e os investidores recebem seu dinheiro de volta.  Assim como em outros tipos de aporte financeiro, o investidor também espera ter lucro vendendo a sua participação no negócio. No caso desse modelo de financiamento coletivo de startups, em específico, os exits (expressão que se refere ao ponto de saída de uma startup), poderão ocorrer de três maneiras.  A primeira forma é quando a empresa investida é adquirida por uma outra organização, sendo que a segunda pode ocorrer caso o investidor venda sua participação naquela startup. Por último, o exit pode se dar ainda por meio de uma oferta pública inicial (IPO) daquela startup na bolsa de valores.  E quais as diferenças com relação aos outros tipos de investimento?  Os investidores são estratégicos para a consolidação de uma startup, pois eles são a base de apoio do empreendedor. Por isso a escolha correta dos parceiros é tão importante para que sua empresa alcance o crescimento desejado. No entanto, existem diferenças entre os tipos de investimentos com relação ao equity crowdfunding, como veremos abaixo:  Corporate Venture Capital (CVC) Essa modalidade de inovação aberta tem crescido consideravelmente nos últimos anos, e têm possibilitado a criação de novos modelos de negócio. O engajamento por meio de CVC pode se dar através da aquisição de participação minoritária, onde o controle permanece com os empreendedores, ou ainda por meio da aquisição de controle parcial/total da organização. Investidores-anjo Investem seu capital em startups em estágio inicial, atuando de maneira ativa para agregar valor estratégico para esses negócios. Seu foco principal é nos empreendedores e quais são as chances daquela startup ter sucesso.  Venture Capitals (VCs) Investem em startups que já aprovaram seu modelo de receita. Também com foco nos fundadores, de forma geral, os VCs analisam de maneira mais criteriosa o desempenho daquela empresa e optam por negócios em estágios mais avançados. Private Equity Essa modalidade diz respeito aos fundos que investem diretamente nas empresas. Nesse modelo, além da de receita, são consideradas principais métricas financeiras, incluindo o EBITDA, que são os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, fluxo de caixa, e a taxa de retorno que aquele negócio pode alcançar. E porque investir com a VENTIUR? A VENTIUR é uma das principais aceleradoras de startups do Brasil e está sediada no polo tecnológico da Unisinos, o Tecnosinos, em São Leopoldo/RS – nosso processo de aceleração potencializa a atitude empreendedora, estimulando a capacidade de execução, experimentação e co-criação. A Aceleradora aposta em startups multimercado, com foco em empreendedores diferenciados, alta capacidade de execução e resiliência, e com brilho nos olhos. Em mais de nove anos de atuação, a VENTIUR contabiliza até o momento um total de oito exits – expressão que se refere ao ponto de saída de uma startup. Isso acontece quando o empreendimento é adquirido por outra empresa/organização de maior porte. Além disso, a aceleradora já investiu em mais de 75 negócios inovadores, avaliados em mais de R $300 milhões. Oferecemos diferentes níveis de serviço, sendo que alguns destes têm focos de atuação e condições de investimento específicas.  Se você quer conhecer mais sobre investimentos em startups, aqui mesmo no blog preparamos um pequeno guia prático, onde você poderá esclarecer eventuais dúvidas e conhecer os modelos de aporte financeiro disponíveis no mercado Quer conhecer mais sobre os programas de investimento e aceleração de novos negócios da VENTIUR? Entre em contato com nossa equipe.

Startup focada em automação de marketing e vendas recebe investimento da VENTIUR

startup

Automatizar o processo de marketing e vendas das empresas – esse é objetivo da LeadFindner, startup paranaense selecionada pela VENTIUR durante o processo #Gohard 15. Esse é o primeiro processo de atração de novos negócios liderado pela VENTIUR este ano, sendo que outros também estão previstos para este segundo semestre.  A LeadFinder é a primeira plataforma brasileira que desenvolve jornadas de prospecção, conversão e retenção de clientes unindo CRM, automação de marketing, Big Data B2B e até um time de vendas freelancer. Sobre essa última questão, esses profissionais podem ser contratados conforme a necessidade da empresa.  O foco principal da LeadFinder é oferecer o acesso a pequenas e médias empresas a um modelo completo de máquina de vendas em uma única plataforma – ainda nesse texto falaremos um pouco mais sobre a trajetória e os diferenciais da empresa. Antes de selecionar a LeadFinder, a VENTIUR avaliou startups de diversas regiões do País. Durante o período de quase dois meses, critérios como diferenciais competitivos e entrega de soluções reais para o mercado, foram analisados pela equipe da aceleradora. Também foram realizadas entrevistas com estes empreendedores, com o objetivo de conhecer de maneira mais detalhada os negócios apresentados e o perfil de cada um deles, e também para esclarecer dúvidas.  Segundo o Head de Seleção de startups da VENTIUR, Rodrigo Pimenta, a LeadFinder possui características muito relevantes, as quais foram determinantes para sua escolha. “Entre os pontos que mais chamaram a atenção dos investidores foi o perfil dos empreendedores, pois eles conhecem muito bem o mercado em que estão atuando”, observou Pimenta.  Além desses fatores, o Head de Seleção comentou também que durante o período de seleção, a equipe da VENTIUR recebeu feedbacks muito positivos dos clientes que já utilizam a solução da LeadFinder em suas atividades. “Outro ponto que nos chamou a atenção foi o fato de que eles conhecem a dor do cliente e entendem bastante do processo de vendas”, destacou Pimenta. E como surgiu a LeadFinder? O CEO da LeadFinder, Fernando Osmarini, comentou que o projeto inicio em 2016 na cidade de Pato Branco-PR. Na oportunidade, Osmarini e André Datsch (CTO) resolveram unir suas experiências nas áreas de vendas e tecnologia para criar uma plataforma para automação de marketing e vendas. Em 2019 Fernando M Santos entra no time onde se tornou sócio e assumiu a gestão operacional da empresa como COO. Para formatarem a solução, eles fizeram uma escuta junto a pequenos e médios empresários e perceberam as dificuldades que estes possuíam em criar uma estratégia comercial. Fatores como a falta de recursos – e muitas vezes até de conhecimento por parte dos pequenos empresários – estão entre os principais motivos para este entrave. Com isso, em abril de 2018 a empresa lançou seu primeiro MVP, identificando os principais segmentos de atuação junto ao mercado. Ainda naquele ano a empresa fechou a primeira parceria com uma cooperativa agrícola da cidade de Cascavel (PR). Dessa maneira, a LeadFinder passou a atuar na criação de um modelo comercial escalável unindo pessoas, processos, dados e tecnologia em um propósito de conquistar e reter mais clientes. Um dos diferenciais da solução da LeadFinder é a possibilidade que o empresário tem de contratar profissionais de vendas conforme sua demanda. “Entendemos a dor do pequeno empreendedor, principalmente pela falta de recursos para investir no planejamento de marketing e vendas de seu negócio”, ressaltou Osmarini.  Ele revelou também que a LeadFinder registrou um considerável crescimento durante a pandemia, atraindo principalmente empresas que precisaram ‘migrar’ para o mercado online – dados do Sebrae indicam que cerca de 70% dos empreendedores passaram a oferecer produtos e serviços pela internet em função das medidas restritivas impostas pela Covid 19.  O CEO revelou ainda que os recursos financeiros que a empresa irá receber da VENTIUR durante o processo de aceleração permitirão que a startup consiga implementar seu plano de expansão. Entre as ações previstas está a inclusão de novas funcionalidades para a plataforma, estas destinadas a pequenos negócios. “Nossa projeção é crescer dez vezes nos próximos 18 meses”, destacou Osmarini.  E como será o processo de aceleração? Durante o processo de aceleração, a LeadFinder receberá o acompanhamento dos mentores, e do gestor de aceleração da VENTIUR, agregando conhecimento e experiência de mercado. Nessa etapa os empreendedores participarão de workshops temáticos e bootcamps, onde serão abordadas questões como liderança, inovação, aspectos jurídicos, customer success, governança para startups, contabilidade, vendas, dentre outros.  Esta fase é também uma oportunidade para que os empreendedores possam apresentar os resultados do trabalho desenvolvido, possibilitando ainda a troca de experiências e o networking com demais atores do ecossistemas. Além do aporte financeiro, os empreendedores recebem mentorias com foco em resultados práticos – o chamado smart money.  A metodologia de propulsão de negócios inovadores da VENTIUR, chamada de #GoHard, é fruto de mais de quase dez anos de experiência na aceleração de novos negócios. Seu objetivo é fortalecer processos internos das empresas, com foco no desenvolvimento de estratégias eficazes de vendas e crescimento exponencial desses novos empreendimentos. Para saber mais sobre nossa metodologia acesse aqui.   Venha empreender e inovar com a gente! Se você também tem um negócio inovador, uma alternativa é inscrevê-lo para participar de processos seletivos para aceleração de novos negócios da VENTIUR. Além do investimento financeiro, os empreendedores selecionados para fazerem parte do portfólio da aceleradora, recebem mentoria com foco em resultados práticos, a qual permite a modelagem e ampliação do negócio.  A VENTIUR já investiu em mais de 75 negócios inovadores, avaliados em mais de R$ 400 milhões. Esses empreendimentos pertencem aos segmentos de tecnologia, serviços, saúde, agronegócio, dentre outros. Além dos negócios que receberam aporte, outros cinco mil foram avaliados pela aceleradora ao longo destes nove anos de atuação. Para saber mais sobre nossos programas de aceleração e investimento em startups, entre em contato com nossa equipe. E então, gostou do tema? Quer saber mais sobre o mercado de tecnologia, startups e novos investimentos? Para ficar atualizado sobre as notícias e tendências sobre empreendedorismo e inovação siga a Ventiur nas redes sociais. A VENTIUR

Aclamadas pela comunidade científica, as Deep Techs estão sob o mesmo guarda-chuva de empresas criadas a partir de disrupções em áreas como biotecnologia, engenharia e arquitetura de dados, genética, matemática, ciência da computação, robótica, química, física e tecnologias mais sofisticadas e profundas. São startups que propõem inovações significativas para enfrentar grandes problemas que afetam o mundo.

 

Por mais que tentar chegar a uma definição possa parecer um exercício bastante ousado, quando falamos de uma área de tamanho conhecimento e aplicação, negócios que se enquadram dentro deste conceito, tratamos de soluções com alto valor agregado, que irão impactar positivamente não só um grupo determinado específico de pessoas, mas que podem mudar o mundo.

 

Para fomentar ainda mais o setor e auxiliar nesse crescimento, o Delta Capital abriu inscrições para selecionar Deep Techs. A chamada inicia dia 22/11 e vai até 10/12, não perca tempo e inscreva-se aqui!

 

 Em breve conheceremos as iniciativas selecionadas.